terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ao invés de queixar-se, comece a erguer o queixo

Outubro 19, 2011

Eu queria dizer alguma coisa, mas era simplesmente impossível.
Raquel, uma colega do MBA, não parava de reclamar.
Durante vinte minutos ela me bombardeou com uma série de queixas. Ela reclamava de seu trabalho. Reclamava das novas normas da sua empresa. Reclamava da economia. E, acima de tudo, reclamava da falta de vendas.
Sinceramente não me recordo de ter dito isso, mas a Raquel gosta de me lembrar que, de repente, dei uma basta nas lamurias dela dizendo: “Raquel, Raquel, você pode fazer a gentileza de calar a boca?”
Então disse: “A questão é simples. Você tem uma escolha. Pode aceitar as novas normas de sua companhia, ir trabalhar com uma atitude positiva e decidir dar o seu melhor todos os dias OU pode achar um novo trabalho numa nova empresa. Mas seja qual for a sua decisão, pare de queixar-se pois isso não está lhe fazendo nada bem. Ou mude o seu trabalho ou mude a sua atitude sobre o trabalho.”
Com isso a conversa acabou e, naquele momento, pensei que a nossa amizade também, afinal Raquel deixou de me dirigir a palavra durante meses.
Foi aí que a encontrei numa festa e ela me contou que apesar de ter sido duro ouvir o que eu disse, ela decidira seguir o meu conselho. Ficou no trabalho, parou de queixar-se e começou a vender mais.
Três meses depois de mudar a sua atitude suas vendas subiram 30%.
Um ano mais tarde, suas vendas subiram 70%.
Todos na empresa em que trabalhava queriam saber como é que ela estava fazendo isso. Raquel, graciosa e honestamente, contou aos demais sobre a nossa conversa e, papo vai papo vem, acabei sendo convidado a fazer coaching de equipe junto ao time executivo, além de diversos group coachings na área de vendas da empresa.
E somente o outro dia, três anos depois de nossa conversa inicial, me encontrei com a Raquel novamente. Não falávamos há um bom tempo e estava curioso para saber como ela estava.
Ela me disse que durante os últimos dois anos as vendas dela continuaram a crescer. Ela foi promovida duas vezes e agora se encontrava no emprego dos seus sonhos: liderando uma divisão numa importante empresa varejista. Esse era o trabalho que ela sempre quis e agora está mais motivada e apaixonada pelo que faz do que jamais esteve na sua vida.
Em suma, a Raquel parou de queixar-se e começou a erguer o queixo na busca do seu sucesso!
E você ?
As queixas estão te sabotando? Estão sabotando o seu time?
Se você está desconfiando que as queixas estão comprometendo a sua carreira, saiba que entendo perfeitamente como está se sentindo. Eu costumava ser um queixoso profissional. Por isso é que sabia exatamente o que a Raquel precisava escutar. Afinal, estivera numa situação semelhante há 15 anos.
Mas aprendi que quando você para de se queixar e age positivamente, você acelera sua carreira em direção ao sucesso.
Por que você não tenta?
Para estas e outras habilidades, conte comigo.
Pablo

5 passos para ser amado pelos seus funcionários

Reforçar as habilidades de cada colaborador e montar times complementares ajuda a manter a equipe motivada, dizem especialistas

Andrey Kiselev/Dreamstime.com
Funcionários aplaudindo
São Paulo – O sucesso de um negócio está diretamente relacionado à capacidade do empreendedor de montar um time qualificado e motivado para apoiá-lo no dia a dia. Confira, a seguir, cinco dicas de especialistas em gestão de pessoas para tornar-se um líder admirado e respeitado pelos seus funcionários.
1. Não seja um chefe, seja um líder O gestor que comanda pela intimidação está com os dias contados, segundo Richard Vinic, professor de cursos de pós-graduação da Faap. “O chefe manda, o líder influencia. O colaborador só responde ao chefe porque se sente coagido. A nova geração que está entrando no mercado não faz as coisas simplesmente porque alguém manda”, alerta o especialista. De acordo com ele, a autoridade não pode vir do poder. Para ser um bom líder, é preciso conquistar a admiração e o respeito da equipe. “Tem que mostrar que tem conhecimento”, enfatiza. Para o especialista, o bom gestor deve ser um “coach”, ajudando os colaboradores a desenvolver suas habilidades.
2. Tenha uma abordagem positiva
No mundo corporativo, os funcionários costumam ser avaliados mais por suas deficiências do que por suas virtudes. Para Lilian Graziano, professora de gestão de pessoas da Trevisan Escola de Negócios, é preciso inverter essa lógica. “As empresas estão organizadas em torno dos ‘gaps’. A avaliação é sempre pra falar o que tem de ruim. O gestor que quer ter um ambiente positivo tem que olhar para o que seus funcionários têm de melhor”, destaca a especialista.
3. Reforce o que cada um tem de melhor
Para Lílian, as empresas erram ao tentar desenvolver a força habilidades que os funcionários não têm. “O gestor faz um esforço enorme para fazer com que o funcionário seja medíocre na competência que não tem. Quando você estimula o que ele tem de melhor, ele pode se tornar excelente naquilo”, justifica.
4. Monte times vencedores

Mas como preencher as lacunas que serão deixadas no processo? Segundo Lílian, reunindo profissionais com competências complementares em um único time. “Monte equipes de trabalho olhando para as forças que serão necessárias”, explica. “Assim todos trabalharão na sua zona de excelência, suprindo as deficiências uns dos outros”, conclui.
Segundo Vinic, o gestor não deve se sentir intimidado pelo talento ou pela diversidade de opiniões de seus subordinados. “Não tenha medo de ter na equipe pessoas que saibam coisas que você não sabe. Para ter um time forte, é preciso ter pessoas que pensam diferente trabalhando juntas”, aconselha. “No pequeno empreendimento, isso é ainda mais critico. É a equipe que ajuda o negócio a crescer”, acrescenta.
5. Ouça quem está com a mão na massa
Muitas das estratégias traçadas por negócios de portes diversos fracassam não porque eram ruins, mas porque não foram bem executadas. Isso acontece porque elas são desenhadas sem levar em conta a opinião de quem está colocando a “mão na massa”. “Quem está na ponta é o time. Se o gestor não ouvi-lo, perde oportunidades”, destaca Vinic. Além de se sentir valorizado, o funcionário que participa da definição das estratégias tende a se comprometer com elas de fato, aumentando as chances de sucesso.

6 posturas de risco para a sua imagem no ambiente de trabalho

Bullying corporativo e desrespeito às fronteiras entre público e privado estão na lista de principais vilões para uma boa reputação no trabalho

Getty Images
7. Não se esqueça da sua voz
São Paulo – Carreira não se faz apenas de metas atingidas ou bom resultado ao fim de cada ciclo, mas também (e, em alguns momentos, principalmente) pela imagem que você constrói sobre si mesmo pelo caminho.Nesse ponto, os assuntos e opiniões que partem da sua baia, e-mail e boca são decisivos para essa construção.
“Tudo tem uma devida medida. O profissional precisa saber usar o bom senso”, diz o consultor organizacional Eduardo Shinyahsiki. “Eu não vou ficar reclamando das notas baixas do meu filho no ambiente de trabalho”.
Para Reinaldo Passadori, presidente do Instituto Passadori, não ter essa noção clara é um sinal de imaturidade. “A maturidade faz com que as pessoas tomem consciência de que assumiram um compromisso”. E que esse contrato traz uma série de posturas e responsabilidades adequadas – ou não.
Confira seis posturas que podem trabalhar contra a sua boa reputação na empresa:
1. Render pauta para o reality show corporativo
Uma grande parte da sua vida é, de fato, compartilhada dentro das paredes da corporação. Mas, os especialistas advertem, é fundamental delimitar fronteiras claras entre o que é público e o que é privado no ambiente profissional.
Detalhes sobre a vida sexual, problemas familiares ou outras questões pessoais não devem ser espalhadas aos quatro ventos. Penalidade para quem não dá ouvidos ao bom senso nesse quesito? O perfil profissional atrelado a algum estereótipo socialmente pouco aceitável.
2. Fazer o trabalho uma extensão da casa Cuidado também para as conversas que você mantém ao telefone. Não pega bem passar uma boa parte do seu dia resolvendo apenas questões pessoais à distância. Eventualmente, é claro, são necessárias algumas intervenções na vida privada a partir do ambiente de trabalho. Mesmo nesse contexto, a regra é manter a discrição.
3. Fortalecer o bullying corporativo

Bancar o divertido no ambiente de trabalho pode até contar pontos para seu relacionamento com os colegas (ou até com a chefia). Mas uma coisa é ser bem humorado. Outra (muito diferente) é ser inconveniente.
“A brincadeira é permitida até o limite de respeito à dignidade do outro”, diz o especialista Anderson Cavalcante. Para além dessa fronteira, sinal vermelho. Sempre.
Além de denotar imaturidade, esse tipo de postura pode, aos poucos, desgastar seu relacionamento com os colegas de trabalho. De acordo com Cavalcante, para fugir desse tipo de risco a dica é apostar em brincadeiras genéricas e que não colidam com os ideais do bom senso.
4. Não ter papas na língua A confidencialidade e a discrição fazem parte do jogo corporativo. Burlar isso é quase um passaporte para uma implosão da própria reputação. Por isso, cuidado com a dificuldade de guardar informações a sete chaves.
Palmas para você se a verdade é um dos valores inegociáveis do seu perfil profissional. Mas isso não pode servir de desculpa para passar informações sigilosas adiante. Se as pessoas perguntarem sobre o assunto para você, diga que não pode comentar. Simples.
Não use isso também como moeda de troca de aproximação com outros colegas de trabalho. Acredite. Quem se aproxima apenas para ter informações privilegiadas geralmente não é tão confiável.
“O profissional não pode abrir mão do respeito à função que ocupa”, diz Cavalcante . Sob a pena de inaugurar uma era de mal estar na corporação.
5. Dar voz (e rostos) para a rádio peão
Independente do mercado ou estilo da companhia, fofoca é sempre uma pedra no sapato de toda corporação. Isso não significa, contudo, que há bandeira branca para quem dá corpo para os boatos de corredor.
Os fofoqueiros de plantão até podem conquistar um público cativo. Junto a isso, contudo, também recebem uma imagem atrelada a falta de credibilidade e confiança.
“Ninguém é bobo. Com o tempo, as pessoas começam a ficar com o pé atrás com quem pratica a fofoca”, diz Passadori. Nas palavras dele, fofocar é praticamente um sinônimo para a ideia de cavar a própria cova profissional.
6. Bancar o zangão Reclamar de tudo e de todos também contabiliza pontos negativos para a sua imagem profissional. “Nossos companheiros de trabalho não têm obrigação com relação aos nossos problemas”, diz o consultor organizacional Shinyahsiki. “É importante você ter alguém para compartilhar suas questões, mas isso deve ser na esfera da intimidade”.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O que conta mais: formação ou informação?

Se você tem mais de 30 anos, provavelmente, tenha sido muito cobrado, pela família, a conquistar formação universitária ou aprovação em concurso público para melhorar de vida. Pessoas nascida até a penúltima década do século passado, atribuíam ao "canudo" condição sine qua non para a conquista de bons empregos e ganhos.
Naquela época, os dois momentos mais importantes na vida da família eram formar e casar os filhos. Não raro, quando um descendente conseguia o tão sonhado diploma, os pais orgulhavam-se em contar a novidade aos amigos, e os almoços e jantares com familiares eram de praxe para comemorar a conquista.
Os tempos mudaram e, atualmente, ter uma boa formação superior conta, mas sozinha ela já não garante o sucesso profissional de mais ninguém. O foco mudou da formação para informação. Antes, ao pegar o diploma dizia-se, "Ralei, mas agora estou formado". A ideia era que com a graduação concluída, a pessoa não precisaria mais se preocupar com os estudos.
O conceito agora é outro, a pessoa que busca uma boa colocação no mercado precisa, também, de muitas e boas informações. Uma boa formação pode até abrir algumas portas no mercado de trabalho, mas é preciso também ter cultura geral admirável para que o candidato conquiste as melhores posições. Fique atento, pois como já dissemos, possuir muita informação não basta, é preciso ter boas informações e usá-las de forma direcionada e inteligente.
Do que adianta saber, por exemplo, que a árvore mais antiga do planeta é uma conífera que vive na Suécia e tem 9.550 anos de idade; que a biblioteca do Congresso Americano tem 650 quilômetros de prateleiras e livros em 470 idiomas; que alguns mosquitos batem as asas 600 vezes por segundo ou que a China tem o computador mais veloz e poderoso do planeta? Ter boas informações e não usá-las corretamente, é como ter boas sementes e não ter terra para semeá-las.
É preciso lembrar que a informação de qualidade pode salvar vidas e o real valor dela, depende do que fazemos com ela. Vale ainda enfatizar que a informação não é um conjunto de fatos e sim conhecimento e para que tenha valor é preciso ser verdadeira, completa e usada com habilidade. Veja o exemplo da experiente professora de piano que vira para o aluno e diz: "Eu ouço todas as notas, mas eu não ouço nenhuma música". Logo, decorar o almanaque mundial poderá não lhe ser muito útil.
Vamos ser claros, a informação não é apenas aprendizagem, não é poesia, arte, fé ou sabedoria, ela é conhecimento constantemente lapidado. Portanto, não poderá ser encontrada em cópias na impressora, não surge com o estalar dos dedos. Ela pode e deve ser adquirida em bons livros, revistas, jornais, internet e na sala de aula com professores competentes.
O caminho para o sucesso é pavimentado com formação e informação de qualidade. Além disso, não devemos esquecer de que a aprendizagem não é obra do acaso, ela precisa ser conquistada com ardor.
Pense nisso, ótima semana e que Deus nos abençoe!

O poder da multidão (trecho)

As mídias sociais impuseram uma nova ordem nas empresas. Mais poderosos, os consumidores passaram a circular à vontade pelo mundo virtual, com a capacidade de influenciar a opinião pública e construir (ou destruir) a reputação de uma marca. Descubra como cair nas redes e mobilizar um universo de fãs para seu negócio

por Rafael Teixeira, com reportagem de Bruna Martins Fontes
Confira a seguir um trecho da reportagem de capa que pode ser lida na íntegra na edição da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios de outubro/2011, já nas bancas.
Assinantes têm acesso à íntegra no Leia mais no final da página.


Editora Globo
Os americanos Dusty Sorg, 29 anos, e Michael Donnely, 28 anos, tinham tempo de sobra para surfar na internet em meados de 2008. O Facebook ainda não colecionava tantos fãs e os dois curtiam passar o tempo pesquisando fan pages de empresas que já estavam na rede. Seu objetivo era criar uma página inédita sobre um produto de que eles gostavam muito. Até, eureca, descobrirem que ninguém havia feito ainda um perfil de seu refrigerante favorito. Selecionaram uma boa foto, escreveram um texto básico e o publicaram no mundo vir¬tual. Seis meses depois, a página tinha três milhões de fãs. Só perdia em popularidade para a do presidente recém-empossado dos Estados Unidos, Barack Obama. Um fenômeno que deixou os executivos da marca — nada menos que a Coca-Cola — de queixo caído. A empresa poderia simplesmente processar a dupla e tomar posse da fan page. Mas decidiu fazer melhor: levou os dois consumidores até sua sede, em Atlanta, e os convidou a discutir estratégias de atuação nas redes sociais. Três anos se passaram. Dusty e Michael até hoje participam de campanhas de marketing da Coca-Cola. A marca de refrigerante mais famosa do mundo se tornou também a página de produto mais popular do Facebook, com o assombroso recorde de 34 milhões de fãs.

De fato, faz muito pouco tempo que as empresas — até mesmo gigantes com recursos de sobra para investir em marketing — descobriram o poder das redes sociais e perceberam que o consumidor não está mais do outro lado do balcão. Agora, o poder de criação está com ele também, como bem explica o professor Venkat Ramaswamy, professor de marketing e sistemas de informação na Ross Business School, de Michigan: “Os clientes deixaram de ser coadjuvantes para se tornarem protagonistas. Estamos na era da cocriação e isso é muito bom”, disse ele, em entrevista exclusiva a Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Em um de seus milhares de posts no Twitter, Ramaswamy dá o recado para quem quer abrir ou manter um negócio com sucesso: “Construa e eles virão. Construa com eles — e eles já estarão lá”.

domingo, 16 de outubro de 2011

A solução está no problema

Uma crise começa quando falha a boa gestão de comunicação. Quando não há entendimento, sobra desavença. É por isso que não adianta buscar soluções mirabolantes longe do núcleo das crises. É preciso um trabalho apurado de seleção dos fatos e acontecimentos, análise criteriosa, distanciamento racional e emocional, visão apurada e comprometimento com a solução.
Já percebeu que numa discussão os dois lados sempre têm razão? Basta se colocar no lugar do outro para entender seus motivos e porque, quase sempre, refuta o que defendemos. Como diria a sabia vovó: cada um quer puxar para o seu lado. Concordar com a parte contrária depende de três fatores: desprendimento, entendimento e convencimento.
Desprender é estar aberto ao novo. Saber o quanto ainda temos para aprender. Não ficar preso a dogmas e processos já exauridos. Isto requer uma boa dose de humildade para entender a máxima filosófica: só sei que nada sei. Ou melhor, temos um universo inteiro para desbravar. Nada é definitivo.
No que diz respeito ao entendimento, é uma questão milenar. Pessoas individualmente, grupos e povos inteiros de muitos países têm se debruçado sobre essa questão para alicerçar a paz entre todos. Ainda estamos distante do ideal coletivo, mas próximos do melhor que podemos fazer individualmente. Portanto, conhecer nossos próprios limites e dos outros é uma etapa importante para melhor entendimento entre as partes.
Já para convencer alguém é preciso estar em sintonia emocional e racional com a pessoa, senão teremos uma disfunção cognitiva de interpretação dos fatos, e os problemas sempre saltarão aos olhos ao invés de soluções.
Desespero, destempero emocional, egos inflados, falta de humildade são os piores companheiros nas crises. Se não pudermos manter o autocontrole e conduzir uma conversa na direção da solução mútua, então não estamos preparados. É preciso trocar de paradigma para entender a percepção do outro, e a partir disso, abrir janelas para o entendimento generalizado, para a participação em torno de ideias e sugestões, para a melhor convivência, para a oportunidade de gerar soluções duradouras.
Não adianta querer debater situações sob o ponto de vista único de nossos interesses. É preciso ampliar o leque de discussões para criar possibilidades múltiplas de solução do problema, afinal, o importante não é quem tem razão, mas como encontrar a melhor solução.





 

O que você deve perguntar antes de comprar um imóvel

Com as perguntas certas às pessoas certas, o comprador pode descobrir se o imóvel será um bom lar ou investimento rentável

Projeto do estádio do Corinthians
O Itaquerão é um tipo de empreendimento que pode valorizar seu entorno
São Paulo – Investir diretamente em imóveis é bem diferente de aplicar em um fundo. Não tem prospecto, nem regulamento – escolher o melhor imóvel demanda, isso sim, bater muito papo e muita perna. Seja para morar, para obter renda com aluguel ou ainda para lucrar com a valorização, andar pela região desejada e fazer as perguntas certas às pessoas certas faz toda diferença na hora de comprar uma propriedade.
Mas o que, de fato, o comprador precisa saber antes de embarcar num negócio desse porte? Que informações deve tentar extrair, e de quem? Em seu livro “Imóveis: seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”, o economista Luiz Calado aconselha que a pesquisa pelo imóvel ideal seja feita em pelo menos duas etapas: primeiro à distância, pela internet e meios de comunicação, para o comprador ter ideia dos preços praticados no mercado pelo qual se interessa e identificar as propostas de desenvolvimento que possam impactá-lo no futuro; e uma pesquisa presencial, para checar essas informações e conversar com quem realmente conhece a região desejada.
O comprador da casa própria
Esse é o sujeito que pode se preocupar menos com a valorização do imóvel e mais com o seu conforto e felicidade pessoal. Esse comprador pode e deve se imaginar morando no imóvel por um período de, no mínimo, cinco anos, para que o investimento se justifique. Dependendo da valorização da região, inclusive, alugar pode ser mais vantajoso que comprar. “Se a pessoa pretende ainda estar morando ali depois de casar, por exemplo, deve comprar o imóvel de um tamanho que já vislumbre a chegada dos filhos”, exemplifica Luiz Calado, em entrevista a EXAME.com.
Assim, a pesquisa à distância deve priorizar os preços praticados na região desejada. As visitas, por sua vez, não devem se concentrar apenas no imóvel em si, mas também nos arredores. Conversar com pessoas que morem ou trabalhem na região faz, nesse caso, uma grande diferença, porque o comprador quer saber: o local é seguro? Há feira livre na rua? O imóvel é próximo ao que ele considera importante (mercado, academia de ginástica, farmácia, trabalho, transporte público)? O local é sossegado ou barulhento? Tem como parar o carro na frente do prédio?
O investidor imobiliário
Primeira coisa que o investidor tem que fazer é não se ver no imóvel. O bom investimento não é aquele onde ele moraria, mas sim aquele que é mais demandado no mercado, seja de aluguel, seja de venda. “As pessoas tem uma ideia fixa em comprar apartamento de três quartos para investir. Quando o sujeito atinge os seus 45 anos e mora num três quartos com sua família, ele acha que, para investir, tem que comprar um imóvel semelhante. Não olhe para si mesmo, e sim para a demanda do mercado”, aconselha Calado, em entrevista.
Ou seja, o mais importante é saber onde está, ou melhor, onde estará a maior demanda de imóveis para locação ou venda, dependendo do objetivo do investidor. Não importa o número de quartos, se tem ou não garagem ou se o imóvel fica na sua cidade ou perto da sua residência. Existem algumas maneiras de descobrir qual o imóvel que você busca. Veja as dicas na próxima página:
1. Tente se antecipar às melhorias que valorizam as regiões
Durante a etapa de pesquisa à distância – por meio de internet, jornais e revistas, por exemplo – procure se informar sobre empreendimentos futuros que possam vir a valorizar determinadas regiões. Verifique aonde deve chegar metrô, uma nova fábrica, um centro comercial, um novo porto ou plataforma de petróleo, num futuro não muito próximo, e tente se antecipar aos demais compradores. Essa dica é especialmente valiosa para quem quer lucrar com a valorização do imóvel. Como exemplos, Luiz Calado citou, à EXAME.com, a região em torno do estádio do Corinthians, na zona leste de São Paulo (foto), e a cidade paulista de Piracicaba, onde está em construção uma fábrica da Hyundai. Nem sempre esses imóveis estarão perto da sua casa, porém. Não os descarte, a menos que não tenha como conhecer a região de perto.
2. Converse com especialistas em mercado imobiliário
Corretores respiram imóveis e podem nutrir o comprador de informações importantes que vão ajudá-lo a imaginar não a si mesmo, mas o seu público-alvo morando no imóvel. Por exemplo, quem deseja comprar um imóvel para alugar, pode ligar primeiro para a área de locação das imobiliárias e conversar cinco minutos com o corretor sobre o perfil dos imóveis mais demandados e das pessoas que mais procuram imóvel para alugar. São jovens solteiros? Idosos que não moram mais com os filhos? Famílias inteiras? Só tenho dinheiro para comprar um apartamento de um quarto, onde esse tipo de imóvel é mais procurado? Com o perfil do locatário em mãos fica mais fácil imaginar que tipo de imóvel o agradaria, tirando suas próprias preferências da jogada.
3. Converse com as pessoas que moram e trabalham na região desejada
Uma maneira mais informal de saber sobre a demanda em determinada região é conversar com os porteiros dos prédios. “Eles estão na linha de frente para dar informação às pessoas que procuram apartamentos para alugar ou comprar, e em geral são menos tímidos para conversar. Na maioria das vezes, também são pessoas desinteressadas, que vão ser sinceras”, diz Luiz Calado.
Eles podem informar qual é o tipo de pessoa que procura imóveis naquela região, por exemplo, e se aparece muita gente buscando apartamento para alugar. Se a ideia é lucrar com a valorização de um imóvel, e não com o aluguel, é uma boa perguntar aos porteiros se há imóveis vazios e fechados no prédio e tentar entrar em contato com o proprietário. Assim, o comprador pode se antecipar aos corretores e comprar um imóvel depreciado, que sequer estava à venda.
Vizinhos e trabalhadores do comércio local também podem ser boas fontes desse tipo de informação, embora com menos precisão que os porteiros. “Quem for mais assanhado pode tentar conversar com os síndicos dos prédios”, lembra Calado. Ele frisa, no entanto, que esta não é uma prática corriqueira, e que alguns síndicos podem estranhar a atitude. É preciso ser delicado e bastante claro na abordagem.
4. Procure imóveis depreciados
Essa dica se aplica a qualquer tipo de comprador de imóvel – mesmo quem busca a casa própria – mas é especialmente valiosa para quem quer lucrar com a valorização. Propriedades que precisem de reformas superficiais podem ser ótimos negócios, especialmente se o comprador se antecipar e entrar em contato com o proprietário, mesmo que o imóvel não esteja à venda. “Em geral, o fato de o imóvel estar mal cuidado já reflete certa fragilidade financeira do vendedor, o que pode refletir em uma maior vontade dele de vender (aumentando a probabilidade de um desconto maior)”, diz Luiz Calado em seu livro.
Procure saber um pouco sobre a história de vida do vendedor e a razão de querer se desfazer do imóvel. Para essa tarefa, até os vizinhos podem ajudar. Se o proprietário tiver pressa, é possível conseguir um bom desconto. Um bom exemplo são os casais recém-separados, que muitas vezes querem vender a casa o quanto antes.

Vendas de imóveis novos e lançamentos crescem em SP em agosto

SÃO PAULO, 14 de outubro (Reuters) - As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo cresceram 36,4 por cento em agosto na comparação com o mesmo mês em 2010, somando 2.234 unidades, informou nesta sexta-feira o sindicato que representa o setor na capital paulista.
Já em relação a julho, a comercialização recuou 17,9 por cento e a velocidade de vendas -medida pela relação de venda sobre oferta- caiu de 16,9 para 13,3 por cento.
Nos oito meses até agosto, o setor também registrou desaceleração, com as vendas em São Paulo acumulando queda de 23,8 por cento ante igual intervalo do ano passado, para um total de 16.636 unidades. Apesar do resultado negativo, o Secovi assinala, em nota, que essa diferença chegou a ser de 49,6 por cento no primeiro trimestre de 2011.
Do total de unidades comercializadas em agosto, 80 por cento estavam em período de lançamento -nos primeiros seis meses desde o momento em que foram ofertadas.
O segmento de dois dormitórios foi responsável por 67,8 por cento das vendas no período, seguido pelos imóveis de três dormitórios, com 21 por cento.
LANÇAMENTOS
Em agosto, foram lançadas 3.687 unidades residenciais na capital paulista, crescimento de 35 por cento contra julho e mais que o dobro do volume registrado um ano antes, conforme dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).
"O processo de reposição da oferta de imóveis na cidade se mantém, com o volume lançado no mês excedendo as vendas em 1.453 unidades", afirma o Secovi, acrescentando que o estoque está em torno de 14.600 unidades em oferta.
No acumulado de 2011 até agosto, os lançamentos somaram 20.411 imóveis, alta anual de 14 por cento. Com isso, a entidade reiterou a estimativa de fechar o ano com 38 mil unidades lançadas.
(Por Vivian Pereira)


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/10/14/vendas-de-imoveis-novos-lancamentos-crescem-em-sp-em-agosto-925580328.asp#ixzz1aqqBZlIC
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Mais 10 Maneiras de Ser um Gerente Mais Consciente

Outubro 8, 2011
Um dos maiores erros que gerentes de sucesso cometem é pensar que têm todas as respostas. Sejamos francos: quando você acumula em sua bagagem uma quantidade suficiente de sucessos e fracassos, além de um bocado de cabelos brancos, é uma tendência natural investir mais do seu tempo falando do que escutando.
Essa é uma armadilha na qual nenhum de nós deveria cair. Posso parecer algumas vezes cético em relação a alguns “gurus” que tratam do tema liderança (especialmente os do tipo acadêmico), mas estou sempre à procura de pessoas que, como eu, têm experiências reais no mundo corporativo e uma inclinação a compartilhá-las com os demais.
David Shedd parece ser um desses caras. Num post no Business Insider, ele compartilha alguns conselhos excelentes sobre como motivar e engajar funcionários, o que basicamente deriva de 3 fatores chave:
Alinhamento do funcionário com as metas e a visão da empresa.
A fé do funcionário na competência da liderança e no seu compromisso de transformar em realidade as metas e a visão.
A confiança dele de que seu supervisor direto vai apoiá-lo e ajudá-lo a ter êxito.
Shedd em seguida aponta 14 sinais verdes e vermelhos de gestão que ajudam a concretizar essas 3 metas e engajar a sua equipe. Eu destaco os 10 que fazem um baita sentido para mim:
    1. Não envie mensagens ambíguas aos seus funcionários de modo que eles nunca sabem qual é a sua posição. Nada pior para as pessoas ficarem correndo em círculos, como se estivessem atrás do próprio rabo, do que dizer uma coisa hoje e o contrário no dia seguinte. Seja claro e consistente.
    2. Não faça a sua equipe de besta. Seja genuino e direto. Se a liderança estabelece uma direção com a qual você não concorda, explique que você nem sempre concorda com eles mas que, como você não é o chefe, estas são as regras do jogo. É o chamado “Discorde mas Comprometa-se” e é bastante efetivo no mundo corporativo.
    3. Não aja mais preocupado com o seu próprio bem-estar do que qualquer outra coisa. Um comportamento egoísta inspira o mesmo na sua equipe.
    4. Não evite assumir a responsabilidade por suas ações. Tornar-se responsável é a única maneira crível de fazer com os outros se façam responsáveis também.
    5. Não tire conclusões precipitadas sem primeiro checar os fatos. Líderes maduros nunca reagem com base num único dado ou evento. Tudo o que se consegue é fazer com que os demais entrem em pânico e comecem a culpar uns aos outros.
    6. Faça o que disse que ia fazer no momento em que você disse que ia fazer. Não sei se ficou claro, mas a mensagem é a seguinte: alinhe discurso e prática. Isso é o que constrói credibilidade e confiança em você como líder e no sua equipe como um time.
    7. Retorne ligações e emails. Nestes tempos de comunicação excessiva, não dedicaria todo o tempo respondendo a tudo, mas quando se trata de algo importante, comunique-se se possível em tempo real.
    8. Admita seus erros… e assuma a culpa pelos fracassos. Não ha melhor forma de aprender e ensinar. É fracassando que crescemos e amadurecemos.
    9. Reconheça sua equipe e apoie publicamente seus funcionários. Isso não significa destruir sua própria credibilidade enganando a liderança ou agindo como se o seu time fosse perfeito, mas sempre e quando eles fizerem o trabalho ou superarem as expectativas, propagandeie.
    10. Pergunte e ouça. Não é preciso dizer mais nada, certo?.

    Em suma, lembre-se que no dia em que parar de escutar e aprender é o dia em que você vai parar de crescer como gestor, como líder e como ser humano. Em minha experiência como coach executivo, toda habilidade é tanto relativa quanto passageira.
    Para estas e outras competências chave, conte comigo.
    Pablo

Muito mais que uma crise de dívida

A crise mundial continua gerando um ambiente de incerteza e vem trazendo inquietação aos investidores. A cada semana surge a expectativa de que algum programa para gestão dos problemas de dívida de algumas economias poderá definitivamente trazer calma aos mercados. O fundo de estabilização europeu aparece como possível mecanismo, mas sempre há algum impasse. Seja pelo volume disponível, seja por algum país contrário à injeção de recursos no mesmo. Resultado? Volatilidade.
Um dos grandes problemas é que a discussão vem sendo pautada apenas pela gestão do contágio de um possível default grego nas demais economias européias. Sim, essa gestão é importante, principalmente no cuidado com os sistemas financeiros mais expostos (vide Bancos, países e ratings). Mas a gestão do contágio não resolve os problemas das economias engajadas em um projeto altamente questionável. Sim, estou falando do euro.

O grande problema das economias não emergiu (em geral) de uma situação fiscal muito descontrolada. No gráfico abaixo pode-se constatar que os países periféricos da Zona do Euro incorriam em superávits primários até 2007, com exceção da Grécia e de alguns anos para Portugal. Esses dois países pelo que tenho analisado já apresentavam diversos indicadores fragilizados nesse período, mas irei abordar os dois especificamente em um outro post.


A trajetória do endividamento pré-crise financeira de 2008 também não mostrava grandes problemas (salvo em Portugal). Colocando a razão dívida/PIB em 2000 como base 100, o gráfico abaixo mostra a evolução:


Agora, a competitividade dos países já não apresentava um comportamento tão favorável. As diferenças nos ciclos de negócio entre as economias mais desenvolvidas do bloco e as economias periféricas gerava uma situação de desbalanceamento. Ao analisar o resultado da conta corrente em relação ao PIB antes da crise de 2008, a diferença é gritante:


Essa situação poderia ser corrigida através de alterações na taxa de câmbio. Todavia, como a taxa de câmbio nominal é fixa entre os países que adotaram o euro, a correção pode vir através dos preços, mas esse ajuste é mais demorado (vide Dá para agüentar até o médio prazo?).

Claro que pode-se argumentar que os déficits em conta corrente dos países nesse período foram sempre financiados (estou preparando um texto sobre um possível motivo para isso, e minha visão de médio prazo é de que a situação não será tão boa em Portugal), seja por uma decisão intertemporal de outros países (e.g. asiáticos) em pouparem mais no presente, ou pela suposta atratividade de pertencer à Zona do Euro.

O fato é que o diferencial de competitividade vem se mostrando um grande problema. A correção deve demorar (a não ser que os países deixem o euro), o que pode trazer muita perda de bem-estar social, sem falar na incerteza e na volatilidade.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Mercado imobiliário brasileiro: análise sob a ótica de asset pricing

O comportamento do mercado imobiliário brasileiro vem me preocupando há algum tempo. Entre as diversas maneiras de abordar a situação, resolvi fazer um exercício para comparar fundamentos com a realidade. Sendo assim, a evolução dos preços das residências - cuja referência neste texto é o índice fipezap - foi analisada sob a ótica de um modelo simples de asset pricing (desenvolvido neste post). O modelo originalmente avalia o comportamento do preço de uma ação com base em algumas premissas. O preço de um imóvel apresenta características semelhantes. Grosseiramente falando, tanto no caso das ações como nos imóveis, está presente o ganho de capital. Ao passo que os acionistas recebem dividendos e os proprietários, aluguel.
i) Fatos estilizados
Para caracterizar a situação, alguns gráficos. O primeiro mostra a evolução do índice para São Paulo (optei por não colocar o índice geral por dois motivos 1) a série é curta; 2) para minimizar distorções da agregação) de janeiro de 2008 a setembro de 2011, cuja base 100 é o mês de agosto de 2010:


Utilizando o IPCA para deflacionar (sim, eu sei, eu deveria pegar um índice regional, mas apenas para facilitar e a conclusão não se altera), o ganho real entre agosto de 2010 e agosto de 2011 foi de 19,2%.

O próximo gráfico mostra a evolução do índice no Rio de Janeiro:


Sob a mesma métrica, o ganho real entre agosto de 2010 e agosto de 2011 foi de 31,7%.

ii) Avaliando os fundamentos
Com base no modelo de asset pricing supracitado, a evolução do índice deveria ter sido um pouco mais suave, conforme pode ser verificado no gráfico abaixo:

Ressalvas:

- algumas premissas do modelo já são questionáveis para ações (fiz essa ressalva no texto que trato do sobre o modelo), e ficam ainda mais no caso de imóveis. Todavia, a base do modelo é o "valor justo", calculado pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros (utilizei a taxa de aluguel de SELIC + 3% ao ano, contudo, fiz diversas simulações aumentando o juro fixo e o resultado é muito semelhante), um conceito que não é perfeito, mas reflete de alguma forma uma precificação calcada em fundamentos.

- o mercado de crédito imobiliário é extremamente insipiente no Brasil, e a sua evolução pode afetar diretamente os preços dos imóveis tanto do lado da oferta quanto do lado da demanda, assim como as alterações estruturais de outras variáveis macroeconômicas e das mudanças demográficas que país vem registrando, gerando diferenças entre o real e o estimado pelo modelo, que dificilmente captaria esses fatores.

Sendo assim, o "descolamento" pode ser explicado por imperfeições no modelo. Ou será que o comportamento dos preços é que segue uma dinâmica afastada dos fundamentos?

Revista do 'New York Times' destaca subida de preços dos imóveis em S

Artigo diz que alugar cobertura nos Jardins pode custar até US$ 20 mil.
Maior acesso a crédito é um dos fatores de 'boom' imobiliário.

Do G1 SP
Reportagem da última edição da revista do diário americano “The New York Times” destaca o aquecimento do mercado imobiliário em São Paulo, em especial o de propriedades de luxo.
Segundo o jornal, a cidade tem se beneficiado do crescimento econômico do Brasil, atribuído, em parte, à venda de commodities para a China e à descoberta do petróleo do pré-sal.

Para o correspondente Simon Romero, achar um imóvel na maior cidade brasileira virou um “esporte de contato”. Ele cita como exemplo um banqueiro que comprou um apartamento no Jardim América há dois anos e hoje afirma poder vendê-lo pelo dobro do valor. Uma cobertura no bairro dos Jardins, escreve, pode custar até US$ 20 mil por mês (cerca de R$ 34 mil), algo inimaginável algum tempo atrás.
O texto mostra dados de uma pesquisa do Ibope Inteligência, segundo a qual o preço de apartamentos novos subiu 31% em um ano, sendo que em regiões mais nobres, como os Jardins, essa diferença chegou a até 81%.
O apartamento de Athina Onassis, na Vila Nova Conceição, foi vendido por US$ 20 milhões (o equivalente a R$ 34 milhões) no ano passado, de acordo com a publicação. A subida dos preços é explicada pela maior oferta de crédito, ainda que a juros exorbitantes para o padrão norte-americano.
A reportagem ainda afirma que, apesar de pagarem caro pela sua moradia, os habitantes dos bairros nobres da metrópole ainda precisam atentar a medidas de segurança, já que roubos e assaltos seguem acontecendo em número preocupante.

7 palavras que devem ser evitadas na hora de usar o Twitter no trabalho.

14 out
Saiba quais são os termos que não devem ser usados na hora de escrever sua biografia.
Fonte: Universia.
Na hora de escrever sua pequena biografia no Twitter é importante ser claro para evitar que seus atuais ou futuros seguidores tenham uma visão distorcida da sua imagem. Com o limite de apenas 160 caracteres, muitos usuários acabam tendo que resumir toda a sua carreira profissional em apenas algumas palavras.
a hora de escrever, é importante evitar exageros. Se você utiliza sua conta do Twitter para fins profissionais, é importante utilizar linguagem simples e descrições precisas. Há palavras que devem ser evitadas no perfil, são elas:
# Apaixonado
Você pode ser apaixonado por algo, porém ter quatro paixões relacionadas ao trabalho pode ser algo difícil para um ser humano. É impossível se apaixonar por “produção de vídeo”, “tecnologia” ou qualquer outra atividade profissional. Estas coisas são apenas interesses.

# Mestre
Não é necessário dizer que você é mestre ou especialista em algo. As pessoas vão descobrir que você é bom no que faz através de recomendações e comentários positivos, e não pelo seu perfil do Twitter.

# Trabalhador
Trabalhador é uma palavra forte. Se você realmente trabalha 24 horas por dia procure desenvolver um texto falando de suas conquistas durante o tempo de trabalho. Os clientes não se importam com o volume de trabalho de uma empresa, e sim pelos resultados deste esforço.

# Empreendedor de sucesso
Poucas pessoas conseguem levantar várias empresas ao mesmo tempo que durem por muitos anos. A maioria dos seres humanos precisa começar aos poucos e repetir o processo até que a fórmula do sucesso funcione. A quantidade de empresas não é o que vai determinar a qualidade dos serviços ou produtos oferecidos.

# Tecnólogo
Tecnólogo é a pessoa com curso superior em tecnologia. A não ser que você tenha o diploma deste nível, é errado usar a palavra tecnólogo. Se você se refere a tecnologia, o correto é falar que você tem interesse pela área.

# Estratégico
Pessoas estratégicas olham para o presente e desenvolvem planos para o futuro. Poucos profissionais são consultores ou especialistas em estratégias de negócios e, a não ser que você seja uma delas, procure usar outros termos para indicar que você usa estratégias para executar as tarefas no ambiente de trabalho.

# Exclusivo
Todos nós somos únicos e exclusivos no mundo. Os termos “único” e “exclusivo” podem não ter nenhum sentido se usado na descrição de uma pessoa. Procure mostrar suas qualidades e seu diferencial ao invés de dizer que é o único que possui tais características.


Steve Jobs e a gestão pelo significado


  • Texto publicado em 12 de Outubro de 2011 - 17h57

  • escrito por Geraldo Campestrini, em www.universidadedofutebol.com.brA coluna desta quarta-feira serve como uma leitura generalista e um passeio sobre o conceito e o legado de Steve Jobs perante a Apple, que tem sido nesta última semana, de longe, o tema mais debatido (e analisado). Vou me furtar a traduzir um texto que achei interessante, escrito por Roberto Verganti em 7 de outubro de 2011, em que o autor faz um passeio sobre a perspectiva de “Steve Jobs e a gestão pelo significado”.
    Steve Jobs sempre foi considerado uma anomalia na gestão; seu estilo de liderança era algo para admirar ou criticar, mas definitivamente não servia para replicar. Ele não se encaixava nos estereótipos de livros de negócios: de um lado, os pressupostos de gestão “ortodoxa”; e do outro, Steve Jobs.
    A razão pela qual as teorias institucionalizadas de gestão sempre olharam para o seu estilo como uma exceção é que ele estava navegando em um território que é muitas vezes obscuro para a gestão: a criação de significado, tanto para clientes e como para funcionários.
    Ele colocou as pessoas no centro. E isto não significa dizer que ele deu aos usuários o que eles queriam ou que tenha criado uma organização “linear” e “lúdica”, em que as ideias surgiam de baixo para cima. A abordagem da Apple para a inovação não é aquela que comumente chamamos de “user-driven” (em que o consumidor é quem dita as regras), mas sim passava por apresentar propostas diferenciadas para eles. Muito por isso é que os discursos de Jobs apresentavam um estilo de liderança vertical, com uma abordagem de cima para baixo e muitas vezes dura. No lançamento de novos produtos, ele, não a equipe, era o protagonista.
    O “gerenciando pelo significado” reconhece que as pessoas são humanos: eles têm dimensões racionais, culturais e emocionais e, por conta disto, apreciam a pessoa que cria um significado para eles se envolverem. Sabemos que os clientes não compram o produto da Apple simplesmente por causa da sua utilidade ou funcionalidade; as pessoas estão propensas a perdoar até mesmo algumas das limitações técnicas da Apple em troca do design – e identidade. Para Jobs, design não era só beleza, mas a criação de novos significados para os usuários.
    Jobs foi constantemente impulsionado pela busca de produtos que faziam mais sentido para as pessoas. E a Apple tem sido campeã na criação de produtos com novos significados: o iMac G3, lançado em 1998, com seu colorido, aplicado em materiais translúcidos, inspirado em produtos modernos da época que eram voltados para o uso doméstico, mudou o significado dos computadores, migrando da percepção de que os mesmos eram objetos de escritório para se tornarem dispositivos residenciais; o iPod agregado ao aplicativo e à loja virtual iTunes criou um novo significado no mundo da música: a acessibilidade. Isto transformou completamente a maneira de pesquisar, descobrir, comprar, ouvir e organizar músicas, onde quer que o cliente estava; o iPhone transformou o significado dos smart phones a partir de objetos de negócios para objetos de entretenimento social. Esses produtos não são necessariamente o melhor sob o ponto de vista do desempenho, mas eles representaram um significado superior para os usuários.
    Jobs também ofereceu significado para seus empregados. Sabe-se que os funcionários da Apple trabalhavam duro em projetos visionários, que se esforçavam para cumprir as metas e satisfazer a atenção maníaca de seu líder ao detalhe. Jobs infundiu-lhes um sentido de missão. A Apple tinha que deixar sua marca no mundo da computação, melhorar a vida das pessoas, ser ousada e, é claro, "pensar diferente".
    Especialistas e estudiosos alocados em escolas de negócios têm muitas vezes rejeitado esta abordagem como o resultado único da personalidade de Steve Jobs. Uma espécie de "processo de guru", como um colega me disse certa vez. Nada a ser considerado como um único modelo. A razão é que a gestão das organizações está enraizada em análise, engenharia e ciências sociais. Jobs não tinha desprezo por isto, mas o significado está ligado a outros áreas do saber: a cultura e as ciências humanas, que, infelizmente, as escolas de negócios ensinam mal.
    Durante uma entrevista, Jobs afirmou que “o único problema da Microsoft é que eles não têm senso crítico. Quero dizer de uma maneira ampla (...) Eles não trazem muita cultura em seus produtos. Fontes proporcionalmente espaçadas servem apenas para a composição e a publicação de belos livros”. E em 2010, durante seu discurso para o lançamento do IPAD, ele disse: “A razão pela qual temos sido capazes de criar produtos como este é porque nós tentamos nos posicionar na intersecção da tecnologia e da arte”.
    A Teoria Geral da Administração está com medo da cultura e da humanidade. Isso não é mensurável e não pode ser codificado nos processos. Isso depende exclusivamente do ser humano. O que Jobs nos ensinou é que os gerentes são pessoas antes de serem gerentes. Eles têm uma visão pessoal do mundo, cuidadosamente desenvolvida ao longo de anos de pesquisa e de exploração da sua vida. Por que os gerentes se esquecem da cultura? Nenhum método, nenhuma ferramenta ou processo pode dar à você a capacidade de criar significado, de criar visões. Apenas a sua cultura pessoal pode, que ninguém é capaz de imitar.
    Jobs mostrou que os negócios e a cultura não estão em contradição, mas sim que eles sustentam uns aos outros. Não é hora de considerar isso como um modelo em vez de uma anomalia? Poderia Jobs se tornar institucional e a noção sobre a "gestão por significado" tornar-se um capítulo central nos futuros livros didáticos sobre gestão?
    Nota para os gestores do esporte
    Sobre o texto, cabem inúmeras reflexões, uma vez que o esporte possui diversos sensos e significados inerentes à sua natureza de prática e identidade cultural, que muitas vezes não é explorado por completo em respeito a essa imensa pluralidade.

    Para os gestores do esporte, serve para refletirmos: qual o significado de um clube para um torcedor apaixonado? São só as vitórias dentro de campo (mesmo sabendo que apenas uma entre 20 equipes será a campeã – pensando, neste caso, em um Campeonato Brasileiro da Série A)? O que representam cores, cantos, pessoas, lugares e momentos para as pessoas que se relacionam constantemente com o futebol? Será que sabemos realmente explorar todos os seus significados?
    Divagações nesse sentido não nos faltam. Cabe aos gestores do esporte entendê-las e, de acordo com a cultura de cada um, saber utilizá-las da melhor maneira possível...

    Foco nos melhores clientes [Prezi

    14 de outubro de 2011 às 13:40, escrito por Gu Paulillo
    Para maiores resultados nos processos de venda, foco é essencial. Com isso em mente, existe um modelo para identificar onde os esforços serão melhores aplicados: a Escala de Lealdade.
    Para empresas que oferecem serviços, os principais recursos são conhecimentos de especialistas e horas técnicas aplicados em consultorias e elaboração dos trabalhos. Esses recursos são limitados, por isso não há condições de aplicá-los em uma gama variada de projetos. Então foco é um item essencial!
    Foco

    Tendo isso em mente e para que os trabalhos sejam eficientes, é interessante direcionar os esforços para os clientes que trazem maiores retornos. Para isso, existe um modelo que pode auxiliar: a Escala de Lealdade.
    Criei uma apresentação simples no Prezi, para ilustrar melhor a ideia da Escala.
    O objetivo do modelo é identificar em qual categoria o cliente se encaixa, direcionando os esforços àqueles que necessitam maior atenção para subirem na escala, ou nos que já estão fidelizados e defendem sua marca, oferecendo meios para eles gritarem ao mundo como vocês são bons.
    A Escala de Lealdade foi elaborada por CONSIDENE e RAPHAEL apud BICKERT (1990). Para a criação da apresentação no Prezi, me inspirei no Ensaio criado por Sigfried Vasques Dominguez (o artigo pode ser encontrado aqui).
    Para mais dicas sobre práticas para aumentar a performance em vendas, acompanhe nosso Twitter: @agendor!

    'Brasil tem o desafio de preservar e progredir'

    Publicada em 22/10/2009
    Artigo do leitor Paulo Cesar Bastos
    O Brasil já foi dito o país da construção interrompida, não poderemos ser o da oportunidade perdida. Essa chamada crise internacional decorreu da especulação, nada a haver com a produção. A nossa hora é, justamente, agora.
    O nosso grande desafio brasileiro é garantir padrões e índices crescentes de desenvolvimento de modo moderno, inovador e sustentável, isto é: economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo. A sustentabilidade não é utopia, ela é possível com ações lógicas, éticas e pragmáticas induzidas por uma gestão pública eficiente e uma ativa participação da sociedade.
    Não existem soluções mágicas para o desenvolvimento. Escapar ao círculo vicioso do "não pode" e gerar o circulo virtuoso do "como pode" é a chave para liberar o potencial desenvolvimentista da sociedade brasileira. O país que queremos e precisamos é o que compete para vencer e não apenas para participar. A nossa meta olímpica é, também, a medalha do progresso.
    Assim, é preciso preservar e produzir. Ao mesmo tempo que é necessário preservar a floresta em pé é fundamental produzir alimentos, celulose, fibras e biocombustíveis para o país viver e, também, vender para crescer. O caminho para a solução, a vereda para a salvação, está na integração lavoura-pecuária-silvicultura. Compreender, também, que o semiárido brasileiro não é problema, mas, sim, uma das soluções.
    Para isso precisamos de um programa decisivo, eficiente, eficaz e permanente de extensão rural e tecnológica para levar para respirar o puro ar da zona rural os diversas estudos já existentes e empoeirados nas estantes, prateleiras e computadores das instituições de pesquisa e ensino brasileiras. Ciência, tecnologia e inovação a serviço da produção para benefício do cidadão.
    Continuar a estimular a pesquisa (P), mas, sobretudo acionar o desenvolvimento (D). Induzir a capacitação, cooperação, comunicação, compromisso e confiança (5C). Vale, assim, o estabelecimento e/ou fortalecimento de um Programa Nacional de Recuperação das Pastagens Degradadas, aumentando o suporte e consequentemente a produtividade. Conseguiremos produzir mais nas mesma áreas já utilizadas, minimizando e tendendo a zerar o desmatamento.
    Para isso, deve ser levado em conta que o Brasil é um país-continente e o programa deveria ser adequado aos diversos climas, culturas, níveis e portes das atividades produtivas, aliado a um crédito com taxas e prazos compatíveis com o segmento rural. Economia, geografia e sociologia. Colocar no contexto o que já estabeleceram no texto.
    Não poderemos nunca sobreviver com uma estagnação inconsequente. Enquanto os ditos desenvolvidos acendem o farol, querem que os emergentes alumiem com o fifó. Vamos avançar. Participar e inovar é preciso.
    Este artigo foi escrito por um leitor do Globo.
    Paulo Cesar Bastos é engenheiro civil

    Você quer Seguir seu Sonho mas Falta Coragem?

    1 de março de 2010 por: Fred Graef
    Você quer subir até o ponto da montanha quer imaginou para você mas falta coragem? Existem milhares de pessoas com você neste ponto. Pois bem, saiba que existem vários caminhos. Um deles é você escrever as etapas da escalada. Ao escrever todas as etapas, você terá mais clareza e sentirá, de uma forma ou de outra, a alegria de que está avançando e a paixão para ter mais coragem e agir.
    Antes de falarmos de algumas dicas, saiba que coragem não é ausência de medo. Coragem é enfrentar o medo. Tudo bem, o pressuposto principal desta jornada é que você saiba qual é a sua montanha, qual o seu sonho. Ouvindo isso dentro de você, escreva as razões e as emoções que fazem você querer caminhar até o cume. Colocar estes sentimentos no papel te farão sentir o significado e a causa para atingir o topo da montanha. Sentir o significado é a sua alimentação para o sonho, gera motivação para você enfrentar frio e tempestades.
    Muito bem, depois de se alimentar, veja as rotas que existem na montanha para você subir até o cume. É a fase das opções. Fale com você mesmo sobre os ganhos, perdas e riscos de cada caminho. Escreva pelo menos 3 rotas alternativas. Quanto mais opções você tiver, maiores as suas chances de sucesso, e maior o calor de coragem que você sentirá.
    Depois que você anotar os ganhos, perdas e riscos de cada caminho, a melhor opção vai gritar para você. Aí, faça planos de ação para minimizar os riscos do melhor caminho. Por exemplo, se o caminho for escorregadio, compre botas com travas maiores, contrate um guia, aumente o material de proteção, leia a previsão do tempo para caminhar em dias de sol etc.
    Quando você concluir a escolha do caminho, planeje como você vai atravessar esta rota que te leva até o cume da montanha, seu sonho. Visualize antecipadamente cada etapa, como se fossem marcos na estrada. Outra dica é escreva todas as atividades que precisam ser feitas para você subir até o topo da montanha. Não precisa escrever na ordem exata. Vá escrevendo aleatoriamente e depois você ordena numa seqüência.
    Aí, depois de fazer tudo isso, é dar o primeiro passo. É como fala o provérbio chinês: uma grande caminhada começa com o primeiro passo. Você notou que falamos o tempo todo em escrever? Pois bem, acredite nesta dica. Pensar no papel faz uma diferença incrível.
    E como estas etapas te ajudam a ter mais coragem? Elas te ajudam pois você vai enxergando os caminhos, as alternativas, faz planos de ação, se previne, identifica os recursos que precisa, apoio, tempo necessário, provisões etc. Quanto mais você escreve e imagina tudo o que vai acontecer, mais você sente a segurança de que é possível e que você pode. Você vai sentir, de um jeito ou de outro, mais cedo ou mais tarde, a sua coragem aumentar no seu peito e no seu estômago.
    Planejar não garante o sucesso, mas aumenta muito as probabilidades. Escreva a viagem como fizemos acima e você sentirá a coragem aumentar. A coragem vai falar muito mais alto que o medo. Depois é com você dar o primeiro passo. Vá em frente e siga o caminho do seu sonho.

    A Solidão do Poder

    Será um mero clichê a cena de um executivo, isolado em seu escritório com a mesa lotada de papéis, imerso em compromissos e telefonemas, tendo mil decisões para tomar e sem poder compartilhar de muitas delas?

    Será que a essa altura esse profissional não pode confiar suas dúvidas e angústias a ninguém? Ou teria atingido uma posição que não permite titubear? O poder é realmente solitário?

    A palavra solidão, de origem latina - solitudinis - é definida como estado de quem está só, retirado do mundo, isolado.

    Apesar de se falar em trabalho em grupo, gestão compartilhada, formação de times, da força dos times coesos de trabalho, o que vemos hoje são:
    1. Corporações competitivas
    2. Falta de ambiente colaborativo
    3. Falta de confiança
    4. Premiações individuais
    5. Fofocas
    6. Ambiente pesado e deletério no trabalho
    7. Inseguranças pessoais se sobrepondo ao interesse comum
    Como ser um bom líder, empresário, diretor, gestor sem sentir-se solitário e isolado no poder e ao contrário, ser SOLIDÁRIO? Solidariedade fica restrita ao campo da assistência social e não algo inerente às relações humanas, inclusive às relações de trabalho.

    A palavra-chave: Coragem de liderar mostrando seus pontos fracos para formar um time em que os pontos fortes e motivações individuais somados sejam vencedores e o grupo tenha uma motivação própria.

    Para tanto, torna-se fundamental a correta associação de pessoas através da análise de competências e características pessoais, uma avaliação constante feita pelo líder, subordinados e pares, com feedbacks construtivos.

    Isso é possível nas corporações de hoje? Se elas praticarem seus discursos de sustentabilidade, ética nos negócios e transparência, é possível e muitas já o fazem. O que ocorre é que grande parte dos membros das corporações defendem apenas o próprio espaço e, por insegurança, tornam a vida dos demais profissionais um inferno, prejudicando também a rentabilidade dos negócios a longo prazo.

    Como fazer para mudar o paradigma e os líderes se tornarem menos solitários tornando a gestão realmente transparente, ética, sustentável e agradável no dia-a-dia? Um consultor ou conselheiro pessoal pode ajudar. Mas a chave é a CORAGEM de mudar de postura e começar a agir de forma madura e compartilhar atitudes, problemas, soluções, vitórias e fracassos.

    A hierarquia existe e pressupõe capacidades e experiências diversas entre as pessoas. Uma gestão compartilhada significa compartilhar riscos e responsabilidades, mas no final das contas é necessária uma cabeça que dê a palavra final e que seja colocada a prêmio.

    Mas esta cabeça pode exercer seu poder e estar cercada de pessoas competentes, capazes, que somem e assumam responsabilidades, num clima de companheirismo e colaboração. É possível, sim, cultivar amigos e obter resultados. Temos exemplos no Brasil de pessoas bem-sucedidas, que ocupam postos elevados nas organizações e que são muito queridas por seus pares e subordinados. O que determina se seu poder será solitário não é o quanto você “subiu” na hierarquia, mas como se comportou para chegar lá.
    Patricia Marco Soares – consultora de marketing e estratégia empresarial
    Marcelo F. Guimarães – consultor de marketing e desenvolvimento organizacional

    Lançada rede social para o setor imobiliário

    No ar há menos de dez dias, a Corretores.com.br, rede social criada exclusivamente para corretores autônomos ou imobiliários que atuam no País, já conta com mais de mil profissionais cadastrados. Segundo Lorenzo Madalosso, sócio do canal, o volume de adesões está surpreendendo todos os envolvidos. “Sabíamos que existia a demanda pela integração desses profissionais que, segundo dados do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), já somam mais de 220 mil registrados no Brasil, entretanto em apenas sete dias de funcionamento a Corretores.com.br já atraiu centenas de inscritos de Fortaleza, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e muitas outras capitais e municípios”, explica. O negócio é dirigido, ainda, por Ohmar Tacla, Luiz Carlos Ceniz Junior e Luiz Rezende Junior.

    O novo canal, lançado no Dia do Corretor (27 de agosto), permite a criação de perfil próprio, envio e recebimento de mensagens, postagem dos imóveis disponíveis e a localização de outros que estejam sendo negociados por diferentes corretores. “A ferramenta é bastante similar as redes disponíveis no mercado hoje, como o Orkut, Facebook, Twitter e o Google+. Essa característica facilita sua usabilidade”, comenta Madalosso, que completa: “a partir do final deste ano será possível também usar o sistema para gerenciar os imóveis, como um CRM 2.0 voltado e desenvolvido especificamente para corretores. Assim, os usuários poderão administrar mais cuidadosamente, e de forma detalhada também, o relacionamento com os clientes finais, agregando inteligência e um diferencial estratégico no processo de negociação”.

    Segundo Madalosso, em um mercado em que o relacionamento é a principal ferramenta de vendas, a aproximação dos profissionais servirá para potencializar negócios. “Há um crescimento acelerado na procura por imóveis e esse relacionamento em rede com profissionais em todo o Brasil será uma ótima forma para atender por completo aos desejos dos consumidores. Além disso, o canal permite que os corretores discutam e negociem seus imóveis de forma rápida e integrada, inclusive com outros corretores”, comenta o executivo, que atua no setor imobiliário há seis anos.

    As incorporadoras e construtoras também poderão ter perfis na rede. Essa navegação permitirá que as empresas do meio tenham acesso a um número maior de profissionais, de várias cidades e municípios, ou seja, que ampliem seu alcance e, assim, vendam os imóveis de forma ágil e segura. “Elas conseguirão também anunciar os lançamentos e oportunidades do estoque. Trata-se de um canal para falar diretamente com os profissionais do setor. A rede representa, ao mesmo tempo, um canal para os corretores trabalharem com as grandes empresas do mercado”, afirma Madalosso.

    A Corretores.com.br também conta com um espaço exclusivo para simulação de financiamento. “Os bancos privados buscam, cada vez mais, a aproximação com os corretores, que são os responsáveis pela comunicação com o consumidor final. Por outro lado, com o grande número de ofertas existentes hoje, o acompanhamento das taxas e melhores formas de financiar é uma tarefa quase impossível. A rede contará com uma área especial para esse serviço”, conclui.

    A previsão dos sócios é que nos próximos seis meses mais de 20 mil profissionais já tenham criado perfil na rede.

    Dados do mercado:

    - Dados do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) confirmam que o aquecimento do mercado imobiliário ao longo dos últimos anos gerou um déficit de profissionais. Segundo a instituição, o Brasil tem hoje mais de 220 mil corretores de imóveis e há espaço para o triplo, ou seja, 660 mil.

    - Cerca de 9,9 milhões de famílias brasileiras pretendem comprar um imóvel ou terreno em 2011, de acordo com estudo do Data Popular;

    - Nos últimos 10 anos, conforme levantamento do Cofeci, cerca de 65 mil pessoas aderiram à profissão de corretor de imóveis;

    - Até 2020 0 Brasil deverá construir 2,1 bilhões de metros quadrados de edificações, segundo a Associação da Indústria de Material de Construção. Somente essa demanda será capaz de suprir a necessidade habitacional do Brasil até 2020, afirma a entidade.

    O que conta mais: formação ou informação?

    Se você tem mais de 30 anos, provavelmente, tenha sido muito cobrado, pela família, a conquistar formação universitária ou aprovação em concurso público para melhorar de vida. Pessoas nascida até a penúltima década do século passado, atribuíam ao "canudo" condição sine qua non para a conquista de bons empregos e ganhos.
    Naquela época, os dois momentos mais importantes na vida da família eram formar e casar os filhos. Não raro, quando um descendente conseguia o tão sonhado diploma, os pais orgulhavam-se em contar a novidade aos amigos, e os almoços e jantares com familiares eram de praxe para comemorar a conquista.
    Os tempos mudaram e, atualmente, ter uma boa formação superior conta, mas sozinha ela já não garante o sucesso profissional de mais ninguém. O foco mudou da formação para informação. Antes, ao pegar o diploma dizia-se, "Ralei, mas agora estou formado". A ideia era que com a graduação concluída, a pessoa não precisaria mais se preocupar com os estudos.
    O conceito agora é outro, a pessoa que busca uma boa colocação no mercado precisa, também, de muitas e boas informações. Uma boa formação pode até abrir algumas portas no mercado de trabalho, mas é preciso também ter cultura geral admirável para que o candidato conquiste as melhores posições. Fique atento, pois como já dissemos, possuir muita informação não basta, é preciso ter boas informações e usá-las de forma direcionada e inteligente.
    Do que adianta saber, por exemplo, que a árvore mais antiga do planeta é uma conífera que vive na Suécia e tem 9.550 anos de idade; que a biblioteca do Congresso Americano tem 650 quilômetros de prateleiras e livros em 470 idiomas; que alguns mosquitos batem as asas 600 vezes por segundo ou que a China tem o computador mais veloz e poderoso do planeta? Ter boas informações e não usá-las corretamente, é como ter boas sementes e não ter terra para semeá-las.
    É preciso lembrar que a informação de qualidade pode salvar vidas e o real valor dela, depende do que fazemos com ela. Vale ainda enfatizar que a informação não é um conjunto de fatos e sim conhecimento e para que tenha valor é preciso ser verdadeira, completa e usada com habilidade. Veja o exemplo da experiente professora de piano que vira para o aluno e diz: "Eu ouço todas as notas, mas eu não ouço nenhuma música". Logo, decorar o almanaque mundial poderá não lhe ser muito útil.
    Vamos ser claros, a informação não é apenas aprendizagem, não é poesia, arte, fé ou sabedoria, ela é conhecimento constantemente lapidado. Portanto, não poderá ser encontrada em cópias na impressora, não surge com o estalar dos dedos. Ela pode e deve ser adquirida em bons livros, revistas, jornais, internet e na sala de aula com professores competentes.
    O caminho para o sucesso é pavimentado com formação e informação de qualidade. Além disso, não devemos esquecer de que a aprendizagem não é obra do acaso, ela precisa ser conquistada com ardor.
    Pense nisso, ótima semana e que Deus nos abençoe!