sábado, 8 de outubro de 2011

Queda da bolsa ajuda a impulsionar venda de imóveis em algumas cidades

São Paulo – Entre 2008 e 2011, o preço dos imóveis deu um grande salto em todo o País. Para muitos especialistas, o forte aumento dos preços não passou de uma correção, depois de anos sem reajustes consideráveis no valor dos empreendimentos.
Seja como for, os imóveis, que sempre foram vistos como uma opção segura de investimento e consolidação de patrimônio, ficaram ainda mais no foco de investidores em busca de rentabilidade e uma certa segurança.
Este ano, como era esperado, as vendas já começaram a arrefecer na comparação com 2010. De acordo com dados do Secovi- SP (Sindicato da Habitação), na cidade de São Paulo, houve retração de 31,3% nas vendas de imóveis novos no primeiro semestre de 2011, em relação ao mesmo período do ano passado.
Entretanto, algumas cidades e regiões continuam registrando uma procura maior pelo bem, impulsionadas pela escassez de empreendimentos e também pela queda da bolsa. Isso porque, de acordo com especialistas, a desvalorização no mercado acionário tem feito com que os investidores se interessem por investimentos mais sólidos e com menor risco, o que ajuda a incrementar a venda de imóveis principalmente em locais onde o preço ainda está defasado em relação ao restante do País.
Aumento de 30%
Em Sorocaba, cidade do interior do Estado de São Paulo, por exemplo, as vendas de imóveis novos aumentaram 30% em agosto, na comparação com o mês anterior, de acordo com dados da AE Patrimônio Consultores Imobiliários. “Existe uma grande escassez de imóvel para alugar na cidade, então a compra de imóvel para este fim é uma boa opção de investimento na região”, afirma o diretor da AE Patrimônio, Alexandre Oliveira.

Segundo ele, o aumento da infraestrutura na cidade e a procura por maior qualidade de vida são itens que impulsionam o mercado imobiliário na região e fazem com que muitos investidores se interessem pela compra de imóveis. “As famílias buscam tranquilidade e os preços ainda estão defasados em relação a outros lugares”, afirma Oliveira.
De acordo com a supervisora do Easynvest, Aline Rabelo, é natural que haja uma migração para investimentos considerados mais seguros e “sólidos” em épocas de maior incerteza econômica.
Entretanto, ela lembra que a bolsa deve ser encarada como investimento de longo prazo e que, neste caso, a chance de obter bom rendimento com o investimento é maior. “No longo prazo, o investimento em renda variável tende a ser mais vantajoso”, diz.
Mercado imobiliário
Na opinião de Oliveira, o mercado imobiliário brasileiro ainda tem um grande potencial de crescimento. “No México, por exemplo, o mercado imobiliário corresponde a 3% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto no Brasil este número não ultrapassa 1% do PIB”, diz.

A supervisora do Easynvest também aponta que ainda é cedo para falar em estagnação de preços dos imóveis, mesmo depois de tanta valorização nos últimos anos. “Enquanto a economia estiver aquecida e a população tiver bastante acesso ao crédito, como agora, a tendência é que a procura continue elevada”, afirma.
Segundo ela, existem regiões em que os preços podem subir ainda mais, por conta da maior demanda e dos investimentos previstos. “No Rio de Janeiro, por exemplo, deve haver um aumento da demanda por conta do aumento de infraestrutura provocado pelos eventos esportivos, como as Olimpíadas de 2016 e a Copa do Mundo”, diz.
Vantagens e desvantagens
De acordo com Aline, a principal vantagem dos imóveis quando utilizados como investimento é o fato de proporcionarem tanto a possibilidade de valorização do bem, quanto o rendimento mensal por meio da locação.

Entretanto, apesar de ser considerado um refúgio em momentos de crise, este tipo de investimento também traz riscos para os investidores. Em primeiro lugar, não há uma garantia de que o imóvel irá se valorizar e que você conseguirá vendê-lo por um valor maior do que aquele que comprou.
A deterioração da área onde está localizada o imóvel, por exemplo, pode fazer com que o valor de mercado do bem seja reduzido e o investidor perca dinheiro ao tentar vender.
Além disso, a supervisora do Easynvest também lembra que, em caso do bem ficar desalugado, por exemplo, o dono acaba tendo que arcar com gastos de manutenção e condomínio.
Fora isso, a baixa liquidez do imóvel também pode ser um empecilho, principalmente no momento em que o investidor precisa transformar o ativo em dinheiro com maior urgência. “Você não consegue vender um imóvel da noite para o dia e isso pode atrapalhar o seu fluxo de caixa em algum momento”, diz Aline.

Não Faça Apenas o Que Você Ama

Ninguém quer um emprego ou uma carreira que odeie. Mas às vezes é melhor fazer o que gosta – não o que você ama.O senso comum dirá, faça apenas o que você ama. Especialistas normalmente prometem que ao agir assim a plena felicidade e realização sempre virão. Mas nem sempre as coisas são assim. Aqui estão três razões pelas quais você possa querer evitar perseguir a sua paixão:
Não é seu ponto forte. Você pode amar fazer algo em que não seja tão bom. Porque pode ser difícil de se auto avaliar, pedir e receber um feedback franco daqueles ao seu redor e saber quais realmente são seus pontos fortes.
Você está muito apegado emocionalmente. A paixão pode ofuscar seu discernimento e julgamento. Quando você se importa profundamente com alguma coisa, pode ser difícil de se aceitar críticas ou deixar que os outros se envolvam.
É um hobby, não um trabalho. Infelizmente, você não pode ser pago por tudo. O que você ama pode não ser lucrativo ou dar um retorno mínimo. Em vez disso, encontre algo que lhe garanta um bom pagamento. Isto não significa que você deva abandonar o seus sonhos, mas adquirir a noção de que nem sempre tudo acontece na ordem exata como queremos.

Personalização é vantagem de comprar imóvel na planta

Solução evita necessidade de reforma após entrega do imóvel e conta com a garantia da construtora

A possibilidade de escolher dentre algumas opções de planta aquela que será a melhor para você
e sua família é um
Imovelweb
Planta de apartamento
O consumidor economiza pois não paga duas vezes pelo mesmo serviço, como acontecia antes
a das vantagens de comprar imóvel antes da construção. Preocupadas em atender os anseios e necessidades específicas dos compradores de imóveis, construtoras e incorporadoras tem investido na personalização de imóveis desde as plantas.
Segundo a arquiteta paulista Renata Marques, com larga experiência no trabalho com as grandes incorporadoras no gerenciamento de projetos desta natureza, afirma que a principal vantagem deste tipo de aquisição é a garantia da execução do trabalho e cumprimento de prazos pela empresa responsável pela obra. “É sem dúvida uma situação interessante para o comprador, que recebe o imóvel pronto com todos os opcionais escolhidos, contando ainda com a garantia da construtora”, avalia.
A solução é atraente, pois assegura que as alterações solicitadas sejam realizadas ainda na fase de planejamento da planta. Há uma economia por parte do consumidor, que não precisa pagar duas vezes pelo mesmo serviço, como acontecia no passado. “No processo anterior, o cliente precisava aguardar a entrega do imóvel para modificá-lo através de reforma. Era necessário quebrar os acabamentos e, muitas vezes, mexer na estrutura do imóvel para transformá-lo de acordo com o desejo do proprietário”, diz Renata.

Incentivando a personalização durante o processo de construção, as incorporadoras facilitam a vida do dono do imóvel e ainda geram economia, uma vez que eles podem optar na fase de projeto pelo tipo de acabamento, por exemplo, que vão querer ver na obra terminada. Outra vantagem é não perder a garantia do imóvel - quando se opta pela reforma, depois do imóvel pronto, o cliente perde a garantia por serviços como a impermeabilização do piso, encanamentos, instalação elétrica, entre outros.

Renata explica que este tipo de customização dos ambientes costuma ser oferecida em kits, em que o consumidor deve escolher uma entre diferentes opções pré-selecionadas pela responsável pela obra. Para os empreendimentos de alto padrão costuma existir a possibilidade da personalização completa, em que o proprietário decide todos os detalhes da obra e ainda pode destinar um arquiteto de sua escolha para acompanhar o processo, sempre em conjunto com a construtora, que supervisiona o projeto.

A arquiteta ressalta que para o sucesso deste tipo de acordo é muito importante o cliente entender quais as especificações básicas que fazem parte do memorial descritivo de venda para que possa escolher as especificações sugeridas. “Em caso de futura reclamação uma das únicas garantias do cliente é o memorial descritivo de venda”, adverte.

Liderança: o que leva uma equipe ao fracasso?

Ter uma equipe altamente eficaz é mais do que ter um grupo de pessoas, visto que o trabalho em equipe precisa ser planejado, elaborado. Já o insucesso de determinadas equipes acontece por uma série de fatores, dentre os quais podemos destacar:

1. Metas e objetivos mal definidos;
2. Responsabilidades mal definidas;
3. Falta de habilidades e conhecimento;
4. Ausência de treinamento;
5. Estilo de liderança e comportamentos;
6. Reuniões sem eficácia;
7. Ausência de reconhecimento;
8. Inibição ou individualismo.



Esses fatores, além de tornar nossa equipe menos eficaz, ocasionam alguns sintomas perceptíveis, tais como:

1. Atrasos, faltas e saídas;
2. Criticas à liderança e equipe;
3. Dominação;
4. Isolamento e desinteresse;
5. Conversas paralelas;
6. Falta de concentração;
7. Metas não cumpridas.


O problema não está na equipe, mas sim no líder.

Agora que já sabemos as características de uma equipe eficaz e quais os fatores de insucesso, vamos saber o que é necessário para ser um bom líder de equipe.

Um bom líder de equipe tem os seguintes comportamentos:

1. Identifica-se com a visão e missão da empresa;
2. Influencia positivamente;
3. Define metas capazes de serem alcançadas;
4. Esclarece funções e responsabilidades;
5. Promove a integração da equipe;
6. Contribui e apóia o desenvolvimento pessoal;
7. Adapta seu estilo de acordo com a pessoa e a tarefa.


O bom líder de equipe, no contexto de Gestão de Pessoas é mais do que administrador de pessoas e de recursos humanos. Ele precisa considerar seus funcionários como parceiros do negócio e gerar neles adesão aos objetivos, política e missão da organização. Para tanto o líder deve se identificar com a visão da empresa e gostar do que faz, pois assim passará confiança às outras pessoas. Ele age de modo que seus parceiros gostem do que fazem e sigam os rumos da empresa, garantindo que todos ganhem com isso.


5 conselhos de Jobs para quem quer pensar diferente

Confira algumas frases do fundador da Apple que podem ser interpretadas como lições por quem quer inovar

São Paulo – O dia 5 de outubro de 2011 será para sempre lembrado como a data em que Steve Jobs se foi. O legado, entretanto, que o fundador e ex-CEO da Apple e Pixar deixa como contribuição e inspiração para o mundo, permanecerá intocável.


O famoso “Think different” (Pense Diferente), lema da empresa cuja maçã vale mais que petróleo, é a frase que melhor descreve a maneira como Jobs encarou seu trabalho, e paixão declarada: inventar produtos que revolucionassem a vida de milhões de pessoas.

Confira algumas observações sobre o mundo das novas ideias e da inovação, feitas pelo homem que influenciou, direta ou indiretamente, a maneira como todos nós lidamos com a tecnologia e que podem ser aplicadas no cotidiano de quem inova ou está em busca de boas ideias.

1 – “Quando surge uma boa ideia, parte do meu trabalho é fazer com que ela circule, apenas para observar o que pessoas diferentes acham, fazer com que falem sobre essa ideia, discutir com elas. Movimentar uma ideia em um grupo de 100 pessoas diferentes, explorando calmamente os diferentes aspectos. Apenas explorar a ideia.”

Em diversas ocasiões, o fundador da Apple explicava seu modelo de gestão e dizia que sempre que uma nova ideia surgia na empresa, um grupo de cerca de cem funcionários chaves se reunia para debater todas as perspectivas envolvidas. A máxima “duas cabeças pensam melhor que uma” era, pelo visto, levada a sério por Jobs.

2 – “Inovação é saber dizer não para mil boas ideias para ter a certeza de que não vai seguir o caminho errado ou tentar fazer coisas demais”.

Quer inovar? Então escolha com calma a ideia a ser desenvolvida e desprenda sua concentração e energia nela. Não dá para abraçar o mundo e achar que todas as ideias podem ser colocaras em prática. Concentre-se nas ideias que tem mais condições de executar da melhor maneira possível.

3 – “Inovação acontece quando pessoas se encontram em corredores, ou ligam uma para a outra, 1h30 da manhã, com uma boa ideia ou porque enxergaram pontos negativos em soluções que desenvolvemos para um problema. É uma reunião de seis pessoas, convocada por uma delas, que acabou de pensar algo incrível e quer ouvir o que os outros pensam sobre o assunto”.

Prestar atenção no dia a dia, estar de olho nos pequenos detalhes é a melhor maneira de desenvolver boas e inovadoras ideias. Mas não é só isso: é preciso compartilhar. Como dito por Jobs logo acima: explore essa ideia ao máximo com colaboradores e amigos que podem oferecer visões diferentes e até melhorá-la.

4 – “Inovação é o que distingue um líder de um seguidor”

Para inovar, é preciso arriscar, quebrar padrões e acreditar em uma ideia. E Jobs não poderia ter sido mais claro ao definir a diferença de comportamento entre quem efetivamente se torna um líder e quem nasceu para seguir ordens.

5 – “Tornar ideias interessantes e tecnologias efêmeras em uma empresa que continua a inovar por anos requer disciplina”.

Ninguém enriquece com esforço mínimo e boas ideias dificilmente tornam-se projetos bem desenvolvidos e aplicados com excelência no primeiro protótipo, portanto, é preciso ter foco, disciplina e perseverar até que o padrão de qualidade desejado seja atingido. Não se contente com pouco, é preciso ter em mente o que realmente importa: o impacto que uma boa ideia pode ter na vida das pessoas.

Quer Empreender? Inspire-se com Steve Jobs!

Por Francisco Albuquerque:
Este texto é uma atualização de “Carreira é também empreender – O exemplo de Steve Jobs” que fiz em 2008 e cita partes originais do texto tiradas do livro do jornalista norte americano Leander Kahney, que leva o título de “A Cabeça de Steve Jobs”.
A Apple Computers é conhecida por ser uma das empresas pioneiras no mercado de TI junto a Microsoft (são praticamente da mesma época). Quando o assunto é inovação e design, rapidamente pensamos na maça prateada. Produtos como o iPhone, iPod, Macintosh e mais recentemente o iPad, são os grandes exemplos disso.
Quer entender como a sua história de vida, seus valores e experiência determinam o seu futuro? Acompanhe essa história.
Logo no primeiro capítulo do livro, o autor nos permite conhecer o Currículo de Steve Jobs. E é baseado nele que vamos refletir sobre o tema de hoje que é a relação entre Carreira, Empreendedorismo e a importância de fazer o que ama.
“Estou procurando um lugar que precise de muitas reformas e consertos, mas que tenha fundações sólidas. Estou disposto a demolir paredes, construir pontes e acender fogueiras. Tenho uma grande experiência, um monte de energia, um pouco dessa coisa de ‘visão’ e não tenho medo de começar do zero.” – Currículo de Steve Jobs no site .Mac da Apple.
Em 2005 enquanto fazia um discurso para uma turma de formandos da Universidade de Stanford, Steve Jobs contou três histórias que ele julga serem as mais importantes de sua vida.
Ele conta que abandonou a faculdade seis meses após ter iniciado, e o mais próximo que ele esteve de uma formatura foi aquele momento prestigiando os alunos de Stanford.
Steve Jobs foi colocado para a adoção logo quando nasceu, pois seus pais biológicos não queriam que ele crescesse sem estudos, sem uma formação acadêmica sólida.
O casal que havia se comprometido em adotá-lo, tinha condições de realizar esse desejo de sua mãe biológica, mas ao saberem que a criança recém-nascida era um menino e não uma menina, os dois desistiram da adoção.
Sendo assim, Steve foi oferecido a outro casal, que não tinham condições de bancar os seus estudos, mas se comprometeram em se esforçar para que isso acontecesse de fato.
Steve declara que iniciou a faculdade aos 17 anos e naquele momento não sabia exatamente o que gostaria de fazer. Ele estava gastando todas as economias que seus pais fizeram durante estes anos e decidiu que isso não era justo, foi nesse momento que ele resolveu sair e confiar que tudo correria bem.
Conta que continuou frequentando a universidade por 18 meses participando de aulas que ele gostava, mas ele não tinha dormitório no alojamento da universidade e nem dinheiro para se alimentar.
“Eu vendia garrafas de Coca-Cola por 5 centavos de dólar para poder me alimentar e andava por volta de 7 milhas por noite aos domingos para ter uma refeição decente em um templo Hare Krishna.”
Em meio a toda essa situação, sua intuição dizia que ele estava fazendo a coisa certa.
Abaixo um trecho do seu discurso.
Eu amava aquilo – disse Steve. Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço.
Vou dar um exemplo: o Reed College (faculdade que ele ingressou) oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada pôster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava freqüentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.

Geração Y na década de 60?
Você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.
Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal – Friedrich Nietzsche
Algum tempo depois Steve declara que teve a sorte de descobrir o que queria fazer da vida. Estimulado por um de seus vizinhos, Steve foi colocado em contato com alguns kits de uma revista que o ensinou a montar circuitos eletrônicos, situação que fez despertar seu lado curioso, criativo e empreendedor.
Junto com seu amigo Stephen Wozniak, Steve Jobs montou a Apple Computers aos 20 anos de idade na garagem de seus pais. A Apple tornou-se uma empresa de 2 bilhões de dólares com 4 mil funcionários em apenas 10 anos de existência e foi nessa época que ele foi demitido pelos Diretores da empresa que ele próprio criou.
Quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale (Vale do Silício). Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo.
Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.
A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple. E Lorene e eu temos uma família maravilhosa.
Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça.
Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia.
Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Fiz questão de negritar a palavra “amo”, pois aqui está o grande segredo que ao meu ver ditará o tema carreira nos próximos séculos.
Costumo dizer às pessoas que me ouvem discursando sobre o tema de Planejamento de Carreira, que não importa o quanto iremos sofrer para encontrar aquilo que amamos fazer, não importa as barreiras que iremos encontrar, pois afinal não é o tempo e nem o dinheiro que nos trarão a alegria de viver em paz, fazendo o que realmente gostamos e tendo o retorno merecido disso.
O segredo de viver, é fazer aquilo que amamos em todas as esferas de nossa vida, e claro, a carreira faz parte dela e não pode ser um peso na nossa vida, se não corremos o risco de sobreviver e não viver.
A última história que Steve Jobs conta é sobre a morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último”. Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo – expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar – caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de 3 a 6 semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas – que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus. Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor.


Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem. Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilharmos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Quero concluir colocando os pontos que eu considero os mais importantes mediante a toda a reflexão que já fizemos das sábias palavras de Steve Jobs.
“Eu amava aquilo.”
“Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo.”
“Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia.”
“Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?”
Aprender com os exemplos de pessoas de sucesso é parte do pequeno pedaço que temos que integrar aos nossos objetivos. Saber que aquilo que acreditamos é importante para o nosso crescimento, e que aprender a lidar com as dificuldades, ter disciplina e flexibilidade para seguir em frente, é usar da inteligência, pois o caminho não é fácil e encontraremos barreiras que tentarão nos impedir muitas vezes. É inevitável que em alguns momentos iremos cair, mas não podemos perder a fé, não podemos esquecer-nos de ouvir a nossa intuição, e se cairmos, temos a obrigação de começar de novo, erguer-se e seguir em frente fortalecidos pela situação que vivenciamos.
Saber onde estamos e onde pretendemos chegar, é o fator fundamental para criarmos a ponte que nos guiará aos nossos objetivos. As estratégias que criaremos, serão fundamentais para sustentar os nossos sonhos. Sejamos felizes!
Ontem (24/08/2011), Steve Jobs anunciou a sua saída da Diretoria Executiva da Apple, o qual será assumida por Tim Cook, até então executivo-chefe de operações da empresa. Jobs tem hoje 55 anos e estava de licença médica desde Janeiro de 2011.
Nós do Blog a Nossa Geração Y queremos fazer essa homenagem a um dos Executivos que consideramos um grande exemplo de Sucesso. Humano como todos nós, com seus erros e acertos, mas que inspirou uma geração inteira com seu jeito único de fazer negócios.
Valew Steve!

Preço da casa própria volta a acelerar em setembro e metro quadrado já custa qua‏

No Rio, medida ultrapassa marca de R$ 7.000 pela 1ª vez, mas DF ainda tem moradia mais cara
Você está pensando em comprar a casa própria? Então, prepare o bolso. Após quatro meses seguidos de desaceleração, o preço médio da casa própria voltou a subir com força em setembro e o valor médio do metro quadrado no Brasil passou de R$ 5.824, em agosto, para R$ 5.936, o que representa uma alta de 1,9%. Os dados constam do índice FipeZap, divulgado nesta terça-feira (4).

O Índice FipeZap é calculado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) e acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos em seis cidades brasileiras – São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Fortaleza - e no Distrito Federal, com base nos anúncios de apartamentos prontos do site Zap Imóveis.

Com base nos dados divulgados hoje, um apartamento de três quartos e 90 m² custa, ao menos, R$ 534,2 mil. Um imóvel menor, de dois quartos e 50 m², sai por cerca de R$ 297 mil.

Em setembro, o preço do metro quadrado ultrapassou a marca de R$ 7.000 pela primeira vez desde que o índice passou a ser calculado – a metragem sai por R$ 7.082, em média, na capital fluminense. Entretanto, o Distrito Federal continua na liderança do ranking, já que o preço do metro quadrado em Brasília e nos arredores custa, em média, R$ 7.859.

As duas cidades alavancam o preço do metro quadrado no Brasil, já que todas as outras capitais pesquisadas apresentaram valores médios menores que a média nacional (R$ 5.936). Em São Paulo, a medida custa, em média, R$ 5.778; em Belo Horizonte, R$ 4.489; em Recife, R$ 4.460; em Fortaleza, R$ 4.181; e, em Salvador, R$ 3.452.

Valorização

Desde janeiro de 2008 até setembro de 2011, os imóveis aumentaram 113% na cidade de São Paulo, de acordo com o índice. Significa dizer que um apartamento que custava R$ 200 mil, naquela época, sai agora por R$ 426 mil.

Nesse mesmo período, um imóvel de R$ 200 mil na cidade do Rio de Janeiro passou para R$ 488 mil – a valorização de moradias na cidade já acumula 144% desde janeiro de 2008.

Preço por bairro

Considerando o Rio de Janeiro e o preço do metro quadrado por bairro, o Leblon continua no topo da lista com folga. A medida na região, que sofre com a falta de terrenos para a construção de novos empreendimentos, custa, em média, R$ 16.347.

Ipanema está em segundo lugar (R$ 14.738) e a Lagoa está em terceiro (R$ 13.299). No outro extremo, Anchieta é o bairro mais barato do Rio, onde o metro quadrado custa R$ 1.058, em média.

Em São Paulo, o preço mais salgado do metro quadrado é o da região do Ibirapuera-Vila Nova Conceição, onde a metragem sai por R$ 8.837. Na segunda posição, está o Jardim Paulistano, onde a medida custa R$ 8.769, e, em terceiro lugar, aparece a região da Fazenda Morumbi-Jóquei Clube, onde o metro sai por R$ 8.026.

Por outro lado, o menor preço do metro quadrado é encontrado em Paraisópolis, onde a metragem custa R$ 2.466. O segundo bairro mais em conta na capital paulista é São Miguel Paulista (R$ 2.667) e, na terceira posição, está Artur Alvim (R$ 2.706).


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Site que oferece até 25% de descontos em imóveis estreia em SP

DE SÃO PAULO
Foi inaugurado em São Paulo um site que dá descontos de até 25% em imóveis.
A ideia do Promoimóvel, afirma o empresário Luiz Turano, é oferecer imóveis prontos ou em fase final de construção.
"O site trabalha o estoque do mercado, tentando oferecer um desconto que em algumas vezes já existe, mas que não alcança o consumidor, somado a outro desconto que o incorporador acaba concedendo."
A unidade vaga não-vendida chega a consumir 1% do valor do imóvel ao mês, diz Turano. "Isso incentiva o incorporador a vender".
A exemplo de outros "clubes de compras", o interessado tem um determinado período de tempo para pedir um cupom e ter direito ao desconto do imóvel. Informações como metragem, tipologia e endereço estão disposníveis. "A partir do momento em que o cupom é enviado por e-mail, um corretor entra em contato com o comprador", explica Turano.
O site apresenta imóveis de construtoras como Cyrela, Living, Tenda, Gafisa, Calçada e Wrobel.
A empresa estuda atuar em outras cidades como Brasília, Curitiba, Recife e Belo Horizonte. Para conhecer uma das 14 ofertas paulistas disponíveis atualmente no site, clique aqui.
Turano afirma que a ideia é chegar a mais de 30 ofertas simultâneas.

Como conseguir clientes para o seu negócio

Publicado em Quarta, 05 Outubro 2011
Publicado por Thiago Prado
Homem fazendo compras
Antes de começar um negócio, ative sua rede de contatos para garantir os primeiros clientes
Quando os fisioterapeutas Sergio Machado e Michel Salgado decidiram abrir uma academia de pilates, a Metacorpus Studio Pilates, descobriram que precisariam produzir os próprios equipamentos, já que o mercado não supria a demanda. “Desde o início a gente conversava com os amigos e a primeira cliente foi justamente uma amiga que se interessou e quis comprar antes mesmo de abrirmos a empresa”, conta Salgado.
Machado já trabalhava dando aulas de pilates e a experiência prévia ajudou a conseguir os primeiros clientes para o estúdio também. Eles contam que o espaço ficou pronto na sexta-feira e na segunda já tinham alunos matriculados. Para Rose Mary Lopes, professora e coordenadora do núcleo de empreendedorismo da ESPM, ter uma experiência prévia na área ajuda e muito a conseguir clientes.
Começar um negócio sem conhecer quem são os potenciais consumidores é um erro de planejamento e pode custar a vida da pequena empresa. “Eu não acredito em começar um negócio ficar esperando os clientes chegarem. Antes de abrir, você teria que ter uma lista de pessoas que se interessam pelo produto antes mesmo de estar à venda”, explica Dalton Vietsi, professor de gestão de marketing da Trevisan Escola de Negócios.
1. Ative sua rede de contatos
O primeiro passo para conseguir clientes é espalhar a notícia de que a empresa existe. “Desde o começo, o que funciona é o networking e o boca a boca – real ou virtual - dos clientes também”, conta Salgado. Acione sua rede de contatos e comunique amigos, familiares e conhecidos de que você está se dedicando a um novo negócio. “Aproveitar as redes sociais para manter contato é um bom caminho”, ensina Rose. Vietsi faz uma ressalva para que o contato não pareça inconveniente. “Vale sempre ativar a rede pessoal, mas implorar ajuda significa insegurança. O grande desafio de conseguir clientes é a comunicação de como abordar as pessoas”, diz.
2. Conheça o perfil dos clientes
Se você não tem uma rede de contatos específica do seu negócio, como era o caso dos sócios da Metacorpus Studio Pilates, faça um estudo e descubra quem seriam os seus clientes potenciais. Visitar os concorrentes e conhecer muito bem o negócio e sua região de atuação ajudam nesta tarefa. “Em uma loja, faça o trabalho de relações públicas, divulgue e se aproxime das pessoas. É interessante ver quem são os tomadores de decisão na sua área”, sugere Rose. Quando o negócio já estiver em operação, mantenha contato permanente com os clientes através de e-mails e divulgações. “Saiba quem são, o que querem e como trabalhar a oferta para os potenciais clientes”, diz Vietsi.
3. Encontre formadores de opinião
Como boa parte do começo de um negócio depende do boca a boca, colocar sua empresa na pauta de quem entende do negócio pode ser uma boa estratégia. “Principalmente para os negócios de serviços, quanto mais exposição houver, melhor. Por isso, mesmo que você já tenha uma base de consumidores, visite potenciais clientes. Não pare de buscar novos compradores”, sugere Vietsi. Como neste setor as pessoas se baseiam em referências que colhem com amigos e familiares, é importante também atrair a atenção de quem entende do assunto. “É interessante identificar pessoas formadoras de opinião e convidá-las a experimentar seu serviço. Se você tem um restaurante, por exemplo, busque conhecer os críticos da sua região”, diz a professora da ESPM.
4. Prepare os vendedores
Não adianta fazer publicidade do seu negócio e, quando o cliente decide conhecer, ele encontra um atendimento ruim. Treine o time de vendedores para que eles não causem constrangimento ou desconforto nos consumidores. “Esteja preparado para o ato de vender. Não é empurrar nem forçar. Vender precisa ser uma oferta, uma sugestão. Os vendedores devem estar prontos a oferecer soluções e se propor a ajudar sem forçar a decisão do consumidor”, ensina Vietsi.
5. Relacione-se
Depois que o momento de conquista dos primeiros clientes passar e a empresa estiver caminhando bem, não se esqueça de consolidar o relacionamento com os consumidores. Para o professor da Trevisan Escola de Negócios, manter um relacionamento mais duradouro garante que os clientes lembrem e prefiram a sua empresa. “O empresário precisa estar o tempo todo tentando entender o cliente, saber onde ele está e criar um pequeno banco de dados com telefone e endereço para saber quem compra na sua loja”, diz Vietsi.

Você é o que você faz?‏

por Fernanda de Almeida

O futuro vislumbrado por Charles Chaplin no filme Tempos Modernos – em que pessoas se transformavam em pequenas peças da engrenagem, facilmente substituíveis – tem se tornado o passado da relação entre as empresas e seus funcionários. Conciliar a função prática de cada profissional com sua identidade pessoal tem sido um dos maiores desafios da área de Recursos Humanos. Como fazer que com funcionários adotem e sigam os valores propostos pela companhia sem que percam sua personalidade individual?

“Nenhum compêndio de regras seria complexo o suficiente para considerar todas as variáveis possíveis num grande número de pessoas reunidas, atuando e interagindo entre si, com personalidades e objetivos pessoais divergentes ou convergentes” afirma Flávia Garbo, gerente de Desenvolvimento Organizacional da Luandre, que atua na área de RH.

Valores individuais x valores corporativos

Para José Augusto Figueiredo, COO (Chief Operations Officer) da DBM, grande parte da dificuldade está no fato de os funcionários não terem seus próprios valores pessoais bem delineados. “A maioria das pessoas não está preparada para se autoavaliar e se conhecer. Quando entram em uma empresa com fortes valores, o profissional muitas vezes assume para si esses valores sem saber exatamente se concorda ou se quer aquilo para sua vida. O resultado é um funcionário insatisfeito, sem saber apontar onde está o problema”, diz.

Por isso, é fundamental que as adaptações da personalidade não cheguem a comprometer a identidade original da pessoa. “É natural que as pessoas façam pequenos ajustes em alguns traços de personalidade para adaptarem-se às competências necessárias e, assim, exercerem uma função ou desenvolverem-se na carreira escolhida, da mesma forma que fazemos ajustes para nos adaptarmos aos diversos papéis que desempenhamos no decorrer da vida, como o de marido, pai etc”, afirma Flávia. “Porém, é preciso ter clareza de que a vida profissional é um papel e não a identidade, pois quando um assume o outro, a pessoa pode vir a ter conflitos intensos quando a carreira oscila ou muda de rumo”, complementa.

A empresa é o local onde os trabalhadores passam pelo menos 30% do dia e isso inevitavelmente exercerá influência direta na vida pessoal, familiar, educacional e econômica de cada um. Gisele Irikura, gerente de RH da GGD Metals, distribuidora de aços e metais sob medida, acredita que isso torna as empresas uma instituição tipicamente social. “A empresa tem a responsabilidade de transmitir valores edificantes a seus colaboradores, promovendo seu crescimento profissional e pessoal”, afirma.

Sem massificações

Embora o que solucione essa complicada equação sejam elementos de caráter subjetivo – justamente por essa ser uma questão cultural – alguma soluções práticas são possíveis. E não coincidentemente, todas elas passam por um olhar mais cuidadoso e individualizado em relação ao colaborador.

Tratar a pessoa pelo nome e sobrenome e não pelo número de seu registro é uma das primeiras mudanças de atitude que devem ser tomadas. Também é possível utilizar as ferramentas de comunicação da empresa para que o funcionário se sinta respeitado na sua individualidade. “Pequenas ações como um e-mail de felicitações no dia do aniversário, mesmo parecendo simples, já faz com que o funcionário se sinta visto pela empresa”, exemplifica Flávia.

É o que acontece na GGD Metals. Além de cartas nominais e fotos dos aniversariantes no jornal interno, por exemplo, a empresa respeita a meritocracia. “Adotamos uma avaliação de desempenho embasada na observação individual de cada profissional, o que pode desencadear em promoção ou oportunidades de desenvolvimento”, conta Gisele. Nos casos em que há profissionais comprometidos, com ótimo desempenho, porém com deficiências acadêmicas, a empresa investe na formação desses colaboradores. A empresa também está sempre aberta para ouvir. Afinal, abrir um canal de comunicação de fato é um caminho importante para se respeitar diferenças e idiossincrasias.

O ideal é que a empresa tenha políticas de gestão de pessoas com parâmetros claramente definidos – e não regras rígidas, burocráticas e incoerentes –, que as expectativas da empresa com relação aos seus colaboradores estejam claras para todos os níveis, e que os líderes sejam preparados e fortalecidos para fazer valer as diretrizes empresariais, sem perder o foco das características individuais.

Tamanho não é documento

Quanto maior a empresa, maior a quantidade de colaboradores. Considerando que cada um mantém suas características pessoais e os próprios traços de personalidade, gerir estas pessoas torna-se exponencialmente complexo. E é por isto que, a fim de manter a imparcialidade e garantir justiça na avaliação e reconhecimento dos funcionários, as empresas, muitas vezes, optam por definir regras e mantê-las indistintamente. “O ideal é sempre buscar um nível intermediário, no qual o colaborador tenha clareza das diretrizes e políticas e sinta que sua individualidade é respeitada e considerada”, explica Flávia.

“E é sempre importante ressaltar que bons líderes facilitam o processo à medida que conhecem cada membro da equipe em sua individualidade, tornando possível, assim, incentivar cada funcionário a utilizar seus talentos para um melhor desempenho a cada dia. Como consequência disto, o colaborador atinge melhores resultados, e conquista o reconhecimento almejado”, finaliza.

Para Figueiredo a questão não está ligada diretamente ao tamanho da empresa, mas à forma da gestão e liderança. “Hoje, com a altíssima competitividade do mercado, são poucas as empresas que não valorizam as pessoas. Mas há companhias que ainda funcionam pela liderança que causa medo, pelos gritos, pela transmissão de valores de maneira forçada. E isso tende a não funcionar. A solução é os gestores terem em mente os valores da empresa e os olhos atentos para os valores dos indivíduos, criando maneiras dessas variações conviverem em harmonia”, afirma.

Vantagens e desvantagens

As vantagens de investir nas características pessoais dos funcionários estão em adequar a utilização dos atributos e talentos de cada um, o que tende a aumentar a performance dos colaboradores, trazendo resultados positivos para a empresa. Segundo Figueiredo, cada funcionário deve ter embaixo da camisa da empresa, sua própria camisa. “Quando a pessoa tem clareza sobre seus valores e seus objetivos, entende melhor as solicitações da empresa e age com mais segurança. Por isso, investir nesse autoconhecimento profissional é tão importante”, completa.

Gisele, da GGD Metals, conta que “a grande vantagem é que tanto a empresa quanto o colaborador podem ter o melhor que a outra parte pode oferecer e gerar uma relação sólida e de longa data. Quando olhamos um garimpo massificado não conseguimos enxergar os pequenos diamantes. Para encontrá-los é necessário olhar de perto, o que demanda tempo e empenho. A desvantagem é que é um processo longo e que exige muito esforço diário”, diz.

Essa busca pela individualidade de cada profissional também requer cuidados. “Há o risco de que os critérios para avaliação e reconhecimento se tornem pessoais demais, o que pode gerar uma imagem de parcialidade para com os processos de gestão de pessoas da empresa. Por isso, , o ideal é encontrar o equilíbrio entre os valores pessoais e profissionais”, finaliza.

3 jeitos de economizar na compra de um imóvel

Assinar o contrato no pré-lançamento do empreendimento, pagar à vista ou formar um grupo de compra coletiva costuma trazer vantagens na negociação

ANTONIO MILENA/EXAME.com

Imóvel na planta: há ao menos três formas de gastar menos na hora da compra
São Paulo – Os preços dos imóveis em cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo começam a parecer extremamente elevados para a maioria dos brasileiros. No principal centro financeiro da capital paulista, o Itaim Bibi, alguns lançamentos já saem por mais de 20.000 reais o metro quadrado. Para fazer os imóveis caberem no bolso dos consumidores, as incorporadoras têm lançado unidades cada vez menores nos bairros nobres ou apostado em empreendimentos mais distantes das regiões centrais, onde os terrenos são mais baratos. O comprador, entretanto, também pode fazer sua parte para gastar menos. A seguir, EXAME.com apresenta três formas de economizar ao comprar um imóvel:
1 – Comprar no pré-lançamento
Segundo Vitorio Panicucci, sócio da Clavi Incorporações, uma pessoa que compre um imóvel na fase de pré-lançamento pode conseguir um desconto de até 5% no valor da propriedade. Ele explica que faz parte da estratégia de marketing das incorporadoras divulgar, por exemplo, que 40% das unidades de um empreendimento imobiliário foram vendidas no dia do lançamento. Na verdade, quando isso acontece, apenas metade desses imóveis costuma ter sido comercializada naquelas 24 horas. Os demais encontraram um interessado um a dois meses antes do lançamento oficial.
Durante esse período, as empresas que já obtiveram o registro da incorporação começam a publicar anúncios em jornais sobre o empreendimento e a imobiliária responsável pelas vendas também busca divulgar o lançamento aos clientes por e-mail ou outras ferramentas. Em alguns casos, o próprio estande de vendas já terá sido montado, assim como o imóvel decorado que ajudará os corretores a transformar aquele empreendimento na planta em realidade.
O que se chama no mercado de lançamento, portanto, está mais para um dia de festa do que para o marco inicial das vendas. Muitos empreendimentos são lançados com shows de artistas famosos, atrações como passeios gratuitos de helicóptero pelo bairro e comida de graça. Esse será o dia de maior visitação do estande. No entanto, não é quando poderão ser encontrados os melhores preços, já que, nesse dia, a empresa já espera divulgar aos interessados que boa parte das unidades foi vendida.
Quem compra um imóvel no pré-lançamento também tem maior pode de escolha da unidade preferida (porque quase nada foi vendido) e também poderá negociar melhor o fluxo de pagamentos (não ficando preso à tabela-padrão apresentada a quem vai ao estande de vendas quando quase tudo já foi comercializado).
 
2 – Antecipar o fluxo de pagamentos
Outra forma de conseguir um bom desconto é antecipar o fluxo de pagamentos do imóvel. Em geral, quem compra um apartamento na planta paga cerca de 30% do valor durante os anos de construção e deixa os outros 70% para financiar junto a algum banco depois que o prédio ficar pronto. Dependendo do interesse da empresa em levantar dinheiro antes do início das obras, o desconto para quem quita tudo à vista pode chegar a 20%, segundo Panicucci, da Clavi.
A dica de pedir desconto à vista parece óbvia, mas é importante lembrar que as incorporadoras não costumam divulgar essa possibilidade. A tabela de descontos só costuma ser apresentada após a solicitação do cliente. O tamanho do desconto costuma variar de acordo com o percentual de dinheiro que o comprador planeja tirar do bolso antecipadamente e também com o interesse da incorporadora em levantar recursos para reduzir o tamanho do empréstimo que será tomado junto a algum banco para financiar a construção.
Para avaliar se o desconto é ou não vantajoso, o comprador deve considerar não apenas o percentual oferecido mas também o risco da operação. Se a incorporadora possui uma boa reputação no mercado, o risco de pagar por um imóvel que nunca será entregue cai drasticamente. Outro detalhe importante que deve ser apurado pelo comprador é se um banco já concordou em financiar a obra. Em caso positivo, esse é um sinal positivo de que haverá dinheiro para a conclusão do empreendimento.
3 – Compras coletivas
Esse é um modelo que já começa a ser testado no país. A Save Invest, uma empresa gaúcha de investimentos, oferece a possibilidade de fazer uma compra coletiva de algum imóvel, e, segundo Diego de Cerqueira Lima, sócio da empresa, o modelo permite obter um desconto que pode chegar a até 30% sobre o valor de tabela. O funcionamento do sistema, entretanto, é bem diferente que o de um site de compras coletivas. Em primeiro lugar, as ofertas nunca entram na internet e nem mesmo no site da própria empresa. Os investidores entram em contato com a Save Invest e avisam sobre o interesse em comprar um imóvel com determinada localização, características e preço. 
Ao mesmo tempo em que constrói um cadastro de compradores, a Save Invest busca incorporadoras interessadas em vender imóveis no pré-lançamento por valores mais atrativos. Os descontos, nesse caso, vão refletir não apenas a compra antecipada e possivelmente um fluxo de pagamentos mais interessante para a incorporadora como também o fato de que o grupo vai comprar várias unidades de um único empreendimento.
Um dos empreendimentos vendidos dessa forma foi uma torre de apartamentos de um ou dois dormitórios próximo ao prédio da PUC em Porto Alegre. Os imóveis foram oferecidos aos investidores como uma fonte de renda, já quer teriam as características necessárias para serem alugados a estudantes. O grupo de compras coletivas formado pela Save Invest teve a oportunidade de comprar as unidades por 154.000 reais três meses antes do lançamento oficial. Quando o estande foi aberto em definitivo, o mesmo apartamento custava 190.000 reais. Até o momento, a Save Invest só usou esse sistema para a venda de quatro empreendimentos em Porto Alegre. “Mas já temos planos de expandir para outras cidades”, diz Cerqueira Lima.

Como saber se o cliente é exigente ou merece ser demitido?

O cliente bonzinho é o que toda empresa pensa ser o ideal, naqueles momentos em que a última coisa que você precisa é ser incomodado. Aquele cliente que nunca reclama, paga suas contas em dia, aceita atrasos da sua parte… Mas será mesmo que esse é o perfil ideal de clientes para o seu negócio?
Se o que a sua empresa procura é apenas fazer seu trabalho e pronto, sem uma visão do potencial de crescimento, é isso mesmo. Mas se sua empresa deseja crescer e está construindo melhorias a cada dia, o que realmente pode ser estimado como um desafio é aquele cliente considerado difícil.
Exige explicações sobre tarifas adicionais, cobra seus prazos, questiona se seu produto apresentar alguma falha, liga para a central de atendimento se o serviço dele sair do ar. Ao mesmo tempo, paga suas contas em dia, cede com agilidade informações que são necessárias para sua empresa sempre que necessário, dá liberdade para você executar seu trabalho da forma que julgar melhor… Enfim, cede e exige tudo como realmente deve ser.
É justamente esse cliente que irá impulsionar o crescimento da sua empresa, demandará o seu ritmo e determinará o nível de qualidade da sua prestação de serviço. Se sua empresa é séria, não há motivo para temer um cliente exigente. Afinal, exigir nunca será uma ameaça para empresas que garantem a qualidade em seu trabalho, não é?
Ele pode ser difícil de lidar porque é exigente, detalhista e técnico, o que é extremamente saudável. Um cliente tem todo direito de ser exigente com o produto ou serviço que compra, e não sair por aí abrindo a mão para qualquer vendedor.
Ele também pode estar passando por uma fase complicada. Preste atenção! Esses momentos de dificuldade temporária podem acontecer devido a falhas do seu atendimento, ou com problemas nos produtos e serviços que ele adquiriu da sua empresa. Saber identificar o erro em sua própria equipe também é um ponto muito importante.
Além dessas, ainda existe outro tipo de situação: pode acontecer de você fazer tudo certo, exatamente como seu cliente solicitou. Mesmo assim, ele reclama e pede inúmeras correções e alterações. Não se preocupe, seu cliente pode estar enfrentando problemas particulares, o que de uma forma ou outra podem interferir na vida profissional. Ou até mesmo ser chato por natureza… Nunca se sabe.
Identificar se seu cliente é exigente, está passando por uma fase complicada ou se ele só está chateando mesmo, vai do feeling de cada um.
Se você perceber que seu cliente é implicante mesmo, nem vale à pena continuar em frente. O tipo de cliente que sua empresa não precisa é aquele que suga sua energia e tempo, deixando seus funcionários exaustos e estressados. Falamos desse perfil em um post anterior. Esse sim, você pode demitir sem peso na consciência.
Aproveitem as dicas.
Equipe Blog LAMB

O seu "perfil" é um atraente gerador de riquezas?

Criar riquezas pessoais ou profissionais está baseado no conceito diferente de descobrir um modo de tirar proveito de um bem ou uma maneira de se aproveitar de alguma circunstância externa temporária. A riqueza deve começar pelo seu interior... Trata-se de produzir a partir daí, através do seu equilíbrio, do conhecimento e compreensão, energias para associar-se ao bem estar do fluxo e das conquistas do dinheiro gerado.
Mas quais os caminhos ou instruções que devemos seguir?
Formação e conhecimento. Sustentando a inspiração de vida pelas idéias de propostas autodidatas por livros, textos, palestras, etc., que ao contrário do que se imagina, ajuda e, é sadio. Tais movimentos alimentam nossa capacidade criadora e fortalece o caminho para as riquezas. Fortalecer a sua crença “autodidata”, estabelece um fator de multiplicação de sentidos: intuição, visão, sensibilidade, comunicação e ação.
Mas diante de um mundo globalizado, sustentado pela “competitividade total” iniciada no final dos anos 90 e com força a partir de 2000, como devemos nos portar?
Entre discursos novos e vidas antigas, nos deparamos com uma evolução do autodesenvolvimento que atribui até hoje a formação de perfis para a diferenciação de pessoas e profissionais, claro, os dois em busca de riquezas, veja:
- Perfil dos anos 90
. Seguidor, leal, paciente, especializado, executor;
- Perfil dos anos 2000
. liderança, criatividade, iniciativa, autodesenvolvimento, multifuncionalidade, agilidade, flexibilidade, gerenciador de risco, educador, lógica de raciocínio, prontidão para resolver problemas, habilidade para lidar com pessoas, trabalho em equipe, conhecimento de línguas, informática e resistência emocional
E hoje, após 2010?
Qual é o perfil ideal criado para sustentar padrões de trabalhos e resultados que as empresas querem e que combinam com sua crença e conhecimento que você sustenta a duras penas em busca da sua riqueza?
Segundo Bethânia Tanure, pesquisadora e professora de gestão da PUC Minas Gerais, a diferença entre ser um gestor, líder ou dirigente está na forma como cada um canaliza as energias da empresa em busca do que considera ser o melhor para a corporação.
Se isto é uma verdade, todo o modelo de anuncio colocado pelas empresas direta ou indiretamente, na busca de profissionais deve ser reavaliado. Para não fugir ao foco, falta clareza de comunicação. As descrições de vagas são complexas, misturam perfis, pedem... Mas falta o que na realidade é o principal: a união entre a filosofia de trabalho, a estratégia e o ideal, o resultado a ser atingido. Com raras exceções, você vê anúncios bem redigidos, claros, objetivos na forma e texto, sustentando não só uma base sólida para a contratação, mas definitivamente, o equilíbrio do todo em busca de uma harmonia e um resultado futuro que o possível contratado possa gerir e gerar pela complexa exigência entre formação, perfil e experiência.
Mas, diante do todo, um aspecto importante não pode ser deixado de lado e é o fio condutor para o possível sucesso ou fracasso entre o seu perfil e o cargo que ocupa ou poderá ocupar: “qualquer empresa no mundo parte do princípio de servir alguém...” Essa é a base geradora de riquezas.
Por isso, o profissional e a empresa devem ter consciência de suas preferências e dos seus talentos, saber de verdade no que os dois juntos, são realmente bons.
Daí uma questão importante: qual o perfil ideal gerador de riquezas, diante de um cenário de competitividade total?
Acredito muito que a regra base de qualquer perfil é a ADAPTAÇÃO. Ou seja, não se agarrar a métodos fixos, mas mudar convenientemente em consonância com os eventos e cenários, seja ele qual for; atribuir ação segundo os ditames do que é verdadeiramente oportuno. Sem medos.
Então, para o bem ou para o mal, o conceito de si mesmo determina o seu destino.
Pois bem, diante do exposto, qual é o perfil aceitável para ser bem-sucedido e gerar riquezas para você e para a empresa que trabalha ou trabalhará?
Entre frases numeradas e adjetivos alocados, uma coisa é certa... Quanto mais elevado for a sua autoestima, fator autodidata, conhecimento e compreensão, maior será a probabilidade de você inovar na sua vida e no seu trabalho em busca de riquezas. Não fique preso a rituais e tradições. Isso garante mais sucesso neste mundo em constantes mudanças e o comportamento a “adaptação” é fundamental.
Importante você saber, que nós temos essências lingüísticas e com isso temos a capacidade de “transcender” a qualquer instante da nossa Divina existência. Se o “livre arbítrio” não nos possibilitasse essa transcendência, seria incoerente atribuir ao que acabo de escrever, que minhas idéias e visões se baseiam muito mais na concepção prática da minha vida profissional até aqui, do que na filosofia abstrata e incontestada que o marketing e o seu endomarketing sugerem como base de ensino, capitaneada pelos “senhores de RH”.
É isso, a proposta é simples, gerar riquezas exige estar preparado para ADAPTAÇÕES num jogo hierárquico extremamente competitivo, onde as regras nem sempre são claras, todavia, o grau de exigência que cresce em proporções geométricas e os próprios conceitos de competência e qualidade que sofreram transformações gigantescas nos últimos anos, determina a ação que deve tomar.
Enfim, fazer parte deste mundo corporativo em busca de riquezas não necessariamente deve ser a única opção. Portanto, se existe outras alternativas, avalie. Afinal, ser dono do seu próprio nariz e ser gerador da sua própria riqueza pode sim ser um bom caminho.

Adote um comportamento leve no trabalho

Os americanos Adrian Gostick e Scott Christopher lançaram um livro que defende a tese de que profissionais bem-humorados ganham mais e são mais produtivos

Eliza Tozzi (undefined) 08/03/2010
 
Maurício de Almeida Prado, 37 anos, sócio da promotora de eventos Plano1: campeonato de aviões de papel para aliviar o estresse - Crédito: Retoque e manipulação de imagem de Marcelo Calenda sobre foto de Raul Junior
Maurício de Almeida Prado, 37 anos, sócio da promotora de eventos Plano1: campeonato de aviões de papel para aliviar o estresse
Dar uma boa risada diminui os níveis de estresse, reduz a pressão arterial e até combate dores. Além dos benefícios para a saúde, manter o espírito leve ajuda no desenvolvimento profissional. Esta é a tese do livro The Levity Effect (O efeito leveza, em português), dos americanos Adrian Gostick, expert em análise organizacional e co-autor do best-seller empresarial O Princípio do Reconhecimento (Editora Campus/Elsevier, R$ 66), e do humorista Scott Christopher, publicado pela Editora John Wiley & Sons, ainda inédito no Brasil. Segundo a dupla, um ambiente de trabalho "leve" favorece o crescimento pessoal e aumenta a satisfação profissional, além de contribuir positivamente para o faturamento da empresa. Por leve entenda-se um local em que há liberdade para conversas, brincadeiras e, eventualmente, algumas piadas.

Profissionais bem-humorados também são os primeiros a ser lembrados pelo presidente da empresa quando o assunto é promoção. Um estudo da consultoria americana Hodge-Cronin & Associates apontou que 98% de 737 altos executivos contratariam ou promoveriam o boa-praça no lugar do carrancudo. Mas Scott alerta: ter alto-astral não significa que você precisa se transformar no palhaço do escritório. “Leveza não tem a ver com gargalhadas fora de hora, e sim com a vontade de encarar os problemas com otimismo sem deixar de apresentar bons resultados”, diz ele.

AVIÕEZINHOS E PRODUTIVIDADE
Os irmãos paulistanos Guilherme e Maurício de Almeida Prado, de 33 e 37 anos, respectivamente, são adeptos do bom humor no trabalho. Formados em administração de empresas, eles fundaram em 2001 a agência de promoção de eventos Plano1 e se preocuparam em instituir uma cultura de descontração, que é construída desde o processo seletivo. Para entrar na companhia é essencial ter bom relacionamento interpessoal e espírito positivo. “Um profissional sério não se adaptaria bem ao nosso clima”, diz Maurício. Os 85 funcionários da Plano1 comemoram o alcance das metas com almoços temáticos fora do escritório, podem contar histórias engraçadas na newsletter da agência e até participar de campeonatos de aviãozinho de papel — no ano passado, os profissionais foram até o campus da Universidade de São Paulo para lançar as dobraduras.

Os donos dos aeroplanos mais velozes e performáticos foram premiados com brindes. A Acesso, empresa paulistana de digitalização de documentos, também cultiva o clima de diversão. A cada 15 dias, os funcionários participam de um café da manhã coletivo, repleto de guloseimas, no qual são estimulados a contar histórias pessoais. “É comum ouvir funcionários que vieram de outras empresas dizendo que trabalham melhor na Acesso porque se sentem à vontade para ser eles mesmos”, diz Diego Torres Martins, fundador da empresa. Ao contrário do que possa parecer, participar de práticas divertidas não prejudica a produtividade.

Uma pesquisa citada no livro The Levity Effect mostra que um aumento de cerca de 10% na satisfação dos funcionários no trabalho resulta num crescimento de aproximadamente 40% em produtividade. “Se você trabalha com alegria e participa de programas que instigam o humor, consegue se concentrar mais para resolver problemas e cumprir metas difíceis, características fundamentais para se tornar um bom líder”, diz Thais Trevisan, consultora de comunicação estratégica da Hewitt Associates, consultoria em gestão de RH, em São Paulo.

RIR PARA NÃO CHORAR
A coordenadora de marketing e sustentabilidade da Visa Vale, Raffaella Milfont, de 37 anos, costuma liderar uma equipe de quatro funcionários com o astral lá no alto: não é difícil ouvi-la dando risada pelos corredores. Ela credita parte de seu sucesso profissional à maneira leve, mas compromissada, de encarar o trabalho. Quando trabalhava em empresas mais sisudas, Raffaella sofria por ter de esconder esse traço de sua personalidade. “Sei que, depois de relaxar com o riso, consigo encontrar soluções para problemas complexos”, conta Raffaella. Isso acontece, em parte, porque a descontração estimula a criatividade.

Raffaella Milfont, 37 anos, coordenadora de marketing e sustentabilidade da Visa Vale: altoastral para encarar os desafios diários

O pesquisador do humor C.M. Consalvo, uma das fontes do The Levity Effect, afirma que o riso facilita a transição do sentimento de medo para o de segurança, o que, consequentemente, aumenta os níveis de pensamento criativo. Enfrentar a insegurança com otimismo é uma competência.

“Fazer comentários motivadores para colegas e subordinados em momentos difíceis, compartilhar as preocupações e chamar a equipe para uma reunião de novas ideias são atitudes importantes para quem quer encontrar boas soluções”, explica Aline Souki, professora de comportamento organizacional e gestão de pessoas da Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais.

Para evitar o clima pesado no escritório nos períodos de estresse alto, o sócio-líder de auditoria da KPMG, Charles Krieck, de 47 anos, resolveu instituir, em 2009, o programa Busy Season. Em janeiro e fevereiro, época crítica para os auditores que estão em pleno fechamento de relatórios financeiros, os funcionários da empresa têm massagistas à disposição e recebem um par de ingressos de cinema, que devem ser usados, preferencialmente, para levar o namorado, a esposa, os filhos ou um amigo de fora do escritório para passear.

“Ações desse tipo fazem com que a tensão diminua e o espírito de equipe se fortifque”, diz Charles. Algumas atitudes bem simples ajudam os profissionais que querem manter essa forte união do time e melhorar o clima no escritório. “Cumprimentar as pessoas no corredor, agradecer publicamente aos funcionários que fizeram um trabalho excepcional, ser cortês quando precisar dar um feedback negativo, dar crédito quando a ideia que salvou um projeto não for sua, tudo isso faz com que você se torne querido por seus colegas — o que é fundamental para uma promoção, por exemplo”, diz Scott.

COMUNICAÇÃO EFICIENTE
O dramaturgo irlandês Bernard Shaw (1856-1950), autor de peças como Pigmaleão e César e Cleópatra, já alertava: “Se você pretende falar a verdade para as pessoas, seja engraçado. Caso contrário, corre o risco de ser assassinado”. Pode não ser tão trágico assim no dia a dia do trabalho, mas o humor faz com que os ouvintes se interessem mais pelo discurso e memorizem o que foi dito. Segundo os autores do livro, estudantes alcançam notas 15% maiores quando assistem às aulas de professores engraçados. Mas não é necessário tomar lições de comédia stand-up antes de conduzir uma reunião importante.

A comunicação descontraída é mais fácil do que parece. Scott dá a dica: “Começar o encontro comentando sobre aquele vídeo engraçado que está em alta no YouTube ajuda a diminuir a tensão e a estimular as pessoas a participarem da conversa”, diz. O mais importante é que você não esqueça que está conversando com pessoas, e não com computadores. “Caso contrário, ninguém vai prestar atenção ao que você diz.” Relaxar é o primeiro passo para comunicar melhor. Scott e Christopher dizem que é fundamental, antes daquela apresentação importantíssima, reservar alguns minutos para respirar fundo e se acalmar. “Você precisa controlar as suas emoções para mostrar o seu melhor potencial.” Na noite anterior, nada de perder o sono porque vai falar em público. “Repasse os tópicos mais importantes, ensaie na frente do espelho, prepare uma sacada bem-humorada e vá para cama cedo”, aconselha Scott. “O mau humor aumenta quando estamos cansados.”

Manter um diálogo transparente é outra medida importante. Na empresa de tecnologia Kaizen, a chefi a se reúne mensalmente com os funcionários para mostrar quais foram os resultados e as novas metas a serem cumpridas. A intranet também disponibiliza os valores de salários de todos os cargos da companhia. E a arquitetura aberta entre as estações de trabalho estimula a comunicação constante. “Todo mundo percebe que ajuda a empresa a crescer de verdade e se sente prestigiado, já que informações aparentemente sigilosas estão disponíveis e são de fácil acesso”, explica Daniel Dystyler, diretor de talentos da empresa.

E SE EU FOR MAL-HUMORADO?
A última coisa que se pode exigir de um profissional é que ele mude completamente de personalidade”, diz Scott. Por isso, nada de se forçar a contar uma história hilária para fazer seu chefe gargalhar se você não for um piadista nato — essas tentativas desastradas podem piorar a sua imagem profissional ou, no mínimo, vão fazer você parecer o bobo da corte. “O humor tem que aparecer naturalmente, não pode ser forçado. Caso contrário será malvisto pelos outros”, diz Scott.

A questão central para que seu relacionamento interpessoal seja eficiente é se expressar da maneira como você se sentir mais confortável, seja com a expressão séria ou sorridente. No entanto, levar a vida mais leve não faz mal a ninguém. Lembre-se que ficar franzindo as sobrancelhas e revirando os olhos o tempo todo pode ser péssimo para a sua imagem.

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Opinium, na Inglaterra, os mal-humorados são responsáveis por 37% da irritação geral no escritório. E você não quer ter esse rótulo colado em seu rosto, certo? Scott insiste que até os mais sérios conseguem melhorar a imagem e se cercarem da aura de leveza.

“Seus colegas vão perceber que você quer e pode ser uma pessoa mais divertida se começarem a notar seu interesse genuíno pelos problemas dos outros e sua vontade de enxergar pontos positivos mesmo em momentos de crise.” Aproximar-se dos mais risonhos também pode ajudar os mais introvertidos a se soltarem — a convivência com o riso estimula o desenvolvimento de uma postura bem-humorada. Scott explica: “A leveza é um exercício que precisa ser praticado todos os dias.” Comece hoje.