Um dos maiores erros que gerentes de sucesso cometem é pensar que têm todas as respostas. Sejamos francos: quando você acumula em sua bagagem uma quantidade suficiente de sucessos e fracassos, além de um bocado de cabelos brancos, é uma tendência natural investir mais do seu tempo falando do que escutando.
Essa é uma armadilha na qual nenhum de nós deveria cair. Posso parecer algumas vezes cético em relação a alguns “gurus” que tratam do tema liderança (especialmente os do tipo acadêmico), mas estou sempre à procura de pessoas que, como eu, têm experiências reais no mundo corporativo e uma inclinação a compartilhá-las com os demais.
David Shedd parece ser um desses caras. Num post no Business Insider, ele compartilha alguns conselhos excelentes sobre como motivar e engajar funcionários, o que basicamente deriva de 3 fatores chave:Alinhamento do funcionário com as metas e a visão da empresa.Shedd em seguida aponta 14 sinais verdes e vermelhos de gestão que ajudam a concretizar essas 3 metas e engajar a sua equipe. Eu destaco os 10 que fazem um baita sentido para mim:
A fé do funcionário na competência da liderança e no seu compromisso de transformar em realidade as metas e a visão.
A confiança dele de que seu supervisor direto vai apoiá-lo e ajudá-lo a ter êxito.
- Não envie mensagens ambíguas aos seus funcionários de modo que eles nunca sabem qual é a sua posição. Nada pior para as pessoas ficarem correndo em círculos, como se estivessem atrás do próprio rabo, do que dizer uma coisa hoje e o contrário no dia seguinte. Seja claro e consistente.
- Não faça a sua equipe de besta. Seja genuino e direto. Se a liderança estabelece uma direção com a qual você não concorda, explique que você nem sempre concorda com eles mas que, como você não é o chefe, estas são as regras do jogo. É o chamado “Discorde mas Comprometa-se” e é bastante efetivo no mundo corporativo.
- Não aja mais preocupado com o seu próprio bem-estar do que qualquer outra coisa. Um comportamento egoísta inspira o mesmo na sua equipe.
- Não evite assumir a responsabilidade por suas ações. Tornar-se responsável é a única maneira crível de fazer com os outros se façam responsáveis também.
- Não tire conclusões precipitadas sem primeiro checar os fatos. Líderes maduros nunca reagem com base num único dado ou evento. Tudo o que se consegue é fazer com que os demais entrem em pânico e comecem a culpar uns aos outros.
- Faça o que disse que ia fazer no momento em que você disse que ia fazer. Não sei se ficou claro, mas a mensagem é a seguinte: alinhe discurso e prática. Isso é o que constrói credibilidade e confiança em você como líder e no sua equipe como um time.
- Retorne ligações e emails. Nestes tempos de comunicação excessiva, não dedicaria todo o tempo respondendo a tudo, mas quando se trata de algo importante, comunique-se se possível em tempo real.
- Admita seus erros… e assuma a culpa pelos fracassos. Não ha melhor forma de aprender e ensinar. É fracassando que crescemos e amadurecemos.
- Reconheça sua equipe e apoie publicamente seus funcionários. Isso não significa destruir sua própria credibilidade enganando a liderança ou agindo como se o seu time fosse perfeito, mas sempre e quando eles fizerem o trabalho ou superarem as expectativas, propagandeie.
- Pergunte e ouça. Não é preciso dizer mais nada, certo?.
- Em suma, lembre-se que no dia em que parar de escutar e aprender é o dia em que você vai parar de crescer como gestor, como líder e como ser humano. Em minha experiência como coach executivo, toda habilidade é tanto relativa quanto passageira.
- Para estas e outras competências chave, conte comigo.
- Pablo
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