terça-feira, 26 de julho de 2011

De 0 a 10, quanto sua insegurança pode destruir sua chance de ser feliz?

:: Rosana Braga ::

Sentir-se inseguro diante do desconhecido ou do novo, é completamente natural. Insegurança diante da impetuosidade da paixão ou da falta de garantias no amor, também pode ser compreensível. Entretanto, na linha tênue do coração, é preciso encontrar uma medida saudável e criativa para todos os sentimentos.

Se você vive inseguro, sentindo-se ansioso, tenso e com a sensação de que, a qualquer momento, pode perder a pessoa amada ou ser substituído por alguém mais interessante, talvez seja momento de relaxar e rever seus conceitos sobre si mesmo.

Esta semana, presenciei um comportamento decorrente de uma insegurança desmedida e destrutiva e comecei a observar o quanto uma pessoa pode construir seu próprio futuro de modo mascarado, empobrecido e equivocado sem se dar conta, tão afetada que está pela falta de reconhecimento de suas próprias capacidades.

Em decorrência dessa miopia, certamente vai experimentar relações doentias, magoar-se recorrentemente diante da constatação de que suas estratégias são frágeis e ineficientes e, especialmente, amargar uma solidão dolorosa, que é fruto de sua dinâmica interior.

Pessoas inseguras, principalmente quando estão se relacionando, correm o risco de inventar verdades para justificar comportamentos agressivos e insanos, sobretudo para afastar aqueles que, por motivos também inventados, parecem representar uma ameaça à sua suposta felicidade.

Pois pode apostar: felicidade autêntica não carece de insegurança, e muito menos é ameaçada por quem quer que seja. Se o que você vive realmente é amor, se está construindo um relacionamento saudável, em busca de amadurecimento e cumplicidade, certamente não precisa afastar ninguém, porque seu coração está em sintonia com o universo e com a pessoa amada.

Passar seus dias pensando em estratégias para derrotar inimigos que nem existem só vai fazer você perder a maravilhosa oportunidade de ser feliz neste relacionamento ou com a simples possibilidade de vir a se relacionar. E, certamente, você se transformará numa pessoa mal-humorada, pesada, briguenta, chata e... feia! E o pior é que não só você perderá com tudo isso, mas também as pessoas que você mais ama, sejam seus familiares, amigos e até seu par!

Sugiro que você faça uma autoavaliação bastante honesta e, para efeito de percepção, dê uma nota de 0 a 10 para sua insegurança. Tente se dar conta de como tem nutrido sua autoestima, do quanto tem valorizado suas qualidades e do quanto, acima de tudo, tem trabalhado suas limitações. Admita que tem medo de perder, que sente ciúme, que ainda não se tornou a pessoa que gostaria de ser. Assim, estará no caminho de se tornar... E isto é evolução!


fotoRosana Braga é Palestrante, Jornalista, Consultora em Relacionamentos
e Autora dos livros "O PODER DA GENTILEZA" e "FAÇA O AMOR VALER A PENA", entre outros.
www.rosanabraga.com.br - Comunidade no Orkut, Twitter e Parperfeito

Email: rosanabraga@rosanabraga.com.br

Sua vida de ponta cabeça... saia dessa situação!

:: Maria Isabel Carapinha ::

Nossa, tem horas que olhamos à nossa volta e nos parece inacreditável o que vemos, tudo parece estar desmoronando; o emprego já não é mais o que era antes, o casamento está por um fio, as finanças à beira do caos... e assim vai.

Estas fases acontecem na vida de todas as pessoas, mas, nesse momento em que tudo parece ruir, o ideal é parar, analisar e verificar onde se encontra o fio da meada. Geralmente, há uma situação inicial que desencadeou tudo que está acontecendo nesse momento. Quando o negativo se instala em nossa vida por permissão nossa, tudo começa a entrar em colapso, para que você tenha absoluta certeza que precisa modificar o modo de vida.

Eu também já vivi momentos assim, e parece que eles não têm fim. Quando estamos no meio desse turbilhão de energias negativas, achamos que será eterno, mas não é! Tudo muda, basta que você decida por isso!

A transformação ocorre quando descobrimos a origem da programação negativa, que está desencadeando todos os acontecimentos do momento. Na Mesa Radiônica, identificamos o momento exato desse momento e, então, o eliminamos. É importante ainda verbalizar o ocorrido para que possamos vivenciar todos os sentimentos envolvidos e, desse modo, perdoar as pessoas envolvidas e, então, liberar a energia; isso é de suma importância para que a transformação ocorra.

No momento em que você decide dar um basta ao que está ocorrendo em sua vida, é importante ser muito verdadeiro com seus sentimentos, deixando suas máscaras de lado e partindo para a exposição total do que sente.

A felicidade é o Caminho Divino de todos os seres, mas é impossível obtê-la sem que sejam eliminadas as causas da sua infelicidade, que são os conflitos internos que adquirimos ao longo de nossas vidas.

À medida que o equilíbrio energético e a eliminação dos bloqueios estiverem sendo realizados, você começará a colocar a sua vida em Ordem Divina, e sentirá uma força vibrante de confiança e tranquilidade.

O bloqueio se refere a um momento em que a energia pulsante de seu ser ficou estagnada, fazendo com que o negativo passe a pulsar em sua mente. O simples fato de descobrir esse bloqueio e eliminá-lo fará com que essa energia parada seja dissolvida e perca as suas proporções exageradas.

Tenho uma paciente que atendo em meu consultório, e que também se tornou minha amiga. Quando me procurou pela primeira vez, confidenciou chorando como se encontrava sua vida naquele momento.

Era casada há dez anos e sua vida conjugal estava péssima, era agressiva com o marido sem entender as razões, implicava com ele e em seguida se arrependia, sentia falta dele somente quando estavam longe um do outro. Tão logo chegava em casa, as implicâncias com pequenas coisas e a necessidade de afastamento se tornavam presentes. A recíproca era verdadeira por parte do marido, mas ela percebia que sempre partia dela a provocação da situação de conflito.

Tinha um escritório de advocacia deixado por seu pai, que não era mais o mesmo sucesso de antes. Hoje, havia inúmeros processos parados sem solução e o dinheiro que recebera como herança estava sendo dissipado aos poucos.

Sua vida familiar com a mãe e irmãos já não podia ser a mesma e, por não querer demonstrar sua infelicidade, havia se afastado de todos e compensava como suporte financeiro que nem tinha.

Iniciamos seu tratamento pelo pleno reestabelecimento de suas frequências energéticas pela Mesa Radiônica, o que demorou algumas sessões, pois a sua resistência ou descrédito à mudança era muito grande, por vezes insistia em vícios de comportamento que a levavam a estados negativos de comportamento.
Por fim, quando houve o pleno reestabelecimento da parte energética, parti para a identificação do bloqueio original que havia desencadeado essa situação atual em sua vida.

Identifiquei na Mesa Radiônica que o fato havia ocorrido há oito e ½ anos, e de imediato, ela começou a sentir mal como se estivesse tendo um enjôo repentino, pediu-me um copo de água e disse que iria me contar o que havia ocorrido naquela época.

Tão logo se recuperou, disse-me: passei dois anos e meio tentando engravidar, já havíamos feito vários tratamentos e inseminações mal sucedidas; decidi, então, deixar de lado esta história de gravidez e tocar minha vida para frente. Comecei a sentir muitas dores no lado direito do meu abdômen, como já havia tido histórico familiar de doenças no fígado, fui verificar o que poderia estar ocorrendo.
O médico, então, me indicou uma tomografia, me fizeram as perguntas típicas do tipo: você está grávida? Respondi de imediato que não.

O exame foi feito e descobri algumas semanas depois que estava grávida! O médico esclareceu que aquele exame oferecera um enorme risco ao bebê, que poderia nascer uma criança defeituosa ou com problemas cerebrais.
Assim, confessou que o mundo havia desabado sob sua cabeça, e a tão sonhada gravidez havia ido por água abaixo... A decisão de prosseguir ou não com a gravidez também teria que ser sua.
Ela acabou por abortar esse bebê e sua vida perdera o sentido por completo.

A partir desse momento, seu casamento não tinha mais o mesmo sabor, na sua percepção, pois não conseguiram formar uma família... e trabalhar para quê? Seu escritório também começou a sofrer as consequências.

Curamos esse bloqueio profundo e hoje, passado alguns anos, ela cuida regularmente do seu equilíbrio. Seu escritório voltou a ser um sucesso e ela e o marido, em uma decisão conjunta de amor, optaram por adotar uma criança e formar de fato a família que tanto desejavam.


Maria Isabel Carapinha é colaboradora do site, radiestesista e trabalha também com Feng Shui.
Ministra cursos e faz atendimentos em residências e empresas.
Trabalha também com a mesa radiônica fazendo atendimentos em seu consultório ou à distância.

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Email: isabelc@uol.com.br

SEJA RICO AQUI E AGORA!

por Jair Cordeiro Neto - info@equilibrioweb.net

O Universo é originalmente rico e dotado de todos os recursos materiais necessários à sobrevivência e ao crescimento financeiro de todos. Contudo, alguns prosperam, enquanto outros levam uma vida com dificuldades financeiras. O sucesso, a prosperidade e a abundância dependem de uma complexa combinação multifatorial que envolve, entre outros aspectos: Carma, Magnetismo pessoal, Coeficiente de Luz, Investimento em educação e Planejamento financeiro. De todos esses fatores, o que é considerado como mais poderoso por todos os estudiosos e pesquisadores é o Magnetismo pessoal. Esse Magnetismo corresponde a uma emanação energética que resulta principalmente da postura mental que o indivíduo mantém sobre si e sua vida a maior parte do tempo e é capaz de potencializar e até mesmo se sobrepor aos demais fatores. Abaixo, dicas poderosas para o aumento do Magnetismo Pessoal e o conseqüente aumento do fluxo da prosperidade:

1) DESCONECTE-SE DOS PADRÕES MENTAIS E ENERGÉTICOS ASSOCIADOS À POBREZA E DÍVIDAS: Não se trata de incentivo à alienação. Contabilize suas dívidas, sim, e pense sobre como pagá-las, mas é importante que se estabeleça uma autovigília constante para evitar que se permaneça engessado na energia dos problemas financeiros o tempo todo. Alguns padrões mentais exercem um efeito potencialmente nocivo sobre o magnetismo pessoal, tais como: Não se achar merecedor ou capaz de prosperar; Considerar a prosperidade financeira como sinônima de infelicidade; Medo da falta, da escassez, da pobreza; Sentir-se um eterno endividado; Mágoas de pessoas que dificultaram ou impediram seu crescimento; Idéias fixas de associação da prosperidade a uma única possibilidade, como por exemplo, a resolução de um processo judicial, a aprovação em um concurso público específico etc. Esses são apenas alguns dos estados de consciência que mais freqüentemente atrapalham a manifestação da abundância.

2) GRATIDÃO:Agradeça a tudo que possui de material nesse momento! Tire o foco do que não possui, assim como das coisas que deseja conquistar um dia! Isso ajuda! Comece a agradecer as bênçãos mais simples, como o fato de ter olhos para ler esse artigo agora! Muito do que já temos parece pouco sob o olhar ávido por crescimento financeiro, mas poderia significar muito para aqueles que não o possuem. Não se trata de fomentar a mediocridade, induzir ao contentamento com pouco, nivelar por baixo, e sim, olhar e enxergar com clareza as bênçãos que você já recebeu do universo. A energia desse estado de consciência de gratidão é poderosa na ancoragem de um Magnetismo pessoal de plenitude, pois na medida em que você se sente grato e pleno com o que possui no momento, sintoniza com a energia de abundância imanente no Universo. Em suma, antes mesmo de pensar em atrair o que deseja, deve manifestar gratidão pelo que já se tem, por melhor ou pior que seja no momento. Para se entregar a esse sentimento se desconecte até da preocupação intensiva em solucionar os problemas atuais.

3) CONEXÃO COM AS SOLUÇÕES: Independente da natureza ou complexidade dos problemas que atrapalham o fluir da abundância, sempre existe mais de uma solução, por mais difícil que seja enxergar. São exemplos de soluções: promoção de cargo no seu emprego atual, encontro de um novo emprego ou oportunidade, venda de um imóvel, conclusão de um processo judicial, aumento das vendas e do faturamento, ampliação da carteira de clientes etc. É importante se permitir, ainda que por alguns minutos, se conectar com a energia dessas soluções. Em estado de relaxamento, se imagine já alcançando seus objetivos, depositando o máximo de emoção que puder. É importante também pedir aos nossos mentores espirituais que auxiliem a despertar todos os talentos ocultos, pois que embora esteja buscando crescimento em direção a um determinado caminho, poderia crescer mais em outro, relacionado a algum talento não enxergado e desenvolvido, ou até mesmo desenvolver esse outro rumo em paralelo ao atual, até que se possa optar por uma mudança definitiva.

4) SINTA-SE RICO E AJA COMO RICO DESDE JÁ!: Não se objetiva com essa fala incentivar o consumismo, a irresponsabilidade ou o aumento do endividamento. Pode-se atingir esse objetivo com atitudes simples. Pare de reclamar, lamentar-se! Pare de guardar desnecessariamente roupas, acessórios, objetos e utensílios domésticos! Desfaça-se daqueles que você não pode ou não quer mais utilizar! Isso é energia estagnada! Utilize com mais freqüência aqueles que você reserva para ocasiões especiais! Faça do hoje um dia especial! Isso é prosperidade! Dentro das possibilidades financeiras, reserve recursos para o Lazer.

Descontração e alegria sintonizam com a abundância! Por pior que seja a crise, sempre existe uma alternativa acessível, próxima e simples. Não pode assistir ao show daquela banda internacional ou ir ao teatro assistir aquela comédia que iria alegrá-lo, busque uma alternativa mais popular, ou simplesmente convide aquele amigo mais animado para um chopp ou suco no barzinho da sua rua. Permita se alegrar, rir, descontrair. Se você dispõe de algum recurso financeiro e teme utilizá-lo, com medo da escassez no amanhã reflita sobre o quanto realmente precisa economizar e o quanto pode dispor desse recurso hoje para lhe trazer alegria, satisfação, compreendendo que reativando esse fluxo de prosperidade, pode viabilizar o acesso a maiores oportunidades de ganhos, ao passo que o foco no medo pode atrair fatores que contribuirão para a dissipação de suas reservas.

Terapias vibracionais como o Reiki, ou o Seichim (ou SKHM ou "todo amor") podem contribuir muito positivamente para o aumento da estabilidade energética e emocional, assim como para a expansão da consciência necessária ao alcance da sintonia com a abundância. Outra importante ferramenta da Luz que pode ser empregada com vistas à manifestação da prosperidade é APOMETRIA INTEGRADA. Na sessão de apometria, além de promover uma limpeza espiritual e energética profunda, o terapeuta pode acessar os corpos sutis e comandar o corte de ligações energéticas com estados de consciência do passado, assim como resgatar ao longo da linha do tempo a conexão com estados de consciência de toda sua existência. Já na primeira consulta, é possível identificar os padrões negativos mais densos de cada cliente e proceder a um trabalho mais personalizado, direcionado ao corte do negativo e sintonia com o positivo.

Mais importante que o caminho é o caminhar. A conscientização sobre a necessidade de mudar é um importante passo. É necessário enxergar que reclamar do estado atual, ou apontar culpados como o Governo, a Crise Mundial, o Judiciário, familiares, antigos ou atuais companheiros de relacionamentos afetivos, dentre outros, de nada contribuirá para melhorar, ao contrário. Enxergue com clareza as mudanças necessárias, esforce-se para promovê-las e, acima de tudo, mesmo que não represente a realidade concreta, permita-se ainda que por alguns instantes se desligar dos problemas, conectar com a energia das soluções e SER RICO AGORA! Pensar e se comportar como RICO! Com certeza, dessa forma irá sintonizar com toda energia e sabedoria do Universo necessárias ao seu sucesso.

Análise do crédito deve anteceder busca do imóvel; veja taxas

TATIANA RESENDEDE SÃO PAULO

Em tempos de boom do crédito habitacional, corretores relatam que é comum atender clientes que visitam imóveis acima do seu poder de compra porque não têm a real noção de quanto podem conseguir de financiamento.
Além do valor poupado para a entrada, é preciso levar em conta quanto o trabalhador vai poder dispor do salário para o pagamento das prestações, análise que muda de acordo com o banco.
"Há muita gente que não consegue financiamento porque já tem a renda comprometida com a parcela do carro, a escola dos filhos, o plano de saúde", afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).
"As pessoas estão sempre procurando um pouco acima do seu potencial. E depois vem a pechincha, a contraproposta."
Pesquisar a taxa de juros é apenas uma das "missões" do futuro mutuário, já que a prestação é composta de outros itens, como seguros de morte e invalidez do tomador do empréstimo e do imóvel e a tarifa de administração do contrato, que fazem o CET (Custo Efetivo Total) do financiamento variar caso a caso.
"Por isso, é recomendável fazer simulações para verificar a instituição financeira que oferece as melhores condições", afirma José Pereira Gonçalves, especialista em mercado imobiliário (veja exemplos abaixo). "O desconhecimento se deve ao fato de a transação imobiliária ser muito rara."
Um erro comum, por exemplo, é confundir o dinheiro depositado na conta individual do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que o mutuário pode usar na compra de imóveis de até R$ 500 mil, e a linha de financiamento com recursos do fundo, que reúne as contas de todos os trabalhadores.
Nesse caso, as taxas de juros --limitadas a 8,16% ao ano mais TR-- são menores do que as cobradas em empréstimos com recursos da poupança, mas a linha somente está disponível para moradias de até R$ 170 mil e para famílias com renda até R$ 4.900 --valor que será elevado para R$ 5.400 em breve, após a publicação de portaria no "Diário Oficial da União".
Editoria de Arte/Folhapress
Saber quanto custará a moradia ao fim do financiamento exige uma análise individual, mas, em um empréstimo com pagamento em 20 anos, com 20% de entrada, o mutuário pagará aproximadamente o dobro do valor do imóvel, diz Marcelo Prata, presidente da Canal do Crédito, corretora especializada em financiamentos do setor.
No entanto, ressalta, é importante lembrar que, nesse período, provavelmente haverá valorização do imóvel.
Apesar de os bancos oferecerem financiamentos com prazo de pagamento de até 30 anos, o período contratado tem chegado, na média, a duas décadas. E o mutuário paga em menos tempo: oito anos, de acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
GASTOS EXTRAS
Os mutuários devem reservar o equivalente a aproximadamente 5% do valor do imóvel para despesas extras. É o custo de realizar o sonho da casa própria sem percalços.
Antes de liberar o financiamento, os bancos cobram uma taxa para avaliar o imóvel (ativo que será a garantia em caso de inadimplência) e outra para fazer a análise jurídica de documentos.

Depois de efetivar o negócio, o mutuário ainda terá de arcar com o custo do registro no cartório e com o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) recolhido à prefeitura.
"Quando a transação é feita com financiamento, os próprios agentes financeiros, de certa forma, acabam servindo de 'consultores', pois só concedem o crédito se não houver restrições na documentação", afirma Gonçalves.
Na aquisição da primeira moradia, há descontos nesses dois últimos itens, o que reduz o percentual para cerca de 4% do valor do imóvel, segundo cálculos de Prata.
Há bancos que incorporam essas despesas no valor financiado --às vezes, a única forma de viabilizar o pagamento de gastos "inesperados".
O número de novos mutuários no mercado imobiliário cresce em ritmo acelerado. Entre junho de 2010 e maio de 2011 (dado mais recente divulgado), os financiamentos com recursos da poupança atingiram R$ 66,8 bilhões.
O montante representa crescimento de 59% na comparação com os 12 meses anteriores, de acordo com a Abecip. Em quantidade (465 mil unidades), a expansão foi de 32%.

9 hábitos financeiros que fazem mal à saúde

Veja como a maneira de gastar de uma pessoa gasta pode impactar diretamente na sua saúde física e mental

Hábitos como comer fora de casa com frequencia, fazem mal à saúde, fincaneira e física
Hábitos como comer fora de casa com frequencia, fazem mal à saúde, fincaneira e física
São Paulo – Existem hábitos que prejudicam diretamente a saúde financeira da conta bancária e ainda da saúde do seu corpo. Comer fora de casa com frequência é exemplo de hábito que pode, além de belo rombo no orçamento, trazer sérias consequências para a saúde. Existem, no entanto, outros gastos que podem impactar negativamente na saúde, mental e física, de uma pessoa. Em reportagem sobre o assunto, o Moneywatch.com conversou com especialistas da área da saúde e listou 9 hábitos financeiros que são prejudiciais à saúde de qualquer pessoa e deu soluções de como contornar o problema sem ter que parar no pronto-socorro ou no divã do analista.
Ter dívida no cartão de crédito
Problemas no casamento? Saiba que o tamanho da dívida que carrega no cheque especial pode ser a grande culpada por isso. Uma pesquisa conduzida na Inglaterra, por uma entidade de aconselhamento aos consumidores, revelou que 37% dos participantes citaram “dívidas” como cartão de crédito, pelos problemas nos relacionamento.
Solução: Seja honesto com as pessoas próximas a respeito e trabalhem em conjunto para encontrarem um caminho para sair da dívida.

Guardar recibos e comprovantes na carteira
Notas de dinheiro são sujas e cheias de germes. E sabe quem pode ser a grande fonte de contaminação? Um estudo encontrou evidências de que recibos e comprovantes detém altos níveis de uma substância chamada de BPA, bisfenol A, uma substância química que está ligada a doenças do coração, câncer e infertilidade. O BPA pode migrar dos recibos para as notas, e das notas diretamente para a pele de quem estiver com ela em mãos.
Solução: Guarde todos os recibos em um envelope, longe do dinheiro. E sempre lave as mãos depois de manipular tanto o dinheiro quanto os comprovantes de compras.

Comprar embalagens tamanho “família”
Embalagens enormes podem significar aumento de peso na balança, segundo Brian Wansik, autor do livro "Why We Eat More Than We Think?" (Por que comemos mais do que imaginamos?). Em um dos estudos citados na obra, participantes que se serviram diretamente de embalagens tamanho família comeram até 25% a mais. “Você pode até economizar mais dinheiro ao comprar pacotes maiores. No entanto, pode comer mais que o necessário”, explica o autor.
Solução: Nunca coma direto da embalagem e tente controlar suas porções sempre servindo em pratos menores. Mantenha pequenas porções do produto em embalagens de tamanho menor e mantenha a original fora da vista.

Comprar guloseimas com cartão de crédito
Quem paga a conta do supermercado com cartão de crédito tem maiores chances de colocar no carrinho comidas pouco saudáveis como biscoitos, chocolates e congelados. “As pessoas são menos racionais com as compras quando pagam com cartão de crédito”, diz Kit Yarrow, professora de psicologia e marketing da Golden Gate University.
Solução: Quando no supermercado, opte por pagar a compra em dinheiro, leve consigo uma lista dos itens necessários e evite ir fazer compras com fome.

Ganhar pouco
Ter dinheiro diminui as chances de um ataque cardíaco ou doença no coração, pelo menos nas mulheres. Um estudo acompanhou um grupo de mulheres durante cinco anos e percebeu que aquelas com renda acima 100,000 dólares estavam livres de doenças no coração ao contrário de 78% das mulheres com renda inferior a 20,000 dólares. E o que o dinheiro pode comprar? Melhores serviços de saúde complementar. “Mulheres com renda baixa têm menos acesso a serviços de convênios de saúde e menos dinheiro para adquirir medicamentos para problemas cardíacos”, pontua Leslee Shaw, professora de medicina da Emory University.
Solução: Mulheres com renda mais baixa não devem deixar de lado contratar um plano de saúde e podem aproveitar programas do governo que oferecem medicamentos a preços mais baixos ou mesmo gratuitos.

Ser pão duro na compra de presentes
Não participar do rateio do presente daquele colega de trabalho ou “esquecer” o aniversário do melhor amigo pode impactar diretamente na saúde mental de uma pessoa. Uma pesquisa da University of British Columbia revelou que pessoas que gastam mais com elas mesmas que com os outros, são menos felizes que aqueles que gastam.
Solução: Generosidade não precisa levar ninguém à falência. Uma opção é presentar as pessoas queridas com pequenos gestos como um chocolate especial ou a conta do almoço.

Habituée da mesa de jogos
Perder dinheiro em Las Vegas pode causar dores emocionais em quem tem de deixar as fichas na mesa. Um estudo registrou quais os níveis de atividade em uma região do cérebro humano conhecido como “corpo estriado”, e que é onde o sentimento de dor se manifesta, naqueles que perderam dinheiro na jogatina. E concluiu que a pessoa pode não sentir dores agudas no estômago quando perde, no entanto, perder dinheiro desencadeia sensações similares às da dor física.
Solução: Pra começo de conversa, fique longe de jogos de azar. Se estiver em Las Vegas e quiser jogar com dinheiro, defina de antemão qual o limite máximo que pretende gastar, ou melhor, que pretende perder e compute no orçamento como “gastos com diversão”.

Gastar com bens materiais
Vários estudos já mostraram que pessoas que gastam com bens materiais, como artigos eletroeletrônicos ou artigos de luxo, são menos felizes que aqueles que optam por gastar em experiências como uma viagem, por exemplo. Mas é bom tomar cuidado, pois da mesma maneira, outros estudos revelam que experiências negativas, como serviços ruins em hotéis ou empresas aéreas, podem trazer sentimentos de insatisfação para a experiência.
Solução: Gaste em experiências ao invés de bens. Mas preste atenção nos serviços que está adquirindo, procure por referências e críticas na internet, antes de direcionar seus gastos em uma viagem.

Viver em uma casa que custa mais do que se pode pagar
Com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, percebeu-se um tempo depois que os impactos atingiram também, não apenas o bolso dos americanos, mas a sua saúde mental. Estudos revelaram que proprietários de casas com hipotecas mais caras do que podem bancar deram sinais de depressão grave, com sintomas de insônia e irritabilidade, por exemplo. “A crise das hipotecas também é uma crise de saúde”, escreveu Craig E. Pollack, líder de um grupo de pesquisas da Universidade da Pensilvânia e que entrevistou mais de 250 proprietários em todo o país.
Solução: Caso esteja buscando uma casa para comprar, capriche o quanto puder no valor da entrada e financie o mínimo possível. Para a reportagem o ideal é que não se gaste mais de 30% da renda mensal para as parcelas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Como lidar com os e-mails do chefe no fim de semana

Segundo pesquisa, 2/3 dos profissionais recebem mensagens dos seus gestores nos dias de folga

Exponha para ele como você se sente e negocie alguns limites

Notebook em praia das Ilhas Maldivas

Não consegue se desligar do trabalho durante os dias de folga por causa do seu gestor? Então, estabeleça limites
São Paulo – Por mais divertida e interessante que sua rotina de trabalho possa ser, todos – sem exceção – precisam de uma pausa de suas atividades corporativas. Mas, de acordo com uma pesquisa internacional da Right Management, quase 2/3 dos profissionais não conseguem se desligar totalmente de suas carreiras durante os fins de semana ou outros períodos de folga. Motivo? Eles recebem e-mails de seus chefes neste período sobre assuntos ligados ao trabalho.

Diante desse fato, há quem se faça de desentendido e finja que não checou os e-mails no período. Outros, mais neuróticos, começam a transformar a prática em um hábito nas próprias vidas.

Segundo especialistas, as reações anteriores não são eficientes para solucionar a questão. “Não precisa ter a obrigação de abrir o e-mail o tempo todo. Mas se viu a mensagem, não custa nada responder. Você precisa ser parceiro do seu colega de trabalho”, afirma Renata Mello, diretora da consultoria de imagem RMML.

1 Regras claras no começo da relação
Antes de aceitar qualquer proposta de emprego é preciso ter muito claras quais são as regras do jogo dentro das quatro paredes da corporação. É comum que em alguns setores ou empresas, a prática de chamar empregados em horários pouco usuais seja mais recorrente.

Por isso, é essencial ter uma noção correta do clima da corporação e do estilo de gestão do seu futuro gestor. Com essas informações em mãos, é possível negociar e estabelecer limites desde o início.

“Mas se a organização incentiva esse tipo de prática, não há muito como evitar”, diz Bernt Entschev, fundador da De Bernt Entschev Human Capital.


2 Abra o jogo
Quando a prática do seu gestor, além de ser recorrente, é uma exceção dentro da companhia, o caminho é partir para o diálogo – com extremo cuidado para não cair em acusações vazias.
.3 Tenha um termômetro
Mas, para isso, é fundamental estabelecer critérios para a resolução dos problemas que surgem nos finais de semana. “Você precisa fazer a clássica divisão do que é urgente, importante e grave”, afirma.

Com isso, segundo ele, você consegue estabelecer uma norma e combinar com o gestor de que apenas questões urgentes e graves serão solucionadas em seu dia de folga. Assuntos importantes, mas menos urgenciais, podem esperar pelos duas uteis para ganhar atenção.

4 Antes de praguejar, procure entender
Pode ser também que seu gestor esteja passando por um momento de extrema pressão no trabalho e/ou não esteja dando conta de todas as atividades acumuladas na própria função. Como consequência, fins de semana, feriados e afins viraram para ele uma extensão de todos os outros dias de trabalho.

Por isso, antes de começar a reclamar, procure compreender todo o contexto. Confirmado esse cenário, disponha-se a ajudá-lo – caso haja condições, evidentemente.

5 Não saia do seu ritmo
Agora, há pessoas que são assim por natureza e que gostam de cultivar hábitos corporativos fora do expediente. “Muita gente consegue começar a trabalhar apenas depois das 18h ou que, diante de uma insônia, prefere correr para o computador para resolver problemas dotrabalho”, diz Renata. “Mas você não pode se comparar”.

Por isso, não mude sua rotina de trabalho apenas para se adequar ao ritmo de produtividade de outras pessoas. Mantenha seu estilo sem estabelecer comparações.

“Lembrando sempre que a empresa não é uma democracia”, diz Entschev. “È como a lei da gravidade, mesmo que você não concorde com algumas coisas, não irá adiantar nada”. Em outros termos, novamente, se esses hábitos fizerem parte do clima da organização, você precisará se adaptar.

6 E quando o cliente não tem noção de horário?
Se sua função não pressupõe atendimento 24 horas para o cliente, mas, mesmo assim, eles insistem em contatar você em horários impróprios, estabeleça limites.

Segundo os especialistas, o ideal é responder ao cliente, mas marcar uma reunião já no dia útil mais próximo para expor regras para a sua relação com ele. “Não deixe o negócio crescer, porque senão vira hábito”, diz Entschev.

Momento é propício para comprar imóvel

domingo, 24 de julho de 2011

Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC

Quem espera melhores condições de compra para realizar o sonho da casa própria pode estar deixando passar a oportunidade de adquirir sua casa com preço mais atrativo. Para especialistas, a hora de comprar imóvel é agora.
Mesmo com velocidade de vendas menor nos primeiros cinco meses deste ano, dificilmente o valor das unidades lançadas cairá. "A inflação sobre o custo dos materiais de construção, mão de obra e terrenos não tem previsão de ficar menor nos próximos meses, e esses gastos são repassados ao comprador final", explica o economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo, Celso Petrucci. Portanto, a regra é pesquisar muito e pechinchar. "O mercado está propício para isso. As construtoras querem vender."
E a venda e lançamento de imóveis no Grande ABC segue com vantagem em relação à Capital. Isso porque os preços das unidades comercializadas entre as sete cidades ainda são menores. Enquanto um imóvel de 55 m² e com dois dormitórios custa, em média, R$ 177 mil na região, o mesmo produto é encontrado a R$ 221 mil na Capital. "Isso explica por que a região atrai tantas construtoras de São Paulo. Muitas pessoas que moravam na Capital estão migrando para Santo André, São Bernardo e São Caetano, principalmente. Isso nos mostra que os imóveis na região tendem a continuar valorizando", aponta o diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, Luiz Pompéia.
BOLHA - Apesar da forte valorização do preço dos imóveis nos últimos anos, o Brasil está longe de passar por uma bolha imobiliária. Segundo especialistas consultados pela equipe do Diário, o fenômeno é inviável diante do cenário econômico que o País se encontra. "O mercado nacional não precisa temer pela bolha, como aconteceu nos Estados Unidos. Lá, o setor imobiliário representava 65% do PIB do país. No Brasil é diferente, o setor não chega nem a 5% do PIB. Não vamos quebrar", afirma Pompéia.
Ele conta ainda que, mesmo com preços altíssimos, ainda há muitos brasileiros à procura da casa própria. "Com a alta demanda, as construtoras aproveitam esse momento para subir os preços e lucrar acima da margem de lucro. Enquanto estiverem vendendo, os valores não vão baixar", explica.
Outro fator positivo, que espanta os rumores da possível bolha, é o equilíbrio entre o crédito imobiliário e a inadimplência. O índice não ultrapassa 7% dos contratos de financiamento, segundo dados do Banco Central deste ano.
CENÁRIO - Pompéia acrescenta que antes de 2007 as regras de financiamento eram mais restritas e os preços ficaram um bom tempo estagnados, e depois, com a melhora do cenário e aumento dos prazos, de 20 para 30 anos, as construtoras procuraram ampliar seus ganhos. Mesmo com preços salgados, o economista do Secovi-SP acredita que o setor imobiliário deva crescer entre 5% e 10% pelo menos nos próximos dez anos.
"Nossos financiamentos estão mais acessíveis a classes de menor renda, com prazos de até 30 anos. Além disso, a renda do brasileiro está crescendo e mais gente tem possibilidade de comprar sua casa. Ainda temos um deficit muito grande no Brasil. É preciso abastecer essa maioria", sinaliza Petrucci.
Para que isso aconteça, a saída dos empreendedores é comprar terrenos sub-ocupados, áreas industriais desativadas para lançar novos produtos. "É o caso do Espaço Cerâmica, em São Caetano. Uma área antiga e sem utilidade, que vai virar megaempreendimento residencial e comercial", cita o diretor da Embraesp.

Sete maneiras de elevar o ânimo dos empregados

Publicado em Sábado, 23 Julho 2011 17:00


O estado de espírito dos funcionários é determinante para uma empresa. Dependendo do moral da equipe, pode haver menos cooperação, baixa produtividade e alta rotatividade. Mas como melhorar o clima organizacional? O colunista da Entrepreneur Marcus Erb fez uma lista com sete maneiras de dar um “up” nos ânimos dos colaboradores. Confira as dicas e conte para nós o que você faz para elevar os ânimos na sua empresa.


1. Ajude os funcionários a sentir que seu trabalho é mais do que um mero emprego. Todos querem têm um propósito maior. Às vezes, no dia a dia, isso fica perdido. Uma das maneiras de lembrar os colaboradores desse propósito é reunir histórias de clientes que foram beneficiados pelos serviços ou produtos da empresa e circular esses relatos por e-mail.

2. Celebre as conquistas. Separar um tempo para refletir sobre os bons resultados que os empregados já conseguiram ajuda a valorizar suas ações. Cada departamento pode, por exemplo, fazer uma lista anual de suas conquistas, e os diretores da empresa selecionam as 100 maiores realizações.

3. Dê tempo para que os funcionários toquem projetos pelos quais são apaixonados. Valorizar os projetos pessoais dá aos empregados a chance de exercitar a criatividade. Assim, eles podem trazer inovação e ideias para a empresa.

4. Renove a maneira de fazer as coisas. Sair da rotina de reuniões e mesas pode contribuir bastante para elevar o moral. Organizar os empregados em grupos diferentes e reuni-los em eventos extra-trabalho, como jogos, faz com que tomem contato com colegas de diversas áreas.

5. Não se esqueça de se divertir. Jogos mensais, gincanas e prêmios divertidos, como ingressos para parques de diversões, ajudam a descontrair o ambiente.

6. Treine os colaboradores para que tenham atitudes positivas. Quando uma crise ou problemas financeiros atingirem a empresa, traga exemplos de superação, que podem motivar os empregados a continuar a luta.

7. Possibilite que os empregados dediquem parte de seu tempo para fazer o bem. Trabalhos voluntários são outra maneira de melhorar os ânimos. É possível separar algumas horas do expediente para isso ou permitir que os departamentos se organizem e assumam projetos de voluntariado.

Dando um rosto para um nome: a arte de motivar os funcionários

A simples interação de cinco minutos com outra pessoa pode aumentar radicalmente a produtividade semanal?


Em alguns ambientes de emprego a resposta é sim, afirma Adam Grant, professor de gerenciamento da Wharton. Grant dedicou boa parte de sua carreira profissional ao estudo da motivação de funcionários em cenários diferentes como call centers, farmácias de vendas por catálogo e equipes de salva-vidas de piscinas. Em todas essas situações, disse Grant, os funcionários que sabem que o trabalho deles exerce impacto significativo e positivo sobre outras pessoas são mais felizes do que aqueles que não sabem. E são bem mais produtivos também.
Essa conclusão pode parecer intuitiva, mas Grant registrou isso numa série de estudos. Num experimento, ele estudou o comportamento das telefonistas do Call Center de uma universidade pública cujo trabalho era pedir doações para a universidade. Esse pode ser um trabalho amargo. Elas ganham pouco e sofrem rejeições freqüentes de pessoas que não gostam de atender telefones durante o jantar. A rotatividade de pessoal é alta e o moral é muitas vezes baixo. Então o que podemos fazer para motivá-las a permanecerem no telefone e obter doações?
Wikimedia Comons
União mãos juntas
Quem sabe da importância do próprio trabalho acaba ficando mais produtivo
Uma resposta relativamente fácil é apresentá-las a alguém que receba a ajuda desses dólares.
No estudo de 2007, Grant e uma equipe de pesquisadores - Elizabeth Campbell, Grace Chen, David Lapedis e Keenan Cottone da Universidade de Michigan - organizaram um encontro entre as telefonistas do Call Center e os alunos bolsistas que eram beneficiados pelos donativos do programa de levantamento de fundos da universidade. Não foi uma reunião longa - foi só uma sessão de cinco minutos na qual as telefonistas puderam perguntar aos estudantes sobre seus estudos. Mas no decorrer do mês seguinte, aquela pequena reunião fez uma grande diferença. O Call Center foi capaz de monitorar tanto o tempo que elas passavam no telefone quanto a soma das doações arrecadada. Um mês depois, as telefonistas que conversaram com os bolsistas dobraram os minutos de tempo que passavam ao telefone e arrecadaram muito mais doações: uma média semanal de US$ 503,22, ante US$ 185,94.
"Mesmo o contato breve, mínimo, com os beneficiados pode servir para os funcionários se manterem motivados", escreveram os pesquisadores no estudo, intitulado "Impact and the Art of Motivation Maintenance: The Effects of Contact with Beneficiaries on Persistence Behavior" (O Impacto e a Arte da Manutenção da Motivação: Os Efeitos do Contato com os Beneficiados sobre o Comportamento Persistente), publicado no periódico Organizational Behavior and Human Decision Processes.
Salva-Vidas motivados
A motivação de trabalhadores é um tópico que interessava Grant bem antes dele ser um acadêmico profissional. Antes da escola de pós-graduação, ele trabalhou como diretor de publicidade para os guias de viagens Let's Go. "Nós produzíamos guias de viagens e tínhamos 200 pessoas trabalhando num escritório que ajudavam os viajantes a ver outros países de uma nova forma e a viajar com segurança", ele lembra. "Nenhum dos editores tinha contato com os leitores". Grant suspeitou que se os funcionários pudessem interagir regularmente com os leitores eles encontrariam mais satisfação pelo trabalho e provavelmente trabalhariam mais.
Na atividade de guias de viagens ele nunca teve a chance de colocar essa intuição em prática. Mas à medida que avançava na direção de sua pesquisa de doutorado na Universidade de Michigan, ele voltou para o tema, usando call centers, ginásios esportivos e salas de aula como os primeiros laboratórios.
Segundo Grant, só estar ciente do impacto que o trabalho exerce sobre outras pessoas pode ajudar na motivação. Num estudo subseqüente ao publicado em 2007, ele se concentrou nos salva-dias de um centro de recreação comunitário. Para alguns deles foram dadas estórias para ler sobre casos nos quais os salva-vidas haviam salvado vidas. Um segundo grupo recebeu relatos de salva-vidas que se beneficiaram com seu trabalho. O resultado: Aqueles que leram sobre sua capacidade de evitar fatalidades viram as horas trabalhadas dispararem mais de 40% enquanto aqueles que só tomaram conhecimento de que podem ganhar dinheiro como salva-dias continuaram trabalhando no mesmo ritmo. O resultado foi publicado no estudo "The Significance of Task Significance: Job Performance Effects, Relational Mechanics, and Boundary Conditions", no Journal of Applied Psychology.
Ver é Acreditar
Além da consciência do impacto do trabalho, as reuniões com os indivíduos que se beneficiam do trabalho bem feito podem melhorar bastante o desempenho dos trabalhadores. No estudo de 2007, um segundo experimento examinou um grupo de estudantes que recebeu a missão de editar as cartas de apresentação de colegas estudantes que entraram em contato com o Centro de Carreiras da universidade em busca de emprego. Um grupo dos editores estudantes teve a oportunidade de conversar informalmente com os candidatos que foram entregar as cartas pessoalmente, sem que eles soubessem que as pessoas na sala eram aquelas que iriam revisar seus textos. Outro grupo de editores estudantes revisou cartas de apresentação idênticas sem conhecer seus autores. O resultado? As pessoas que se encontraram com os estudantes em busca de emprego - mesmo para uma breve conversa aparentemente superficial - passaram mais tempo na tarefa de edição do que aqueles que não se encontraram com os autores.
Contudo, há mais, a saber, sobre o contato do que a simples idéia de que vale a pena sentar os trabalhadores próximos de alguém que recebeu ajuda de suas tarefas. Numa segunda rodada do experimento do Centro de Carreiras, por exemplo, as supostas informações biográficas dos estudantes em busca de emprego foram também manipuladas. Novamente, os dois grupos de editores trabalharam com pacotes idênticos de cartas de apresentação. Mas eles também leram as informações pessoais que os estudantes submeteram ao Centro de Carreiras. Numa folha, os estudantes escreveram que precisavam desesperadamente de emprego, dizendo que estavam com dificuldades para pagar as contas. Para outro grupo, a declaração pessoal não continha esse tipo de linguagem. Novamente, um grupo de editores encontrou-se com os estudantes pelos mesmos poucos minutos de conversa informal, e outro grupo não teve contato.
Como ocorreu no experimento com os salva-vidas, a leitura de declarações pessoais de alta necessidade - ou seja, saber que o trabalho deles era muito importante - foi decisivo. Porém, a dose dupla de saber as necessidades do beneficiado e encontrar com eles em pessoa gerou o maior impacto ou motivação. Os editores que não sabiam das dificuldades financeiras dos estudantes dedicaram uma média de 27 minutos ao trabalho. Os editores que leram sobre as dificuldades financeiras, mas nunca se encontraram com eles completaram 26 minutos cada. Só aqueles que tiveram contato com o estudante e leram sobre suas preocupações trabalharam mais na tarefa de ajudá-lo, dedicando mais de meia hora, ou uma média de 20% mais tempo do que outros editores.
Para Grant isso indica que "o valor do trabalho" é a principal motivação, e que as interações frente a frente, mesmo as aparentemente superficiais, podem servir como uma forma de despertar no trabalhador a consciência desse valor. Em outros estudos, ele concluiu que os engenheiros, os vendedores, os gerentes, os representantes de atendimento ao cliente, os médicos, as enfermeiras, os técnicos especialistas em equipamentos médicos, os guardas de segurança, os policiais e os bombeiros que podem ver diretamente o impacto do trabalho deles sobre outras pessoas alcançam desempenhos mais altos.
No curso de vários anos de experimentos e pesquisas, Grant e seus colegas identificaram outra nuance no modo como o contato influencia os trabalhadores. Por exemplo, os trabalhadores com um forte conjunto de "valores pró-sociais" - determinados por aqueles que dizem concordar vigorosamente com frases como, "É importante corresponder às necessidades de outras pessoas" - têm mais chance de ser afetados por lembranças de como o trabalho deles é importante. Em contraste, os trabalhadores geralmente conscienciosos, que presumidamente trabalham arduamente, sejam suas obras benéficas ou não, não mostram o mesmo aumento de desempenho quando são apresentados aos seus beneficiados.
Mesmo assim, Grant diz que numa economia eletrônica na qual há cada vez mais probabilidade de os trabalhadores estarem fisicamente isolados dos usuários finais, é importante para os patrões desenvolverem sistemas que reforcem a consciência dos funcionários sobre quem eles estão ajudando. "A tecnologia é essa realmente fascinante espada de dois gumes", diz Grant. "Por um lado, temos cada vez mais capacidade de conectar os funcionários com os usuários finais de regiões geográficas diferentes... Mas por outro lado, a tecnologia também reduziu a necessidade de interação frente a frente. Muitas organizações deixam de fazer esse tipo de conexão porque o trabalho pode ser feito sem ela".
Isso é um equívoco, ele diz - um equívoco que muitas empresas agora tentam evitar. Grant atua com consultor para uma série de organizações que desejam estabelecer esses processos numa base permanente. Uma dessas organizações, uma companhia farmacêutica que vende medicamentos sob receita por catálogo, estabeleceu um sistema pelo qual os farmacêuticos visitam as farmácias para interagir com os clientes. Eles também começaram a colar fotos dos clientes nas pastas dos catálogos, com base na premissa de que humanizar os nomes registrados em todos aqueles formulários médicos melhorara o desempenho e minimiza os equívocos no trabalho crucial, por vezes rotineiro, da entrega de medicamentos.
Mesmo nas empresas que não estão direcionadas para ajudar as pessoas como missão principal, os diretores podem ainda aumentar o contato entre os trabalhadores e outras pessoas na organização que se beneficiam do trabalho deles, disse Grant. "Todos têm usuários finais. Em alguns casos, esses usuários finais estão mais dentro da organização do que fora. Em alguns casos, os usuários finais que os diretores querem que os funcionários se concentrem são os colegas de trabalho, colegas de outros departamentos ou os próprios diretores". A questão, ele diz, "é como estabelecer essa conexão como uma rotina, que seja por meio de uma teleconferência semanal com os colegas de trabalho ou numa recepção mensal?"
A caridade corporativa pode também produzir aumento da produtividade. "Minha recente pesquisa de uma empresa da lista Fortune 500 sugere que se a empresa tiver funcionários onde o propósito primário do trabalho não for ajudar as pessoas, onde não há um grupo claramente definido de usuários finais, podemos pensar na filantropia corporativa como um substituto. Uma opção é dar às pessoas a chance de assumir responsabilidade por serviços comunitários importantes e pessoalmente relevantes que podem ser patrocinados pela empresa, de modo que pensem que eles fazem a diferença trabalhando lá.

Como pagar menos IR na venda de imóveis

Sex, 22 de Julho de 2011 07:20 Mercado Imobiliário
Exame.com, João Sandrini
Legislação brasileira possui ao menos oito brechas que permitem reduzir – e até zerar – a obrigação tributária gerada pelo ganho de capital

Nenhum dono de imóvel costuma ficar triste quando aparecem na mídia novos indicadores que mostram a rápida valorização das propriedades nas principais cidades brasileiras. Mas o boom imobiliário tem ao menos um efeito colateral. Como no momento da venda o governo cobra Imposto de Renda sobre a valorização dos imóveis, muita gente toma um susto quando descobre quanto deve à Receita Federal.

Os brasileiros devem recolher aos cofres públicos 15% da diferença entre os preços de compra e venda de um imóvel – o que é chamado de ganho de capital. Um apartamento adquirido por 400.000 reais em 2008 e vendido agora por 700.000 reais, por exemplo, gera uma dívida tributária de 45.000 reais (ou 15% de 300.000) a ser paga no mês seguinte ao recebimento do dinheiro. A mordida do Leão seria mais do que suficiente para comprar carro novo e com os principais opcionais, por exemplo.

Quem não planeja pagar tanto dinheiro ao governo pode procurar na legislação brasileira algumas brechas para se amparar. Um bom planejamento tributário permite reduzir e até mesmo eliminar essa conta. A seguir, o advogado Eduardo Munhoz da Cunha, sócio do escritório Katzwinkel & Advogados Associados, explica oito formas de abater o IR devido na venda de um imóvel:

1 – Usar o dinheiro da venda de um imóvel para comprar outro

Esse é o jeito mais fácil de fugir da alíquota de 15% cobrada sobre o ganho de capital. Para aproveitar o benefício estabelecido pela lei 11.196 de 2005, no entanto, é preciso ficar atento a uma série de exigências. A primeira delas restringe a isenção apenas a casos de compra e venda de imóveis residenciais. Além disso, o contrato de compra precisa ser assinado até 180 dias após a venda. Portanto, se você está interessado em mudar de residência, vale a pena tentar fechar os dois contratos em datas parecidas.

Para beneficiar apenas as pessoas físicas e excluir quem vive da compra e venda de imóveis, a Receita também estabeleceu que um proprietário só tem direito a esse tipo de isenção uma vez a cada cinco anos. Por último, se alguém vender uma casa de 500.000 reais com um ganho de capital de 250.000 reais para comprar um terreno de 100.000 reais, terá de pagar IR sobre a parcela de 150.000 que não foi aplicada na nova aquisição. Se alguém não se enquadrar nas regras acima e não recolher o imposto no mês seguinte à venda, terá de pagar IR sobre o ganho de capital acrescido de juros e multa.

2 – Vender imóveis de até 440.000 reais

Para beneficiar a classe média e a população de baixa renda, a Receita não cobra IR sobre o ganho de capital de imóveis vendidos por até 440.000 reais caso sejam atendidas duas condições: 1) o vendedor não pode possuir outro imóvel em seu nome nem mesmo uma fração de outras propriedades; e 2) a pessoa não pode ter vendido outros imóveis nos últimos cinco anos. Com a valorização imobiliária, está cada vez mais difícil aproveitar esse benefício, já que o valor-limite de 440.000 reais não é corrigido desde que a lei foi criada, em 1995.

3 – Vender imóveis comprados antes de 1969

Essa regra só beneficia pessoas em idade mais avançada. Se o imóvel tiver sido adquirido pelo contribuinte antes de 1969, não importa o valor da aquisição ou da venda: haverá isenção total do imposto sobre o ganho de capital.

4 – Isenção de IR sobre imóvel de herança

Existe uma única brecha para não pagar Imposto de Renda sobre o ganho de capital de imóveis recebidos como herança. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que não incide IR no caso de recebimento de herança de pessoas falecidas antes de janeiro de 1998. Como já se transcorreram mais de 13 anos desta data, muito pouca gente pode se beneficiar da brecha. No entanto, em casos em que muitos herdeiros disputam na Justiça o patrimônio do ente falecido, é possível que a transmissão da herança ainda não tenha sido concluída.

5 – O tempo reduz o IR

A lei 11.196 de 2005 estabelece um redutor do imposto pago sobre o ganho de capital na venda de imóveis. Quanto mais tempo alguém passou como proprietário de um imóvel, menos vai pagar em impostos. O cálculo disso não é simples, mas não é preciso ficar preocupado. O próprio programa de declaração do IR baixado anualmente no site da Receita informa ao contribuinte qual será o efeito do redutor sobre o imposto do devido.

6 – Declare todas as benfeitorias

A legislação tributária brasileira permite que os vendedores de imóveis paguem IR apenas sobre o ganho líquido de capital. Gastos com reformas, por exemplo, podem ser somados ao valor de compra do imóvel para reduzir a base de cálculo sobre a qual incidirá o imposto. Para ter esse direito, no entanto, o contribuinte precisa declarar todos os anos as quantias gastas com benfeitorias e também guardar os recibos para que seja possível comprovar as despesas à Receita Federal.

As notas e recibos devem conter o CPF ou o CNPJ dos profissionais e empresas contratadas para a realização das reformas. Além disso, só podem ser considerados gastos com reforma, construção e ampliação, bem como o dinheiro investido em pequenas obras, como pintura, encanamento, reparo em azulejos, pisos e paredes. Já a troca de móveis e a instalação de cortinas não renderão nenhum benefício tributário.

Quem fez uma reforma no passado e esqueceu de informá-la poderá fazer a declaração retificadora do IR, mudando esses valores em todos os anos subsequentes. Mas atenção: o prazo para corrigir erros no formulário é de cinco anos.

7 – Quem investe em vários imóveis deve abrir uma empresa

De uma forma geral, a legislação do Imposto de Renda é mais rigorosa com pessoas físicas do que com empresas. Enquanto muitos brasileiros pagam IR sobre quase a totalidade dos rendimentos, as empresas costumam recolher como imposto um percentual do lucro líquido. Isso significa que das receitas podem primeiro ser deduzidas despesas com fabricação e comercialização de produtos, gastos com o pagamento de juros, impostos cobrados em cascata como PIS e Cofins e outros valores para que só então se chegue ao montante sobre o qual será aplicada a alíquota do IR. Outra vantagem de abrir uma empresa é separar o patrimônio da pessoa física e da jurídica – o que pode envolver uma série de benefícios legais.

No caso de alguém que investe em imóveis e vive da renda de aluguéis, é necessário conhecer as alíquotas, os casos de isenção e os redutores do imposto para calcular qual a melhor forma de pagá-lo. As alíquotas variam tanto para pessoas físicas (de acordo com o total de rendimentos) quanto para jurídicas (segundo a natureza da empresa e o regime tributário escolhido). Portanto, vale a pena consultar um tributarista ou um contador que seja capaz de estudar caso a caso, fazer os cálculos e optar por um ou outro regime.

8 – Como proceder com heranças

Em geral, imóveis recebidos de herança podem gerar IR a pagar assim que a escritura seja lavrada no nome dos herdeiros. Para evitar a mordida do Leão, muita gente declara que o imóvel foi passado pelo mesmo valor que foi comprado pelo ente falecido alguns anos ou décadas atrás. Dessa forma, não há ganho de capital nem IR a pagar. O problema é que, quando o imóvel for finalmente vendido, a mordida do Leão poderá somar uma verdadeira bolada, já que um apartamento comprado pelo equivalente a 100.000 reais, por exemplo, pode ser vendido décadas depois por 1 milhão de reais.

Em muitos casos, o melhor procedimento é atualizar o valor do imóvel no momento da transmissão da escritura. Se o bem tiver sido adquirido entre 1970 e 1988, haverá redução proporcional sobre o valor do ganho de capital à razão de 5% ao ano, conforme tabela abaixo:


Ano de Aquisição ou Incorporação Percentual de Redução
Até 1969100%
197095%
197190%
197285%
197380%
197475%
197570%
197665%
197760%
197855%
197950%
198045%
198140%
198235%
198330%
198425%
198520%
198615%
198710%
19885%
Logo, um imóvel adquirido em 1980 poderá ser passado para o nome dos herdeiros pelo valor de mercado atual com um desconto de 45% sobre o IR que normalmente seria cobrado pelo ganho de capital. É verdade que o desembolso do dinheiro será antecipado. No entanto, se os herdeiros receberem o imóvel pelo valor histórico, abrirão mão de um desconto representativo.

Dúvidas sobre o Imposto de Renda 2011 com relação a imóveis
Sex, 18 de Fevereiro de 2011 02:43 Dicas
IG
Leia as respostas dos consultores do Cenofisco para as dúvidas dos contribuintes sobre o IR 2011, com relação a imóveis

Para ajudar os internautas a fazer a declaração do Imposto de Renda 2011, ano-base 2010 corretamente, sem cair na malha fina, o iG criou um serviço que responde as dúvidas sobre o IR. Basta enviar um e-mail com as perguntas para: imposto_renda@ig.com.br.

Consultores do Centro de Orientação Fiscal (Cenofisco), responderão às questões mais comuns após uma seleção prévia. As respostas serão publicadas no portal e não serão enviadas por e-mail.

Veja as perguntas dos leitores e as respostas do Cenofisco:



1. Vendi um imóvel, que estava registrado pelo valor de R$30.000 por R$96.000. Logo em seguida comprei outro imóvel por R$120.000. Houve ganho de capital mas, de acordo, com uma lei editada em 2005 não haverá incidência do imposto. Como devo proceder na declaração de ajuste?

Cenofisco: Em primeiro lugar você deve preencher a Declaração de ganho de capital, cujas informações serão exportadas para a sua Declaração Anual de Ajuste. Na declaração de ajuste, informe o valor de venda menos o valor que constava na última declaração na Ficha de Rendimentos Isentos e Não- Tributáveis, na linha 04.



2. Comprei um imóvel financiado pela CEF com o valor venal de aproximadamente R$ 40.000 em 2003, mas nunca informei nas declarações de IRPF anteriores (já paguei 94 prestações). Como faço para declará-lo a partir de agora? O imóvel está em meu nome e no de minha esposa.

Cenofisco: Em primeiro lugar, é preciso saber se você estava ou não obrigado a apresentar declaração anual de ajuste nos exercícios anteriores.
Se obrigado, você deverá fazer a retificação das suas cinco últimas declarações para fazer constar na ficha "Bens e Direitos' o imóvel adquirido, informando em cada ano os valores totais das parcelas pagas no ano anterior mais as do próprio exercício.
Ex. Declaração de 2006 = na discriminação do bem, informe as suas características e as condições da compra; em posição em 31/12/2005, informe a soma total das parcelas pagas nos anos anteriores até esta data; em posição em 31/12/2006, informe a soma dos valores pagos que consta na posição em 31/12/2005 acrescida das parcelas pagas até 31/12/2006 e assim sucessivamente com cada declaração retificadora. Lembrando que deverão ser baixados os programas relativos a cada exercício;
Caso não tenha sido obrigado a fazer as declarações dos anos anteriores, mas esteja obrigado a fazer este ano, informe na "Ficha de Bens e Direitos" o código correspondente ao imóvel conforme o caso (casa, terreno, apartamento etc). Na ficha "discriminação do bem", informe as suas características e as condições da compra; em posição em 31/12/2009, informe a soma total das parcelas pagas nos anos anteriores até esta data; na posição em 31/12/2010, informe a soma dos valores pagos que consta da posição em 31/12/2009 acrescida das parcelas pagas até 31/12/2010.
Por último, você deve solicitar também, orientação junto às unidades locais da RFB.



3. Em 2010, adquiri um imóvel em construção nas seguintes condições de pagamento:
a) Sinal à Construtora – R$ 100mil
b) Financiamento Bancário – R$ 150mil
c) Imóvel de minha propriedade, no qual atualmente resido – R$ 270mil (a ser entregue à construtora na entrega das chaves do novo imóvel, prevista para 2012)
Com relação ao item "b", a construção está sendo financiada pela Caixa, então pago mensalmente àquela instituição um valor a título de juros sobre o valor a mim adiantado e repassado à construtora (R$ 150mil). Só efetivamente amortizarei o empréstimo quando da emissão do habite-se do imóvel ora em construção.
Com relação ao item "c", ele ainda se encontra em meu nome. E no contrato que tenho com a construtora, há a possibilidade de não entregar meu apartamento, mas sim o valor correspondente (R$ 270mil) devidamente corrigido.
Pergunto: Como declarar? Bens? Ônus? Essa "troca" de imóveis configura ganho de capital? Quando ela se daria? Em 2010 ou na entrega das chaves?


Cenofisco: É preciso declarar como permuta de imóveis.
No caso de permuta sem torna (sem diferença recebida em dinheiro):
a) imóvel dado em permuta:
- informe na coluna "Discriminação"os dados relativos ao imóvel e os da pessoa com quem efetuou a transação;
- repita na coluna "Ano de 2009" o valor do bem constante na declaração do exercício de 2010, ano-calendário de 2009;
- não preencha a coluna "Ano de 2010".

b) imóvel recebido em permuta:
- informe na coluna "Discriminação" os dados relativos ao imóvel e os da pessoa com quem efetuou a transação e suas condições incluindo a indicação da parte financiada e sua forma de pagamento;
- não preencha a coluna "Ano de 2009";
- informe na coluna "Ano de 2009" o valor do bem dado em permuta constante na coluna "Ano de 2009" mais o valor do sinal e das parcelas paga em 2010. Caso o valor pago seja somente dos juros informe.
Desta forma, sem torna (dinheiro), não haverá ganho de capital.



4. Tenho um imóvel avaliado em R$ 300.000 e vou comprar outro no valor de R$ 500.000 utilizando valores depositados em caderneta de poupança. Se eu comprar o imóvel de R$ 500.000 primeiro e só então vender o de R$ 300 mil, terei direito à isenção de 15%? O primeiro imóvel consta na declaração IRPF com um valor de R$ 80.000

Cenofisco: O beneficio da isenção é a utilização do produto da venda para a compra de outro imóvel. O inverso não está previsto na Lei.



5. Como declarar imóveis que passei para meus irmãos com usufruto vitalício para mim? Eu pago todas as despesas dos imóveis e resido em um deles.

Cenofisco: Na sua declaração de bens você deve indicar na descrição, que transferiu a titularidade do bem aos seus irmãos, indicando o instrumento público de sua transmissão. Não informe nada na posição em 31/12/2010. Os gastos com imóveis não são dedutíveis para a apuração do imposto

Como utilizar redes sociais para buscar empregos


Milhares de informações são trocadas por meio de redes sociais e com elas as oportunidades aparecem a todo momento. Uma pesquisa do website Jobvite.com de abril/maio deste ano apontou que 72% das empresas planejam investir mais em recrutamento por meio das redes sociais e 68% já utilizam redes de relacionamento para dar suporte à seleção de candidatos. Por isso, é importante saber aproveitar as chances para alcançar uma oportunidade de carreira.
A pesquisa também fez ranking com websites que são mais consultados para recrutar profissionais. O Linkedin aparece no primeiro lugar da lista com 95%, o Facebook fica em segundo com 59% e o Twitter em terceiro com 42%. Com essas redes de relacionamento é possível ficar conectado diretamente com quem busca profissionais no mercado. Porém, não basta somente aderir aos sites e ficar esperando as empresas e recrutadores entrarem em contato: o profissional deve ser proativo, trocar informações, conhecer pessoas e divulgar conhecimento.
Uma dica é deixar o perfil sempre atualizado e público (para que possa aparecer em outras ferramentas de busca). Solicitar recomendações ou indicações dos contatos da sua rede, principalmente de ex-colegas ou ex-chefes, pode dar credibilidade ao seu perfil. A Career Center, especializada em recursos humanos, preparou algumas dicas para utilização para cada rede social. Leia a seguir.
Linkedin: diversos recrutadores procuram talentos nesse site. Mantenha sempre atualizado o “professional headline”: aqui é possível dar atenção especial para as competências profissionais. É importante utilizar palavras-chave para que se destaque nas buscas. Vale exercitar o lado ‘marketeiro’, por exemplo: troque “Auditor Sênior da Ernest&Young” por “Auditor Interno para uma das 100 empresas listadas na Fortune”.
Facebook: esse website de relacionamento é um dos mais consultados pelas empresas, o que pode ser bom, pois gera maior visibilidade profissional. É possível publicar interesses e conhecimentos, portanto busque aproveitar a sua expertise e fazer conexão a grupos e discussões nos quais possa expressar seus conhecimentos. Mas tome cuidado com as comunidades as quais você pertence e com os comentários que publica. Pode ser que tenha alguma empresa de olho no perfil. Nunca se sabe quem pode fazer uma busca profissional.
Twitter: mesmo sendo um website de micromensagens é possível focar na expertise e nos conhecimentos, informações mais importantes do que pensamentos pontuais de ‘pós-almoço’. É importante fazer um perfil com nome, link, localização e um minicurrículo. Siga pessoas do mercado de atuação de seu interesse ou no qual gostaria de trabalhar. Seja verdadeiro e íntegro, pois há diversas pessoas seguindo seu perfil no twitter.
Blog: essa é uma das ferramentas estratégicas para demonstrar o conhecimento sobre determinado assunto, bem como sentimentos e pensamentos. Se o objetivo é divulgar o blog abertamente, é imprescindível ter uma boa redação, consistência e credibilidade nos textos.
Essas ferramentas permitem que a empresa faça uma preavaliação da pessoa: os selecionadores podem identificar o perfil, os valores e os interesses pessoais dos profissionais, verificando assim se eles são adequados à cultura e à ambientação da organização, antes mesmo de uma entrevista pessoal.
Por meio do perfil de uma pessoa nesses websites, alguns recrutadores conseguem mais assertividade nos processos de seleção, pois ele revela alguns aspectos da personalidade e características pessoais que podem ser decisivos. Portanto não deixe de olhar com atenção as informações que constam no perfil, tire tudo o que for inadequado e deixe prevalecer o bom senso. Saber aproveitar bem e usar as redes sociais a seu favor será uma grande passo para alcançar uma oportunidade de carreira.

Fonte: Career Center
HSM Online
18/09/2009

Seu novo funcionário está na web!

Veja como gestores avaliam currículos para selecionar novos colaboradores
A empresa precisa de um profissional com habilidade específica e está difícil a indicação de bons profissionais por parte dos colaboradores. Este cenário é um exemplo de que se o programa interno está com baixa oferta e se está difícil selecionar candidatos competentes, é sinal de que a busca pode estar sendo ineficiente.
Já é sabido que muitos headhunters e gestores de RH estão de olho nas redes sociais para conhecer e selecionar novos candidatos às vagas e projetos da empresa. Para Adriana Gomes, gestora de RH da ESPM Carreiras, os ambientes online são uma ferramenta facilitadora na busca de profissionais no mercado pelo fato de que o mundo inteiro tem acesso à essa plataforma e por ser possível também acessar informações dos candidatos que geralmente não estão no currículo impresso.
“A internet é um veículo que os profissionais transitam muito bem porque ele une grupos de pessoas que compartilham sobre um mesmo pensamento ou no mínimo por pessoas que entendem suas ideias”, afirma Adriana.
O relacionamento interpessoal dos candidatos, o grau de influência que ele tem na rede, as comunidades e empresas que ele acompanha, o conhecimento específico que ele expõe na rede são informações valiosas que ajudam a diagnosticar se aquele profissional tem o perfil desejado para a vaga que se está oferecendo.
O problema, em alguns casos, é a falta de foco na rede, tanto das empresas que precisam otimizar esta seleção para conseguir bons resultados quanto por parte dos candidatos, que precisam saber que a exposição em redes sociais como Linkedin, Plaxo e Facebook pode atrair, reter ou afundar uma boa imagem para o futuro empregador.
Postura empresarial
Aqui, temos dois tipos de empresas representadas por seus gestores de RH: a que tem presença nas redes sociais e as que recorrem à ferramenta apenas para selecionar candidatos.
Tanto quanto o profissional, o candidato também está olhando o que a empresa oferece na rede. Investir nas ferramentas de modo que os candidatos se interessem pela vaga oferecida faz parte da estratégia, afinal, os bons profissionais precisam ser encantados assim como a fidelização de um cliente.
Em entrevista para o programa Olhar Digital, a gerente de recrutamento Maria Paula Menezes aponta as informações que podem dizer muito sobre os candidatos, sendo possível atribuir ‘pesos’ para cada item:
• Com quantas pessoas esse candidato se relaciona e quem são as pessoas que ele conhece?
• Quais os fóruns e discussões que ele usualmente participa?
• Quais os grupos que ele participa e as opinioes que ele publica?
• Quais são os mercados que ele segue?
Você é o que está na web
O candidato que busca novas oportunidades via redes sociais têm muitas oportunidades para rever sua carreira e buscar novas alternativas de aprendizado e foco, comparando o seu perfil e competências com o de outros profissionais. Isso porque as plataformas sociais estão cada vez mais atrativas no que diz respeito ao acesso à informação.
Em entrevista para o portal HSM, a gestora de RH Adriana Gomes diz que participar de fóruns, comunidades e sites de empresas podem enriquecer o perfil do profissional na web e ainda trazer soluções imediatas, seja na resolução de conflitos ou para o foco na carreira. “O trabalho coletivo em rede por exemplo é uma prática que tem se tornado bastante comum na rede. Diferentes profissionais por meio de fóruns e discussões pensam juntos e encaram o desafio de prover uma ação que irá ajudar a solucionar um problema”, comenta Adriana.
Para Charlene Li, uma das maiores especialistas em mídias sociais, o engajamento social nessas plataformas tem ajudado as empresas a se projetarem melhor no mundo virtual e ela atribui cinco passos que podem ser identificados e escolhidos para definir a atuação na rede:
Watching – Envolve-se pela observação, fazendo parte das mídias, assistindo vídeos, lendo blogs, mas não chega a postar ou contribuir com conteúdo.
Sharing – Empresas que têm o costume de pedir opiniões e incluir comentários nos produtos? E como você tem feito isso?
Commenting – Aonde se dá a forma de engajar os comentários e se existe espaço nele para comentários e interação.
Producing – em qual momento surge a necessidade de identificar e interagir com o público.
Curating – Ou curadoria, em que há moderação e a empresa trata essa pessoa como um conselheiro confiável e reconhece-a no momento certo.
Embora a especialista atribui os cinco passos à atuação das empresas na rede, é possível utilizar o mesmo crivo para avaliar como os candidatos participam no meio social virtual, tanto em sites de empresas, como em plataformas sociais pessoais ou fóruns específicos.
Por isso, saber equilibrar o que você escreve nas redes, entendendo o quão suas palavras podem ser agressivas no mercado em que atua é fundamental, uma vez que o perfil explica a vida social e a rede de relacionamentos mostra em que pé anda a carreira. Certamente, são informações que não estão no currículo.
Portal HSM
18/07/2011