sexta-feira, 9 de março de 2012

Mercado Imobiliário - Entenda os índices que apontam o valor de imóveis


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São Paulo - Para quem deseja comprar ou vender um imóvel, é razoável informar-se corretamente sobre o valor de mercado, tarefa um tanto complicada, se baseada unicamente em índices. Destes, há vários em divulgação, e nem sempre o confronto entre eles permite concluir qual o preço justo, para comprador e vendedor.

Poderá facilitar a tarefa um novo indicador, em elaboração pelo governo federal, que prevê iniciar em princípios de 2012 a divulgação das estatísticas. Trata-se do Índice de Preços dos Imóveis (residenciais) no Brasil, com ampla abrangência e em fase de elaboração pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo como parceiro a Caixa Econômica Federal.

Enquanto tal não ocorre, embora confiáveis, os vários índices antigos e novos acerca da evolução dos preços de imóveis devem ser entendidos como referências setoriais.

Esses índices são produzidos a partir de parcerias entre tradicionais e confiáveis instituições de pesquisas e empresas, associações e a mídia. Nessa parceria, as pesquisadoras aplicam suas metodologias nas bases de dados fornecidas pelo parceiro, e não em amostragens do mercado como um todo.

Por exemplo, na hipotética existência de um instituto de pesquisas denominado Ad Hoc, que executasse um levantamento de preços do m2 baseado nos produtos anunciados no Imovelweb, o resultado seria o Índice Ad Hoc/Imovelweb.

Quer dizer: o hipotético índice Ad Hoc/Imovelweb retrataria unicamente o universo de preços restrito aos anúncios veiculados no portal. Serviriam como referência, mas nunca como máxima.

É desta forma, igualmente, como são processados os levantamentos feitos pelos organismos setoriais – como o Sindicato da Habitação (Secovi) e o Conselho de Corretores de Imóveis (Creci). Cada qual limita o resultado das pesquisas aos seus bancos de dados – os associados ou, no caso da mídia, os anunciantes.

Pesquisa Ibope, a exceção – Entre os resultados atualmente divulgados acerca do preço do m2 de imóveis residenciais, a pesquisa semestral do Ibope Inteligência destaca-se pela abrangência. Se não pelo número de cidades – a instituição pesquisa preços em quatro capitais, o destaque é por conta do universo pesquisado, bem como pela regionalização dos preços em cada município de abrangência do estudo.

Nascida há cerca de três anos como levantamento independente, e neste formato apoiada pela Revista Exame, a pesquisa do Ibope sobre evolução de preço do m2 de imóveis residenciais transcorre em vários frentes.

São consultados: cadernos de imóveis dos principais jornais das cidades; os sites especializados no segmento; os sites das principais imobiliárias e empresas de comercialização, além da coleta primária complementar, junto a imobiliárias e corretores.

São pesquisados pelo Ibope Inteligência preços de imóveis (casas e apartamentos) novos e usados, nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife. As cidades são “divididas” em zonas de análise, de acordo com o perfil sócio-econômico de cada região e a divisão de bairros de cada município.

O futuro índice nacional de preços de imóveis residenciais – Para a elaboração do novo indicador nacional de preços de imóveis, o IBGE utiliza como base os dados da movimentação do crédito habitacional concedido pela Caixa, e de bancos privados com carteiras importantes de financiamento à habitação. Conta também com a colaboração da Fundação Getulio Vargas (FGV), para acrescentar informações sobre o comportamento de preços dos imóveis, no País.

Então, diz aí: qual é o valor de mercado do m2 do imóvel que deseja vender, ou comprar? Se você pesquisou na net e encontrou informações díspares, utilize como referência a média ponderada. Ajuda, e muito, dedicar um bom tempo a tomar cafezinho e papear com os donos das imobiliárias do bairro onde o imóvel é localizado.

Fonte: R7

Crédito para imposto e taxa de imóvel


Na hora de adquirir um imóvel, o comprador fica empolgado com a aquisição e muitas vezes esquece que terá de arcar com o custo do registro no cartório e o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). O desembolso para garantir a compra pode chegar a 5% do valor do bem. E para quem não se planejou para o gasto, a opção é recorrer aos bancos e incluir a despesa no financiamento do imóvel.

De qualquer forma o comprador precisa ter o dinheiro para recolher o ITBI junto à prefeitura e pagar o registro no cartório até a liberação do financiamento. Portanto, o consumidor deve dispor de alguma verba até a liberação do crédito por parte do banco.

Santander, Itaú Unibanco e Bradesco incluem o ITBI e as custas cartoriais no parcelamento do bem desde que a soma do financiamento imobiliário e das custas com o imóvel não ultrapasse o limite de crédito estabelecido por cada instituição financeira.

No Banco do Brasil, os limites são de 2% do valor financiado (limitado a R$ 10 mil) para ITBI e 0,5% do valor financiado (limitado a R$ 2,5 mil) para os custos de registro cartorário. Já no HSBC, o financiamento do ITBI é limitado a 3% do imóvel e poderá chegar no máximo a R$ 10 mil. A Caixa Econômica Federal não oferece esta opção.

“O ideal é sempre planejar a compra e prever o valor aproximado desses gastos. Mas muitas vezes o consumidor fica deslumbrado com a maquete do empreendimento, com o papo do vendedor e esquece de alguns detalhes importantes”, diz o professor de finanças Fabio Gallo, da FGV e da PUC.

Nesses casos, recorrer às instituições bancárias pode ser uma saída. Isso porque o valor será incorporado ao financiamento imobiliário, cuja taxa de juros ao ano é, em média, de 12%. No caso do cheque especial, por exemplo, a taxa média anual é de 157%.

Como o ITBI é reembolsado só após o imóvel ter sido registrado em cartório, o diretor de operações da empresa de consultoria de crédito imobiliário Financiar Casa, Fábio Seabra, acha que incluir o valor do tributo municipal e taxas de cartório é uma forma de se precaver em relação a outras despesas comuns que aparecem depois da compra do bem, como a mudança, reformas, pequenos reparos e aquisições de móveis.

“A possibilidade de financiamento pode ser vantajosa para quem está com o orçamento no limite”, explica Seabra.

Simulação – Para se ter uma ideia dos gastos, a Financiar Casa simulou o financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) de R$ 100 mil para a aquisição de um imóvel de R$ 200 mil na capital, cuja alíquota do ITBI é de 0,5% para o valor do financiamento (limite de R$ 42,8 mil) e de 2% para o valor restante. Neste caso, o imposto pago à prefeitura seria de R$ 3.358.

Depois registra-se o bem no cartório. Os valores pagos serão de R$ 1.448,19 (sobre o valor de compra e venda), R$ 1.019,45 (sobre o valor do financiamento, registro da alienação fiduciária) e R$ 33,34 pela emissão da certidão. O total é de R$ 2.500,98. Se for a primeira compra da pessoa dentro do SFH, há desconto de 50% sobre o registro de alienação fiduciária. Assim, o total cai a R$ 1.957,92.

A alienação é o instrumento legal de garantia de financiamento. A propriedade do imóvel é transferida ao credor como garantia. Após a quitação da dívida, o comprador se torna dono do imóvel.

Gisele Tamamar

Fonte: Revista Zap

Imóveis - 10 dicas para não ter problemas na hora do financiamento


O sonho da casa própria leva milhões de pessoas todos os anos a buscar financiamento, mas a realização deste sonho pode trazer muitas dores de cabeça. Cobranças de taxas inadequadas, taxa de abertura de crédito perdida se o crédito não for aprovado, vendas casadas e outros inúmeros problemas levam a muitas reclamações durante o ano todo. Para evitá-los, o melhor a fazer é estar bem informado.

Então confira as dicas e financie o seu imóvel sem problemas:


1- Escolha a modalidade de financiamento mais adequada para o seu perfil: financiamento bancário, consórcio, financiamento direto com a construtora;

2- Simule e analise o valor das primeiras às últimas prestações do financiamento em diversas instituições;

3- Faça as contas: analise qual é a sua reserva financeira, proveniente de FGTS ou outros investimentos, que possam servir para dar como entrada no imóvel; coloque em uma planilha todas as suas despesas principais e veja com o quanto você pode se comprometer para pagar as parcelas;

4- Esteja ciente das exigências para obter crédito junto ao banco: a pessoa não pode apresentar restrições cadastrais em seu nome, e o valor da prestação mensal não pode ultrapassar 30% sobre o valor do salário líquido disponível, ou seja, após descontadas outras despesas fixas e/ou empréstimos. O ideal é aprovar o crédito antes de assinar o contrato de compra do imóvel;

5- Analise com um consultor de confiança os termos que desconhece no contrato;

6- Esteja atento à documentação necessária, tanto do imóvel, quanto do comprador e do vendedor;

7- Programe-se financeiramente para pagar as taxas extras: as despesas com cartório para escritura e registro, giram em torno de 2% a 3% do valor do imóvel. Além disso, há o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que gira em torno de 2% sob o valor total, dependendo do município;

8- Esteja ciente e seguro de que tem condições financeiras para assumir as prestações no prazo determinado. A inadimplência pode levar à perda do bem e de todo o valor investido nele;

9- Lembre-se: quanto maior é o prazo para quitar o financiamento, maior será a incidência de juros e o valor final pago pelo imóvel, portanto, utilize o FGTS ou outras reservas financeiras para abater a dívida ao longo dos anos;

10- Prepare-se para imprevistos: pense na estabilidade do emprego e verifique se, em caso da perda da ocupação, terá auxílio desemprego ou outra fonte de renda para quitar as parcelas.

Fonte: R7

Imobiliária canadense anuncia investimento de US$ 300 milhões no Brasil

Toronto (Canadá), 1 mar (EFE).- Uma das principais companhias imobiliárias do Canadá, a Ivanhoé Cambridge, anunciou nesta quinta-feira que investirá US$ 300 milhões no Brasil para a compra, construção e ampliação de shoppings no país.

A Ivanhoé Cambridge, uma das dez maiores imobiliárias do mundo, disse que já comprou terrenos em Fortaleza, através de sua subsidiária Ancar Ivanhoé para a construção de um grande centro comercial.

Além disso, a empresa, que é o braço imobiliário do fundo de investimentos Caisse de dépôt et placement du Québec, ampliará o centro comercial que já possui na cidade de Natal.

"Estes novos projetos confirmam nosso interesse em seguir nossa incursão em países emergentes e avançar nossos planos de investimentos imobiliários no Brasil", disse Daniel Fournier, presidente da Ivanhoé Cambridge através de um comunicado.

Em janeiro, a Ivanhoé Cambridge já adquiriu o Botafogo Praia Shopping no Rio de Janeiro por US$ 80 milhões.

A imobiliária entrou no mercado brasileiro em 2006 após formar a empresa conjunta Ancar Ivanhoé com a companhia carioca Ancar.

A empresa canadense conta com US$ 30 milhões em ativos em mais de 20 países.

Fonte: UOL

Com plano de US$1 bi, incorporadora dos EUA desembarca no Brasil


Related Brasil quer estar entre as maiores empresas no setor dentro do país

A empresa, fundada em Miami por Pérez, e a Related Companies, criada por Stephen Ross em Nova York, estão entre as maiores incorporadoras dos EUA

São Paulo - Com o plano de investir 1 bilhão de dólares em três anos, a incorporadora Related Brasil anunciou sua chegada ao país com uma meta ambiciosa: estar entre as maiores empresas do setor neste mesmo prazo.

Criada a partir das incorporadoras norte-americanas The Related Group e Related Companies, a nova empresa começa a dar os passos iniciais em território brasileiro com a estimativa de destinar 120 milhões de dólares aos primeiros projetos, que devem ser lançados em cerca de três meses.

"A intenção é estar entre as maiores empresas (incorporadoras) em três anos", disse o presidente-executivo da Related Brasil, Daniel Citron, que foi presidente no Brasil da gestora de investimentos imobiliários de alto padrão Tishman Speyer. Entre as maiores construtoras e incorporadoras do país estão a PDG Realty e Cyrela Brazil Realty.

Segundo Citron, o aporte de 1 bilhão de dólares -formado por recursos próprios e de terceiros- deve se converter em Valor Geral de Vendas (VGV) entre três e quatro vezes maior até 2014. Este ano, a empresa deve ter de três a quatro projetos no país.

"De todas as possibilidades que olhamos, o país com maior potencial de crescimento nas próximas duas ou três décadas é o Brasil", afirmou o cubano Jorge Pérez, um dos sócios da Related Brasil.

O Related Group, fundado em Miami por Pérez, e a Related Companies, criada por Stephen Ross em Nova York, estão entre as maiores incorporadoras dos EUA, com portfólio combinado de cerca de 20 bilhões de dólares. Ross também é sócio da Related Brasil.

"Vemos (no Brasil) muitas das características encontradas nos Estados Unidos anos atrás", acrescentou. Para atingir a meta de alcançar o topo do setor, a Related considera parcerias e até mesmo aquisições.

Com posicionamento nos padrões de renda médio e alto, a nova empresa ainda não formou um banco de terrenos e está negociando áreas para empreendimentos nos segmentos residencial, comercial (venda e locação), hoteleiro e projetos de desenvolvimento urbano.

Time brasileiro

Os sócios da Related Brasil se apóiam no argumento dela ser a única incorporadora de origem totalmente norte-americana a investir no país por meio da criação de uma empresa nacional.

Com escritório sediado na região da avenida Faria Lima, em São Paulo, Citron está cuidando atualmente de compor a diretoria da companhia, que será composta por brasileiros.

"Não queremos saber mais que os brasileiros... vamos trazer conhecimento. Estamos falando com empresas aqui, queremos firmar parcerias e ser uma empresa brasileira, não apenas ter um ou dois projetos", disse Pérez.

Ele acrescentou que o grupo vem negociando parcerias em projetos com "grandes empresas" no Brasil, principalmente parcerias regionais. A Related também recorrerá a parceiros por não ter construtora própria.

Embora não descarte operar em cidades carentes de terrenos como São Paulo e Rio de Janeiro, o comando da companhia está de olho na região Nordeste.

"É mais fácil entrar onde os preços não subiram tanto, onde existe mais área disponível... o Nordeste oferece mais possibilidades", disse Citron.

Inicialmente, a Related Brasil deve ter participação pequena nas operações do grupo norte-americano, mas a fatia tende a aumentar gradualmente e se tornar parte relevante, segundo Pérez.

Embora a companhia tenha projetos isolados em outros países da América Latina, como México, Colômbia e Uruguai, o executivo ressaltou que o Brasil será "foco de atenção" do grupo agora.

"Bolha" de preços

Sob a sombra da possibilidade de formação de uma bolha imobiliária no Brasil, Pérez disse estar sempre preocupado, sobretudo se considerados os preços em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, quando comparados a Miami, por exemplo.

"A preocupação é se os preços estão altos porque a demanda é alta e se a demanda cair eles vão cair também", afirmou, ponderando que o Brasil tem a seu favor o aumento de renda da população e a migração de classes.

"Diferentemente dos EUA e da Europa, a classe com maior poder de compra está crescendo de forma muito mais forte, suportando o mercado", assinalou.

Por: Vivian Pereira

Fonte: Exame

Delegue, não “delargue”

Março 2, 2012
Muitos dos clientes com os quais lido trazem um tema comum: não sabem como delegar. Isso não me surpreende, pois ninguém nunca delegou nada a eles. Afinal, de que outra forma eles iriam aprender?
Imagine uma situação em que as tarefas comecem a se acumular e, ao mesmo tempo, você não confie no desempenho dos outros. O que fazer? A menos que você possa fazer todo o trabalho da unidade sozinho, tanto o desempenho quanto o moral sofrerão até que você possa desenvolver esta vital habilidade: a arte de delegar. E, até lá, a organização conviverá com um “curto-circuito” que prejudica engrenagens e a produtividade.
E é bom ressaltar que não adianta improvisar ao se deparar com esse excesso de tarefas, pois muitas vezes os gerentes respiram fundo, deixam de lado a falta de confiança e largam seu trabalho em cima de alguém. Nesses casos, o cenário pode se complicar, uma vez que há uma grande diferença entre delegar e “delargar”.
Veja, quando você delega algo a um subordinado, isso deve atender a dois propósitos:
  • Primeiro, o processo deve aliviar a sua carga de trabalho, de forma a possibilitar que se concentre em questões mais importantes;
  • Segundo, deve ajudar o receptor no seu aprendizado e crescimento.
Quando você delega, em oposição a “delarga”, dá a outra pessoa a mesma autoridade para completar as tarefas, tal qual se você mesmo as tivesse realizado. Se as tarefas significam assinar uma requisição, a pessoa para quem delegou a tarefa deve ter a mesma autoridade que você possui para assinar essa requisição. Isso não significa que você delegou toda a sua autoridade para aquele indivíduo, mas apenas que tem de dar a ele a autoridade para fazer aquilo que você teria sido capaz de fazer. Por exemplo, se você pode assinar requisições de até R$ 20 mil e a tarefa delegada significa assinar uma requisição de R$ 4 mil, a pessoa para a qual delegou dever estar habilitada para assinar essa requisição de R$ 4 mil, mas não necessariamente uma de R$ 6 mil.
Lembre-se, entretanto, de que você pode delegar a autoridade, mas não pode delegar a responsabilidade. Cabe avaliar se as pessoas estão adequadamente treinadas antes de delegar a elas, e se está adequadamente supervisionadas depois de ter delegado. Elas não necessariamente irão fazer as tarefas da mesma forma que você faria, e provavelmente não as executarão tão bem no início. Isso não importa. À medida que forem compreendendo a tarefa, mantenha-as longe da possibilidade de cometer um erro sério, e aí você terá delegado com sucesso. Você terá reduzido sua carga e ajudado alguém do seu time a se desenvolver.
Costumo dizer que um gestor é inábil em delegar em virtude das seguintes situações:
1) Não confia ou não acredita em delegar;
2) Falta-lhe respeito e confiança nas habilidades dos colaboradores diretos (e mesmo dos indiretos);
3) Faz a maior parte das coisas sozinho ou guarda para si as “coisas boas”;
4) Não quer, e nem sabe, delegar poder aos demais;
5) Delega, mas se intromete ou fica vigiando;
6) Delega, mas não transmite autoridade;
7) Carece de um plano para trabalhar por meio de outros e alcançar os resultados almejados e, finalmente;
8) Limita-se a “delargar” as tarefas para as pessoas, sem comunicar o contexto nem o quadro completo envolvido.
Para aqueles que se enxergam em um ou mais desses cenários, no meu próximo artigo compartilharei algumas dicas para lidar com esse assunto.
Conte comigo,
Pablo

Existem Competências Não-Técnicas Importantes P/ Gerentes?

Abril 29, 2011
Saiu hoje (05/09/2011) no Valor:

Executivos brasileiros se consideram prontos para assumir cargos de chefia.

Como gerente, nunca é o suficiente estar apto tecnicamente. É necessário dominar competências não-técnicas também. Elas se refletem nos traços de personalidade, nas atitudes, nos hábitos e nos comportamentos que você apresenta trabalhando com os demais. Enquanto boas competências não-técnicas são igualmente importantes para os funcionários, elas são fundamentais para os gerentes (e para aqueles que desejam ser gerentes). Aqui seguem as 10 mais importantes competências não-técnicas que precisam fazer parte do seu portfolio de habilidades.

Competências Não-Técnicas P/ Gerentes

  • Confiabilidade
    Pode-se confiar que você estará onde tem que estar? Que fará o que precisa ser feito? Que cumprirá o que diz que vai fazer? Seu chefe tem que poder confiar em você, caso contrário você não irá longe. E é igualmente importante que seus pares e seus subordinados também acreditem que podem confiar. Sem isso, não irão dar o apoio que você necessita para ter o êxito almejado.
  • Franqueza
    Diga as coisas como elas realmente são. Não floreie. Não diga o que acha que o chefe gostaria de ouvir. Particularmente respeito aquelas pessoas, tanto acima quanto abaixo de mim, que são diretas. Afinal, com elas não preciso perder tempo tentando descobrir o que realmente querem dizer.
  • Ética Profissional
    Você foi contratado para realizar um trabalho. É isso o que faz ou fica sentado vendo os demais trabalharem? Você é o cara que dá mais duro no grupo? Se não é, deixo claro: devia ser.
  • Habilidades de Comunicação
    O quão bem você se comunica com o seu chefe, seus pares e seus subordinados? Você se comunica tão bem escrevendo quanto verbalmente? Se tem alguma oportunidade nesta área, precisa trabalhar para aprimorá-la ou para eliminá-la.
  • Interatividade Colaborativa
    Um bocado já se escreveu sobre a necessidade de demonstrar sua habilidade de trabalhar bem com os demais integrantes do seu time. É uma habilidade que está se tornando cada vez mais importante na medida em que nos apoiamos intensamente em times inter-departamentais. Mas também é importante que um gerente construa amplas redes colaborativas. Não faça apenas parte do seu time, mas compreenda como ele se encaixa na organização como um todo e trabalhe para fortalecer essas conexões.
  • Habilidades na Gestão de Tempo
    O único recurso que o gerente nunca vai ter o suficiente é tempo. Para ter êxito nesta função, é de vital importância desenvolver e continuamente aprimorar as suas habilidades na gestão do tempo. Adicionalmente à habilidade de priorizar e delegar, as quais reduzem a quantidade de coisas que tem que fazer, você tem que ser capaz de otimizar o que tem que ser realizado dentro do tempo estipulado.
  • Definição de Metas
    Bons gerentes são capazes de determinar o que necessita ser feito e a definir metas claras para chegar lá. Não fique ao longo do dia apenas lidando com aquilo que cai na sua mesa. Priorize. Descubra o que necessita ser feito e estabeleça metas específicas para você e para a sua equipe.
  • Agilidade Mental
    Quando recruto, procuro sempre por candidatos que estão um passo à minha frente na entrevista, pois estas pessoas agirão assim quando contratadas. Elas “pescam” as coisas rapidamente. Entendem o negócio como um todo e a indústria em particular. Têm raciocínio crítico e são solucionadores de problemas.
  • Flexibilidade
    Encaramos mudanças diariamente. Leis e normas mudam. Concorrentes lançam novos produtos e serviços. Desastres acontecem… Mas bons gerentes têm a flexibilidade necessária para lidar com mudanças constantes. Eles já esperam possíveis mudanças e planejam levando-as em conta. Como resultado, estão melhor preparados para o imprevisível. Sua flexibilidade permite com que reajam mais rapidamente e minimizem as rupturas que as mudanças podem trazer.
  • Assimilam Bem Direcionamento
    Mesmo que valorizados pela sua capacidade de descobrir o precisa ser feito e “correr atrás”, ainda existem momentos em que é necessário dizer ao gerentes o que tem que fazer. Seja uma mudança na direção estratégica ou um coaching em relação ao seu desempenho, um bom gerente tem que ser capaz de não apenas a aceitar direcionamentos mas de fazê-lo com uma atitude positiva e de aprender com eles.

Em Suma

Pode ser que as suas habilidades técnicas colocaram você em evidência e provocaram sua promoção. Mas elas não são o suficiente. Para ter êxito como gerente, você precisa ser igualmente talentoso nas suas competências não-técnicas. Naquelas áreas em que você tem uma habilidade bem desenvolvida, mantenha-a. Nas outras áreas, dê duro para melhorar. É assim que você vai aumentar consideravelmente suas chances de sucesso. Com mais de 20 anos no universo corporativo, posso garantir isso.
Para estas e outras habilidades, conte comigo*,
Pablo

Ninguém É Perfeito Mas Tem Coisas Que os Gerentes Nunca Devem Fazer

Dezembro 3, 2011
Semana passada fui entrevistado para uma matéria no Jornal do SBT pela Solange Boulos e falávamos sobre as dificuldades e desafios sobre ser chefe. Saí de lá refletindo: todos nós tivemos chefes que fizeram coisas das quais ou não gostamos, ou não apreciamos ou mesmo não respeitamos. E todo gerente já fez alguma coisa da qual se arrependeu mais tarde. O mundo corporativo é um lugar onde decisões e julgamentos ocorrem em tempo real e que, ao olharmos de forma retrospectiva, eles às vezes acabam se configurando como más escolhas.
Tudo bem, afinal de contas, ninguém é perfeito. Todos nós cometemos erros. E isso é uma coisa positiva, pois é assim que aprendemos nossas lições - inclusive como fazer melhor o nosso trabalho. Isso vale para todo funcionário, gerente, executivo, empresário, CEO, enfim, todo mundo.
Mas algumas vezes um erro pode se transformar numa verdadeira casca de banana. E aí, o que era para ser uma exceção pode acabar virando uma regra generalizada. O que quero dizer é que há fronteiras que os gerentes não devem cruzar, comportamentos que não devem ser exibidos e, sem querer ser excessivamente dramático, atalhos que levam para o lado negro.
Em “10 Coisas Para Aplicar Hoje E Ser Um Líder Melhor“, voltei no tempo para captar as melhores características dos melhores executivos com os quais trabalhei ao longo dos últimos 25 anos. Decidi agora olhar o outro lado da moeda, por dois motivos:
- Por simplemente ter aprendido tanto nas experiências negativas quanto nas positivas.
- Para fazer um contraponto à materia publicada há um par de semanas no caderno Carreira Executiva, da Folha de São Paulo, onde se revelavam as competências que levam à contratação dos executivos.
É importante ressaltar que o objetivo aqui não é trazer à tona um festival de lamúrias para fazer com que funcionários descontentes fiquem ainda mais irritados e chateados com seus respectivos chefes. Ao invés disso, considere isto como um padrão de comportamento a ser evitado, com o qual funcionários e chefes concordam e, ainda, um possível alerta para aqueles que necessitam rever, com urgência, seu modelo mental.
10 Coisas que os Gerentes Nunca Devem Fazer
  1. Ficar dando ordens a torto e a direito como se fosse um ditador. Ao contrário da crença popular, gerentes não são ditadores. Todo gerente tem pelo menos um chefe. Mesmo os CEOs respondem ao conselho de diretores e aos acionistas. Qualquer gerente que pensa que pode ficar dando ordens a torto e a direito, ou mesmo abusar de sua autoridade porque é O CHEFE, é um péssimo líder. Funcionários não são soldados e, muito menos, crianças. Você pode lhes dizer quais as tarefas deles e até mesmo despedi-los, se quiser, mas se ficar dando ordens à toa, os bons vão se rebelar e sair.
  2. Esquecer-se dos clientes. Nunca deixo de me assombrar como é que tantos gerentes se esquecem que organizações e companhias existem por uma única razão: conquistar, manter e apoiar clientes. Negócios tem a ver com negócios e quando você faz com que ele tenha a ver com você, com seus problemas, com seus medos, com seu império, com seus melindres, você deixa de ser um gerente eficaz.
  3. Comportar-se como um ignorante arrogante que acha que é melhor que os demais. Só para ficar claro: não estou dizendo que gerentes ou chefes não possam ser ignorantes. Muitas pessoas são ignorantes, incluindo um monte de funcionários, e quase todo mundo é um ignorante sob certas circunstâncias. Estou especificamente falando sobre o arrogante do tipo “Sou melhor que essa gentalha”. Isso faz você parecer um moleque mal-educado e neutraliza completamente sua autoridade e credibilidade.
  4. Deixar que seus egos assinem cheques que a realidade não pode cobrir. Muitas vezes líderes alcançam suas posições porque acreditam que são especiais – um equívoco fascinante que, entretanto, sempre provoca uma imensa autossatisfação. O problema é que, ao dourar a pilula, você pode acabar escorregando numa casca de banana. Portanto, ou você amadurece ou mais cedo ou mais tarde a realidade acaba vindo de supetão e cobrando o seu preço. Já vi isso repetidamente e as consequências não são nada agradáveis.
  5. Publicamente estripar os funcionários. De todas as coisas que já vivenciei ao longo dos anos, esta não só é a mais desumana, mas também a mais desmoralizante para os funcionários. Eu conheci um par de CXOs que faziam isso regularmente e ambos eram amplamente odiados, sem exceção. E mais, no final ambos acabaram se auto-detonando.
  6. Cercar seus sentimentos. Talvez isto soe um tanto sentimentalóide, mas longe disso. Pesquisadores gostam de classificar executivos e líderes como psicopatas, mas o mecanismo pelo qual isto ocorre é denominado compartimentalização das emoções. Se você um dia ficou imaginando como é que determinadas pessoas, que parecem não ter resquício algum de humor ou de humildade, podem se comportar da maneira que se comportam, a resposta é : desconectando-se de suas emoções. Dessa forma qualquer um fica bem menos humano.
  7. Rodear-se de burocratas e puxa-sacos. Quando você encoraja o status quo e desencoraja os dissidentes, você condena a organização a estagnação e a um eventual declínio.
  8. Ameaçar. Ameaças não funcionam. Provavelmente o que vai conseguir é gerar um comportamento oposto àquele que estava tentando obter. Elas diminuem sua autoridade e fazem você parecer fraco e mesmo pequeno. Comunique o que você quer e o porquê, e aja sobre os resultados. Isso funciona. Ameaças, não. E pelo amor de Deus, nunca ameace um funcionário com o seu emprego ou um fornecedor com o seu contrato. Isso está fora de cogitação.
  9. Agir feito criança. Todo mundo segue pelas mesma etapas de desenvolvimento humano ao longo da trajetória em direção à vida adulta e à maturidade. Infelizmente, alguns de nós acaba preso num estágio ou outro, retardando nosso crescimento e nos tornando disfuncionais. Apenas parecemos adultos normais, mas na realidade nos comportamos muito mais como crianças, seja representando, seja tendo acessos de ira e geralmente fazendo a vida impossível de todos ao nosso redor.
  10. Infringir a lei. O Brasil é uma nação com leis cada vez mais severas e, sejam de ordem civil ou criminal, elas são muito claras por uma bom motivo. Por alguma razão, os executivos vão algumas vezes arriscar tudo – poder, bem-estar, carreira, familia, tudo – por motivos que a maioria de nós nunca vamos conseguir entender. Estamos falando de fraude em contabilidade, apólices, bancos, transações eletrônicas e postal; e ainda em informações privilegiadas, suborno, obstruções da justiça, conspiração, discriminação, assédio… é uma longa lista.
Para evitar o lado negro, conte comigo.
Pablo

Corretores de imóveis podem conquistar nova fonte de renda mensal



Os corretores de imóveis podem obter nova renda mensal redigindo um documento chamado “Escrito Particular de Venda”. Segundo o código civil, artigo 108, este documento pode substituir a escritura pública nos imóveis ou terrenos com valor menor ou igual a 30 salários mínimos. Os profissionais que moram em cidades pequenas são os mais beneficiados, pois ainda existem propriedades neste valor.

Este serviço é ainda pouco divulgado, então muitas vezes é desconhecido pelos registros de imóveis. Os profissionais devem conversar com os oficiais e alertá-los sobre a validade do documento que é garantido por lei. O contrato deve conter todas as exigências dos artigos 222 e 225 da lei 6.015/73, firmas reconhecidas, inclusive as das testemunhas, e ser enviado aos registros em duas vias.

O corretor de imóveis de Siqueira Campos, Rodrigo D. Teixeira, há um ano redige o Escrito Particular e afirma que é muito simples trabalhar com este sistema. “Descobri que este documento era válido em um livro de direito imobiliário e comecei a utilizá-lo, atualmente já produzi mais de 100 minutas”.

Teixeira comenta também que alertou o vice-presidente licenciado do Creci-PR, Junior Pucci, para que divulgasse esta informação para os outros corretores de imóveis do Paraná. “Muitos profissionais não trabalham com isso por que desconhecem o Escrito Particular, portanto achei interessante compartilhar a minha experiência com os meus colegas de classe”.

Junior Pucci relatou que este documento é muito interessante e que o profissional está de parabéns pela iniciativa. “Pessoas como Teixeira contribuem muito para a classe imobiliária, ajudam a profissão a evoluir”.

Fonte: imprensa.crecipr

Corretor de imóveis economize dinheiro com ligações para celular



Muitas vezes o corretor de imóveis deixa de contatar vários clientes pois o custo de ligação para celular no Brasil é muito alto, porem algumas operadoras oferecem bônus para ligações entre celulares da mesma operadora e se você souber de qual operadora é o celular do cliente com certeza vai economizar e falar mais

A ABR Telecom, entidade administradora da portabilidade numérica no país, disponibilizou uma nova ferramenta de pesquisa para que os usuários saibam qual é a operadora responsável pelos números de telefone de cada assinante.

Para a identificação da operadora é preciso acessar este link e digitar o número sobre o qual deseja as informações. À medida em que os usuários trocam de operadora, a base de dados é atualizada.

Com a possibilidade de trocar de operadora mantendo o número do telefone (a portabilidade numérica), em vigor desde setembro, muitas vezes o usuário não consegue identificar, apenas pelo número, qual é a operadora para a qual ele está ligando. Isso dificulta, por exemplo, que ele possa calcular os custos de cada ligação e aproveite as promoções oferecidas pelas empresas.

Pesquise o numero no site: www.consultanumero.abr.net.br
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Abraço

Rony Meneses

Profissional que avalia imóveis ganha espaço no mercado


Segundo dirigente do Cofeci, ganho médio mensal seria de R$ 5 mil

Nos últimos três anos, o mercado imobiliário brasileiro sentiu a necessidade de contratar mais avaliadores de imóveis - um profissional que, aliás, já não era muito fácil de encontrar. Agora, com o boom produzido por Copa do Mundo e Olimpíadas, a situação ficou mais complicada: a atividade é cada vez mais requisitada e deve continuar ganhando espaço. E, segundo analistas, deve se manter em crescimento mesmo após os eventos esportivos.

- A necessidade de avaliação sempre vai existir e deve continuar crescendo - afirma Luiz Fernando Barcellos, vice-presidente de Avaliações Imobiliárias do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci).

Ganhos podem chegar a até R$ 20 mil por mês


Qual é a diferença entre o corretor e o avaliador de imóveis? O avaliador é aquele que determina o valor de imóveis não apenas para comprar e venda, mas também para questões judiciais, como partilha de bens, ou para prefeituras e governos que precisam, por exemplo, efetuar desapropriações.


Além disso, para ser incluído no Cadastro Nacional de Avaliadores de Imóveis (Cnai), é necessário fazer um curso técnico de avaliação imobiliária em instituição reconhecida pelo Cofeci - os cursos estão passando por processo de recredenciamento, mas estarão disponíveis em breve no site do órgão.


- O Conselho criou o Cadastro Nacional com o objetivo de melhorar a qualidade dessas avaliações e incentivar a qualificação dos profissionais que atuam na função - explica Barcellos, acrescentando que o avaliador de imóveis pode atuar de forma autônoma ou atrelado a uma imobiliária, com ganhos mensais médios que giram em torno de R$ 5 mil.


E, segundo Edison Parente, diretor da administradora Renascença, esse salário pode chegar a R$ 20 mil:


- Depende da quantidade de avaliações feitas e do tamanho dos imóveis.


Parente explica que as análises de valor são feitas com base em comparações com os preços do mercado.


- Avaliar um apartamento de três quartos em Copacabana é mais fácil, pois há uma grande base de comparação. Já avaliar um edifício comercial de 24 andares no Centro do Rio é outra história. Essa avaliação exige métodos que só um avaliador cadastrado sabe aplicar - garante o diretor da Renascença.

Justiça usa base de dados do Cofeci


Ter o nome incluído no Cadastro Nacional também permite que o avaliador atue como perito judicial, o que amplia seu campo de trabalho.


- O banco de dados do Cofeci é consultado tanto pelas pessoas físicas ou jurídicas que desejam encontrar avaliadores de mercado, quanto por juizes que também podem nomear profissionais para avaliar imóveis envolvidos em processos de partilha ou de separação judicial - ressalta Barcellos.


Fonte: O Globo

Cinco mitos sobre o setor de vendas

O consumidor não está sempre certo e você deve aceitar “não” como resposta em muitos casos, diz especialista

Por Época NEGÓCIOS Online
Propaganda veiculada nas décadas de 50 e 60. Geoffrey James defende que é dever do vendedor entender o que o cliente procura
Esqueça o que o senso comum diz. O consumidor não está sempre certo e você deve aceitar “não” como resposta em muitos casos. Em sua coluna no site da revista Inc, o jornalista especializado em negócios e comércio, Geoffrey James, desmistifica algumas “verdades” seculares entre os vendedores. Veja a lista abaixo.

Mito 1: O cliente tem sempre razão
Esse mito foi repetido tantas vezes que já se tornou praticamente uma lei da natureza. James destaca, no entanto, que em muitos casos o consumidor pode ser irracional e extremamente exigente e uma das tarefas de quem trabalha como vendedor é mostrar que ele está errado, quando realmente estiver. Segundo James, é preciso mostrar ao cliente que aquilo que ele procura não existe, ou não está disponível naquele local, ou não faz parte dos serviços oferecidos pelo estabelecimento.

Mito 2: Os clientes sabem o que querem
Na verdade, explica James, os clientes frequentemente têm ideias erradas sobre o que querem e precisam comprar. Ele aconselha que os vendedores não atendam a esses pedidos. “Cabe a você, como um vendedor responsável, interpretar o pedido do consumidor e explicar os meios possíveis de satisfazer a necessidade dele”. A recomendação aqui é que o profissional dê a sua opinião sobre o que poderia resolver o problema do cliente e tente vender um produto para isso.

Mito 3: Todos são clientes em potencial
Se você realmente acredita no ditado acima, tome cuidado para não perseguir possibilidades que não existem, aconselha James. Você pode estar perdendo o seu tempo tentando vender um produto a uma pessoa que não procurou por aquilo. Além disso, você precisa avaliar se ela tem dinheiro suficiente para pagar ou se ela tem motivos o suficiente para justificar aquela compra. Segundo o colunista, essa atitude ajudará você a se manter focado nos verdadeiros possíveis consumidores.

Mito 4: Nunca aceite um “não” como resposta
Quando um cliente apresenta todos os motivos possíveis para não comprar alguma coisa, é sinal de que você está perdendo o seu tempo. “Oportunidades de venda aparecem a cada 15 minutos. Não fique obcecado por fechar uma venda de qualquer maneira. Um “não” repetido mais de uma vez é um “não” definitivo”, explica.

Mito 5: Os melhores vendedores são pessoas extrovertidas
Segundo o colunista, pessoas introvertidas – que ouvem mais do que falam – tem o perfil mais adequado para o comércio hoje em dia. James destaca que alguns dos programas de treinamento de vendedores mais eficientes atualmente são baseados em técnicas para formar psicólogos e conselheiros – profissionais que não são conhecidos por sua extroversão.

A hora e a vez dos ativos imobiliários

O mercado sinaliza para uma provável queda dos juros abaixo do 9,5% ainda neste ano. Se isso se comprovar, a taxa líquida da renda fixa deverá ficar em torno de 7,5% (já deduzidos IR sobre os ganhos e taxas de administração).

Para os investidores que desejam obter uma rentabilidade superior a alternativa será investir em FII (Fundo de Investimento Imobiliário) ou administrar carteira própria de imóveis para renda. No ano passado a rentabilidade líquida média dos FII foi de 9,16% do valor das quotas, segundo um estudo da consultoria Uqbar. Além da rentabilidade, já considerada excelente, outro fator importante é que os contratos de locação são reajustados em geral pelo IPCA ou IGP-M e anualmente isso reflete na valorização das quotas ou do imóvel, engordando ainda mais os ganhos do investidor. Então se comprar bem, além da rentabilidade, o investidor poderá ter um ganho real no valor do ativo, acima da inflação.

Então se você pretende mudar de posição em seus investimentos, fique atendo as nossas recomendações:

Evite monousuários, exceto se for uma empresa de primeira linha e com contrato atípico de locação, superior a 10 anos. Não sendo possível realizar investimentos dessa ordem, escolha fundos ou imóveis locados para diversos inquilinos. Para pequenos investidores uma alternativa é aplicar em fundo imobiliário de um Shopping por exemplo, que recebe um percentual do aluguel de centenas de lojas. Se uma delas deixar de pagar, portanto, é provável que o quotista do fundo nem perceba porque não haverá impacto no pagamento mensal de dividendos.

Prédios de escritórios de alto padrão também são a bola da vez, pois as taxas de vacância estão próximas a zero. Isso significa que nesses edifícios há uma fila de espera de inquilinos. Se uma empresa sair hoje, entra outra no lugar quase que imediatamente. Para se ter uma ideia do potencial do mercado Triple A, alguns edifícios nunca tiveram inadimplência nem vacância desde sua constituição. Além disso a maioria dos contratos de locação comercial de grandes lajes, permitem uma revisão dos aluguéis a cada três anos para refletir melhor a oferta e a demanda. No ano passado, algumas dessas lajes tiveram reajustes de mais de 20%. Assim se um inquilino deixar o imóvel não se preocupe, porque é possível colocar outro cobrando inclusive mais.

Outro segmento que merece atenção é dos condomínios logísticos nas proximidades de São Paulo, que apresentam forte demanda.

Em qualquer das suas opções ao pensar em investir em ativos imobiliários faça sua escolha baseado na localização do empreendimento versus a vocação da região. Por exemplo: em tratando-se de imóveis corporativos procure investir onde as empresas de primeira linha querem estar e onde não há, nem vai haver grande oferta, como a região da Faria Lima e da Avenida Paulista em São Paulo. Já a Barra Funda ou Alphaville, que tem alta taxa de vacância e potenciais áreas de novas construções fique atendo: os riscos podem ser maiores.

E por fim lembre-se que com o crescimento do PIB brasileiro nos próximos anos e a diminuição das taxas de juros compões o cenário ideal para uma falta de imóveis e um excesso de inquilinos.

Preços levam São Paulo à quarta posição entre as cidades mais atraentes para investimento do mundo

Nos últimos cinco anos, alugar um escritório de alto padrão na cidade de São Paulo ficou duas vezes mais caro. Segundo estudo da Colliers International, os valores médios praticados na cidade passaram de R$ 52,5 em 2006 para R$ 118,5 m²/mês no quarto trimestre de 2011. A região da Faria Lima segue tendo o valor mais alto para instalação, com preço máximo pedido de R$ 200,00 m²/mês.

A falta de oferta de modo geral é uma das justificativas para o aumento. No final do ano passado, em relação ao 3º trimestre, os preços médios de locação tiveram alta de 7,2%. Esse índice aumenta para 17,9% quando comparados ao quarto trimestre de 2010. As regiões da Faria Lima e do Itaim apresentaram a maior elevação dos preços médios durante o ano, 28% e 26%, estando hoje com média de R$ 185,00 e R$ 178,00 m2/mês, respectivamente.

De acordo com a Colliers, regiões como Alphaville, Barra Funda, Berrini, Chácara Santo Antônio, Marginal Pinheiros e Roque Petroni possuem valores abaixo da média. A oferta é um dos motivos para a redução de preços em Alphaville, que teve a entrada do empreendimento Castelo Branco Office Park Torre II. Tais números comprovam que o setor imobiliário segue extremamente atrativo para investimento.

Levantamento da Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário (Afire) mostra que São Paulo passou de 26ª para quarta cidade mais atraente para aplicação em imóveis comerciais, ficando atrás de Nova York, Londres e Washington.
 
Fonte: Exame.com

SP 458 anos: construções que representam toda a diversidade da arquitetura paulistana ao longo de sua história


A arquitetura de São Paulo é um reflexo da diversidade que caracteriza a cidade. Suas curvas são a mistura de tendências arquitetônicas que marcaram períodos importantes da história do Brasil. Das casas em estilo colonial e igrejas erguidas até o século XIX à influência francesa no início do século XX, em estilo art decó e art nouveau.

Dos arranha-céus dos anos 1920 ao estilo modernista a partir da década de 1930 e o pós-moderno. Hoje predominam os edifícios espelhados e com característica futurista. Entre os símbolos destas tendências estão o Museu de Arte Sacra, de estilo colonial clássico, a Estação Júlio Prestes e o Viaduto do Chá, de declarada influência francesa, os modernistas MASP e Oca do Ibirapuera, além dos edifícios high-tech da região da Berrini e Vila Olímpia. Sem contar edifícios famosos, como o Copan, de Niemeyer e o prédio do Banespa.

Em meio a esse contexto, listar os ícones da arquitetura da cidade não é tarefa simples, nem tão pouco unânime, mas, sem dúvida, vale a pena conferir:

Museu de Arte Sacra
Localiza-se na ala esquerda do Mosteiro da Luz, fundado em 1774 por iniciativa de Frei Galvão. É a única edificação colonial do século XVIII em São Paulo a preservar seus elementos, materiais e estrutura originais. Encontra-se inserido em meio à última chácara conventual urbana do país. Foi tombado como monumento arquitetônico de interesse nacional em 1943, pelo então SPHAN (atual IPHAN) e, posteriormente, pelo Condephaat.

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Estação Júlio Prestes
A histórica estação ferroviária foi projetada por Cristiano Stockler das Neves em 1925 no estilo francês Luís XVI e concluída em 1938. Na década de 1990, foi restaurada e o seu interior onde existia um jardim clássico francês de 960 metros quadrados foi convertido em uma sala de concertos, a Sala São Paulo. Atualmente serve aos trens da Linha 8 da CPTM.

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Viaduto do Chá
A atual construção, de concreto armado, data de 1938 e foi feita para substituir o projeto original de 1892, idealizado pelo francês Jules Martin, cuja estrutura de metal alemão com assoalho de madeira já não suportava mais o grande número de pessoas que por lá passavam diariamente. O projeto original foi o primeiro viaduto construído na cidade.

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MASP
O Museu de Arte Moderna de São Paulo Assis Chateaubriand localiza-se em um edifício projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, famoso pelo vão-livre de mais de 70 metros que se estende sob quatro enormes pilares. O edifício é considerado um importante exemplar da arquitetura brutalista brasileira e um dos mais populares ícones da capital paulista, sendo tombado pelas três esferas do poder executivo - Iphan (federal), Condephaat (estadual) e Conpresp (municipal).

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Oca
O Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, popularmente conhecido como Oca, é um pavilhão de exposições localizado no Parque do Ibirapuera. Foi projetado por Oscar Niemeyer em 1951, para compor o conjunto arquitetônico original do parque, construído para comemorar o IV Centenário da Cidade de São Paulo, que se deu em 1954.

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Copan
O edifício de linhas sinuosas e elegantes, projetado por Oscar Niemeyer, é um dos mais emblemáticos da cidade. É bastante conhecido por sua geometria sinuosa, que lembra uma onda, e pelos números superlativos de suas estatísticas: tem 115 metros de altura, 35 andares (incluindo três comerciais), além de dois subsolos, e cerca de dois mil residentes. É considerada a maior estrutura de concreto armado do Brasil. Possui 1.160 apartamentos distribuídos em seis blocos, sendo considerado o maior edifício residencial da América Latina. A área comercial no térreo possui 72 lojas e um cinema, o antigo Cine Copan, que funcionou até 1986. A ideia era inspirada no Rockefeller Center, de Nova York, condomínio que unia um grande centro comercial e de lazer a residências. Assim como a Oca, também foi encomendado para o IV Centenário da cidade, que viria a ser comemorado em 1954.

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Edifício do Banespa
O Edifício Altino Arantes, também conhecido como Edifício do Banespa ou Banespão,foi construído a partir de 1939 para sediar o Banco do Estado de São Paulo (Banespa). Após sua inaguguração, em 1947, chegou a ser considerado a maior estrutura em concreto armado do mundo e o prédio mais alto da cidade, até ser superado pelo Mirante do Vale, em 1960. Seu projeto inicial foi alterado para fazê-lo à semelhança do Empire State Building, em Nova Iorque.
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Edifício Casa das Arcadas
O edifício Casa das Arcadas foi construído na segunda metade da década de 1920 por Siciliano & Silva. Seu nome faz referência aos arcos que ornamentam a fachada externa nos dois primeiros pavimentos e também aos advogados que mantinham escritórios no local, formados pela faculdade de Direito do Largo São Francisco, cujo apelido é ‘Arcadas’. O edifício, propriedade da FAAP, passou por uma grande obra de restauro em 2009 e hoje continua a ser ocupado pela famosa loja de calçados Fidalga, inaugurada em 1928 e por prestadores de serviços e estabelecimentos comerciais de diversas áreas, como advogados, médicos, óticas, livreiros, ourives e escritórios imobiliários.

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Biblioteca Mário de Andrade
A principal biblioteca pública da cidade localiza-se em uma recém-reformada construção projetada pelo francês Jacques Pilon em 1943. Seu edifício-sede, no centro histórico da capital paulista, é um dos marcos arquitetônicos do estilo art déco na cidade. A recente intervenção abrangeu a modernização dos serviços e aparatos tecnológicos de pesquisa e a restauração de parte de seu mobiliário.

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Casa de Vidro
Projetada em 1950 por Lina Bo Bardi para ser a residência da arquiteta italiana e seu marido Pietro Maria Bardi, a ousada construção abriga hoje parte da coleção de arte particular adquirida ao longo dos anos pelo casal. Em 1987, a famosa Casa de Vidro foi tombada pelo Condephaat.

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Prédio da FAU-USP
O edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo no campus da Universidade de São Paulo teve seu projeto encomendado a Vilanova Artigas. Sua construção, iniciada em 1966 e concluída em 1969, mostra-se externamente como um grande paralelepípedo em concreto, sustentado por pilares em forma de trapézios duplos, apoiados levemente sobre o solo. Ao contraste entre os leves pontos de apoio e o peso do volume que eles sustentam combina-se o jogo entre planos fechados (no alto) e superfícies envidraçadas ou abertas (na parte de baixo). O movimento que a frente propõe permite entrever os espaços internos do edifício, eles também pensados a partir da alternância de planos altos e baixos, cheios e vazios, linhas retas e curvas (empregadas no caracol destinado à direção do museu). A proposta central do projeto reside na idéia de continuidade espacial, que o grande vazio central explicita. Os seis pavimentos, ligados por rampas largas de inclinações suaves e variáveis, dão a sensação de um só plano.
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Sesc Pompéia

Sediado em um conhecido edifício projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi em 1977, a partir de uma fábrica de tambores. Ao visitar a fábrica, onde seria implantado o Sesc, a arquiteta encontrou uma bela construção, feita com estrutura de concreto armado com vedações em alvenaria, pioneira no Brasil. A arquiteta, então, reinventou a construção, mantendo o espaço livre dos galpões, mas reprojetando as funções da antiga estrutura, de forma a transformar o projeto de tecnologia fabril em um projeto moderno.

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Residência James King
Construída em 1972 para abrigar uma família com cinco filhos, a casa assinada pelo premiado arquiteto Paulo Mendes da Rocha possui linhas retas e concreto aparente, integrando-se com o entorno natural da região.

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Edifício Itália
O Edifício Itália (cujo nome oficial é Circolo Italiano) é o segundo maior da cidade de São Paulo e do Brasil em altura, com 165 metros distribuídos em 46 andares. Inaugurado em 1965, é atualmente um dos marcos da cidade, protegido pelo Patrimônio Histórico por ser um dos maiores exemplos da arquitetura verticalizada brasileira. Um dos maiores destaques do edifício é o restaurante localizado no seu topo, conhecido como Terraço Itália, que permite uma vista em 360 graus da cidade, sendo um dos maiores pontos turísticos da capital paulista. No andar térreo do edifício há também um teatro e uma galeria. Os demais andares são ocupados por escritórios.

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Mirante do Vale
Maior edifício já construído no país, com 170 metros de altura e 51 andares. Projetado pelo arquiteto Waldomiro Zarzur, sua construção começou em 1960 e foi inaugurado 1966. Desde sua conclusão, nenhum edifício conseguiu superar sua altura, mantendo o título de maior arranha-céu do Brasil desde então.

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Café, açúcar, minérios e agora, apartamentos

O boom imobiliário brasileiro vira atração internacional e mobiliza bancos estrangeiros e fundos de pensão para investir em ações do setor no País. Da Suíça ao Canadá, passando pelos Estados Unidos e Reino Unido, investidores estão sendo atraídos pelos lucros da construção civil no Brasil.

Na semana que vem, o banco privado suíço Vontobel lançará um produto para investidores que queiram aplicar no Brasil. Não se trata de ações da Embraer ou de empresas de mineração e açúcar e álcool. O chamariz é o setor imobiliário. O banco selecionou ações de 12 empresas que já atuam no setor de construção no Brasil e criou uma cesta para oferecer a investidores.

"Já temos recebido telefonemas de interessados", disse o chefe de produtos financeiros do banco, Lionel Pilloud. Segundo ele, se essa primeira experiência funcionar, o banco não descarta ampliar a oferta nos próximos meses.

A conta é simples: há ainda um déficit habitacional enorme no Brasil, a economia e os salários aumentam e as obras para a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos estão apenas começando.

Para atrair investidores, o banco aponta que, entre 2008 e 2010, o preço de lançamentos em São Paulo dobrou. Além disso, enquanto o investimento em imóveis por habitante chega a US$ 2,6 mil nos Estados Unidos, ainda é de apenas US$ 250 no Brasil, uma indicação de que há muito espaço para crescer.

Em seu site, o banco resume a situação brasileira. "Há uma década, o Brasil era ainda um mercado emergente arriscado para investimentos. Hoje, o País tem um sistema político e financeiro saudável. Com um endividamento relativamente baixo, renda em alta, melhores condições de acesso ao crédito e um aumento da demanda por hipotecas. Ao mesmo tempo, o Brasil enfrenta um déficit de habitações", explica o banco.

Na cesta de ações oferecidas pela instituição estão as empresas de shopping centers BR Malls, Iguatemi e Multiplan, as incorporadoras Eztec e Cyrela, além da Duratex e da Gerdau, ligadas ao setor de construção.

O investidor jamais verá o apartamento ou imóvel construído. Comprará em dólares, euros ou francos suíços a ação na Bovespa, na expectativa de que o valor dessas empresas cresça nos próximos anos. Para o banco, que se aliou a outros para montar a operação, trata-se de uma aposta de médio prazo.

"Cobiçado". Os bancos suíços não estão inventando a roda. Um recente levantamento feito pela Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário (Afire, na sigla em inglês) mostrou que o Brasil é o segundo lugar mais cobiçado do mundo para investidores do setor de construção, abaixo apenas dos EUA, mas àcima da China. No Reino Unido, operadores da City de Londres confirmam que têm apontado a expansão do setor imobiliário brasileiro como fator para convencer investidores a aplicar dinheiro no Brasil.

Ainda nesta semana, os dois maiores fundos de pensão do Canadá anunciaram a compra de 49% das ações do Shopping Botafogo Praia, por US$ 80 milhões. Os fundos Ivanhoe Cambridge, de Quebec, e CPP Investment Board, de Toronto, têm ampliado os investimentos em imóveis pelo mundo. Para a CPP, porém, o mercado brasileiro tem se transformado em algo "particularmente atraente" diante do crescimento da economia e da expansão da classe média.

Para o fundo de pensão, o principal motivo do crescimento do setor no Brasil é a expansão da classe média, que deve ser ampliada em 30 milhões de pessoas nos próximos anos. Para Peter Ballon, chefe do fundo para as Americas, a ampliação seria equivalente à inclusão da população inteira do Canadá no mercado.

O Citibank é outro que sugere a seus investidores aplicações no mercado imobiliário brasileiro. O banco, em nota recente a investidores, alerta que aqueles com um perfil mais conservador deveriam manter as aplicações em "propriedades de alta qualidade nos distritos de negócios de cidades como Pequim. Londres, Munique, Nova York, Paris e Sydney". Mas, para aqueles que aceitam um risco maior, mercados com alta taxa de crescimento deveriam ser considerados. Entre eles, estaria o Brasil, com um retorno bem acima de mercados como Europa e EUA.

Fonte: O Estado de SP

Especialistas descartam a possibilidade de 'bolha' no mercado imobiliário nacional

Tema de constante debate, a possibilidade de formação de uma bolha no setor imobiliário nacional é descartada por especialistas, de acordo com matéria publicada nesta quinta-feira (15) pelo jornal "Brasil Econômico". O texto cita um a conclusão de um estudo realizado pela MB Associados para a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), segundo o qual o Brasil ainda estaria numa fase em que a demanda parece ser a razão da evolução dos preços no mercado imobiliário.


De acordo com os dados apresentados no estudo, a estabilidade econômica do país foi essencial para a evolução observada nos últimos seis anos na construção civil brasileira como um todo, especialmente o segmento da habitação, após cerca de 20 anos de estagnação que depreciou os preços no setor imobiliário. No ano de 2003, por exemplo, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil chegou a registrar retração de 5,5%. Em 2010, o foi de crescimento de 11,5%, e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) estima que o PIB do setor deve crescer 4,8% neste ano e em 2012.


"Hoje os preços do mercado imobiliário estão onde deveriam estar, não se trata de bolha. E como tendência vemos continuidade na alta, mas agora o ritmo de crescimento é outro, mais vegetativo", avalia o vice-presidente da Cbic, José Carlos Martins, ao afirmar que o aquecimento econômico e a melhora no crédito e na renda trouxeram oportunidades de recuperação de preços.


O presidente do sindicato da habitação do estado de São Paulo (Secovi-SP), João Crestana, tem opinião semelhante. "São Paulo recuperou preços em relação aos anos 90 e hoje está no mesmo patamar de cidades como Toronto, Barcelona e Lisboa. Claro que temos exceções de preços fora da curva, como um apartamento na Vieira Souto, no Rio, mas na média o que houve foi recomposição de preços", diz Crestana.


Fonte: O dia

Brasil é o segundo melhor lugar do mundo para os investidores do mercado imobiliário


Subindo uma posição, o país ultrapassou a China em levantamento mundial. Antes em 26º lugar entre as cidades mais promissoras, São Paulo atingiu a 4ª (quarta) posição No ranking dos melhores países para se investir em imóveis, o Brasil ocupa a segunda posição neste ano (2012) – em 2011 o país estava em quarto lugar. Mas a maior surpresa para nós, brasileiros, ficou por conta da cidade de São Paulo, que subiu da 26ª colocação na mesma lista, para o cobiçado 4º lugar. A avaliação é da Associação de Investidores

Estrangeiros em Imóveis (Association of Foreign Investors in Real Estate, Afire), que lançou recentemente seu levantamento anual, com os principais lugares em que seus membros estão mais interessados em comprar imóveis. Os EUA ainda são o lugar favorito entre os investidores. A China, segunda na lista em 2011, cedeu seu lugar para o Brasil em 2012.

De acordo com a pesquisa, conduzida pela Wisconsin School of Business (EUA), os imóveis mais cobiçados neste ano estão nos seguintes países:

1. EUA (1º lugar há várias edições)
2. Brasil (4º lugar no ano passado)
3. China (2º lugar no ano passado)

As principais cidades no mundo para o investimento em 2012 são:

1. Nova York (1º lugar ano passado)
2. Londres (3º lugar no ano passado)
3. Washington, DC (2º lugar no ano passado)
4. São Paulo (26º lugar no ano passado)
5. São Francisco (10º lugar no ano passado) Brasil

O destaque dado ao Brasil e à São Paulo é compreensível: o mercado interno brasileiro está crescendo incrivelmente. Empresas como a Caterpillar e a Deere estão investindo em operações de manufatura no país para crescer rapidamente no mercado de equipamentos de construção. A indiana Tata Motors, proprietária das marcas Jaguar e Land Rover, também estaria construindo uma fábrica por aqui com o objetivo de atender à demanda de automóveis e, provavelmente, para evitar mais impostos sobre os carros importados, já que o governo aumentou recentemente a tributação sobre este segmento. Ditto, Nissan Motors e possivelmente a Volkswagen também planejam fazer o mesmo.

Para reportagem da Forbes, a história maior por trás desses números é que os EUA estão levando uma surra por conta das dificuldades internas do Congresso (a dificuldade em aprovar o aumento do teto da dívida americana é um bom exemplo) e da lenta recuperação econômica. A Afire ressalta em sua pesquisa que os EUA continuam a ocupar a primeira posição em termos de potencial de valorização de imóveis, mas sua vantagem está diminuindo. A diferença que separa os países do primeiro e segundo lugar no ranking deste este ano é de 23,8 pontos percentuais, a menor desde 2008.

Fonte: Época Negócios

Brasil é o 2º melhor país para investimento em imóveis comerciais

Os Estados Unidos continuarão sendo a primeira escolha da maioria dos investidores do setor de imóveis comerciais em 2012, mas o país perdeu espaço para o Brasil, que se tornou o número dois, segundo uma pesquisa divulgada neste domingo. Os imóveis comerciais no Brasil, com sua economia efervescente e seu ambiente mais seguro de investimentos se tornaram um ponto chamativo para investidores globais, segundo a vigésima pesquisa anual dos membros da Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire, na sigla em inglês).

São Paulo saltou da vigésima sexta melhor cidade para investir em imóveis no ano passado para a quarta em 2012. Os EUA perderam espaço para o Brasil, com 18,6% dos entrevistados afirmando que o mercado imobiliário brasileiro oferece a melhor oportunidade de valorização para seus investimentos em dólares. Isso representa uma alta de 14,2 pontos percentuais, levando o Brasil da quarta para a segunda posição e fazendo a China cair para o terceiro lugar, mostrou a pesquisa. Embora os EUA sejam a opção mais estável e segura em imóveis comerciais, investidores afirmaram que um aumento dos aluguéis e o crescimento da taxa de ocupação, assim como o fato de um imposto de 1980 sobre investimentos estrangeiros ter sido evitado, terão impacto mais significativo sobre suas decisões, diz a pesquisa.

A pesquisa destaca que os Estados Unidos ainda são muito almejados e foram o segundo país, depois da Grã-Bretanha, a atrair mais investimentos estrangeiros em 2011, segundo dados preliminares da Real Capital Analytics. “O ponto baixo é que o país não promete muita valorização de capital, pois os maiores mercados já estão com preços altos”, disse o presidente-executivo da Afire, James Fetgatter.
“Mas de nenhuma forma o Brasil substituirá os EUA, pelo menos não em um futuro previsível. O Brasil é considerado agora um lugar mais seguro para investir, onde você pode ter capital valorizado a um bom rendimento”.

Os participantes da pesquisa da Afire detém mais de 874 bilhões de dólares em imóveis no mundo, incluindo 338 bilhões de dólares nos EUA. Cerca de 42,2% dos entrevistados pela pesquisa afirmaram que os EUA oferecerão a melhor oportunidade de investimento em 2012, uma queda em relação aos 64,7% registrados na pesquisa do ano passado.

Fonte: Reuters