quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Uso do FGTS

FGTS
O FGTS pode ser usado pelo(s) cliente(s) que:
  1. Não seja(m) comprador(es) ou proprietário(s) de imóvel residencial urbano financiado pelo SFH -Sistema Financeiro da Habitação, em qualquer parte do território nacional.
  2. Não seja(m) comprador(es) ou proprietário(s) de imóvel residencial urbano concluído ou em construção no atual município de residência e/ou no município onde exerça sua ocupação principal, nos municípios limítrofes e na região metropolitana.
  3. Não possua(m) participação maior do que 40% de propriedade em um ou mais imóveis.
  4. Tenha(m) um tempo de contribuição mínimo de 3 anos, não sendo necessário serem consecutivos.
  5. O imóvel deve estar avaliado em, no máximo, R$ 500.000,00.
O imóvel a ser adquirido deve estar localizado:
  1. No município onde o(s) adquirente(s) exerça(m) sua ocupação principal, salvo quando se tratar de município limítrofe ou integrante da região metropolitana.
  2. No município em que o(s) adquirente(s) comprovar(em) que já reside(m) há pelo menos 1(um) ano, cuja comprovação é feita mediante a apresentação de, no mínimo, 2 (dois) documentos simultâneos, tais como contrato de aluguel; contas de água, luz , telefone ou gás; recibos de condomínio; ou declaração do empregador ou de instituição bancária.
  3. O FGTS pode ser utilizado pelos cônjuges ou companheiros independente do regime de casamento, desde que aquele que não é adquirente principal compareça no contrato como coadquirente.
  4. Pode ser utilizado junto com processos de financiamento bancário, do SFH, desde que se enquadre nos pré-requisitos correspondentes, bastando para isso fazer a solicitação por meio de impresso e documentação própria na mesma pasta de documentos do financiamento bancário.
  5. Pode ser utilizado sem adquirir o financiamento bancário, sendo necessário fazer a solicitação em qualquer instituição financeira (qualquer banco). Neste caso, o FGTS terá que ser utilizado para quitar o saldo devedor, pois a documentação também terá força de escritura pública, não podendo desta forma ficar saldo remanescente com a construtora.
Importante - As regras do uso do FGTS podem ser alteradas a qualquer momento pelo Conselho Curador do FGTS. Consulte o site da Caixa Econômica Federal para mais informações e verificar o saldo da conta.
FGTS
O FGTS pode ser usado pelo(s) cliente(s) que:
  1. Não seja(m) comprador(es) ou proprietário(s) de imóvel residencial urbano financiado pelo SFH -Sistema Financeiro da Habitação, em qualquer parte do território nacional.
  2. Não seja(m) comprador(es) ou proprietário(s) de imóvel residencial urbano concluído ou em construção no atual município de residência e/ou no município onde exerça sua ocupação principal, nos municípios limítrofes e na região metropolitana.
  3. Não possua(m) participação maior do que 40% de propriedade em um ou mais imóveis.
  4. Tenha(m) um tempo de contribuição mínimo de 3 anos, não sendo necessário serem consecutivos.
  5. O imóvel deve estar avaliado em, no máximo, R$ 500.000,00.
O imóvel a ser adquirido deve estar localizado:
  1. No município onde o(s) adquirente(s) exerça(m) sua ocupação principal, salvo quando se tratar de município limítrofe ou integrante da região metropolitana.
  2. No município em que o(s) adquirente(s) comprovar(em) que já reside(m) há pelo menos 1(um) ano, cuja comprovação é feita mediante a apresentação de, no mínimo, 2 (dois) documentos simultâneos, tais como contrato de aluguel; contas de água, luz , telefone ou gás; recibos de condomínio; ou declaração do empregador ou de instituição bancária.
  3. O FGTS pode ser utilizado pelos cônjuges ou companheiros independente do regime de casamento, desde que aquele que não é adquirente principal compareça no contrato como coadquirente.
  4. Pode ser utilizado junto com processos de financiamento bancário, do SFH, desde que se enquadre nos pré-requisitos correspondentes, bastando para isso fazer a solicitação por meio de impresso e documentação própria na mesma pasta de documentos do financiamento bancário.
  5. Pode ser utilizado sem adquirir o financiamento bancário, sendo necessário fazer a solicitação em qualquer instituição financeira (qualquer banco). Neste caso, o FGTS terá que ser utilizado para quitar o saldo devedor, pois a documentação também terá força de escritura pública, não podendo desta forma ficar saldo remanescente com a construtora.
Importante - As regras do uso do FGTS podem ser alteradas a qualquer momento pelo Conselho Curador do FGTS. Consulte o site da Caixa Econômica Federal para mais informações e verificar o saldo da conta.

Passos para vencer conflitos no trabalho!


Não revele informações confidenciais: quando estamos no meio de uma discussão ou conflito, é natural citarmos as opiniões, impressões e afirmações de outras pessoas para fortalecer nossos argumentos. Revelar, durante uma discussão, coisas que nos foram ditas em segredo significa trair essa confiança. Trair a confiança de outra pessoa, durante uma discussão, causa prejuízos duradouros à sua própria reputação e a dos seus relacionamentos.

Não responda com a mesma moeda: muitas discussões e conflitos são causados por imaturidade e não levam a na­da. Se alguém insultar você ou colocar em dúvida seu caráter, não responda da mesma forma. Se você res­ponder a um tolo, se tornará também um tolo. Desmascare os argumentos sem ofender. Se não for receptivo, simplesmente vá embora. Deixe que a outra pessoa sofra as consequências da própria tolice.

Nunca prolongue uma discussão: numa discussão, todos querem ter a última palavra ou dar o golpe final. Sem lenha, o fogo se apaga; sem difamador, acaba-se a briga. Então, use um tom de voz brando, palavras gentis para apaziguar a tensão e o conflito. Quanto mais se atiça uma discussão, maior ela fica e mais danos causa. Então, pare de jogar lenha na fogueira e cesse a discussão.

Presente inesperado: dois sócios tiveram seus ânimos alterados na apresentação de um projeto. Um deles ficou com muita raiva. No dia seguinte, quando ele chegou no trabalho encontrou sobre a mesa um presente com um cartão que dizia: “Desculpe, não gostei do que fiz, e você não merece”. Imediatamente sua rai­va desapareceu e eles voltaram a ser amigos. Não precisa ser necessa­riamente um presente, um simples bilhete ou um e-mail com um pedido de desculpas já é o suficiente para acalmar os ânimos.

Autor(a): Prof. Menegatti by http://ogerente.com.br
Divulgação: Camisa de Força by @ozeiasrangel


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como se livrar da humilhação

Casos de assédio moral triplicam na Justiça em quatro anos. Veja o que fazer para evitar problemas no trabalho e não prejudicar sua carreira

Andrea Giardino (undefined) 11/03/2011

 - Crédito: ®1,3 Manipulação de imagem Marcelo Calenda sobre foto de Raul Junior; ®2 Orlandeli
Há três anos, o acreano Jorge da Silva Tavares, hoje com 35, era vendedor da Renosa, fabricante da Coca-Cola em Mato Grosso. Lá, foi vítima de assédio moral. A empresa permitiu que a equipe comercial fosse submetida a um ritual de humilhação que consistia em dar semanalmente um troféu ao funcionário de pior desempenho.

Tudo ocorria na frente de todos os demais. "A coisa começou na base da brincadeira", conta Jorge. "O problema foi quando a situação passou a ter um tom de humilhação. Por diversas vezes fui chamado de incompetente na frente da minha equipe", diz.

Após ser demitido, há dois anos, Jorge entrou com uma ação na Justiça por danos morais. Em primeira instância, conseguiu indenização de 10 000 reais. A companhia recorreu e, com nova decisão favorável a Jorge, no ano passado, o valor acabou pulando para 25 000 reais.

A história de Jorge é um típico caso de assédio moral ou terror psicológico no ambiente de trabalho. Dados do Ministério do Trabalho revelam que o número de denúncias no Estado de São Paulo quase triplicou nos últimos quatro anos, passando de 78 para 216 ações judiciais.

Um levantamento feito pela advogada trabalhista Sylvia Romano mostra que um terço da população economicamente ativa já sofreu algum tipo de assédio durante o trabalho no Brasil. A pressão por resultados e a competição acirrada no mundo corporativo são os principais fatores do aumento da incidência de casos.

Com a maior ocorrência de ações na Justiça, as empresas passaram a dar mais atenção ao assunto. Recentemente foi assinado em São Paulo um acordo entre bancos e sindicatos para reduzir casos de assédio moral nas instituições financeiras. O tipo mais comum de assédio é aquele em que o chefe ofende um subordinado.

As maiores vítimas são as mulheres, correspondendo a 70% dos casos, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). As vítimas estão distribuídas por todas as faixas etárias, com uma leve concentração de casos em profissionais que têm entre 45 e 55 anos.

"Esses são considerados ultrapassados ou, por ter salários altos, acabam recebendo ameaças de que podem ser substituídos por profissionais que ganhem menos", diz Sylvia.









Impacto na carreira

Se você acredita ser vítima de assédio no trabalho, é preciso avaliar bem o cenário antes de tomar qualquer medida.

Embora seja uma ofensa pessoal inaceitável, nem sempre o caminho da denúncia é o melhor para a carreira. Isso porque há consequências para a reputação do profissional, ainda que ele tenha razão perante a lei.

Especialistas no assunto e headhunters recomendam cautela na hora de mover uma ação judicial contra a companhia. Em primeiro lugar, deve- se avaliar se o assédio moral pode ser comprovado para a Justiça. Segundo Roberto Heloani, advogado e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), para que um processo judicial se justifique, é preciso tornar evidentes os problemas psicológicos originados no ambiente de trabalho devido ao assédio.

Outro ponto é verificar se existe uma situação de perseguição e humilhação repetitiva. O ideal é evitar que a situação chegue ao extremo. Como se faz isso? "Impondo limites desde o início", diz Mariá Giuliese, sócia-diretora da Lens e Minarelli, empresa de recolocação de executivos.

"Se o chefe o desqualifica, diga numa conversa informal que se sentiu mal com a situação", diz. Quanto menos a pessoa precisar levar o problema à Justiça, melhor. "Sempre traz algum prejuízo à vítima ", diz Mariá.

O medo de retaliações fez com que a auditora paulistana R.M., de 34 anos, optasse por não entrar com ação contra seu chefe. Ela trabalhava numa das principais consultorias do país quando um novo gestor assumiu a área em que atuava. Além de gritar com toda a equipe, ele costumava falar abertamente que não gostava de dar explicações e chamava as pessoas de lixo.

"Até que um dia eu estava num cliente e ele jogou uma pasta em cima de mim", lembra. Sua primeira providência foi falar com um dos sócios e expor a situação. Ele não acreditou na história.

Duas semanas depois, R.M. pediu demissão. "Foi um baque, porque trabalhar lá sempre foi meu grande sonho", conta. Procurar canais dentro da empresa, como a ouvidoria, pode ser uma alternativa.

"Desde que esse órgão funcione de fato", diz o coach Silvio Celestino, de São Paulo, que observa que, além das ouvidorias serem burocráticas, em muitos casos elas acabam tendo como integrante o próprio gestor que comete o assédio. Manter o sigilo é uma preocupação que toda pessoa deve ter. "Não se deve falar com os colegas, nem colocar no currículo ou mencionar o assunto numa entrevista de emprego", diz Silvio.

Uma dica é requerer segredo de Justiça ao processo, uma vez que se trata de fatos que possam causar constrangimento à pessoa. As empresas pesquisam informações sobre o candidato e podem se deparar com o processo.

O maior risco é a forma como o recrutador vai interpretar a história. "Mesmo que o candidato à vaga comprove ter razão, ele corre o risco de ser visto como um problema", afirma Silvio.

Se o assunto for inevitável durante uma entrevista de emprego, existe uma maneira adequada de abordá- lo. "Não saia dizendo que processou determinada firma", diz Marcelo, da Michael Page.

"Apenas aponte uma situação que o desagradou e pela qual você não deseja passar novamente." Pode ser que essa atitude o elimine frente aos concorrentes, porém, Marcelo argumenta: "Será que vale a pena entrar numa organização desse tipo?". A escolha é sua.

Jeitinho brasileiro de gerir

Existe um estilo nacional de liderar? Dois professores debatem a formação do gestor a partir da antropologia e da história

Elisa Tozzi (undefined) 10/12/2010
Crédito: Yon Valat
 - Crédito: Yon Valat
Olíder brasileiro está em alta. Muitos executivos nascidos aqui foram trabalhar fora do país, assumindo cargos importantes. As fi liais de multinacionais que operam no país aumentaram a participação nos resultados globais das companhias, o que tem valorizado os executivos locais.

Essa ascensão do gestor nacional aos olhos do mundo abriu um novo debate: existe um estilo brasileiro de liderança? Uma tentativa de responder a essa pergunta pode ser encontrada no livro Liderança: Entre a Tradição, a Modernidade e a Pós-Modernidade (Editora Campus/Elsevier, 99 reais), coletânea de textos acadêmicos, lançada no mês passado e organizada pelos professores Anderson Sant'anna, da Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, e Reed Elliot Nelson, acadêmico da Southern Illinois University e professor visitante da instituição mineira.

"O momento do Brasil é ideal para que as empresas moldem uma marca nacional", diz Anderson. No livro, dois artigos discutem a questão do jeitinho brasileiro de gerir. Antônio Moreira de Carvalho Neto, professor do programa de pósgraduação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, e Vera Lúcia Cançado, da Fundação Pedro Leopoldo, também de Minas, voltam- se ao passado para entender como as peculiaridades sociais e culturais do Brasil infl uenciam no modo de liderar.

Os estudiosos se apoiam em pensadores da tradição brasileira, como Sergio Buarque de Holanda e Roberto DaMatta, entre outros, para fazer a análise. Antônio e Lúcia conversaram com a VOCÊ S/A sobre o tema. Leia trechos das entrevistas e veja como agem os líderes brasileiros.

VOCAÇÃO PARA DRIBLAR >
Vera Lúcia Cançado: "O jeitinho é uma característica antiga. Usamos para driblar obstáculos. Conhecemos as leis e sabemos o que fazer para burlá-las. Numa negociação, quem usa o jeitinho se mostra simpático e humilde e encanta o interlocutor para alcançar o resultado que quer. Isso até pode ser positivo, porque faz com que o brasileiro tenha mais facilidade para se adaptar a novos cenários. Desde a infância estamos expostos a atitudes contraditórias, por isso entendemos melhor os paradoxos dos negócios".

MISTURA DO PÚBLICO COM O PRIVADO >

Antônio Moreira de Carvalho Neto: "Tendemos a misturar o local privado com o público. Cada espaço demandaria um tipo de conduta. Segundo o antropólogo Roberto DaMatta, dentro de casa agiríamos com mais afetividade e poderíamos ter noções de hierarquia diferentes das que temos no espaço público. Na rua, deveríamos ser impessoais. No Brasil, os mundos se relacionam. É comum o líder desenvolver relações pessoais com os subordinados. O que é bom, por um lado, porque o chefe conhece a equipe e cria laços de confi ança. Mas a mistura pode ser tão grande que na hora de uma promoção o chefe escolhe não o funcionário mais preparado para o cargo, e sim a pessoa com a qual tem mais empatia. Essa atitude é um erro. O mundo corporativo prioriza a meritocracia".

FLEXIBILIDADE >
Vera Lúcia Cançado: "A flexibilidade é inerente ao nosso povo. O brasileiro, por sempre enfrentar com criatividade crises fi nanceiras, épocas de alta infl ação e violência, aprende a criar soluções inovadoras e a ser ágil ao executar tarefas. Isso ocorre dentro das empresas, com os gestores mudando de rota rapidamente para entregar resultados a curto prazo ou para atender a novas demandas".

OTIMISMO E CORDIALIDADE >
Antônio Moreira de Carvalho Neto: "Os líderes brasileiros têm algumas características bem positivas que os diferenciam: são otimistas, sociáveis e têm a cabeça mais aberta para o novo do que povos de outros países. Essas competências são muito importantes, já que estamos numa época em que é preciso saber lidar com os outros para crescer.

A positividade do brasileiro vem da religiosidade que está presente em nosso desenvolvimento histórico e faz com que tenhamos muita disposição para a vida e esperança no futuro. Por vivermos em um país novo e cheio de imigrantes, estamos acostumados a lidar com a diversidade e ter fé no estrangeiro. Uma postura importantíssima, pois hoje as relações profi ssionais tendem a ser bastante globalizadas".

Nosso CEO até sofre para demitir, mas trabalha bem certa ética da responsabilidade, do tipo 'é preferível demitir a metade dos trabalhadores do que todos perderem os empregos com a falência da empresa'. Produzimos até CEOs brasileiros para exportação, como o caso já célebre daquele que desafiou tradições antigas de lealdade empresa- empregado ao realizar impensáveis demissões na Nissan, no Japão, 'degola inusitada na terra dos samurais'."

• Antonio Moreira de Carvalho Neto no artigo A Liderança Transformacional e o Perfil Brasileiro de Liderança: Entre o Cru e o Cozido, referindo-se a Carlos Ghosn, atual presidente da Nissan- Renault. Em 1999, ano em que assumiu a empresa, o executivo fez uma grande reestruturação e demitiu 21 000 pessoas no Japão.

Todo mundo quer ser Geração Y

Já percebeu quanta gente se autoclassifica Geração Y?
Com todo respeito, outro dia, em uma reunião com executivos, um senhor quase sexagenário se autointitulava Geração Y. Está na moda e a gente sabe que a moda consome, devora o conceito e regurgita o pouco que sobra, a aparência.
Parece que ninguém quer ficar de fora. Ser Y virou uma espécie de desejo de consumo de muita gente. Mais do que uma geração, estamos falando de um estilo de vida, de um conjunto de atitudes.
Há tentativas de definir a geração Y. Entre elas, o artigo da Wikipédia que diz o seguinte:
A Geração Y, também chamada geração do milênio ou geração da internet, é um conceito em sociologia que se refere, segundo alguns autores, à coorte dos nascidos após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década 1990, sendo sucedida pela geração Z.
Essa geração desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica. Os pais, não querendo repetir o abandono das gerações anteriores, encheram-nos de presentes, atenções e atividades, fomentando a autoestima de seus filhos. Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas. Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo.” (O grifo é meu.)

Apesar da definição, vejo pessoas com mais idade e com a mesma atitude. Ou seja, baixa tolerância à frustração, imediatismo, ambição desmedida, dificuldade de lidar com processos e com pressão, dificuldade para lidar com normas e regras, com limites de horários, busca de “individualismo” ou informalidade na forma de se vestir. Também noto alguns que questionam muito pouco sobre aspectos mais relevantes e significativos em relação aos objetivos de vida e autoconhecimento, apesar de adotarem postura de algum interesse sobre sustentabilidade – atitude que, de fato, mais cobram do que praticam.
Há um artigo baseado na pesquisa realizada pelo Professor Jean Pralong da Escola de Negócios em Rouen na França, com o qual simpatizo muito, que afirma o seguinte: “Não há diferença de gerações entre as atitudes das pessoas no trabalho”.
Na definição do professor, Geração Y é o título dado para distinguir as pessoas nascidas entre 1978 e 1994 e que são muitas vezes caracterizadas como tendo facilidade com tecnologia e atitude egocêntrica cínica no local de trabalho.
O estudo intergeracional realizado pelo Professor Pralong foi realizado com 400 participantes de formações semelhantes, variando de alunos até trabalhadores assalariados com 60 anos. O estudo mostrou que as atitudes no local de trabalho e ideias sobre carreiras da Geração X (nascidos entre aproximadamente 1959 e 1981) e da chamada geração Y são as mesmas.
O estudo mostrou que não existe diferença entre 25 anos de idade e 45 anos de idade no trabalho. Isso mostra, portanto, que no plano científico, “a Geração Y não existe”, afirma Pralong. O estudo foi publicado na Revue Internationale de Psychosociologie em 2010.
Quem ganha com a tal geração Y? Esta é uma pergunta que costumo fazer: A quem interessa? Quanto se fatura sobre as atitudes – ou falta delas -, desejos, angústias, dúvidas em relação aos jovens e aos não tão jovens assim, que buscam uma ideologia para viver?
A desculpa para alguns comportamentos está pronta, explícita e até reconhecida publicamente. Já ouvi pessoas dizendo: “Você vai ter que se acostumar porque eu sou Geração Y”.
Dorme com esse barulho!

Crise mundial eleva busca por investimentos seguros

GIULIANA VALLONE
TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO
Crise EconômicaA corrida por ativos reais começou. Com a instabilidade nos EUA e na Europa, cresce a demanda por investimentos considerados seguros, como imóveis e ouro.
Aplicar em imóveis, porém, exige um grande volume de recursos, especialmente com a alta de preços no Brasil. Já a compra de ouro pode ser difícil para iniciantes.
Por conta disso, ganham espaço investimentos em fundos lastreados nesses ativos.
O número de cotistas nos fundos imobiliários cresceu 37,6% entre dezembro de 2010 e junho último, segundo a BM&FBovespa.
Santander, Banco do Brasil, Itaú e HSBC reforçaram a venda de fundos de ouro -o metal atingiu na terça-feira o recorde de R$ 96,50 o grama.
"Momentos de crise são benéficos para a captação dos nossos fundos", diz José Alves, sócio da TRX Realty, gestora de fundo imobiliário.
Alexandre Rezende/Folhapress
A corretora Ligia Zaborowiski, que alugará imóvel para executivos
Ligia Zaborowiski, que alugará imóvel para executivos
"Com um fundo, você tem a possibilidade de investir em imóveis com uma poupança menor", diz Carlos Martins, responsável pela área na Kinea, gestora ligada ao Itaú.
Além de diversificar a aplicação em imóveis com poucos recursos (há fundos a partir de R$ 10 mil), o rendimento é isento do IR -há taxação sobre o ganho de capital só na hora de vender a cota.
Quem compra imóveis tem o consolo de, se tudo der errado, ter o bem "em mãos".
"O investidor não é proprietário, ele trocou o tijolo pela cota", diz Martins.
"Imóvel sempre valoriza e rende aluguel. Tem de procurar lugares onde a oferta é menor do que a procura", diz a corretora Ligia Zaborowiski.
Ela comprou apartamento de 54 m², avaliado em R$ 700 mil, na avenida Juscelino Kubitschek (zona sul de São Paulo), que ficará pronto em 2014. Espera perto de R$ 10 mil por mês com a locação para executivos (1,42% ao mês, ou 148% do CDI, taxa que nenhuma aplicação paga).
O Santander tem um fundo de investimento em ouro aberto para clientes do "private". A aplicação começa em R$ 50 mil. O fundo tem capital protegido -permite ganhar na alta e na baixa.
"Investir em ouro diretamente é muito difícil. Nosso fundo ainda tem a garantia do capital. A contrapartida é a falta de liquidez. Quem coloca o dinheiro tem de ficar 12 meses sem resgate", diz Aquiles Mosca, superintendente do Santander.
"Ouro é o hedge [proteção] do mundo quando as coisas não vão bem. Comprar fundo pode ser bem prático, mas tem de ficar de olho no custo", afirma Amyra El-Khalili, ex-operadora de ouro da antiga BM&F.
Editoria de Arte/Folhapress

Mercado imobiliário atrai novos investidor

Campinas - Imóveis sempre representaram no Brasil uma excelente opção de investimento, e neste momento, de instabilidade do mercado de ações e de outros investimentos em razão da oscilação e da fragilidade da economia dos Estados Unidos e da dos países europeus, ganharam mais força. O volume de investimentos em imóveis no Brasil atingiu R$ 4,6 bilhões até o terceiro trimestre deste ano.

O valor já é 77% superior ao total investido em todo o ano de 2010. Em Campinas, o aumento registrado foi de 22% se comparado ao do ano de 2009. Um estudo feito pelo Secovi no primeiro semestre deste ano apontou que o mercado da região de Campinas cresceu 13 vezes em 4 anos, passando de 1.500 unidades ofertadas para cerca de 20 mil.

O crescimento do mercado imobiliário é a principal razão pela qual essa área se apresenta como investimento seguro e rentável. O presidente da Rede Imobiliária Campinas, Rodrigo Coelho, disse que as expectativas do mercado imobiliário regional são muito favoráveis para investimento. Além do aquecimento da construção civil, as obras regionais relacionadas à Copa do Mundo devem impulsionar ainda mais esse mercado.

"Os municípios da região metropolitana de Campinas terão uma valorização real de seus imóveis", afirma. "As opções de demanda, por conta desses eventos, serão muitas. Haverá um incremento na rede hoteleira, por exemplo, além da demanda por imóveis corporativos para empresas que estão se instalando na região" comenta.

O presidente da Rede afirma que há, basicamente, dois fatores que tornam o investimento imobiliário seguro. A imobilização do patrimônio é uma delas, pois imóveis são bens que não estão sujeitos à volatilidade dos mercados financeiros e mantêm uma constante valorização.

"A velocidade com que o investidor pode ser desfazer do investimento também é uma vantagem. Pode vender o imóvel na hora em que houver maior valorização." O potencial de valorização, segundo ele, diz respeito a melhorias e investimentos que regiões da cidade podem receber. Rodrigo Coelho disse que a região do bairro Botafogo, onde ficava a antiga rodoviária de Campinas, que foi implodida, foi comprada para ali ser construído um centro comercial. "Ali num futuro próximo será uma região de grande potencial de valorização, como outras áreas se valorizaram, entre as quais, a do Parque Jambeiro, área localizada na entrada de Campinas onde até alguns anos atrás não se faziam empreendimentos e hoje tem vários lançamentos. Outras duas regiões que cresceram foram a do Parque Prado e de Mansões Santo Antônio", revela. Rodrigo Coelho destacou ainda o entorno às margens da Rodovia Santos Dumont, que, com a expansão do aeroporto Internacional de Viracopos e com a vinda de empresas estrangeiras para aquela região, também tende a se valorizar. As alternativas para investir no mercado imobiliário são cada vez mais acessíveis.

Comprar um apartamento em longo prazo, por exemplo, e disponibilizá-lo para locação é uma das opções. Levando em consideração que as parcelas do financiamento diminuem a cada mês, diferentemente do aluguel, em alguns anos o investidor receberá a quantia total do que pagou pelo apartamento, mais o lucro. "O investidor comprou um imóvel, mas, teoricamente, não está pagando por ele. Esta é uma das propostas mais simples de aplicação financeira na área", aponta.

Se a intenção é obter lucro na venda, é preciso comprar um imóvel abaixo do preço de mercado. Assim é possível, pelo menos, vender a preço de mercado e obter algum ganho. "Muitos estão comprando imóveis antigos, porém bem localizados, para reformar e vender. Como agregam valor ao imóvel, conseguem ter margem de lucro", destaca. Segundo Rodrigo Coelho, a importância do auxílio de um profissional qualificado, que oriente o interessado sobre o investimento em imóveis, é fundamental para evitar frustrações e prejuízos financeiros. Obter uma avaliação distorcida quanto ao retorno que a aplicação pode proporcionar é, de acordo com o presidente, um dos principais erros dos investidores. "Se a intenção é comprar um imóvel para revender, por exemplo, é preciso avaliar liquidez, período de demora da venda, tempo que o dinheiro deve ficar aplicado e retorno financeiro obtido", explica. Para iniciar um investimento imobiliário, é importante selecionar imobiliárias por meio de indicação.

Optar por uma boa incorporadora e construtora, no caso de imóveis novos, é fundamental na hora da escolha. "Os lançamentos são ótimas oportunidades de investimento. A compra do imóvel na planta chega a superar 50% do valor pago, em alguns casos", afirma. Realizar um levantamento com a prefeitura de regiões da cidade que irão receber melhorias também é importante para uma previsão de futura valorização de áreas habitacionais. Os imóveis corporativos têm um rendimento de locação com um percentual superior ao de imóveis residenciais, e constituem um excelente investimento

Cuidado - Otimismo em excesso gera acomodação na carreira

Veiculação: 29/08/2011 12:05 | Por: BlumenauTI
Esperar demais para o futuro pode confundir o profissional, que se esquece de evoluir e se aprimorar para então galgar cargos maiores
Desejar um futuro melhor em termos de carreira e qualidade de vida não é nenhum pecado. Mas quando esse desejo passa a ser mais importante do que as próprias atitudes tomadas pelo profissional para se chegar até o objetivo, é hora de parar e analisar a situação: você pode estar sendo vítima do otimismo em excesso.
Um dos sintomas desse mal é o bloqueio da percepção da realidade, que pode gerar problemas mais complicados na carreira. Segundo o consultor Eduardo Ferraz, especialista em Neurociência Comportamental, esse tipo de situação pode acontecer quando o profissional se julga mais competente do que realmente é e deixa de se preocupar com o desenvolvimento das próprias habilidades e conhecimentos.
Qualificação
Segundo a última análise do Índice de Expectativas das Famílias (IEF), estudo realizado mensalmente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 78% dos chefes de famílias brasileiros se sentem seguros com os atuais cargos. Destes, 35,8% estimam um crescimento profissional nos próximos seis meses. Por outro lado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que a carência de profissionais qualificados atinge 69% das empresas, sendo que 78% delas procuram investir na melhoria desse quadro capacitando os colaboradores no próprio local de trabalho.
Anne-Louise Quarfoth/iStockPhoto
Logo, a segurança na carreira que muitos profissionais brasileiros têm pode ser um ilusão bem efêmera. "O fato é que muitos profissionais deixam de se aprimorar em suas carreiras por terem uma autoavaliação distorcida", afirma Ferraz, ressaltando que a tese do psicólogo e vencedor do prêmio Nobel Daniel Kahneman foi justamente calcada no fato de que o otimismo em excesso é uma regra no mercado de trabalho, não exceção. Segundo Kahneman, todos têm uma tendência inconsciente a se acharem mais qualificados do que realmente são.
"O ser humano é condicionado, instintivamente, a buscar o caminho mais fácil e toma decisões baseadas no prazer imediato. Por isso tantas pessoas se endividam, cuidam pouco da saúde e deixam a carreira seguir por inércia", pontua o consultor.
Atitudes valem mais do que pensamentos
Ferraz defende que todos os profissionais devem procurar fazer uma autocrítica mais justa e agir para promover as mudanças necessárias. "Esperar que o melhor aconteça em sua carreira, sem o devido esforço, é mera ilusão. Ninguém é promovido ou recebe uma proposta de trabalho maravilhosa apenas por sorte. Pensamentos positivos são importantes, mas ter atitudes realistas é essencial", garante.
Para evitar situações de otimismo exacerbado e, por conseguinte, surpresas na carreira (como angústia, baixa auto-estima, insatisfação e até demissão), nunca é demais, lembra Ferraz, investir no autoconhecimento e na análise das reais competências profissionais. "Aprimorar continuamente seus pontos fortes deveria ser a maior prioridade na vida de quem quer evoluir profissionalmente. Se você estuda, faz cursos de qualificação, aprimora seus talentos e é reconhecido por isso, seu otimismo na verdade é puro bom senso", conclui.

Fonte: Portal Administradores

Qual é o valor do marketing de conteúdo?


por Ethan Bloch em 29 de novembro de 2010
Marketing de conteúdo é uma habilidade relativamente nova que nenhum negócio on-line deve tentar evitar. Parece que cada conferência você assistir hoje, e cada guia você lê menciona a importância do marketing de conteúdo, mas onde é que o valor realmente mentira? A campanha de conteúdo robusto requer um investimento significativo de tempo e dinheiro, então se você estiver indo para fazê-lo, você precisa saber onde o retorno vem. Hoje nós revelamos várias maneiras que o marketing de conteúdo podem ser de grande valia para o seu negócio e recomendar certas estratégias necessárias para o sucesso.
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Construindo Relacionamentos
Um dos principais propósitos de marketing de conteúdo é aumentar as chances de que os visitantes se tornam clientes por não tentar vendê-los. Como pode ser isso, você pode estar se perguntando? Depois de tudo - todos os tradicionais estratégia de vendas on-line envolve lançando os visitantes do site em seus produtos e tentar convencê-los a comprar alguma coisa. Marketing de conteúdo pode realizar o mesmo objetivo que as vendas, só que sem a venda inicial. O segredo é a confiança.
É importante perceber que nem todos estão prontos para comprar seus produtos a partir de um clique AdWords ou visitar pela primeira vez para o seu site. No entanto, se eles têm a chance de aquecer a sua companhia um pouco, eles podem, eventualmente, estar preparado para gastar algum dinheiro com você. Em vez de bater-lhes com direito mensagem de alta pressão de vendas fora do bastão, tente apresentá-los com uma biblioteca de conteúdo, livre valiosas sobre o assunto que estão interessados ​​dentro Eventualmente, este usuário pode vir a apreciar o seu conselho livre tanto que eles desenvolvem uma confiança na sua perícia. Quando se trata tempo para essa pessoa comprar algo relacionado ao seu campo, eles estarão vindo direto para formar o seu website de pedidos.
Posicionamento se como um perito
Relacionadas com a idéia de construir a confiança com seu público é a estratégia de tornar-se um reconhecido especialista em seu setor. Em todos os campos, da medicina à arquitectura, os verdadeiros especialistas são fortemente publicado. Dos artigos aos livros, se você estiver no topo de seu campo, as pessoas a encontrar você através de sua publicações. Assim vai para blogs - por publicação de recursos definindo que demonstrar sua erudição na indústria, os pesquisadores à procura de um profissional top de linha virá a você depois de ler os recursos que você fornecer de forma gratuita.
Pense nisso como este - Se você precisava de planos para uma peça de maquinaria pesada, você preferiria comprar de um site que bate-lo com uma carta de vendas de genéricos e nenhuma prova da perícia, ou o cara que escreveu sobre a sua hora exata equipamentos e outra vez e demonstrou claramente um entendimento íntimo de suas necessidades como um negócio? A maioria iria escolher o último, porque ele é percebido como um dos maiores especialistas, e não apenas um vendedor. Esse é o valor do bem escrito conteúdo, fortemente divulgado.
Ranking do Search Engine
Todo mundo quer posição número um no Google para buscas relacionadas ao seu produto, mas somente um seleto poucos já viu uma colocação na primeira página. Este puzzle é tão crucial para resolver que algumas empresas gastam dezenas de milhares de dólares por ano em busca de consultoria de otimização. Estes "especialistas" rotineiramente derramar inúmeras horas em estudar o algoritmo do Google, tentando desesperadamente encontrar hacks pouco no sistema que eles podem vender a seus clientes como "uma rápida aumenta SEO." Todo o campo tem se tornado tão nublada com fumaça e espelhos vendedores que pode ser praticamente impossível para um empresário para alcançar com êxito a sua posição superior.
Quer economizar uma fortuna em maus conselhos e desbloquear o segredo do Google classificação em duas palavras simples? Aqui está - marketing de conteúdo. Relatórios de conteúdo de Marketing de hoje que "há apenas uma forma de [alto escalão no Google], criando um nicho para o seu negócio que precisa alvos as necessidades de informação dos seus melhores clientes." Um equívoco comum entre os iniciantes é que simplesmente ter um monte de conteúdo agrada Google, mas na verdade isso não é verdade. Não é a quantidade de conteúdo em si que o Google se preocupa muito sobre, é o número de links para seu domínio que atrai o conteúdo.
Assim Como o conteúdo de Marketing Posição Busca Ajuda?Ranking do Google é amplamente dependente do número de inbound links (links para a página de outros blogs e sites) que existem para o seu site. Conteúdo atua como isca para estes links - atrair leitores interessados ​​e instando-os a referência-lo em seu blog ou tomada social. Quanto mais conteúdo que circulam sobre um determinado assunto, mais as pessoas tendem a ligar para ele. Isto é como o Google determina a relevância - a maneira como o vêem, os links são como centenas (ou milhares) de pessoas estão gritando: "Esta página é valiosa a este tópico, mostre-alta nos resultados!"
Claro, existem vários outros fatores que afetam o ranking de busca, como palavra-chave densidade, conteúdo duplicado, etc Embora esses ajustes têm alguma puxar, eles nunca se pode comparar com o poder de ter uma variedade bolada de autoridade ligações de entrada. Há uma tendência a se concentrar em outras melhorias marginais antes de abordar a arma fumegante grande de marketing de conteúdo, porque eles estão sempre mais fácil e rápido de executar do que a autoria de uma pequena biblioteca de artigos. Isto é absolutamente a abordagem errada no entanto, porque tão difícil como é a criação de todo esse conteúdo, ajustes menores no total nunca pode fazer a diferença que o marketing de conteúdo pode.
Encontrar novos clientes
Até agora temos falado sobre como o marketing de conteúdo pode ajudar a construir relacionamentos com clientes e mantê-los voltar para mais. Além de simplesmente manter seus leitores atuais, marketing conteúdo também pode ser usado para encontrar novos clientes para seu negócio. Copyblogger, uma das maiores autoridades no campo da autoria de conteúdo e marketing, descreve cada pedaço regular de conteúdo que você lançamento como um "cookie saborosa que premia o seu público para consumi-la." Para atrair novos leitores, eles aconselham, você precisa de algo ainda mais atraente do que um cookie - eles chamam este conteúdo "bolo de aniversário."
Este conteúdo deve ser substancialmente diferente e muito mais em profundidade do que as suas mensagens regular - uma entrada de blog bacana novo não vai cortá-la. Por outro lado, um vídeo que resolve algum problema vexatório de frente para os recém-chegados para o seu campo é um bom exemplo do bolo de aniversário. Um recurso tão demonstra que você sabe seu material e têm o potencial para resolver inúmeras outras questões estes membros novo público pode enfrentar um dia. Outras boas escolhas incluem um eBook livre, papel branco, ou tutorial que fornece uma visão sem precedentes sobre aspectos específicos do seu campo e se esforça para fazer a diferença na vida do leitor. Conteúdo extenso e valioso como vai convencer os novos leitores que, acima de todos os wannabes outros no campo, você é o negócio real e merecem os seus leitores dedicados.
Bait For Your Autoresponder
Sabendo o número de visitantes a cada um de seus posts ou publicações outro conteúdo é importante, mas é ainda melhor se você pode determinar quantos deles estão retornando visitantes. Utilizando software analítico website, este tipo de discernimento se é possível. Quando você achar que você tem um elevado número de visitantes de retorno, um curso de autoresponder pode ajudar a convertê-los em compradores. O curso deve proporcionar ainda mais valor do que o seu conteúdo regularmente o faz, de forma a motivar as pessoas para que você possa enviá-las em uma base regular. O pior autoresponders são aqueles que consistem em nada, mas campos constantes de venda e conteúdo sem foco.
Estudar as tendências em resposta a suas mensagens de blog passado a fim de determinar uma habilidade específica ou problema seu público parece estar mais interessado em Use-o para desenvolver um 7-10 claro dia de endereçamento, resolução de problemas, e ir além desse problema, ou construção de uma certa habilidade com o domínio a nível de peritos próximo. Enquanto este conteúdo segue completamente com ele promete e faz uma diferença mensurável na vida do assinante, você pode acompanhar com um tom eficaz as vendas de uma para um seminário pago, materiais de treinamento avançado, conjunto de DVD, ou qualquer outros materiais que você desenvolver.
Integração Social MediaOk, então você tem todo esse conteúdo e um bom número de leitores organicamente visitando seu blog, ou vindo de Digg e Reddit, mas você realmente gostaria de expandir e trazer mais leitores do que nunca. Se isso soa como você, então marketing de conteúdo social é a chave para o crescimento exponencial, com um mínimo de esforço. Selecione o seu melhor novos conteúdos e compartilhá-los em um intervalo definido (digamos a cada dois dias) em suas contas social. A natureza das redes sociais (especialmente no Facebook) é que quando um usuário gosta de um pedaço de seu conteúdo, todos os seus amigos vê-lo em sua tela inicial.
Como as pessoas tendem a ter pelo menos alguns amigos like-minded, há uma boa chance de que o mero ato de seus leitores gostar e compartilhar seu conteúdo vai atrair os leitores ainda mais novo. Como este efeito bola de neve rola sobre, seu blog vai receber uma enxurrada de novos, o tráfego gerado organicamente que você pode bater com novos conteúdos e alimentar em seu autoresponder. Para manter essa roda girar, é importante incluir botões Easy Share com cada nova peça de conteúdo que você generare. Os leitores podem estar animado para mostrar às pessoas a sabedoria que você tem compartilhado com eles, mas se eles tem que sair de sua maneira de fazer login para a sua rede social e compartilhar o link manualmente, podem ser desencorajado. Botões compartilhar torná-lo de modo que possam mostrar o seu apoio para o seu site, simplesmente clicando em um botão.
Vantagem Competitiva
Bibliotecas de autoria expansiva de conteúdo original é uma forte barreira à concorrência pelo simples fato de que é difícil de replicar. Que leva centenas de horas-homem, um escritor dedicado de pessoal, folha de pagamento e compensação para construir a sua coleção de conteúdo. Blogs poucos, mas o mais ambicioso que o dinheiro ou tempo para se dedicar a competir com você.
Marketing de conteúdo também é um esforço contínuo, o que significa que você tem uma biblioteca inicial no lugar, você deve continuar a bomba na semana após semana, conteúdo de qualidade para permanecer relevante. Quanto mais você escrever, quanto mais você enviar a competição lutando para alcançá-los. Como eles tentam coincidir com o conteúdo, você já publicados, você estará liberando mais e ficar um passo a mais à frente.
Reciclagem conteúdo
Já pensou sobre como configurar um e-mail de resposta automática, ou enviar alguma mala direta? Felizmente as peças principais de suas mensagens de venda já existentes em suas postagens no blog. Ao invés de começar do zero, você pode facilmente levar pedaços do seu melhor conteúdo para criar as engrenagens de seus objetivos de marketing.
O melhor de tudo, o público já respondeu a este conteúdo, para que você saiba exatamente quais peças serão mais eficazes. Quando você compõe essas novas mensagens, combinar elementos semelhantes de suas melhores peças em separado, novos artigos e mensagens. Agora você pode reciclar estes para a sua nova lista de discussão ou ebook.
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

6 coisas que você não deve fazer em uma negociação‏

Antecipar-se nas concessões e demonstrar insegurança são erros que podem colocar uma negociação em jogo

Camila Almeida, de
Sala de reunião
Propostas apresentadas também devem agradar quem está do outro lado da mesa
São Paulo - Na ansiedade de fechar acordos e ver seu negócio prosperar logo, muitos empreendedores confiam no instinto e deixam de lado as regras básicas de uma boa negociação ao sentar na mesa com potenciais clientes, parceiros e investidores. Confira, a seguir, seis erros que costumam ser cometidos durante negociações e saiba como evitá-los:

1. Fazer concessões antes do tempo
Um dos processos naturais da negociação é fazer concessões. Elas servirão como poder de troca para obter o que for mais importante para o seu negócio. Na pressa para concretizar o acordo, o empreendedor, por vezes, se adianta e já define quais suas concessões antes mesmo de se reunir com o outro lado, seja fornecedor ou cliente, e pratica a chamada concessão precipitada. “Em uma negociação, todas as possíveis concessões são o que consideramos importante matéria-prima para troca, ou seja, nós concedemos algo para obtermos aquilo que precisamos em troca”, explica o professor de cursos de negociação, Alfio Ferrari Filho. Com a falsa ideia de que isso irá agilizar ao processo, o empreendedor perde poder de barganha para analisar apenas o que lhe servirá de interesse. Em vez de ceder logo de cara, guarde bem suas cartas para, no momento oportuno, pedir algo valioso em troca.
2. Demonstrar insegurança
Seja diante de um fornecedor, cliente, parceiro ou investidor, você precisa passar credibilidade para o seu empreendimento e despertar nele a confiança em apostar no seu negócio. “O negociador profissional precisa controlar a emoção”, comenta Ferrari. O descontrole emocional, em geral, se origina na falta de preparo por parte do empreendedor e pode despertar insegurança e dúvidas em quem estiver do outro lado. Para evitar perder novas oportunidades, o professor recomenda fazer um check-list com os pontos que precisam estar esclarecidos: conhecimento sobre o produto a ser negociado e o mercado; conhecimento prévio das características da equipe que participará da negociação; análise do próprio poder de barganha, ou seja, o potencial para conseguir o que você quer da forma como deseja; determinação dos objetivos principais e possíveis concessões; definição dos limites da negociação.
3. Persistir no impasse
Quando não tem claro para si quais são os objetivos principais de uma negociação, o empreendedor pode acabar preso em impasses que poderiam ser resolvidas de maneira mais simples. Além de reduzir a insegurança, a preparação serve para que ele saiba de antemão o que pode ceder e propor trocas com o interlocutor. “Às vezes, as negociações travam por motivos que poderiam ser facilmente contornados, como valores e datas”, diz Ferrari. Fuja do impasse e leve soluções alternativas, sem se esquecer de que, se houver concessões, elas devem ser valorizadas para o outro negociador reconhecer o esforço e fechar o acordo.
4. Subestimar a concorrência
Queimar a empresa que compete no mesmo mercado que o seu já não cola mais. Quem quer que esteja recebendo sua proposta, precisa de motivos contundentes a seu favor para tomar a decisão, e não contra eventuais concorrentes. Fale sobre o mercado, sobre a inserção do seu empreendimento nele, destaque qual o diferencial em relação aos concorrentes e o que o cliente vai ganhar com isso.
5. Tomar decisões precipitadas
A pressa para encerrar uma negociação pode traz prejuízos para o empreendedor. Na hora de negociar com fornecedores ou com investidores, por exemplo, o ideal é comparar propostas diferentes e avaliar as vantagens de cada uma. Isso pode, inclusive, dar poder de barganha ao empreendedor nas duas frentes. “É preciso ter uma noção exata dos concorrentes e explorar o maior número de opções possível”, afirma Ferrari. Tome apenas o cuidado de ser transparente e deixar claro para todas as partes envolvidas que há outros no páreo.
6. Mostrar apenas o cenário perfeito
Na hora de negociar com investidores, faz parte da prepação levantar os possíveis desafios e dificuldades que seu negócio pode enfrentar. Mostrar somente o cenário positivo pode passar para à outra parte excesso de otimismo ou até ingenuidade. Pense em estratégias para três possíveis cenários - bom, médio e ruim - e não tenha medo de prejudicar a negociação ao mostrar que entende quais são os riscos. Isso mostrará a ele que você não está se atirando no desconhecido.

domingo, 28 de agosto de 2011

As 7 Leis da Liderança Eficaz


Dizem que existe um mistério no mundo e ele se reflete na causalidade, ou seja, na forma pela qual as coisas acontecem deste ou daquele modo. Nas organizações não poderia ser diferente, só que é mais simples de analisar que o mundo em suas complexas inter relações, pelo menos é um ambiente restrito. E neste ambiente, nada mais importante que saber fazer as coisas acontecerem em suas programações esperadas, ou seja liderar. Mas o que é importante mesmo para um lider?
Basta dar uma busca pela internet e ver o resultado quando o tema é liderança. Centenas de pessoas falam sobre liderança, suas vantagens e necessidades. A maioria chove no molhado, ao dizer que o líder é isso, o líder deve fazer aquilo, repisando os velhos modelões de gestores autocráticos, liberais, situacionais e por aí vai. Enfim, é preciso ter estômago para fugir da obviedade que se instalou neste segmento, principalmente quando meditamos sobre como o mundo virtual acaba empobrecendo, e não enriquecendo, a soma do conhecimento humano. Tornar mais fácil achar determinado assunto, não significa que ele é de qualidade, que digam isto os artigos que vemos pela web e que não passam de Ctrl C + Ctrl V dos que escreveram antes, num mix alienígena, personalista ou hiperconvencional.
Também é verdade que não se pode, neste ponto da história humana pretender ser original, mas sim, saber perguntar. Pensando nisto, e revendo aquilo que a experiência ensinou, aliado à informação que nos chega aos montes por diversos canais de comunicação, podemos operar sínteses, ou seja postular que aquilo de mais importante para uma liderança pode ser expresso em poucos e determinados comportamentos decisivos. Na verdade, estamos falando de empenho e eficácia na gestão. Quais são estes comportamentos? Vejamos um pequeno resumo abaixo, destes principais itens, deixando para um próximo artigo descrever as suas dimenões:
1 – A liderança não é um ato isolado ou sinfonia metafórica de atitudes personalistas que no final da carreira gera um livro e transforma alguém em guru de consultores e Ceos carentes. Mas, sim um processo de atuação. Se pararmos de ser líderes por um instante, a linha pára e nada mais se produz. Há um caráter sistemático e motivacional em estar-se sempre atuando como líder.
2 – Não trabalhe muito. Isto não basta. É preciso trabalhar muito e trabalhar bem. Os líderes devem, obrigatoriamente, mostrar a camisa suada e as mangas arregaçadas, todo o tempo. Devem ser humildes o suficiente para dizer por todos os poros à sua equipe: Façam como eu! A inspiração decorre de como a liderança trabalha e, principalmente como trabalha.
3 – É preciso criar desafios e metas e sempre renová-los, quando são alcançados. Ninguém pode motivar alguma equipe, caso não lance mão de objetivos renovados. Mas, atenção: as metas devem ser inteligentes (smart), quer dizer: específicas, mensuráveis, alcançáveis, realistas e com prazo para entrega dos resultados. Além do mais, devem considerar se a equipe está ou não preparada para atingí-las e, também se a organização oferece as mínimas condições para isto. Criar metas insustentáveis e gritar com todos para atingí-las é o cúmulo da ignorância.
4 – As experiências vividas dentro do ambiente confinado de uma organização, devem ter uma perspectiva de curto, médio e longo prazo. Além do mais, devem contribuir para que as relações internas, o clima e os procesos sejam melhorados e que proporcionem ganhos a todos (inclusive financeiros). Assim, o líder deve cuidar para que suas iniciativas sejam sustentáveis, ou seja, que por sua excelência de padrões, acabem entrando no Dna na empresa e contem, desde o start up, com a adesão dos colaboradores e da própria cultura organizacional. Líderes inspiram, sempre.
5 – O líder deve primar por uma gestão transparente. Isto quer dizer, que as pessoas devem saber o que se passa. Como é que se vai conseguir adesão, se não se sabe o que está acontecendo. Além de trabalhar bem, de ser ético e justo, diga a todos o que está fazendo e para onde queremos ir com estes esforços, tarefas e projetos. Isto elimina boatos e desestimula a rádio-peão. Não esconda o horizonte dos colaboradores com nuvens negras e ameaçadoras, típicas dos discursos menores, do tipo: ou fazemos isto ou seremos obrigados a reduzir os quadros ou seremos punidos pela direção. Ninguém aguenta trabalhar sob o tacão de ameaças veladas, estratégias de disfarce e sugestões subliminares. Diga sempre a verdade, com amor.
6 – Seja humano. Isto quer dizer que você deve compartilhar suas idéias (e até temores) com as pessoas de sua equipe. Conte sua história, deixe que os colaboradores sintam que você não é um ogro insensível e que só fala a língua das planilhas. Evidencie seu esforço para todos e deixe bem claro o tipo de comprometimento que espera e como pode ser alcançado. Perdoe algumas falhas menores, mas nunca releve sérios defeitos de caráter. No trabalho, seja o coach daqueles que precisam de desenvolvimento e nunca se esconda atrás de sua secretária. Seja gentil e atencioso, o que significa, no mínimo ser educado. Não cobre nada que você não possa fazer por si mesmo.
7 – Cumpra sempre sua promessa. Se conseguir manter sua palavra, terá o respeito, comprometimento e a admiração de todos. Não importa o que tenha dito, cumpra! Mesmo se precisar por força das circunstâncias voltar atrás, tente resolver a situação de forma ética. Deste modo, a melhor maneira é saber o que fala para não ter que engolir suas próprias palavras. Ninguém respeita o falastrão, aquele que promete mundos e fundos e não entrega nada, ou entrega muito pouco. Pergunte a si mesmo: Você manteria em sua equipe alguém assim? Use a sabedoria dos antigos: Deixe que sua reputação chegue nos lugares, antes que você.
Naturalmente, estes são pequenos indicadores de comportamentos adequados para a liderança moderna, o que não exclui toda a soma de competências técnicas necessárias e desejáveis. O que importa, nestes tempos de grandes mudanças é fazer com que as atitudes possam gerar situações enriquecedoras e sinérgicas e não o contrário. Muitas empresas ainda confundem entrega de resultados com açoitamento e traduzem gestão por objetivos por intimidação. Não que, às vezes, possamos colocar um pouco mais de pimenta no molho, mas nos olhos dos outros nunca é refresco. Quem é líder sabe até onde pode esticar a corda, quem é apenas chefe, não. O líder planeja tudo e assume responsabilidades, o chefe joga a culpa dos fracassos na equipe.
Por isso, ainda é necessário escrever sobre a liderança, mesmo que seja para oferecer uma perspectiva diferenciada, sobre a banalidade do tema. Liderar é fazer bem feito, mesmo quando não tiver ninguém olhando. É conjugar três verbos numa ontologia do presente: saber, fazer e querer. O que falta, mesmo é capacidade para estas funções. Eu diria, humanidade, também. Se você é ou quer ser líder, comece por praticar estas pequenas leis. Se você for sincero em sua busca, descobrirá outras, melhores e maiores. E assim, poderá verdadeiramente ser um exemplo inspirador para todos os que estão à sua volta e, quem sabe para as gerações que virão.

Por que Vivemos o Paradoxo da Farta Informação e Baixa Qualificação?


Alguém se lembra como era o mundo antes da internet? Interessante, parece que ela sempre existiu!
Você, utilizando a rede com assiduidade e intensidade, não é capaz de imaginar que esse extraordinário recurso está ai há tão pouco tempo e ocupou a vida das pessoas definitivamente.
Das pesquisas escolares às cientificas, tudo passa por consultas à rede. Realmente um novo ambiente, um novo mundo, e virtual. Terceira, quarta, quinta, que dimensão é esta?
Há alguns anos, a informação passava pela aquisição de livros, apostilas e as fotocópias, tão combatidas, além das aulas. Hoje a disponibilidade é fácil e farta. Cresceu em escala geométrica.
Quando você se interessa por algum assunto precisa telefonar para alguém, ir às bibliotecas, pedir material emprestado? Talvez algo específico, recomendado. Para uma primeira abordagem e contato com o assunto basta entrar na rede e fazer uma pesquisa. Encontrará não só informações como opiniões.
Paralelo a esse fato, denominado internet, as pessoas tem mais acesso a cursos técnicos e faculdades. Reúna os dois e estará possibilitando, a estas, condições de uma preparação profissional mais adequada, pelo menos no sentido do aculturamento.
Perícia, destreza, habilidade, capacidade de aplicação dependem de exercício.
É importante separar os conceitos de educação e treinamento. Educação engloba ensinar e aprender e treinamento o desenvolvimento de habilidades pela repetição. Posso perfeitamente saber tudo sobre música, sem que tenha habilidade para tocar um instrumento por não praticá-lo.
Os jovens hoje são mais esclarecidos e desinibidos que os de algumas décadas e têm farta informação. A mobilidade também é grande, muitos dirigem e tem seus próprios veículos. Quando não, utilizam os dos pais e de amigos.
A capacidade de se expressar e os meios para se comunicar são bastante desenvolvidos, então por que enfrentam dificuldades para colocação no mercado de trabalho?
Na opinião de muitos jovens não há vagas, em contraposição as notícias: Sobram vagas e não há qualificação!
Há um nó a ser desatado, não há?
Em um fórum poderíamos debater o que precisa de aprimoramento:
– A vaga ou o profissional? – O entrevistado ou o entrevistador?
Qualidade estabelece uma relação direta com valor. Produtos Premium estabelecem valores Premium.
Temos que lembrar que contratamos serviços e não pessoas. Aquelas com maior potencial para oferecer serviços de qualidade estarão nas empresas onde o conjunto – salários mais benefícios – forem recompensadores. É a lei da oferta e da procura.
Isto ainda não responde a questão: Por que temos farta informação e baixa qualificação?
Sobram informações e faltam informados? Sobram entendidos, falta entendimento?
Excedem as leituras, não há leitores?
A pergunta é simples e deve ser feita por gestores e candidatos: Que oportunidades estão disponíveis, quais as carências a serem supridas, como supri-las e em quanto tempo.
O mercado “aposenta” cedo demais profissionais experientes, ao mesmo tempo que procura “estagiários com experiência”.
Essa troca prematura, sem preparar substitutos, leva as empresas à deficiência organizacional que provoca perdas com desperdícios, erros e com oportunidades não observadas e exploradas.
A contratação de profissionais com baixa qualificação, por conta de baixos salários, cria administrações não só precárias como sofríveis.

Personagens do Mundo Corporativo: O Zé Ruela


No mundo corporativo existem muitas figurinhas carimbadas, e talvez a mais comum delas seja o “Zé Ruela”.
Quem nunca ouviu falar assim: “aquele cara de vendas é um Zé Ruela!”, “… e daí vem um Zé Ruela e mata todo o processo…”, “o cara que foi contratado é um Zé Ruela”. Afinal de contas, quem é esse tal personagem tão comentado nas rodinhas de funcionários?
Homônimos a parte, geralmente o tal Zé Ruela é um indivíduo sem atitude, com baixa capacidade de resolução de problemas, avesso ao envolvimento com tarefas que exijam responsabilidade; descompromissado ao extremo, faz parte do coro dos descontentes e dificilmente adota uma postura proativa, preferindo deixar como está para ver como é que fica. Resumindo: é alguém ordinário, sem importância, que está ali só por estar e mais atrapalha do que ajuda.
Se o funcionamento de uma empresa pode ser comparado a um motor e se as pessoas forem as engrenagens, o Zé Ruela é a engrenagem na qual faltam dentes. Não dá para contar com ele, porque foge do trabalho tal como os vampiros do alho (se bem dizem que o alho retarda o envelhecimento, e histórias de vampiros são mofadas de tão velhinhas).
Ficar um pouco a mais na empresa depois do expediente? Nunca! O Zé Ruela é o primeiro a arranjar compromissos fajutos para não poder esticar o horário. Treinamentos no final de semana, mesmo que sejam esporádicos? Nem pensar! O Zé Ruela acha que ele é a única pessoa que tem “outras coisas para fazer” aos sábados e domingos; o restante do pessoal que se dane. Ajudar a organizar o ambiente de trabalho (sala/departamento)? De jeito nenhum, pois o Zé Ruela entende que ambiente de trabalho é apenas o seu “quadrado”, e vive como se estivesse em uma ilha, sem se preocupar com o que acontece na baia ao lado. Nunca critique um Zé Ruela, mesmo em uma conversa particular, tête-à-tête, pois ele é incapaz de enxergar os próprios erros e certamente vai sair comentando pelos corredores que está sendo perseguido, que a coisa é pessoal, e por aí vai.
Naquelas conversas atravessadas que geram bate-bocas e discussões, pode ter certeza de que tudo surgiu por causa de um Zé Ruela que não tinha o que fazer e resolveu ocupar-se com a vida alheia. Zé Ruela que é Zé Ruela gosta de ver o circo pegar fogo, e passa adiante informações não confirmadas (da temida RP – Rádio Peão) e fica atrás da moita só assistindo de camarote.
O Zé Ruela não costuma ser convidado para nada, e quando o é, sempre reclama de tudo: da comida, da bebida, dos prêmios, do horário. É impossível agradá-lo, mesmo fazendo o que ele quer e o que pede.
Ah, o chefe advertiu o Zé Ruela em virtude de alguma atitude imprópria ou falha em procedimentos? Com certeza ele vai se defender mais ou menos assim: “eu fiz porque aqui todo mundo faz”, ou talvez “a empresa devia se preocupar com que faz tal coisa e tal coisa”, ou ainda “é, mas o fulano fez isso, isso e isso, e ninguém falou nada para ele”. Costuma achar que é o bode expiatório da empresa sem, no entanto, explicar por qual motivo. Assim, figuras tão insignificantes conseguem tornar-se o centro das atenções de uma hora para outra, e não porque cresceram em eficácia, mas porque suas burradas ficaram ainda mais aparentes e destoaram significativamente dos demais colegas de trabalho.
O Zé Ruela sossegadamente tira o pão da boca de quem trabalha direito, e nem fica com remorso. Age como se só a sua barriga roncasse de fome, como se fosse o único que sente frio por falta de agasalho e pensa sinceramente que a empresa deve bancar seus caprichos porque, já que foi selecionado para trabalhar ali, provavelmente deve ser o melhor profissional do mercado, um verdadeiro achado. Os headhunters das grandes corporações estavam dormindo no ponto e nem leram o currículo do sujeito.Ainda bem!
Nas empresas onde existe de fato a cooperação e o trabalho em equipe, todos têm consciência das necessidades uns dos outros e dividem tarefas sem maiores problemas: não há incômodo em trocar o toner da impressora, ninguém fica estressado por ter que ir ao almoxarifado pegar um pacote de papéis para a impressora e tampouco se for para fazer café para a turma – ou simplesmente pegar a garrafa na copa. Em compensação, nos locais onde o “zérruelismo” é prática corrente, será praxe sortear quem fará cada coisa porque muitos querem usufruir, porém pouquíssimos têm boa vontade; quando o azarado do Zé Ruela é incumbido de alguma tarefa, fica de cara feia, sai chutando cadeiras e portas, faz tudo com má vontade (quando faz), reclama o tempo todo e ameaça superiores com pedidos de demissão, entre outras atitudes impensadas e imbecis.
E quando o infeliz perde o emprego, então? A culpa é da chefia, do RH, da diretoria, do sindicato, do Presidente da República, do Conselho de Segurança da ONU… menos dele, que sempre é o injustiçado da história. Coitadinho do Zé Ruela, esse bichinho tão inofensivo!
Mas por que o Zé Ruela ainda existe? Simples: é porque algumas características dele são culturais, estão arraigadas e surgem em seu processo de formação. Elas vêm das primeiras lições sobre cidadania e comportamento. O Zé Ruela é moldado ainda pequenino, quando ainda está “verde”. Você certamente já ouviu aquela frase “pau que nasce torto…”? Pois é, acredito que ninguém nasce torto, mas pode vir a crescer torto por causa do terreno em que foi plantado. Salvo algumas raríssimas exceções, pessoas sem berço – isto é, bom caráter, disciplina, ética, civilidade, respeito, hombridade e afins – gerarão uma crescente legião de Zés Ruelas que fatalmente ocuparão os mais variados postos de trabalho e as mais diversas ocupações. Se bem que falar em “ocupações” nesse caso é mera licença poética, já que o Zé Ruela é um desocupado contumaz, desconectado da realidade. Em outras palavras, é um peso morto.
O Zé Ruela tem necessidade de atenção e faz de tudo para consegui-la. Um exemplo: há alguns anos conheci um rapaz que fazia questão de dar prejuízo na execução de suas tarefas, somente para mostrar ao supervisor de produção que ele ainda estava por ali: era prevaricador, fanfarrão, arruaceiro e arrogante; um profissional experiente, porém sem nenhum escrúpulo. E sabem o que era pior nisso tudo? O cara conseguiu um cargo de liderança! Uma catástrofe, sem sombra de dúvida. Na época surgiu burburinho incessante: quem era mais Zé Ruela, o dito cujo ou quem o promoveu? Que motivos havia para beneficiar alguém com tais (des)qualificações?
Hoje meditando sobre os fatos da época, consigo visualizar uma única explicação: o Zé Ruela era bajulador e o Zé Ruela-mor (leia-se, o superior dele) padecia de um mal chamado “estrelismo”: ele gostava de ser paparicado e de saber que tinha alguém na empresa como fiel seguidor e “cão de guarda”.
Juntou-se ali a fome com a vontade de comer e deu no que deu. Muita gente boa, inconformada com o absurdo, simplesmente resolveu ir cantar em outra freguesia, abandonando aquele navio fantasma infestado de ratos. Perda para aquela empresa, que resolveu apostar em certas soluções organizacionais de (duvidoso) baixo custo operacional e simplesmente naufragou, sendo comprada por seu principal concorrente.
O Zé Ruela é um cancro corporativo, responsável por boa parte das dores de cabeças dos gestores. Como a tendência desse corpo estranho é alastrar-se e contaminar estruturas adjacentes, ele acaba arregimentando simpatizantes por onde passa; alguém que já não andava muito satisfeito com a própria situação e acaba se deixando influenciar por um Zé Ruela, torna-se tão ou até mais impertinente do que o original. Vive como o piolho: andando pela cabeça dos outros.
Se você percebeu que às vezes sente vontade de praticar quaisquer desses atos, tome cuidado! A “zérruelice” é uma doença grave que fatalmente vai custar seu emprego e também pode acabar com sua carreira e futuras aspirações profissionais/pessoais/sociais, já que ninguém vai querer mais um chupim barulhento para sustentar.
Autor: Denilson Lima é formado em Gestão de Recursos Humanos e trabalha no setor automobilístico

sábado, 27 de agosto de 2011

Ninguém me ouve no trabalho

Suas ideias são sempre as primeiras a serem descartadas? Suas opiniões parecem sem valor? Saiba como mudar essa situação

Danielle Nordi, iG São Paulo | 26/08/2011 06:04

“Costumo dizer que quem não participa, boic
Foto: Getty ImagesAmpliar
Timidez e insegurança frequentemente dificultam a exposição de ideias
ota. Não importa se for apenas uma ideia ou um grande projeto”, afirma Marcelo Cuellar, executivo da Michel Page, empresa de recrutamento especializado em gerência e alto executivo. Por isso, afirma Marcelo, a importância do gestor dar oportunidade aos seus funcionários para que participar das reuniões trazendo novas ideias e propostas é enorme. Com isso, a equipe permanece mais focada e unida.

Leia também:O que fazer se eu odeio o meu trabalho?
Quando o trabalho é motivo de doença
Por outro lado, o executivo explica que existe diferença entre realmente não ser ouvido e ter a sensação de que ninguém leva suas opiniões em consideração. “Muita gente acha que ser ouvido é ter uma ideia aceita, mas isso não é verdade. A realidade hoje é muito mais competitiva do que há 30 anos. Tudo é mais contestado. As ideias não deixaram de ser ouvidas, apenas não são mais tão facilmente aceitas”, aponta.

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Alguns gestores realmente têm dificuldade para ouvir seus funcionários. Nestes casos, a falha é da empresa que não possui um procedimento que possibilite aos seus colaboradores uma contribuição mais efetiva. “Poder se expressar é muito importante no ambiente corporativo, pois é a base de grandes ideias”, afirma a consultora de Recursos Humanos da Catho Online Rafaela Almeida. Mas e se a empresa estimula o funcionário a participar e a contribuir com novas propostas e mesmo assim alguns não conseguem se impor? Neste cenário, o funcionário precisa entender onde está errando.
Problemas comuns
De acordo com com a diretora da Stanton Chase, empresa de recrutamento de executivos, Selma Morandi, um dos problemas mais comuns é não ter segurança suficiente para defender seu ponto de vista. “O enfrentamento é inevitável. Para poder encarar todos os questionamentos que uma ideia nova provoca é preciso entender muito bem do que está falando.”

Segundo Rafaela, no ambiente corporativo, é preciso ter jogo de cintura e saber o momento adequado de falar. “Além, claro, de ter ótimos argumentos. Para expor suas ideias, utilize dados concretos. Evite dar apenas opiniões.”

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Marcelo diz que muitos funcionários ainda não sabem como contribuir com novas perspectivas da forma correta. “A maneira como algo é mostrado importa muito. Email, por exemplo, não tem tom de voz nem sensação de urgência. Não é a melhor forma de comunicação se você precisa ‘vender’ seu ponto de vista.”
Ousadia também é fundamental, diz Selma. “Pessoas tímidas ou inseguras, que tenham medo de críticas, apresentam mais dificuldade em se expor. Isso não quer dizer que elas não tenham nada para acrescentar, apenas que não sabem como fazê-lo.” Ela afirma que são justamente os mais ousados os primeiros a se sobressaírem. “O marketing pessoal, hoje, vem em primeiro lugar. Um profissional pode ser ótimo, mas se não souber se ‘vender’ terá mais dificuldade em ser notado.”
Marcelo ressalta que procurar outro emprego pode ser uma forma precipitada de resolver o problema. “A pessoa pode ter dificuldade em se expressar. Se mudar de emprego, a inabilidade de se comunicar ainda estará lá. Antes de tomar essa atitude, é preciso identificar se o problema é o funcionário ou a empresa.” Se for a empresa, segundo ele, aí sim a troca de local de trabalho deve ser pensada.

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Discordar do chefe pode?
E se o ponto de vista que o funcionário deseja expor vai de encontro ao do chefe? Nestes casos, civilidade é a palavra-chave. Quando for discordar de alguém hierarquicamente superior, os argumentos precisam estar bem apurados e a maneira de se expressar deve ser cordial.

“O essencial é ouvir o chefe primeiro e entender suas motivações. A gente pode e deve discordar se temos opinião contrária”, diz Marcelo Cuellar. Segundo Selma Morandi, é importante que o profissional não concorde com uma ideia do chefe apenas para agradar. “A divergência de opiniões existe, sempre de forma civilizada. Ter dados para balizar seu ponto de vista também ajuda muito quando se discorda do chefe.”
Dicas de como ser ouvido no trabalho
O iG reuniu as dicas dos especialistas consultados nesta matéria e preparou um guia para você poder aprender a se comunicar e expor suas ideias de maneira mais eficiente no ambiente corporativo.

- Procure dar idéias pessoalmente. Email deve ser usado apenas para oficializar algo que já foi discutido
- Conheça não só o assunto e como também o posicionamento da empresa em situações parecidas
- Utilize argumentos objetivos sempre. Evite opiniões
- Não seja agressivo ao defender uma ideia
- Tenha postura profissional mesmo durante uma discussão acerca de sua opinião
- Seja respeitoso ao se dirigir a um colega ou ao superior
- Não leve a discussão para o lado pessoal
- Seja ousado e não tenha vergonha de se expor diante de todos
- Seja flexível e receptivo às ideias dos colegas
- Seja cortês e humilde. A empatia é muito útil no ambiente de trabalho
- Não deixe conflitos pendentes. Qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para evitar discórdia e fofocas que ofusquem suas opiniões