segunda-feira, 11 de julho de 2011

O momento é bom para investir em imóveis? Depende do objetivo

O momento é bom para investir em imóveis? Depende do objetivo




Se você quer comprar para morar o momento é bom. Mas se pretende comprar para investir, os cuidados devem ser maiores, segundo o economista Luiz Roberto Calado

A tentação do mercado imobiliário aquecido faz com que os investidores (ou candidatos a tal) apostem no bom momento para realizar investimentos neste setor. Mesmo com o cenário positivo, você sabe se o momento atual é de comprar ou vender um imóvel? Esta é a resposta que você confere na segunda parte da reportagem sobre investimentos.
O economista e autor do livro: Imóveis: seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio, Luiz Roberto Calado, afirma que esta é uma pergunta que tem duas respostas contraditórias.
“Para aqueles que pretendem comprar para morar, o momento é bom. As construtoras estão com estoques e precisam vender, estão oferecendo condições inéditas para fechar negócio. Por outro lado, para quem é investidor e têm várias propriedades, o momento é de realizar lucro, ou seja, vender e realocar o portfólio em títulos do governo, que estão pagando bem com a alta dos juros,” explica Calado.
Ao contrário, a época não é boa se você quer comprar para vender. “Um bom investimento é aquele que equilibra seu risco com o seu retorno. Neste sentido, imóvel é um bom investimento para períodos de inflação controlada e taxas de juros baixas. Juros altos concorrem com imóveis,” diz o economista.
Acontece que não estamos neste ambiente. “A inflação teima em aparecer e os juros têm subido. Isso significa que não é possível fazer um bom negócio? Não, isso significa que fazer um bom negócio vai requerer muito mais dedicação do investidor em garimpar a propriedade adequada,” comenta.
Alta exagerada
Calado ressalta que nos últimos três anos, os preços subiram exageradamente, reajustando o que não subiu nos sete anos anteriores. Se hoje, o investidor compra algo caro, o preço ainda pode subir mais.
“Um dos motivos para esta situação são os custos da construção civil aumentando e financiamentos com tendência a diminuir por limitações de alavancagem de bancos, por exemplo,” afirma o economista
Para aqueles que querem investir, uma última dica:é necessário conhecer o setor. “Imóveis comerciais são para especialistas. O investidor não pode ter o mesmo raciocínio para imóvel residencial e o risco costuma ser maior por este fator. Se você entende de imóveis comerciais, existem boas oportunidades, sobretudo se você investe para ter uma renda fixa, proveniente do aluguel, “ finaliza Calado.
Fonte: Redimob



2 Responses to "O momento é bom para investir em imóveis? Depende do objetivo"




Eloy Brokers
12 de maio de 2011 às 19:46
Responder





Achei a matéria do ilustre palestrante muito oportuna, porém no que tange investimentos, sempre ao meu ver, o bom investimento em imóveis segue dois seguimentos, Studios e Aptos. de 1 súite e principalmente comerciais. Não precisa ser um especialista, mas é papel do verdadeiro consultor imobiliário esclarecer ao seu cliente as reais possibilidades de retorno de seu investimento. Concordo, investir em imóveis residencias de perfil familiar é incerto hoje, porque ainda irão aparecer diversas ofertas no mercado e assim a concorrencia ficará maior, e com isso a valorização esperada pode não alcançar o percentual desejado. Imóveis comerciais, hoje são comprados visando uma renda fixa, segura, seja para complementar a futura aposentadoria com a locação ou obter um bom retono no caso de revenda. Existe uma conta básica : Em um lançamento onde o preço é de R$10.000,00 o m2, suponhamos que o comprador resolva bancar 50% durante a obra, o saldo ele repassará em uma revenda, ou irá quitar explorando a locação, pois o valôr recebido do aluguel poderá ser maior que a parcela do financiamento assumido no saldo, sendo assim o investidor irá pagar diretamente R$5.000,00/m2.
Esta é a linha de raciocinio de alguns investidores que atendo, alem do mais patrimônio é sempre patrimônio, jamais desvaloriza, na pior das hipóteses poderá não alcançar o volume de retorno esperado, mas depende da época. Papeis do governo, por exemplo, depende tambem do valor da divida interna. Esta é a minha humilde opinião

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