sábado, 12 de novembro de 2011

Você conhece os seus medos? Sabe por que deveria conhecê-los?

Adaptado de Think and Grow Rich, de Napoleon Hill
Vamos iniciar o texto de hoje lhe fazendo uma pergunta:
Você sabe quantos “fantasmas” estão permanecendo em seu caminho e bloqueando a sua passagem?
Nós podemos te dizer que, provavelmente, existem muitos fantasmas. Talvez você não os perceba nitidamente, mas eles estão lá. E estes fantasmas lhe impedem de arriscar, de tentar algo novo, de crescer e de tornar sua vida mais interessante. Estes fantasmas são, na verdade, decorrentes de três grandes inimigos de qualquer ser humano: a INDECISÃO, a DÚVIDA e o MEDO!
Os seus sentidos, as suas percepções e as suas vontades jamais funcionarão adequadamente enquanto estas três forças negativas estiverem acordadas em sua mente. Cada um dos pontos deste “trio” estão ligados de uma forma muito próxima; onde há características de um, há dos outros dois.
A INDECISÃO semeia o MEDO! Ela se cristaliza em DÚVIDA, as duas se misturam e se transformam no MEDO. E este processo de “mistura” normalmente é lento. E é justamente por isto que estes três inimigos são tão perigosos. Eles crescem sem que a presença deles seja observada.
Quanto mais lento o processo de criação do medo em sua mente, mais difícil torna-se a sua percepção e a sua eliminação. No entanto, você precisa eliminá-lo! E para eliminá-lo, é necessário que você o conheça! E nós vamos te ajudar a conhecer cada um dos seus medos.
Existem, basicamente, seis tipos de medo. Ao longo das próximas semanas trabalharemos cada um deles. Iniciaremos pelo medo da POBREZA, passaremos pelos medos da CRÍTICA, da DOENÇA, da PERDA, da VELHICE e finalizaremos falando do medo da MORTE. Todos os outros medos são de menor importância e estão agrupados aos seis principais.
Em cada uma das discussões, você perceberá que os medos são, na verdade, pensamentos e crenças que absorvemos ao longo da nossa vida. O ser humano não consegue criar nada que não seja concebido na forma de um impulso de pensamento. Os impulsos de pensamento começam a se transformar, imediatamente, nos seus equivalentes físicos, sejam estes pensamentos voluntários ou involuntários. Os pensamentos que são incutidos em nossa mente por simples convivência com outras pessoas, por exemplo, podem determinar todo o destino pessoal e profissional de alguém, tanto quanto aqueles pensamentos que são criados por intenção e desejo.
Os pensamentos são a base para o sucesso ou o fracasso naquilo que trabalhamos. Sendo assim, há que se controlar os pensamentos negativos e eliminar os medos que nos bloqueiam. Somente desta forma conseguiremos seguir em frente e alcançar os resultados que tanto sonhamos. Sendo verdade que todos os pensamentos tem uma tendência a se transformar em sua forma física equivalente, é verdade, também, que todos os impulsos negativos, tais como os medos, jamais poderiam se transformar em coragem ou qualquer outro impulso positivo.
Logo, é fundamental que você conheça e controle os seus medos.
Como? Nós vamos te ajudar. Ao longo das semanas trabalharemos cada um dos medos de uma forma intuitiva e prática. Acompanhe o blog, assine a nossa newsletter e dê um curtir na nossa página no Facebook. Assim você receberá todas as nossas atualizações e poderá acompanhar os nossos textos. Aproveite para aprender conosco e direcionar a sua vida ao sucesso!


Cèsar M. Silveira
Fone: 11-7232.6780
cesar_msil@hotmail.com
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Twitter: @cesarmsilveira

8 passos para driblar a timidez no trabalho

Especialistas ensinam como lidar com um dos piores vilões de profissionais mundo afora

Mulher com as mãos no rosto
Quebrar a rotina e comprometer-se a sair da zona de conforto é a principal estratégia pra driblar a timidez
São Paulo – O frio na barriga intermitente, as mãos que já não se aguentam de tão geladas e a voz por um fio, isso sem contar a palidez, a gagueira e o branco na memória. A timidez se manifesta de diversas maneiras e segundo a ocasião. E, em alguns casos, pode se tornar um dos piores vilões da carreira de qualquer profissional.
Mas há meios para reverter esse risco. "Muitas pessoas falam de timidez como se fosse uma terceira pessoa, uma assombração. Mas quem alimenta a timidez somos nós mesmos", diz o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki. Por conta disso, todos têm o poder para colocar rédeas nesse traço de personalidade - com ou sem ajuda profissional.
Confira abaixo algumas dicas para lidar melhor com essa tendência da sua personalidade:
1 Não tenha medo
As pessoas mais retraídas, dizem os especialistas, constroem uma imagem de si mesmas extremamente negativa. “O tímido é muito auto focado, acha que todo mundo irá avaliá-lo”, diz Leda Vasconcellos, fonoaudióloga especializada em timidez.

Mas acredite: as atenções nem sempre estão todas voltadas para você – ou para seus erros. E se estiverem, não há problema algum em errar também.

“É melhor ficar meia hora vermelho como um pimentão do que ter uma vida entalada”. Foi com frases de efeito como essa que a mãe de Shinyashiki conseguiu ajudar o filho a controlar a tendência à timidez. “Hoje quando percebo que estou vermelho, sei que estou no caminho certo”, diz.
2 Conheça-se

Por isso, se você decidiu encarar e “dar um tempo” para a timidez, esteja pronto também para entrar num profundo mergulho para dentro de si. Mas, atenção: o objetivo desse check-up interior não é listar os pontos baixos de quem você é, mas sim suas qualidades.

Nesse ponto, segundo Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori, vale conversar com pessoas próximas, participar de aulas de oratória ou até fazer terapia. “A partir da percepção dos outros, ela pode perceber que tem qualidades. Isso gera conforto”, diz o especialista.

3 Prove
“Como posso melhorar minha autoconfiança? Mostrando para mim mesmo que sou confiável”, diz o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki. Na prática, assumiu um compromisso pessoal como ir ao cinema ou ler um livro? Então, cumpra cada um deles – sem exceções.
4 Quebre rotinas
Nesse tom, estabeleça como prioridade máxima se livrar de todos seus hábitos (ou escudos) de acomodação.

Por exemplo, como estratégia de defesa, você têm o hábito de almoçar sozinho ou só ir com o mesmo grupo durante o expediente? Então, tente mudar esse quadro convidando sempre uma nova pessoa para ir almoçar com vocês.

“Faça coisas que você sempre teve resistência em fazer, comece a quebrar algumas verdades que você criou, assuma um compromisso de expressar suas ideias, seja mais proativo”, aconselha Shinyashiki.


5 De grão em grão

Agora, cuidado para não dar passos maiores que suas próprias pernas. Aprender a lidar com a timidez exige tempo e consciência dos próprios limites.Segundo Passadori, o processo é similar com as fases para aprender a nadar. “Você começa nadando no lado raso da piscina, depois arrisca pelas beiradas, você vai treinando devagar”, diz. “É um processo gradativo”.

Em outras palavras, dê pequenos dribles na timidez diariamente até estar pronto para encarar aquelas situações de tirar o fôlego de qualquer um – como apresentar um projeto para o conselho administrativo da empresa.

“Se faltou oportunidade para expressar sua opinião em uma reunião, não há problemas em compartilhar suas ideias com seu chefe logo depois”, diz Leda.

6 Faça as pazes com a agenda
Nesse processo, dê um tempo também para a procrastinação. “Quanto mais você adia, mais resistência cria em aceitar a situação”, diz Shinyashiki.

Exemplo: Precisa compartilhar uma ideia com o seu superior – mas, só de pensar na situação, já fica com frio na barriga? Então, agende a reunião com ele para o primeiro horário do dia.

7 Prepare-se
Para diminuir a ansiedade, tente se preparar antes de cada um desses pequenos ou grandes desafios.

Desde ensaiar o que vai falar até fazer alguns exercícios de relaxamento antes de uma reunião importante até simplesmente treinar para não parecer tão sério – tudo contribui para reduzir a tensão e a timidez.

8 Procure apoio
Nesse processo, vale buscar também apoio profissional que pode se materializar em desde terapia até cursos de oratória ou teatro – ou outra atividade do tipo.

Lembre-se: colocar a timidez de escanteio em algumas situações não é sinônimo de deixar de colocar a sua personalidade de lado. Ao contrário. “A pessoa continua sendo ela mesma, mas de uma maneira ampliada”, diz Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori. “Todos irão morrer sem saber o total da própria capacidade. Nós só descobrimos nosso potencial na medida em que ousamos”.

O que importa, segundo os especialistas, é não ter medo de se arriscar. E, principalmente, não se cobrar tanto.


Cèsar M. Silveira
Fone: 11-7232.6780
cesar_msil@hotmail.com
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Líderes, uma espécie em extinção?

As organizações têm-se se preocupado tanto em capacitar gerentes e executivos eficazes que negligenciam ou até mesmo esquecem-se da formação de lideraças

Os escândalos de todos os dias, amplamente trombeteados pela imprensa em todo o mundo, têm gravitado em torno de duas questões centrais, vitais para o nosso cotidiano: a corrupção generalizada – governamental e empresarial, nacional e internacional – e a escassez de lideranças.
Vivemos uma crise total dos valores morais no mundo das organizações em geral e uma lacuna crescente de referências e de modelos a serem seguidos nas suas direções
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Essa falência moral e ética está a exigir um gigantesco esforço de regeneração que somente será viável se as instituições públicas e empresariais contarem não apenas com bons gerentes e executivos, mas com líderes dispostos a assumirem os destinos da sociedade.
Essas duas questões, ou seja, a degradação das organizações públicas e particulares e a escassez de lideranças são confluentes, sinérgicas, fecundam-se reciprocamente, uma alimenta a outra. A degenerescência de costumes de indivíduos e de instituições cada vez mais se cristaliza. Se houvesse uma lei de determinismo na história, talvez a única a subsistir fosse a decadência e a degeneração.
É preciso o levantar de trincheiras concretas em defesa da regeneração das atitudes, dos comportamentos e das ações de governos e de empresas, de ong´s e de oscip´s , de instituições pias, de benemerência e religiosas, enfim, de todas as organizações, e, simultaneamente, destacar e exaltar as referências de lideranças autênticas e genuínas para a construção de um novo tempo, que nos faça sair da senda da desgraça a que hoje nos submetemos.
Os especialistas em desenvolvimento de pessoas têm-se preocupado tanto em capacitar gerentes e executivos eficazes que negligenciam ou até mesmo esquecem-se da formação de lideranças.
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Nunca se falou tanto em líderes, no papel do líder, na importância da liderança. Há uma pletórica profusão de livros sobre liderança, com adjetivação de distintos tipos de líderes. Mas nunca também se formou tantos gerentes e executivos para a conformação e a rotina, para fazer o que já está no gibi, nos manuais de processos de trabalho, para a repetição monocórdia do que já existe e do como é feito.
Nunca se falou tanto em empreendedorismo e em atitude empreendedora, mas cada vez mais os ambientes organizacionais são infensos à voz e à vez, à participação e à contribuição, ao pensamento autônomo, à liberdade de inovar e de ousar.
Os programas de desenvolvimento gerencial raramente produzem profissionais que aprendem a mudar a direção, a natureza, o caráter ou a cultura, a missão das organizações. Os nossos gerentes são incapazes de perceber além do trivial e do imediato, do dia-a-dia, do feijão com arroz. Algumas vezes eles podem até mudar, mas não inovar. Aprendem a aperfeiçoar o passado, mas não a modelar o futuro. Aprendem, o mais das vezes, a dar sangue a algo que simplesmente deveria morrer, a institucionalizar o erro, a dar ainda maior eficiência e competência ao que não mais deveria existir porque obsoleto e anacrônico.
Os verdadeiros líderes raramente sobrevivem nas organizações castradoras da atual sociedade de mercado. Por isso, nossas organizações são repletas de gerentes e de executivos, mas vazias de líderes. Por isso, nossas organizações sucumbem dóceis ao despotismo de qualquer Zé da Silva ousado e audaz que circunstancialmente empolgue o poder no mundo das organizações e no universo da sociedade. Vivemos ao sabor de lideranças postiças do tipo "Sassa´Mutema" ou do "Caçador de Marajás".
O verdadeiro líder sente-se, a um só tempo, insatisfeito e decidido, insuficiente e confiante, aprendiz e mestre, professor e aluno, interdependente e autônomo, aberto e convicto, neto e avô, pai e filho.

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É esta dualidade, aparentemente contraditória, que faz dele uma pessoa "igual", mas "diferente"; sólida, mas sensível; solitária, mas solidária. É a simultaneidade desta dualidade que o torna um visionário realista, alguém que busca ansiosamente aprender com os outros e ensinar também aos outros. Em verdade, é isso que o leva a aprender enquanto ensina e a ensinar enquanto aprende. É por isso que o verdadeiro líder se sente mais forte e confortável num contexto de líderes autênticos e não numa corriola de abúlicos, envolto por um bando de carneiros de balido sonoro e de pêlo sedoso.
Qual o paradeiro dos verdadeiros líderes nos dias atuais? Onde estão? Por que sumiram do cotidiano de nossas organizações?
Em verdade, eles estão por perto, à nossa volta, próximos de nós, mas não os identificamos facilmente. São visíveis, iguais a nós, mas perdemos a capacidade de percebê-los. Olhamos, mas não os vemos. Somos piores do que um cego porque não os queremos ver. Muito menos resgatá-los para o exercício das verdadeiras missões para as quais se deveriam destinar.
Torna-se difícil identificá-los na medida em que sua autoridade e autonomia se acham cada vez mais corroídas por forças organizacionais, políticas e sociais, culturais e institucionais sobre as quais eles exercem pouco ou nenhum domínio.
Eis aí a constatação cética ou mesmo pessimista de um problema que se dissemina incontrolavelmente nos ambientes organizacionais da gestão pública ou privada, que ameaça transformar-se em epidemia a minar todo o universo das relações humanas dedicadas à realização do trabalho.
Vazia de lideranças, mas repleta de gerentes e de executivos, é como se a humanidade estivesse pouco a pouco perdendo o controle de seu próprio destino. Temos que sonhar com o renascimento urgente e impostergável de um novo Homero ou de um Heródoto que venham, um dia, a serem capazes de mostrar-nos novamente as características e desígnios, as coerências e circunvoluções dessa humanidade sem direção e sem sentido, porque despojada de um efetivo processo de liderança que compatibilize simultaneamente as características e peculiaridades do líder, dos liderados e da situação vivida.
O processo de liderança é, a um só tempo, função do líder, dos liderados e da situação. O estilo de liderança tem absoluta relevância sobre os resultados da ação organizacional, do trabalho em equipe, da motivação humana, do trabalho decente, dos níveis de compromisso e de autenticidade das relações sociais existentes no cotidiano.
Hoje o que ouvimos e distinguimos não é a voz uníssona ou o sinal nítido da liderança, mas uma balbúrdia de sons que se contradizem: um violino aqui, um quinteto de metais acolá, o grito da gang enfurecida nas galerias, a voz rouca das ruas cansada de tanto pleitear.
O que sabemos com certeza é que não podemos esperar o florescimento de uma nova geração para verificarmos o que nos acontece. Temos que tentar interpretar e agir em função do burburinho das vozes que se contrapõem, ousar e reger o coro desarticulado pela anomia, e, portanto, inteiramente desarmônico.
Foi-se o tempo em que o líder podia liderar. E decidir. Hoje, seus sucessores, ainda equivocadamente chamados de líderes, acham-se acorrentados ou manietados por inúmeras limitações: por exigências governamentais crescentemente burocráticas; por órgãos de controle que se superpõem, repetem-se desnecessariamente, tornando-se muitas vezes o custo do controle superior ao risco; por ações de movimentos sociais que se auto-referenciam como paladinos da moralidade; por grupos organizados de consumidores, ambientalistas, protetores dos animais, sindicalistas, feministas, de minorias raciais, sexuais e religiosas e assim por diante que se pretendem donatários da verdade e da redenção dos costumes da sociedade. E lutam por impor as suas questões particularistas ao universo da sociedade e ao mundo das organizações.
As forças externas que invadem e dominam o âmbito de nossas instituições, concomitantemente com o cipoal de exigências burocráticas, o mais das vezes contraditórias, são as causas originárias da perda de autodeterminação de nossas organizações e de suas reais lideranças.
Assim, as organizações são obrigadas a hipertrofiar a sua dependência às estruturas externas de apoio e de prestígio para poderem navegar em mares tão turbulentos. As concessões reiteradas em busca da sobrevivência tolhem, debilitam e desgastam as verdadeiras lideranças.
Esses grupos de pressão são intencionalmente fragmentados. Mantêm-se isolados e freqüentemente conflitantes entre si. Não querem ser parte da sociedade, integrar-se à comunidade. Querem apenas ser "eles mesmos", e somente eles, isolados, tribalizados, parte independente e autônoma do conjunto social ao qual se recusam pertencer. Ao não se assimilarem efetivamente, querem impor os seus valores e opções de minoria à maioria. Vêem-se como a totalidade, quando são apenas partes, e assim se comportam. E os líderes que se subordinem ao voluntarismo de seus desejos. É o que fazem amiúde!
Relações institucionais tão fragmentárias, constituídas por grupos e facções, e de múltiplas reivindicações, estão a nos dizer da impossibilidade de assimilação das multidões diversificadas e segmentadas que constituem a sociedade moderna.
Claro, esses grupos agregam indivíduos que estão fartos de ser ignorados, rejeitados, excluídos, subordinados. No entanto, eles não mais protestam simplesmente em passeatas e atos públicos, realizam intermediações e negociações, por canais de articulações e de agregações de interesses. Bem mais do que isso: agora abrem processos na Justiça, valem-se de uma politização crescente do Judiciário, que parece pretender substituir as instancias do Legislativo e do Executivo na cena nacional.
E assim nos tornamos uma sociedade judicializada, litigiosa, na qual indivíduos e grupos sociais organizados recorrem à Justiça para solucionar questões, algumas vezes comezinhas, que antes teriam sido facilmente equacionadas em processos particulares de solução de conflitos.

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Sem pretender considerar o mérito de quaisquer dessas causas, o fato dominante é irrefutável: as mãos do administrador estão cada vez mais presas por questões jurídicas reais ou potenciais. Agora é preciso primeiro consultar o advogado antes de tomar decisões, ainda que rotineiras. Hoje não há gestor público que fique imune sem ser formalmente processado em instâncias administrativas e judiciais. Dentro em pouco, não mais haverá também gestores privados que não passarão por tais vicissitudes, como já acontece crescentemente em organizações empresariais particulares de prestação de serviços em geral e de saúde em particular.
Os Tribunais de Justiça e as instâncias administrativas de controle são, evidentemente, necessários ao estado democrático de direito, à proteção dos direitos individuais e à preservação dos interesses públicos em casos, por exemplo, de negligência, fraude ou quebras de contrato.
No entanto, a confusão, a ambigüidade e a complexidade das leis, agravadas pela lentidão processual e por interpretações conflitantes por partes das esferas julgadoras, conduzem à paralisia institucional. Quando não, o mais das vezes, essas instâncias, como usualmente fazem os representantes do Ministério Público, pretendem substituir através das TACs – tais bizarros termos de ajuste de conduta – a direção, o conhecimento e as capacidades das próprias organizações sobre as quais se arvoram determinar os seus destinos e impor a sua vontade à luz de seus critérios jurisdicistas claramente equivocados, inexperientes e leigos.
Muitas de nossas organizações estão claramente fazendo água em decorrência dessa invasão de forças externas alienígenas.
Sabemos muito bem o que a dependência externa causa nas pessoas: incapacidade para controlar o próprio destino.
Cada vez se tornam maiores as necessidades de acenos externos, de sugestões, de recompensas e de punições. As gerências evitam qualquer comportamento e ação para os quais não concorram apoios externos. As birutas passam a ser orientar apenas pelos ventos externos que sopram lá fora dos muros das organizações. Não havendo sinais externos de aprovação, elas vegetam, tornam-se catatônicas, imobilizadas pela paúra paralisante "do medo do que vã pensar e dizer" os nossos parceiros e stakeholders.
O mesmo ocorre com as organizações e suas lideranças: sob a submissão de normas coercitivas de caráter legal, burocrático, administrativo e político, mais ainda pela busca desmesurada de obediência ao que seja considerado politicamente correto pela sociedade, elas sofrem dos mesmos efeitos de paralisia catatônica. Tanto faz ser a organização pública ou privada, sejam os controles legítimos ou não, sejam as restrições adequadas ou não, subsiste apenas uma conclusão inescapável: esse cipoal de controles e de constrangimentos (mesmo quando bem intencionados) leva inelutavelmente à construção de organizações lobotomizadas.
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O que a sociedade, seus legisladores, políticos, juristas e jornalistas, e
principalmente a dita opinião pública, não parecem compreender que todas essas restrições tratam apenas dos efeitos e não das causas dos pecados praticados e dos cometimentos de ilícitos e de irregularidades. Não tratam dos pecados da omissão. Esses, por certo, são bem mais difíceis de tratar. E, certamente, são eles os dutos principais pelos quais as organizações se esvaem sistematicamente.

É extremamente complexo, na prática, distinguir o erro honesto do intencional ou deliberado. Correr um risco legitimo pode levar um executivo à cadeia. Por outro lado, "jogando no seguro", só fazendo "o politicamente correto", não correndo qualquer risco, muito menos ousando, ficando sempre na onda, como uma "Maria vai com as outras", uma instituição, um líder, um profissional podem evitar o erro e a crítica, e, se continuarem assim na conformidade serão provavelmente promovidos por nunca se exporem, se bem que à custa de renunciar a viver. Exaltamos a ode à omissão, à autoproteção, à exacerbação do líder factóide, que teatraliza uma competência gerencial que efetivamente não mais possui.
Na proporção em que os sistemas político e legal, as instâncias formais de controle e de auditoria, se tornam mais focados nos desvios de cometimento, a ponto de já se perceber uma dramática mudança de precaução do consumidor em relação ao vendedor para exacerbar-se a precaução do vendedor em relação ao consumidor, no dilúvio de uma legislação de proteção ao consumidor cada vez mais exigente, em ações por mau serviço, no movimento de preservação ambiental, nas decisões judiciais de indenização dos prejuízos causados por produtos e serviços inadequados, os fornecedores se desestabilizam diante dos custos da incerteza e dos erros genuínos já em si mesmos muito altos para suportar.
Uma sociedade que exacerba o litígio não só reduz a contribuição e a força das organizações, como talvez lhes acarrete seqüelas irrecuperáveis e de difícil superação.
Procuramos nos acomodar à constatação equivocada de que todos os nossos problemas vividos numa sociedade de mercado globalizada, nossas falhas, perdas, inseguranças, becos sem saída, oportunidades perdidas, iniqüidades, disfunções e desequilíbrios, nossas incapacidades e incompetências possam ser sempre atribuídos a um "outro alguém", possam ser imputados ao imponderável, invulnerável, acachapante e invisível "sistema", que em linguagem de lugar comum, chamamos de neoliberalismo. Tão cômodo e apassivante para as nossas próprias consciências! E tão simplista, para não dizer simplório.
Líderes, uma espécie em extinção, estão espalhados em distintas atividades de consultoria e de mentoring, de coaching e de counseling, de mediação e de arbitragem. Contemporizam, pleiteiam, vão aqui e ali, apartam dissensões, estimulam encontros em meio a tantos desencontros.
Antes de tudo, porém, induzem pessoas por meio de medo ou da venda de ilusões. Acompanham tendências e fazem da inautenticidade a prática de do cotidiano. Tornam-se especialistas em dissimular o que pensam, jamais expressam com genuinidade as suas opiniões e convicções. Estão sempre com o radar ligado para agradar aos seus stakeholders. Na arte da guerra, em vez de se dedicarem à estratégia do ataque e do avanço, da luta de conquista, preferem posições conservadoras das trincheiras de autodefesa.
Não estão mais à altura do tamanho das crises que vivemos. Focados no maquiavelismo do sucesso pessoal não titubeiam diante das repercussões inadequadas que suas ações possam ocasionar aos circunstantes, principalmente às organizações a que prestam serviços. E, assim, já não temos mais líderes para empolgarem instituições que efetivamente se defrontem com as crises do nosso tempo.
wagners@attglobal.net
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Cèsar M. Silveira
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Anotações Diárias e Meditação: duas chaves para o Sucesso!



Adaptado de Jack Canfield
Continuando a discussão sobre como o sucesso pode chegar de forma mais rápida, eu recomendo duas práticas simples: anotações diárias e meditação.
Manter um caderno com anotações diárias é uma ótima maneira de projetar a sua atenção ao que é positivo, já que você, ao escrever ou revisar as sua anotações, estará visualizando, também, as ações tomadas. Isto te ajudará a renovar constantemente a visão sobre si mesmo. Comece cada dia seu com reflexões sobre o quanto você é agradecido por cada coisa na sua vida (liste, em seu caderno, tudo aquilo que tem acontecido de positivo) e finalize cada dia com anotações sobre tudo aquilo que deu certo, mesmo que tenha sido algo pequeno.
Além de manter o caderno de anotações, você deve meditar. A meditação pode ser uma ferramenta poderosa para se chegar ao encontro de soluções para os problemas e para direcionar as suas atitudes de forma que você possa atrair o sucesso mais cedo do que você imagina.
A mágica da meditação é a sua capacidade de, essencialmente, te abstrair dos teus julgamentos e pensamentos críticos, permitindo que o seu inconsciente tenha o controle. É aqui que você entra em um profundo estado de paz e alegria, chegando a um nível mais elevado de criatividade que te ajudará a chegar aos resultados que você deseja. Através da prática da meditação, você conhecerá melhor os seus impulsos intuitivos, seus insights, suas ideias, suas emoções e suas inspirações.
Não sabe como meditar? Muitos materiais e livros podem te guiar nesta prática. Meditar é mais fácil do que você pensa!
Ok. Vamos considerar que você está fazendo tudo isto e ainda não está feliz com os seus resultados.
Então eu te pergunto: você está tomando AÇÕES REAIS? Talvez você esteja apenas tomando ações que você sempre tomou, fazendo tudo da forma como sempre o fez. E aí está o problema: se você faz as coisas sempre do mesmo jeito, alcançará sempre os mesmos resultados. Você deve sempre praticar novos comportamentos e tomar novas atitudes. Saia do seu estado de inércia e descubra que você pode tomar novas ações ou modificar as existentes ao seu favor! Lembre-se da Regra dos 5. Em cada dia da semana faça 5 coisas que te ajudarão a chegar ao resultado que você espera. Mude as 5 ações regularmente e esteja aberto a feedbacks. Desta forma você saberá quando está seguindo fora do curso.
Por fim, eu quero te chamar a atenção para uma coisa: a paciência!
É natural subestimar quanto tempo levará para que um resultado seja alcançado, especialmente quando falamos de um resultado importante. No entanto, entenda que paciência é uma virtude e que tudo acontece ao seu tempo. E, lembre-se: seja grato, se concentre naquilo que ESTÀ dando certo e continue tomando ações concretas para chegar ao seu objetivo!
Quando o sucesso está indo devagar, o que VOCÊ pode fazer?
Adaptado de Jack Canfield
O sucesso pode ser acelerado? Existe algum antídoto para os resultados lentos que nos livrem do planejamento árduo e tomada de ações? Qual é o segredo para obter resultados de forma rápida?
Os questionamentos acima são típicos de pessoas que, apesar de contarem com um grande conhecimento e princípios impostos sobre o que é sucesso, se sentem frustradas na sua jornada em busca de resultados.
Quando nós admiramos o sucesso de uma outra pessoa, ou mesmo o nosso próprio sucesso, nós normalmente focamos muito no resultado final e pouco nos esforços, no tempo e na disciplina, fatores que são necessários para que se alcance um objetivo.
A atitude de focar somente nos resultados finais, pode, inclusive, gerar expectativas não realistas e frustrações, especialmente quando consideramos a ideia de que o sucesso chega da noite para o dia, sem a necessidade de uma estratégia cuidadosa e sua execução.
Para falar a verdade, o sucesso segue, tipicamente, uma série de pequenos eventos e conquistas que incluem algumas frustrações ao longo do caminho, o que, por sua vez, desafia todo o seu núcleo – sua coragem, sua integridade e até sua boa vontade de seguir em frente.
Se você foca naquilo que não está funcionando, você inicia uma caminhada em direção ao agravamento da sua situação, pois sua mente irá trabalhar focada no que está dando errado. Você começa, então, a acreditar que tudo está dando errado, que você não é bom o suficiente, que tudo parece estar contra você.
O que isto causa, mentalmente, é a criação de uma série ainda maior de sentimentos que vão contra a sua produtividade e o seu crescimento. E, considerando-se tudo aquilo que conhecemos da Lei da Atração, você atrai aquilo que você sente. Experiências negativas, pessoas negativas e resultados negativos lhe trarão ainda mais experiências negativas. E, obviamente, o sucesso está longe disto.
O segredo, então, é focar naquilo que ESTÁ funcionando.


Cèsar M. Silveira
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Acorde! Ninguém é o dono da verdade ou a medida para o mundo!


O Universo é perfeito. E dentro da sua perfeição, ele nos coloca sempre perto das pessoas com quem podemos aprender algo. Isto é sempre verdade e, com alguma humildade, qualquer um pode comprovar. No entanto, existem pessoas que vivem como se o seu único propósito fosse “ensinar” os outros. Tais pessoas realmente crêem saber toda a verdade e se sentem no dever de dizer às outras como é o jeito certo de agir, de pensar, ou até de sentir.
Estas pessoas se julgam as mais corretas sobre tudo e agem numa espécie de convicção heróica, acreditando que todo mundo é cego e que, somente elas, enxergam tudo. Também é comum que sofram muito na condição de filhos, de pais, de maridos e de esposas, proclamando suas sagradas opiniões, ou guardando-as para si, numa reprovação silenciosa de qualquer conduta discordante.
Se você é uma destas pessoas que vivem criticando quem não reza pela sua cartilha, que pensam que a verdade que descobriram tem que servir pra todo mundo e que classificam ou outros baseadas nos seus próprios julgamentos pessoais, quero falar com você!
Você precisa acordar! O que você aprendeu, o nível da verdade a que você chegou, o que você já aprendeu sobre comportamento social e conduta, é algo somente seu, é conquista advinda das suas experiências, e eu não quero que você despreze, ou jogue fora, tudo isto.
O que você viveu ajuda a ver seu momento presente de uma certa forma e também orienta você nos passos que escolhe dar. Mas isto só serve para VOCÊ e não se aplica às situações dos outros, aos problemas dos outros, às atitudes dos outros, porque as atitudes deles também nascem do que aprenderam em suas próprias experiências.
O que você pensa ou sente a respeito do bom ou do ruim, do conveniente ou inconveniente, é ótimo para VOCÊ, mas fica péssimo quando você tenta usar para “enquadrar” outras pessoas, ou para dizer-lhes como agir, porque são idéias que nasceram do que você viveu e não tem qualquer relação com as vidas que os outros escolheram.
Você pode até explicar suas boas intenções, mas isto não impede que você sofra, porque você quer endireitar o que não é “endireitável” e porque você não é juiz ou juíza de ninguém. E quanto mais você acredita que vai endireitar os outros, resolver os problemas do mundo com suas ideias, maior o seu orgulho e mais você sofre, pois você não vê o que precisa resolver em VOCÊ para parar de sofrer.
Com você, você acha que está tudo certo. Só que você não é feliz. Mas acha que o problema não é com você – imagina! – nem com a sua vida azeda. Vai dizer que você não vive melhor porque o mundo não é diferente. O Universo teria que criar um outro mundo, com outra lei, onde você pudesse ficar com suas ideias perfeitas sobre tudo? Besteira!
Por que não tornar tudo mais fácil?
Comece tirando de cima das costas este peso de ter sempre a última palavra sobre as coisas e esta obrigação de saber o que todo mundo deve fazer.
É de VOCÊ que você tem de dar conta. Não é dos outros. Então deixe os outros. Cada um dá conta de si. E vá viver um pouco! Seja amigo! Brinque com a leveza da alma. Aprenda, já que a capacidade de aprender é o maior presente que poderíamos ter recebido enquanto seres humanos.
O Universo não fez ninguém para ser a medida da humanidade. Isto seria duro demais, sofrido demais, solitário demais para qualquer um aguentar. Mas ele deu a cada um sua própria noção de medida, também chamada de consciência. Sendo assim, utilize a sua consciência e viva a vida de uma forma mais leve. Acredite nas outras pessoas e se cobre menos. Você tem muitos dias para serem vividos. Aproveite-os!
Adaptado da psicografia do espírito Calunga.
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Cèsar M. Silveira
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Afinal, quantas decisões são necessárias para alcançar o sucesso?

[Uma estória baseada em fatos reais:]
Estava jantando com dois velhos amigos, Edgard e Melih – a propósito, é duro quando você percebe que “velhos amigos” não apenas indica a extensão da amizade, mas as nossas respectivas idades –, quando me deparei com uma situação delicada.
O Edgard diz: “Detesto ser obeso. Já tentei de tudo, mas não consigo perder peso. O que você acha?”
Normalmente, eu desviaria o assunto, mas sei que ele quer ouvir o que realmente penso: “Não acho que você queira perder peso”, disse.
Ele levantou uma sobrancelha: “Você acha?”
“Acho”, falei. “Se você quisesse perder peso, perderia. Mas você escolheu que não, e não há nada de errado com essa escolha. O único problema é que você está se martirizando por algo que você optou por não fazer.”
Quer saber por que penso desta maneira? Todos nós sabemos como perder peso: coma menos calorias do que você queima e voilà! Você perde peso! Sem dúvida, a genética, o metabolismo e as desordens glandulares podem fazer com que perder peso seja mais difícil. Mas o fato de que todos os que comem menos calorias do que queimam perdem peso continua válido. Perder peso não tem nada a ver com uma dieta inédita ou com um exercício inovador ou mesmo com apertar um interruptor mágico que queima gordura… mas tem tudo a ver com decidir comer menos calorias do que você queima.
Perder peso é uma escolha. Da mesma forma que ter sobrepeso é uma escolha também. Infelizmente, outras coisas também acontecem por escolha.
“Faz sentido”, o Melih disse. Aí, ele olhou para mim. “Mas, se é assim tão simples, por que você não tem mais sucesso do que atualmente possui?”
Estremeci, porque sabia onde esse papo ia acabar… e porque sabia que ele estava certo.
“Pois é”, o Edgard acrescentou, entrando na conversa avidamente, já que o vento começava a soprar em outra direção. “Você tem escolhido não fazer melhor. Eu já estive em suas palestras: certamente poderia explorar audiências maiores. Você escreveu diversos artigos no seu e em outros blogs: poderia lançar um livro. Já aplicou coaching em importantes empresas e executivos no mercado brasileiro: poderia fazer mais na América Latina. Não me diga que não pode. Claramente, você escolheu não fazer.”
Sabia que ele estava certo. Não porque tenho um talento incrível (longe disso!), mas porque o sucesso, para qualquer um de nós, em praticamente todas as áreas, é uma decisão. Poderia fazer palestras em eventos maiores, mas minhas ações mostram que escolhi não realizá-las. Poderia facilmente fazer coaching executivo e gestão de cultura organizacional em outros países da América Latina, se corresse atrás, mas não tenho feito isso.
Nós – e aqui definitivamente eu me incluo – geralmente gostamos de pensar que a formação, ou a educação, ou as circunstâncias, ou a falta de contatos, ou a maré de azar nos detém.
Pensando dessa forma, nos sentimos melhor, porque podemos transferir a culpa para longe de nós mesmos. Mas a culpa reside dentro de nós: a única coisa que realmente nos segura são as decisões que tomamos.
Se você quer ser promovido, mas ainda não foi, dificilmente o motivo é porque seu chefe é injusto. Em vez disso, você decidiu não trabalhar mais, ou não ter mais iniciativa ou não assumir mais responsabilidades… ou apenas não disputar o jogo corporativo da forma como deve ser disputado na sua organização com o objetivo de “vencer” (você conhece as “regras”, apenas decidiu não segui-las, mas não se sinta mal, também já estive nessa situação).
Se você quer que seu negócio cresça, mas isso ainda não aconteceu, com certeza fatores econômicos estão em jogo, mas provavelmente você também decidiu não mudar sua estratégia de vendas, ou mesmo modernizar sua operação, ou ainda simplesmente tentar novas coisas em resposta às recentes condições do mercado. Em suma, você consegue enxergar o que faz as outras empresas terem êxito, mas decidiu não seguir o exemplo delas.
Felizmente, enquanto a culpa talvez se encontre sólida em nosso interior, o poder também está dentro de nós. O sucesso tem tudo a ver com decisões, nossas decisões. Até com decidir do que devemos abrir mão.
Pense sobre suas metas. Como a maioria das pessoas, elas possivelmente seguem o curso do rio: você quer criar relacionamentos maravilhosos, constituir uma família, desfrutar do sucesso profissional, conquistar algo pessoal… tem um monte de coisas que quer realizar. Ótimo! Mas tem um problema. Não dá para ter tudo isso. E, se você escolher tentar ter tudo, sempre vai estar, até certo ponto, insatisfeito.
Vamos dizer que quer criar uma família feliz. É possível, é só dedicar esforço e atenção. Digamos que quer iniciar um negócio. É possível, é só dar um duro danado. Digamos que quer escrever um livro. É possível, é só escrever, hora após hora, dia após dia, por quanto tempo for necessário. Digamos que quer correr uma maratona. É possível, é só fazer o treinamento adequado.
Mas digamos que você quer fazer tudo isso acima – e tudo ao mesmo tempo. Na real? Não funciona. Em algo você vai ter de ceder. Sua família precisa de você mais que seu tênis de corrida, portanto o treinamento para a maratona vai rapidamente ser postergado. Seu negócio precisa de você mais que o mundo editorial, portanto, depois de seis meses, seu livro vai parecer mais um panfleto do que qualquer outra coisa.
E não há nada errado com isso. Não podemos fazer tudo, mas todos nós podemos fazer algumas coisas realmente bem feitas. Decida o que é mais importante para você, decida concentrar-se nessas coisas… e decida abrir mão das coisas que quer fazer, mas que, na real, não dá (ao menos por enquanto).
E eu? Não posso ser um aclamado palestrante e escrever um livro sobre sucesso profissional e apoiar a gestão da cultura organizacional da próxima empresa que sair na capa da revista Exame. Os segmentos são muito diferentes, e o esforço, a rede de contatos e o posicionamento demandados para alcançar (e permanecer) no topo de cada uma dessas atividades são significativos. Mas sinto-me confiante de que alcançarei com consistência uma dessas metas – se eu me decidir.
E você também pode, qualquer que seja o segmento ou o alvo que você escolher, porque suas decisões podem tanto fazer com que o sucesso seja impossível… quanto INEVITÁVEL.
O mais legal é saber que a decisão cabe a você.
E não se esqueça: para estas e outras habilidades, conte comigo.
Pablo
Cèsar M. Silveira
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Além dos Badges e Check In's - O uso do Foursquare no Mercado Imobiliário


Por Denis W. Levati

O Foursquare não é a única, mas foi a primeira rede social a fazer sucesso por apostar na geolocalização. Depois dele Facebook, Twitter, Google + entre outros, passaram a se empenhar em conquistar o usuário através de serviços de jogos.
Chega o momento em que a geonavegação através das redes sociais começa a sair da ‘adolescência’ e ser melhor explorada. Muito mais que apenas check-in’s e troca de ‘badges’ a geolocalização tem um grande potencial comercial e o que mostraremos a seguir, são alguns bons exemplos de para aonde aponta este tema.

O Foursquare como rede social

Convenhamos que quando se trata de apenas fazer check-ins em locais e no desbloqueio de badges (forma de incentivo para novos check-ins) a geolocalização torna-se mais uma destas banalidades que servem apenas para diminuir ainda mais nossa privacidade.

Quando comecei a utilizar oFoursquare (que a partir de agora chamaremos de 4sq) o enxerguei apenas a descrição acima e não me animei muito. Apenas quando estava prestes a abandonar a brincadeira, descobri que havia outras funcionalidades: procurando no celular o restaurante em que costumava almoçar, descobri que no concorrente poderia ganhar uma bebida se fizesse um check-in no local. Ganhei uma opção de almoço e entendi que tanto cliente como comerciantes tem a ganhar com a geolocalização.


E as possibilidades vão além: nunca esteve em um restaurante? Vale a pena dar uma olhada nas Tips: as dicas que outros usuários deixaram por ali. Já deixei de ir a um lugar por ler em dessas tips que o “local é ótimo, mas com muita fila”.
Trabalhando como corretor imobiliário, descobri um uso muito particular do 4sq, passo grande segurança ao meu gerente quando ele percebe meus deslocamento pelos standes e plantões. Acrescento fotos e diversas informações particulares nos empreendimentos em que sou o Mayor, o prefeito virtual do local por ter feito maior número de check-ins.
Como em toda rede social, o 4sq tem seus prós e contras. Muitas pessoas reclamam da falta de privacidade ou da fragilidade a que o usuário se expõe. Eu enxerguei no serviço a possibilidade de troca de informações relevantes entre pessoas que frequentam os mesmos locais, uma vez que estas informações não são editadas, está constituida uma ótima ferramenta de opinião do consumidor.

O Foursquare e o Mercado Imobiliário

Se restaurantes, bares, hotéis, resorts, lojas de conveniência têm buscado no Foursquare e na Geolocalização uma nova e potencial ferramenta de marketing, o mercado imobiliário ou não se encantou ou ainda não encontrou uma forma de utilizá-lo. Acredito mais na segunda hipótese pois três das construtoras mais atentas e propensas a ações via redes sociais já há algum tempo utilizam o recurso Fan Page no 4sq apenas como se estivessem aguardando a hora de agir:


Fan Pages mantidas pelas construtoras com dados atualizados em 07/11/2011

Fácil de criar e de administrar, a Fan Page do 4sq está disponível em português desde setembro e aceita um nome corporativo. Nela é possível acrescentar locais, casas, apartamentos e empreendimentos, criar listas destes itens e enviá-los para o Twitter ou Facebook.

Enquanto as Fan Pages não conquistam de vez as empresas imobiliárias, começam a surgir, ainda que timidamente algumas ações.

A Vitacon, construtora paulistana com forte atuação nas mídias digitais, anunciou em seu blog uma ação via 4sq. Durante o mês de outubro, o Mayor de seus empreendimentos recebeu um par de ingressos para o cinema. A promoção não tem maiores explicações nem divulgações, mas pode ser o início de uma maior utilização da rede social para fins de marketing imobiliário. (Segundo Daniel Agrela, que trabalha nas mídias socias da Vitacon, a promoção foi válida apenas no mês de outubro e os receberam seus ingressos)

A construtora MAC adotou a estratégia de divulgar o empreendimento Decor Paraíso pelo 4sq. O visitante que fizer check-in no stand ganha mini caixas de som personalizadas. Para ter direito ao prêmio, o usuário deverá ser atendido por um consultor no local, avisa uma tip postada no perfil.

Isso ainda é muito pouco perto daquilo que o mercado imobiliário pode e tem feito em termos de marketing e de prospecção de clientes em outras frentes.

O que vem por ai

Vivemos um tempo em novas tecnologias surgem em profusão e às vezes levamos tempo para nos adaptar ou mesmo optar por utilizar esses recursos.

É assim por exemplo com o QR CODE, um código de barras em 2D que pode ser escaneado pela maioria dos celulares modernos e pode conter uma quantidade considerável de informações, mas que ainda não tem sido utilizado massivamente apesar do sempre crescente número de usuários de smartphones equipados com câmeras e internet.



E enquanto o mercado imobiliário decide o que fazer com a geolocalização, o próprio Foursquare percebe o potencial e aponta um caminho. Um híbrido entre o Monopoly (que aqui conhecemos como Banco Imobiliário) e o Foursquare tem sido preparado pela empresa.
Créditos serão distribuidos ao usuário que poderá ‘comprar’ virtualmente um edifício. O game que tem o nome provisório de Metropoli (já teve o absurdo nome de Forsquaropoly) está em desenvolvimento e deverá estar disponível até o final de 2011. Pode ser o que faltava para o mercado imobiliário finalmente se deixar encantar pela geolocalização.

6 formas de ajudar você a dizer NÃO‏

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Você já se deu conta de quantos “sim” você diz quando sua vontade real é dizer “Não”? Quando isso acontece, acabamos experimentando uma profunda sensação de desgosto, de raiva, de frustração e de irritação conosco mesmo. Mesmo assim, é difícil aprender: esse tipo de situação é tão comum que acaba se tornando um grande ladrão de tempo na nossa vida. E, pior do que isso nos mantém reféns da esfera das circunstâncias.
As razões para dizer esse “sim” na hora errada são as mais variadas possíveis. Sentimos uma espécie de necessidade de ser sempre solícitos e agradáveis. Fazemos nossa parte para manter nossas amizades. Temos medo de decepcionar as pessoas. Um outro motivo muito comum é o medo de assumir o controle da situação: quando respondemos “sim” às demandas alheias, nos calamos diante de nossas próprias decisões. Não importa os motivos. Cada um tem os seus – mas quando respondemos de forma positiva a uma resposta que merecia ou deveria receber um ”não”, estamos terceirizando nossa administração pessoal. E isso é grave.
Dizer “não” não é simples! É preciso assertividade, certeza do que é importante, coragem mas principalmente respeito ao seu próprio tempo! Selecionei 6 dicas que podem ajudar:
1) Nunca se acanhe em dizer não. Você não precisa ser bonzinho para os outros nem parecer sempre disponível. Na verdade, todo mundo tem problemas em dizer não. A capacidade de dizer essa palavra costuma ser vista com admiração inclusive pela pessoa que a ouve. Ela, na verdade, gostaria de ter a mesma disciplina.
2) Não adie: vá direto ao ponto. Pode doer, mas é melhor. Atrasar a comunicação do não quando a decisão já está tomada apenas prolonga o sofrimento. Um não bem dito logo no início do processo pode poupar muitos aborrecimentos (e dores!).
3) Evite inventar desculpas ou dizer mentiras na hora de dizer o não. Se tiver uma justificativa fundamentada em fatos, você deve utilizá-la, com certeza. Mas lembre-se de que você não deve aos outros explicações nem precisa se desculpar por suas escolhas. Você está no comando! Forneça uma resposta amigável, com sorriso. E evite entrar em um debate ou discussão sobre as razões de sua decisão.
4) Use o corpo para dizer não. Quando a pessoa estiver fazendo aquele convite que você não pretende aceitar, comece a torcer o nariz, contorcer a boca e franzir a testa de forma discreta antes que ela termine de falar. Esses movimentos já dão a entender para o seu interlocutor que você não está de acordo com a proposta. Isso tornará o “não” uma palavra natural e até mesmo esperada. sayno2
5) Faça um acordo mental com você. A partir do momento que você decidiu que não quer algo, prometa para você mesmo que manterá essa posição. Essa pequena atitude reafirma para você mesmo a importância da sua resposta e evita os conflitos internos.
6) E se o não tiver de ser dito ao seu superior? A melhor forma, nesse caso, é mostrar para ele sua lista de prioridades profissionais e deixar que ele resolva o que mais é importante. Se o que ele estiver propondo for algo pessoal (um convite para uma festa, para uma happy hour ou, em casos mais extremos, até mesmo uma insinuação ou uma cantada) você terá de avaliar a situação. E dizer seu não da forma mais direta possível.


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O Fato, a Mentira e os Dados em Vendas

Erga a mão quem nunca ouviu a expressão: “Toda história tem os dois lados.”

É comum ouvirmos várias versões do mesmo fato, percepções, visões individuais que acabam por distorcer a realidade. A realidade só é boa quando lhe convém.

Em vendas é assim! A percepção que o seu cliente tem do seu atendimento, do seu produto ou da sua empresa raramente será a mesma que você tem.

Por isso o profissional de vendas inteligente precisa ao menos tentar entender os reais motivos de compra do cliente. Por que o cliente deseja este produto ou serviço? Por que comprar da sua empresa e não do concorrente, ou sinceramente, por que o concorrente não pode ser tão bom ou melhor do que a sua empresa?

Defender com unhas e dentes e de forma cega a sua empresa pode ser um grande erro. Afinal, quem é bom em tudo?

Por isso sugiro que você, como bom profissional que é, atenha-se aos fatos, ou seja, o que realmente aconteceu. Medir o desempenho do seu produto, comparar com a performance do concorrente, ter uma clara noção da satisfação do seu cliente em relação ao atendimento prestado. Tudo o que for passível de medição e assim criar planos de melhoria contínua.

Só fatos não ganham o jogo, então ouvidos abertos a mentira. Dica estranha? Nem tanto. Será que não tem sequer uma pontinha de verdade o que os clientes insatisfeitos falam da sua empresa? O orgulho nos cega, os números enganam e o que pode ser uma grande mentira para você pode se tornar uma verdade absoluta para o cliente. Pelas redes sociais ou no You Tube navegam milhares de posts ou filmes de gente que se sentiu enganada, injustiçada, louca para se vingar do estresse causado por um produto que não funciona. Não funciona ou que em muitos casos o cliente não sabe como usar. Não importa. O vídeo está lá sendo visto por milhares de internautas. Quem diria, a internet serve como divã!

E por fim olho nos dados. Por que do fato surge a verdade ou a mentira e ambos tem impacto significativo nos dados e nos resultados do seu negócio. Os dados são honestos, não enganam ninguém, a não ser que sejam manipulados. Os dados sugerem se o caminho escolhido foi o certo ou o errado, indicam a hora certa para mudar, inovar, sair da rotina, fugir da mesmice.

E assim ao inovar, aprimorar e ouvir a voz do seu cliente interno e externo sua empresa escreverá sua própria história livre do paradigma de querer ser perfeita em tudo o que faz, honesta com os próprios erros, mas principalmente, engajada e comprometida em fazer sempre o seu melhor.

Paulo Araújo é especialista em Inteligência em Vendas e Motivação de Talentos. Diretor da Clientar – Projetos de Inteligência em Vendas. Autor de “Paixão por Vender” - Editora EKO, entre outros livros. Site: www.pauloaraujo.com.br. Twitter - @pauloaraujo07

    4 Heróis do Atendimento ao Cliente.

    As dificuldades não criam heróis, revelam. Os heróis do passado eram aqueles que faziam das tripas coração para salvar vidas, exércitos, castelos, princesas, o cachorro, enfim, alguma coisa.
    Os heróis do presente são aqueles que fazem das tripas coração para salvar os clientes da indiferença, da apatia e do desprezo das próprias empresas em que trabalham.
    Os heróis dos dias de hoje são os seres humanos que quebram as regras burras das empresas em que trabalham para resolver o problema do cliente.
    Eu vou rankear agora uma série de situações onde eu poderia ter sido tratado com desprezo, apatia e indiferença, mas para a minha felicidade eu dei de cara com quatro heróis modernos que me salvaram dos meus problemas colocando os seus cargos na reta para me ajudar.
    Todas as situações a seguir foram vividas pessoalmente por mim.
    4o Herói. Atendente do Check-in da AZUL. Depois de 40 minutos de fila, chega a minha vez de ser atendido pelo atendente da AZUL no balcão de check-in da empresa no Aeroporto de Viracopos em pleno final de tarde tumultuado em Campinas.
    "Meu senhor, a sua passagem está errada", disse a atendente, "mas não se preocupe, eu vou resolver. Espere aqui alguns instantes".
    Para minha surpresa, a menina pula o balcão do check-in e sai correndo até a loja da AZUL que fica a 50 metros do local para resolver o meu problema. Alguns minutos depois a menina volta para o check-in com o meu problema resolvido.
    Eu já perdi a conta do número de vezes que eu fui obrigado a fazer alguma correção na minha passagem na loja da empresa depois de ter passado um tempão na fila de embarque.
    Em todas essas situações eu tive que sair da fila, ir até a loja, e depois voltar para a fila do check-in para ter o meu problema resolvido.
    Essa foi a primeira vez que eu vi uma funcionária de companhia áerea sair do seu ritual de trabalho para resolver o meu problema.
    3o Herói: Vendedor de uma Empresa Revendedora de produtos APPLE. Meses atrás eu comprei um sistema de armazenamento de dados de 1 terabyte nos EUA. Quando cheguei em São Paulo o bicho não funcionou. Eu fui então a uma loja revendedora de produtos da Apple no Brasil para tentar resolver o meu problema.
    Na loja o sistema de armazenamento de dados funcionou sem problemas. O vendedor então me falou, "Meu Senhor, o produto está perfeito. Talvez seja alguma incompatibilidade do cabo do produto com a rede elétrica da sua casa".
    "O quê???", disse incrédulo, "Você tem certeza disso???", eu achei a resposta do vendedor uma viagem, um completo absurdo, "Sim, eu acredito que o problema seja uma incompatibilidade do cabo com a energia elétrica da sua casa, mas eu tenho uma solução"; o vendedor foi então até uma prateleira da loja, pegou um cabo de força, e me deu. "Leva para a sua casa, testa esse cabo com o produto, e se funcionar, o senhor volta para pagar".
    Incrível, certo?
    Eu levei o cabo para casa, pluguei no produto, liguei, e não é que funcionou?
    O problema era alguma incompatibilidade da corrente elétrica, sei lá, o cabo de força gringo tinha algo diferente dos padrões brasileiros "da minha casa".
    Alguns dias depois eu voltei para a loja e efetuei o pagamento do cabo. Me sentindo na obrigação de retribuir o favor que o vendedor me fez, eu comprei outros dois produtos na mão dele.
    2o Herói: Atendente da Loja da DryWash do Shopping Villa Lobos. As palestras da série HollywoodCEO que eu faço em São Paulo são um excelente momento para colocar a conversa em dia com alguém que não vejo há tempos. Eu sempre termino a palestra em algum restaurante do shopping com a conversa rolando solta até a meia-noite.
    Em uma dessas investidas, eu esqueci que tinha deixado o carro para lavar no DryWash do shopping que fecha as 21:00hs. Quando me toquei do caso, já era 23:30 h, pensei, "dancei, vou ter que voltar para casa de taxi".
    Ainda assim, para dar uma descarga na minha consciência, eu desci até o DryWash do shopping. Para a minha grande surpresa, a loja ainda estava aberta, o meu carro todo lindão, brilhante e solitário me aguardava, e o Zé atendente da loja me recebeu todo sorridente.
    "Ué, você ainda está aqui?", perguntei.
    "Sim, eu estou. Eu não gostaria de chegar na loja onde eu deixei o meu carro para lavar e dar de cara com a porta fechada. Eu não faço aos outros o que eu não gostaria que fizessem comigo, então decidi esperá-lo até a hora que fosse.
    Eu nunca fechei a loja com um carro dentro e hoje não seria a primeira vez. Eu imaginei que você estivesse em alguma reunião incomunicável e impossibilitado de pegar o carro, então resolvi esperar. Mas olha, não diz para o meu chefe que eu fiquei até esse horário. Ele vai ficar bravo se souber que eu não fechei a loja no horário esperado".
    Depois desse dia, eu passei a lavar o meu carro com o Zé da DryWash duas vezes por mês.
    E agora, para a sua surpresa, o maior herói do dia trabalha em uma das empresas mais atacada nos Procoms, Reclame Aqui e outros sistemas de defesa do consumidor. Confira:
    1o Herói: Atendente do Telemarketing da TIM. Doze meses atrás eu estava a caminho dos EUA quando resolvi ligar para a TIM para tirar algumas dúvidas sobre o uso do serviço de roaming e dados no exterior.
    Depois de conversar uns trinta minutos com a atendente da TIM sobre as minhas necessidades e os serviços dos caras, na hora H da coisa toda, a ligação caiu.
    Frustrado, eu pensei, "Caramba, eu vou ter que ligar de novo na TIM e começar a conversa do zero com outro cara".
    Mas para a minha surpresa, antes de completar a ligação, o meu celular toca, e adivinha quem é?
    A menina da TIM!
    A menina da TIM me ligou. A menina da TIM retornou a ligação que havia caído!
    A menina da TIM me li-gou!
    A bichinha pegou o meu fone no cadastro e me ligou.
    Caraca!
    Eu pensei, "Caramba, grande idéia da TIM, permitir que as atendentes retornem as ligações para os clientes quando as ligações caem."
    Engano meu, de lá para cá eu tive que resolver diferentes problemas com a TIM via celular e as ligações cairam e ninguém nunca me retornou.
    Ou seja, a proatividade da atendente da TIM não era política da empresa.
    A menina simplesmente se colocou no meu lugar, e resolveu quebrar as regras burras da corporação-sem-alma para resolver o problema do cliente.
    Nunca mais encontrei outro soldadinho da TIM que tivesse o mesmo respeito pelo cliente que a tiazinha do roaming teve comigo meses atrás.
    Uma pena.
    O mundo do trabalho seria um lugar completamente diferente se as pessoas tratassem os outros como gostariam de ser tratados independente do que está escrito nas bíblias burras que comandam as empresas.
    O que existe em comum entre esses quatro casos?
    A atitude isolada, solitária e heróica de quatro cidadãos que decidiram fazer a coisa certa para servir ao cliente ao invés de seguir os livros obsoletos das empresas.
    Eu não estou pedindo para você reinventar a roda, investir pesado em treinamento, criar processos absurdos para mapear a qualidade do atendimento ao cliente. Eu peço apenas que você permita que os seus funcionários pulem os balcões, emprestem os produtos da empresa, fiquem até depois do horário, e retornem as ligações.
    Pode ser?
    Com tanta empresa engessada por ai, com tantos manuais desatualizados, gerentes commodities e processos maçantes, a salvação da coisa toda está na mão individual das pessoas.
    Existe uma luz no fim do túnel no mundo do atendimento ao cliente, e para a nossa felicidade ela não depende das empresas, mas dos indivíduos.

    Cèsar M. Silveira
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    10 conselhos que os empreendedores devem ignorar

    Saiba de quais palpites fugir na hora de abrir sua própria empresa

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    Pai, mãe, cunhado, amigos: quase todo mundo acredita que tem um conselho para fazer sua empresa faturar muito
    São Paulo – O empreendedorismo não precisa nem deve ser uma atividade solitária. Quem quer abrir uma empresa, deve conversar com o máximo de pessoas possível. Isso ajuda a enxergar pontos de vista diferentes e até aprender um pouco com a experiência dos amigos e familiares.
    O problema é que muita gente gosta de dar palpites aos novos empresários que podem ser ruins para o negócio. Os palpiteiros de plantão geralmente não conhecem sobre o seu mercado, nunca se arriscaram em uma empresa própria e podem até dar dicas que trazem problemas legais.
    Marcio de Oliveira Santos Filho, especialista em empreendedorismo, associado da Inseed Investimentos e coordenador do Desafio Brasil, e Reinaldo Messias, consultor do Sebrae/SP, sapontam alguns conselhos que os empreendedores costumam ouvir, mas devem ignorar.
    1. "Atire para todos os lados”
    As pequenas empresas, em especial durante o estágio inicial, precisam definir com clareza qual será seu foco de atuação. Tentar atingir vários públicos pode ser um desvio e prejudicar a rentabilidade do negócio. “Esse tipo de conselho é para tirar o empreendedor do foco e deve ser encarado como uma distração”, diz Filho. A sugestão do especialista é que os empreendedores tenham claro qual o foco central do negócio e fazer de tudo para alcançá-lo.
    2. “Copie quem faz sucesso”
    As compras coletivas são um bom exemplo de como correr para um mercado que está dando certo para alguns pode ser uma roubada. “As pessoas dizem que tem muita gente abrindo negócios deste tipo e ganhando dinheiro, o que não é garantia de sucesso”, explica Messias. O consultor alerta que os modismos podem ser perigosos e o investimento no negócio pode não dar retorno nenhum depois que a moda passar.
    3. "Eu conheço um contador que pode te ajudar a pagar menos impostos"
    O que parece uma vantagem pode se transformar em um pesadelo com o tempo. Por isso, fuja de conselhos para resolver as coisas com 'jeitinhos'. “Esqueça esse tipo de conselho na hora de abrir o seu negócio e faça tudo legalmente. Você não quer esse problema na hora de vender sua empresa”, explica o especialista. O melhor conselho é arrumar um bom contador e um advogado que saibam defender legalmente os interesses da sua empresa.


    4. "Não perca tempo planejando”
    Em negócios extremamente novos e inovadores, quando não há mercado para analisar e comparar, o planejamento pode atrasar o lançamento. Em empresas mais tradicionais, quando há centenas de concorrentes disputando o mercado, dispensar o planejamento pode ser muito perigoso. “Há uma chance 30% maior de sobreviver no mercado quando você planeja”, conta Messias, do Sebrae/SP.
    5. "Faça isso e adicione aquilo também" Um dos principais conselhos de quem entende de negócios é pesquisar o mercado e focar em um público e produto específicos. Os aspirantes a conselheiros, por outro lado, incentivam os novos empresários a ampliarem cada vez mais o leque de atuação. “Os empreendedores devem dar preferência para desenvolver e testar os mercados passo-a-passo, sem querer abraçar o mundo. É impossível criar uma grande empresa da noite para o dia”, alerta Filho
    6. “Prepare-se para não ganhar dinheiro no começo”
    Depois de meses e meses no vermelho, o empreendedor costuma ouvir que negócio é assim mesmo e não dá dinheiro no começo. Os especialistas alertam que toda empresa tem um período de maturação, mas o empreendedor deve conhecer e agir se o retorno não vier no tempo esperado. “O empresário precisa ver como está a evolução das vendas frente ao que foi previsto para avaliar como o capital de giro está sendo consumido”, ensina Messias.


    7. "Vou te apresentar um investidor com bastante dinheiro”
    Conseguir um investimento para fazer o negócio andar não é uma tarefa simples. Mais do que os recursos financeiros, os empreendedores precisam escolher o investidor que pode ajudar o projeto a crescer, seja com gestão ou networking. “Verifique se os investidores indicados realmente podem agregar ao seu negócio”, explica o especialista em empreendedorismo.
    8. “É melhor comprar à vista para garantir um bom preço”
    Para muita gente, um desconto na compra à vista parece compensar. A dica dos especialistas é, sempre que possível, receber antes e pagar depois. “Assim, você consegue conciliar os prazos de compra e venda e garante o melhor fluxo no seu capital de giro”, explica Messias.
    9. "Contrate alguém bom para tomar conta da empresa"
    Há quem diga que os empresários não devem se preocupar em ficar 100% envolvido no negócio. Para Filho, este conselho é mais uma roubada. Se os proprietários não acompanham de perto o desenvolvimento da empresa, não podem medir como está o andamento do negócio.
    “O empreendedor que não acompanha o seu próprio negócio de perto não tem a menor ideia de como funciona a empresa”, diz. É importante ter um gerente eficiente, mas estar envolvido ajuda a avaliar se seu posicionamento está adequado e se as pessoas contratadas são de confiança.

    10. “Formalize a empresa depois que o negócio der certo”
    A informalidade ainda é um dos principais problemas do empreendedorismo brasileiro. Apesar de programas que facilitam a formalização, alguns empresários esperam o negócio dar certo para abrir a empresa legalmente.
    "Quando você formaliza a empresa, precisa começar a pagar impostos corretamente. Pode ser que sem as taxas o negócio dê resultado. Quando acrescentar a carga tributária, ele pode não sobreviver”, alerta o consultor do Sebrae/SP.

    Cèsar M. Silveira
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