segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Quer aprender a vender? Então saia para a rua

Publicado em Novembro 6, 2011por
middle-office-sales-trading-803x1024Saber vender não é algo que se aprende quando se frequenta um curso de vendas. Também não é algo que se aprenda a ler livros ou blogues como o Venda Melhor. Afirmo com toda a certeza que também não é numa universidade que vai aprender a vender.Só se aprende a vender quando estamos efetivamente a vender.
Agora então vem a pergunta a sua cabeça: “Mas então para que servem os cursos, livros, blogues e cursos superiores?
Os benefícios que se um curso de vendas, livros, blogues e cursos superiores de venda tem na nossa atividade é que nos são apresentados os princípios pelos quais vamos reger a nossa atividade profissional. Um treino de vendas o que nos faz é nos indicar os princípios fundamentais, ideias e métodos, e isso vai nos ser útil para o momento que passamos da teoria à prática.
Os livros e blogues sobre vendas o que faz é dar-nos uma ideia sobre vendas. O que normalmente acontece é que são apresentadas histórias que servem para demonstrar o que há de bom e de mau nas técnicas, métodos, ideias e crenças.
Estive envolvido há alguns anos atrás num curso de vendas, pela empresa que trabalhava na altura, que nos meteu num hotel na segunda-feira de manhã e só saímos do hotel na sexta-feira ao fim da tarde. Foram 5 dias de curso intenso onde abordamos pelo menos 10 técnicas diferentes de encarar as vendas e como resolver problemas que ocorriam durante o processo de negociação. Foram aulas, teatros, provas orais e escritas para no final conseguir um diploma de certificação numa determinada técnica de venda, que para este artigo não interessa nada o nome dela.
O benefício principal de todo o treino, leitura, teatro e estudos que tivemos foi o de sermos expostos a vários cenários possíveis que poderiam acontecer num processo de negociação. Ganhei o conhecimento para poder desenvolver a minha habilidade de vender. O que fez foi dar-me o conhecimento das “armas” possíveis que existem a minha disposição durante o processo de venda. De forma simplificada, deu-me o mapa para atingir o sucesso.
Mas ter o mapa não significa que tinha a garantia de encontrar o tesouro. Para isso tive que sair para rua e ir a luta. Errei, errei novamente, quebrei a cara, falhei várias vendas que achava que estavam garantidas, ganhei vendas que achava ter perdido, vendas que perdi por não ter dominado o silêncio, vendas que ganhei porque soube identificar a necessidade do meu cliente, vendas que perdi por não ter feito as perguntas corretas e vendas que ganhei porque soube ficar calado na hora final.
Quem entra na chuva, molha-se
É impossível o vendedor aprender a fazer uma análise correta e completa sobre as necessidades de um cliente, sem executar o processo de venda, centenas de vezes. Analise todo o seu percurso profissional até hoje e vai verificar a quantidade de vezes que, quer seja ao telefone ou pessoalmente, fez as mesmas perguntas vezes sem conta e depois descobriu que afinal não estava a avançar pois as perguntas não eram as mais corretas. Verá que aprendeu que para cada tipo de cliente que tem, as perguntas não são as mesmas, ou mesmo que sejam, não tem o mesmo final ou não lhe permite obter o mesmo grau de entendimento sobre as necessidades do seu cliente.
A partir de um certo ponto sabemos distinguir o que funciona e o que não funciona.
Quando fazemos perguntas, tendemos a conseguir de imediato uma resposta de um potencial cliente. Por vezes a resposta pode vir na forma de uma pergunta sobre a questão inicial, mas para os vendedores que aprenderam a vender, esta pergunta pode ser justamente a resposta que queremos.
Conseguimos sentir o impacto da questão não somente pela resposta que obtivemos, mas pelo impacto que a mesma teve no potencial cliente. Sabemos distinguir se ele está a responder com a verdade ou com uma “falsa” verdade. Não digo mentira, porque estamos a tratar de assuntos sérios e um potencial cliente que minta, só o consegue fazer isso até a sua fama de “mentiroso” ser espalhada pela comunidade e assim ficar completamente “queimado”. No entanto falsas verdades existem e podem, momentaneamente, nos fazer acreditar em algo que não corresponde exatamente ao todo do que queremos obter. É somente uma parte.
Quando um vendedor (através da formação e informação que tem sobre como vender), consegue distinguir, quer pela forma verbal como a corporal, que o seu potencial cliente está a responder o que quer ouvir, sabe (porque treinou e aperfeiçoou a sua técnica) como seguir ir avante para que a venda se concretize.
É também possível que quando estamos num processo de venda, não consigamos criar a devida empatia com o potencial cliente e por isso a qualidade das respostas obtidas não seja a que esperamos e a medida que avançamos com mais perguntas, pior é a qualidade das respostas. Mais uma vez, é o nosso sentido de vendedor – que foi devidamente treinado – que irá ajudar-nos a detectar que isso está a acontecer e mudarmos de atitude para atingirmos o fim desejado.
É preciso notar que existe sempre a possibilidade das necessidades do potencial cliente não estarem, de todo, alinhadas com o que temos para vender, ou que as nossas ideias de como ultrapassar uma determinada situação crie medo (por ser demasiado arrojada), e por isso o processo não avance.
Vender é ter uma capacidade elevada de sentir o que está a acontecer durante todo o processo de venda. Não é só pelas palavras que são declaradas, é pela linguagem corporal e principalmente pelo “sentido de vendedor” que, a medida que vamos aprendendo com a prática, desenvolvemos e utilizamos a nosso favor.
Chega um determinado momento na nossa carreira, que quando pegamos o telefone para marcar uma reunião, sentimos no nosso interior que vamos conseguir. Há quem chame intuição, mas para mim, é muito mais que isso. É a confiança no nosso “taco”. Sabemos que vamos dar a tacada ganhadora.
Este sentido e sentimento não se obtém no final de um curso, depois de ler um livro ou depois de ler um artigo num blogue. É desenvolvido ao longo do tempo. Todos os livros, todos os blogues e todas as horas de estudo que despendeu até hoje, somente ajuda-nos a aumentar o nosso repertório. Eles ajudam-nos a criar as nossas bases. É a nossa “Sapata”, tal como os engenheiros chamam a base dos edifícios.
Eis algumas questões finais que gostaria de obter a sua resposta
Quantas vezes sabia a resposta a uma questão que não sabe quando nem como aprendeu?
Já fez suficientes chamadas telefónicas para sentir se vai ser uma boa ou má chamada?
Quantas vezes arranjou uma excelente forma de resolver um problema que outros já gastaram várias horas a tentar resolver?
Porque que para aprender a vender – tal como qualquer outra profissão – é preciso ter experiência?
Quais os métodos que utilizaria para acelerar a sua aprendizagem?

Vale a pena ler para refletir‏

O porco se aproximou do cavalo e disse :

- Vamos lá amigão levanta senão você vai morrer ! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa !

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse :

- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse :

- Cara, é agora ou nunca, levanta logo ! Coragem ! Upa ! Upa ! Isso, devagar ! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico ! Corre, corre mais ! Upa ! Upa ! Upa !!! Você venceu, Campeão !

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:

- Milagre ! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... 'Vamos matar o porco! '

Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.

Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso.

Saber viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes fazemos o papel do porco amigo ou quantos já nos levantaram e nem o sabor da gratidão puderam dispor ???

Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se : Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic.

Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso.!!!

As novas oportunidades para o corretor de imóveis

Sylvio Lindenberg*
O mercado imobiliário passa por um bom momento de venda de imóveis em lançamentos e de imóveis usados, causados por uma conjugação favorável de fatores. O crédito imobiliário está acessível. Em nenhum outro período da história, as pessoas de baixa renda estiveram com tão boas condições de financiamento imobiliário como atualmente. Diante do aumento da procura, os lançamentos estão oferecendo itens de lazer e diferenciais que antes só eram entregues em prédios de classe média-alta. Para quem tem dificuldades em adquirir um imóvel na planta, por causa de ter que conciliar as parcelas com o aluguel, os imóveis de revenda aparecem como uma opção interessante de compra.

Com o mercado imobiliário em alta, a concorrência torna-se cada vez mais acirrada. Embora os preços ainda se mantenham em elevação e os profissionais fechando negócios, percebe-se uma certa cautela por parte dos clientes compradores. Os interessados em adquirir casas ou apartamentos têm demonstrado mais tempo para formalizar as transações. Eles estão estudando melhor as possibilidades de financiamento, pesquisando preços. A cautela pode ser explicada pela volta da inflação e a consequente redução do poder de compra das famílias.

Conhecimento e experiência do corretor de imóveis passam a ter valor

Os corretores de imóveis em épocas passadas, na sua grande maioria, foram profissionais que empreenderam o seu negócio de forma intuitiva e calcado no seu toque pessoal. Por meio de iniciativas próprias, formados na “escola da vida”, entre acertos e erros, conseguiram marcar a sua presença no mercado imobiliário, enquanto que outros não obtiveram o mesmo sucesso. As mudanças que ocorriam no mercado não eram tão rápidas e nem tão marcantes. De certa forma, as empresas trabalhavam com todos os tipos de imóveis e em todos os bairros da cidade, nas atividades de compra, venda e locações. O espírito que prevalecia era de concorrência direta com outras empresas que atuavam na mesma cidade ou localidade.

Com o advento da internet, aliado à graduação superior que muitos profissionais possuem, alguns com cursos de empreendedorismo e com a expansão e diversificação do mercado imobiliário, novas práticas e especializações começam a surgir na área imobiliária. Para se habilitar a participar desta nova “onda” de oportunidades de trabalho, o critério que prevalece é o conhecimento e experiência do corretor de imóveis. Hoje, há empresas da área imobiliária, que estão à procura de profissionais que possam orientá-las na formulação de alianças estratégicas entre empresas imobiliárias. Outras precisam de apoio e orientação para tornar uma pequena imobiliária em uma rede de franquias; de corretores de imóveis especialistas em fusão de empresas da área imobiliária; de corretores de imóveis para gerir rede de imóveis; de corretores de imóveis com conhecimento de fundos de investimentos imobiliários; de corretores de imóveis com a especialização de elaborar o Sumário do Imóvel à Venda; além da busca tradicional de profissionais competentes e habilidosos para gerir empresas de corretagem de imóveis; empresas de loteamento; imobiliárias, entre outras.

Em grandes centros, as imobiliárias, as empresas de corretagem de imóveis e os corretores de imóveis autônomos devem saber se posicionar e encontrar uma ou mais áreas de especialização. Estas áreas de especialização podem ser determinadas pelos seguintes critérios:

• Funcional – Atua de forma convencional e comercializa todos os tipos de imóveis.

• Por área geográfica – Atua em diferentes bairros ou regiões. Facilita o conhecimento do bairro e o atendimento às especificidades do local.

• Por produtos – Atua com determinados tipos de produtos. Torna possível maior proximidade à clientela, o que facilita o conhecimento e domínio dos produtos similares que a concorrência oferece.

• Por clientes – Atua junto a diferentes tipos de clientes em função dos perfis e das necessidades deles.

• Por valor – Atua em função da variação do valor e dos tipos de clientes atendidos.

• Misto – Atua combinando mais de uma forma de segmentação.

A empresa ou o corretor de imóveis que escolher atuar como especialista é um profissional que se ocupa exclusivamente de um segmento específico do mercado. Estratégia recomendada para aqueles que desejam ser o “melhor no mercado”, iniciativa que os ajuda a se diferenciarem e a se destacarem no mercado.

Exs.: Especialista em apartamentos de 4 dormitórios (Por produto).

Especialista em apartamentos de 4 dormitórios, no bairro Higienópolis (Misto – combina a especialização Por produto e Por área geográfica).

A importância do treinamento – Uma experiência de sucesso

A Arnel Imóveis, uma imobiliária de médio porte, localizada na cidade de Passo Fundo (RS), a partir de um planejamento estratégico, pôs em execução um programa de treinamento. Com mais de 60 horas/aula, as atividades de aprimoramento profissional foram dirigidas a oito corretores de imóveis e oito profissionais que atuam na área de locação. O treinamento ministrado seguiu uma metodologia exclusiva, baseada nas “fases do processo da venda de imóveis”: Abordagem – Entrevista – Apresentação/Demonstração – Objeção – Fechamento. Com a preocupação de mudar as práticas pouco apropriadas para a venda de imóveis e já incorporadas no estilo de vendas dos participantes, introduziu-se uma série de recursos didáticos de apoio, que visavam à fixação dos temas abordados. Assim, combinado com as aulas expositivas, houve discussão de casos, simulações práticas de abordagem, de entrevista, de argumentação de vendas e, por último, simulações de venda. As atividades de simulação foram gravadas em vídeo. Ao final de cada atividade, eram debatidos com o grande grupo os pontos fortes e pontos fracos identificados. Todas as atividades foram apoiadas por textos explicativos e por recursos didáticos tipo “reforço de aprendizagem” como o Passatempo do Corretor de Imóveis e o Jogo Memória Imobiliária. O esforço empreendido no treinamento foi aplicado durante a realização do Feirão da Casa Própria em Passo Fundo, nos dias 14 e 15 de maio do corrente ano. Nos dois dias de realização do Feirão, 31 empresas construtoras e imobiliárias ofertaram mais de 1200 imóveis, nas modalidades: novo, usado e na planta. No balanço final da Feira, a Arnel Imóveis, que comercializou dois empreendimentos com exclusividade, fechou a venda de 9 unidades do empreendimento Residencial Itália I e de 45 unidades do empreendimento Bela Vista, além de outros negócios concretizados, após o evento.

É preciso treinar e investir na capacitação profissional

Hoje, não prevalecem mais os mitos existentes de que:a) os corretores de imóveis já nascem feitos; b) os corretores de imóveis devem ser bons de conversa; c) vender imóveis é uma questão de conhecer os truques certos.
Mesmo quando o que está à venda é um imóvel novo ou imóvel usado, são os serviços que induzem a decisão de compra.
Portanto, para a venda de imóveis novos ou usados, os dirigentes das empresas do ramo imobiliário precisam dar uma atenção especial: a) à seleção, b) ao treinamento ec) à motivação dos corretores de imóveis. Para vender imóveis em um mercado em alta concorrência é imprescindível a participação de corretores de imóveis com atitude, habilidade e conhecimento. Na atual circunstância do mercado imobiliário, os corretores de imóveis precisam colocar em prática os princípios da excelência na prestação de serviços – vantagem competitiva. Os profissionais que ocupam a “linha de frente” e que são a “fonte de lucro” precisam ser mais qualificados para poderem vender mais e melhor.

* SYLVIO LINDENBERG
– Atua no mercado imobiliário, há mais de 25 anos como corretor de Imóveis e consultor de empresas do Ramo Imobiliário. Ministra cursos in company, planeja e realiza convenções de vendas, prepara corretores de imóveis para a comercialização de imóveis em lançamentos (novos) e/ou avulsos (usados ou seminovos) e realiza trabalhos de coaching. Escreve artigos para diversas revistas: Venda Mais, Diário das Leis e sites. Autor dos livros: Venda de Imóveis: Um Ato de Negociação. Porto Alegre: Editora Sagra, 1990, Guia Prático do Corretor de Imóveis: Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Editora Atlas, 2006 – 8ª tiragem, www.editoraatlas.com.br, Negociação e Processo Decisório. Curitiba: IESDE, 2007, livros que tratam especificamente sobre venda de imóveis, assunto de escassa bibliografia no Brasil.

Uma nova forma de negociar imóveis


Estandes móveis decorados são a nova estratégia para aumentar as vendas

Já pensou não precisar ir até o local de vendas e a empresa ir até você? Com o objetivo de diminuir as distâncias nas negociações, as imobiliárias estão investindo em uma nova forma de negócio. Carros e tendas com o que há de melhor se transformam em belos escritórios, capazes de agradar a todos os tipos de cliente. Um ponto-de-venda confortável e com uma bela aparência pode resultar na certeza de fechamento de vendas. A idéia é ir ao encontro dos clientes, facilitando ao máximo a vida deles na hora da compra.

Vale tudo para dar mais conforto a quem vai comprar um imóvel. As empresas têm investido em recursos tecnológicos e muita criatividade para incrementar os negócios. Um primeiro contato com o local bem decorado e com atrativos como um cafezinho faz com que o cliente se sinta mais confortável, com a mesma comodidade de estar em casa.

As imobiliárias de Brasília, de olho no aumento do faturamento, utilizam vans decoradas que vão exatamente onde está o foco de seus clientes. Além disso, o serviço oferecido pela empresa também faz parte do pacote para encantar o consumidor, fazendo com que ele queira levar para casa um pedaço do ponto-de-venda – ou da marca – para casa.

Esses locais são parecidos com escritórios móveis, que estão totalmente equipados com um apanhado de material que permite uma melhor estrutura física e lógica na hora de fechar a compra do imóvel. É possível encontrar computadores, impressoras, televisões de LCD e documentação para fechamento da compra.

A imobiliária Rede Brasília de Imóveis vem apostando nessa nova forma de negociação. A empresa faz plantões nos estandes móveis e suas televisões contam com o sistema da RBI, pelo qual os clientes têm acesso a um leque variado de imóveis. “Os nossos estandes estão equipados com aparelhos tecnológicos. Nossos clientes têm acesso no local a mais de 500 imóveis. Além disso, temos uma documentação pré-examinada – o que confere segurança ao corretor plantonista e ao cliente”, diz Hiram David, gerente de vendas da Rede Brasília.

Ideia é se aproximar do público-alvo

Os estandes são instalados em locais onde o público pode ver todos os produtos fornecidos pela empresa. Geralmente as empresas decidem instalar o estande móvel próximo a locais com grande movimentação de pessoas para melhor divulgar seus produtos. Para a estratégia de vendas, é essencial que a van seja montada próxima ao público-alvo. Como, por exemplo, se a imobiliária está negociando empreendimentos na Asa Sul, é importante que o estande seja instalado próximo do local para que as pessoas sintam mais vontade de fechar a compra. “A estratégia de vendas do momento é buscar a proximidade com o público-alvo da mercadoria em foco. Além disso, atendemos sob demanda”, garante Hiram David, da Rede Brasília. A Cygnus é outra empresa que vem apostando nesse tipo de negócio. A imobiliária acaba de comprar um automóvel que virou um escritório móvel.

Shoppings também atraem os estandes

Algumas empresas utilizam também um tipo de estande que fica permanente em locais movimentados, como os shoppings. As tendas ficam montadas por um período e entre uma compra e outra as pessoas podem também escolher um imóvel em um local mais relaxante e prazeroso.

Com o foco nessa importância, a Beira Mar Imóveis tem um estande montado em um dos shoppings mais frequentados de Brasília, o Pier 21. A empresa construiu uma sala bastante estilosa e confortável no Pier 21, permitindo que até mesmo a ida ao cinema possa ajudar na venda dos empreendimentos da empresa.

Esses estandes podem permanecer nas regiões por diversos períodos, uma semana, um dia ou um mês, a depender da empresa e da procura do produto. “Vamos aonde o cliente está, no trabalho, na casa ou até mesmo no lazer. Oferecemos oportunidade de investimento com retorno considerável. A nossa empresa não utiliza vans, nosso plantão móvel estabelece um ponto, ficamos um dia, uma semana ou meses, depende da demanda”, explica Rildo Martins, da Beira Mar Imóveis

Corretor de Imóveis - 11 Dicas de Marketing de baixo-custo

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Muitos amigos corretores de imóveis tem me perguntado como divulgar seus serviços e aumentar suas vendas, Encontrei algumas dicas de varias empresas que falam de ações de marketing de baixo-custo.

São dicas simples mas que podem ser adaptadas e usadas em muitas situações no mercado imobiliário.

1. Seja seu Próprio Garoto Propaganda. Apesar de ficar na região oeste de São Paulo, o ateliê de sapatos da empresária e designer Priscila Callegari atrai clientes do outro lado da cidade. O segredo? Ela circula por toda São Paulo usando suas próprias criações.

2. Divulgue as suas Conquistas. Todo prêmio ou reconhecimento recebido pela empresa deve ser alardeado. Se a divulgação for dirigida a um público selecionado, melhor ainda. ‘Um restaurante que ganha um título em um concurso da região pode convidar um grupo de clientes assíduos para a degustação de um prato’, sugere Roberto Calderón, da ABCZ.

3. Invista nas Parcerias. O restaurante francês Chef Rouge tem duas unidades em São Paulo. Numa delas, há uma sala de eventos que acaba de ser reformada. Quem bancou o investimento foi a Moët & Chandon, marca de champanhe servida na casa. O espaço foi decorado com fotos de celebridades saboreando a bebida. ‘Mais charmosa, a sala certamente atrairá mais clientes’, prevê a dona do restaurante, Vanessa Fiuza, acostumada a firmar parcerias com outras marcas para implementar ideias de marketing.

4. Facilita e Vida dos Clientes. Quanto mais serviços para agradar ao cliente, maiores as chances de fidelizá-lo. Há restaurantes que criam um espaço para a criançada brincar. Enquanto os pimpolhos se divertem com os monitores, os pais ficam mais tempo à mesa. E consomem mais.

5. Adicione Serviços. É possível adaptar para diferentes negócios uma tática adotada por salões de beleza: a organização de reuniões para ensinar as clientes a usar um novo creme ou maquiagem. Em geral, a ação tem apoio dos fabricantes dos produtos em questão.

6. Ouça os Clientes Antigos. Ao ouvir a opinião de quem já compra seus produtos e serviços, você obtém informações que ajudarão no aprimoramento do negócio e também mostra que está atento ao que o consumidor tem a dizer. Mas não se esqueça de mantê-lo informado sobre as sugestões implementadas.

7. Estimule o Boca-a-Boca. A maioria dos consumidores confia mais na recomendação de um conhecido do que em um anúncio. Oferecer serviços e produtos de qualidade a preços competitivos é indispensável para que a fama da sua empresa corra solta. Além disso, você pode dar descontos a clientes antigos que indicarem novos.

8. Dê Atenção ao Pós-Venda.O hábito de telefonar para o cliente perguntando se ele está satisfeito com o produto que comprou e se foi bem atendido ajuda a valorizar a imagem da empresa. Mas é fundamental estar preparado para tomar providências rápidas em caso de reclamação ou se for preciso trocar um produto.

9. Faça sua Campanha por E-mail. Para ser eficiente, uma campanha de e-mail marketing deve levar em conta o perfil do público-alvo e, com uso de muita criatividade, nunca abusar da paciência dos internautas para ler e-mails comerciais. ‘Deve-se observar as regras de privacidade e de boas maneiras’, diz Walter Sabini, presidente da Virid Integridade Digital, empresa especializada no assunto.

10. Utilize as Redes Sociais. As comunidades, sites, blogs e fotologs permitem que as empresas interajam com os consumidores. Sem gastar um tostão, você pode saber quais dos seus produtos e serviços fazem mais sucesso e divulgá-los na rede. Lembre-se de que o Brasil tem a maior média de usuários da internet no mundo, com 59 milhões de pessoas conectadas. E muitas costumam espalhar pela rede a sua opinião sobre as marcas que lhes agradam ou decepcionam.

11. Ganhe Projeção na Mídia. Para ganhar respeito e visibilidade, você tem a opção de escrever artigos para publicações dirigidas ao seu público-alvo. Outra saída é oferecer-se como fonte para reportagens sobre o seu setor. Pode ser em jornais e revistas de bairro ou de associações de moradores.

Caso queira fazer montar uma Estratégia de Marketing diferenciada entre em contato conosco.

Preço do imóvel interrompe trajetória de alta

SÃO PAULO - O preço do imóvel dá sinais de estar próximo do topo, após forte escalada das cotações nos últimos dois anos. O valor médio dos apartamentos de um dormitório lançados na cidade de São Paulo, por exemplo, mais que dobrou entre 2008 e 2010 na comparação com os dois anos anteriores, segundo levantamento da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

Índices de valorização de dois dígitos, na faixa de 40% a 65%, também foram registrados nos imóveis de dois, três e quatro dormitórios no mesmo período.

Mas, segundo especialistas, já existem no mercado imobiliário indícios de um ajuste de preços em curso. Em outubro, por exemplo, os preços médios dos negócios fechados com imóveis usados caíram 3,53% na capital paulista em relação ao mês anterior, revela pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). O levantamento, que é feito com 529 imobiliárias, mostra também que houve retração de 25,6% no número de imóveis usados comercializados, na mesma base de comparação.

Os primeiros sinais de acomodação também começaram a aparecer no mercado de imóveis novos. A velocidade de vendas dos apartamentos novos na cidade de São Paulo em relação ao total ofertado, que estava em 26,4% em setembro, caiu para 23,5% em outubro, o último dado disponível, segundo o Secovi-SP, entidade que reúne as empresas ligadas ao setor da habitação.

João Crestana, presidente do Secovi-SP, observa que a média anualizada da velocidade de vendas caiu para 17% em setembro, depois de ter batido em 25% sete meses antes. "O indicador está voltando para o nível normal, que é algo entre 10% e 15%."

Crestana lembra que, até 2008, o mercado imobiliário ficou parado e os preços estavam defasados cerca de 15 anos. Com maior oferta de crédito imobiliário, queda de juros e controle da inflação, os negócios deslancharam e os valores também. "Minha percepção é de que os preços estão hoje onde podiam chegar. Com a oferta mais ajustada à demanda, agora eles devem se acomodar", afirma.

Limite

Para o diretor da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia, em algumas regiões os preços do metro quadrado dos imóveis novos "claramente chegaram ao limite". A pedido do Estado, ele fez um levantamento dos bairros da capital paulista e arredores em que, na opinião dele, o valor médio do metro quadro da área útil atingiu o teto. O universo de preços pesquisados foram os empreendimentos residenciais lançados entre janeiro e outubro de 2010, comparados com janeiro de 2007 e dezembro de 2009.

Pompéia detectou, por tipo de empreendimento, sete regiões onde a valorização foi excessiva. Unidades de dois e três dormitórios na Vila Olímpia, por exemplo, tiveram os preços do metro quadrado de área útil corrigidos em 126% e 135%, respectivamente, para valores de R$ 9.134 e R$ 9.929 no período. Movimento semelhante de alta ocorreu em Alphaville/ Tamboré, Tatuapé, Vila Clementino, Vila Maria, Vila Madalena e ABC paulista.

O especialista destaca o caso dos apartamentos novos de três quartos lançados na Vila Maria, cujo preço do metro quadro teve alta de 68% em três anos, de R$ 2.700 para R$ 4.250. "Nada justifica um valor tão elevado neste e em outros bairros". Ele chega a essa conclusão ao analisar os benefícios oferecidos por outras regiões. No caso da Vila Maria, ele observa que se trata de um bairro na periferia da cidade, quase encostado em Guarulhos, e que mantém perfil industrial.

Márcia De Chiara,

Fonte: O Estado de S. Paulo

Utilização indevida de estagiários em lugar de profissionais será punida pelo CRECI

Pará / Amapá

O CRECI da 12ª. Região está distribuindo comunicado às empresas e profissionais da corretagem de imóveis da região, alertando para a irregularidade, conforme denúncias ao órgão, na utilização de estagiários em lugar de profissionais nas funções de corretagem, que será punida nos ermos da legislação específica. O comunicado esclarece e recomenda:

1- Que evite utilizar em seus estabelecimentos eu stands de venda, corretores não de Regularidade perante do CRECI, sob pena de incorrer nas penalidades previstas na Legislação específica.

2- DO ESTAGIÁRIO:

OS agentes imobiliários, pessoas físicas e jurídicas, devem observar a Resolução ?COFECI n? 1.127/2009, (Resolução anexa), que regula o estagio de estudantes do Curso de Técnico em Transações Imobiliárias - T.T.I., cabendo destacar:

a) É vedado ao estagiário executar transações imobiliárias devendo apenas: "OBSERVAR E ACOMPANHAR" a prática dos atos profissionais conduzidos pelo corretor responsável, como forma de complementação da formação acadêmica-profissional, integrante do respectivo currículo.

b) O Agente Imobiliário que utilizar o estagiário em desacordo com as normas, fica sujeito a autuação disciplinar, além de enquadramento pela Justiça do Trabalho por desvio de finalidade e utilização irregular de mão de obra;

c) O estagiário que atuar em desacordo com as normas terá o seu registro "CANCELADO" e será autuado por EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO com todas as conseqüências legais previstas.

d) O concedente do estagio que atuar em desacordo com as normas, fica sujeito a autuação e a sanção disciplinar com base na legislação vigente.

Fonte: CRECI 12ª. Região

Mercado Imobiliário - Novos tempos, novos hábitos.

A cada dia que passa os clientes ficam mais preparados.
A cada dia que passa há mais concorrentes.
A cada dia que passa novos produtos entram no mercado.”

A cada dia que passa… bem, todos os dias passam.. o tempo está passando neste exato momento e as coisas estão mudando… e você? Continua a ser o mesmo vendedor que era há 1, 2 ou 3 anos atrás?

Antigamente era mais simples (dizem), era só colocar as amostras na pasta e ir de porta em porta falando com os clientes ou esperar que eles viessem a sua loja… As opções eram poucas, bons tempos, mas estes tempos não voltarão… Agora cabe a você levantar e fazer algo ou se lamentar!

Que tal um plano de ação para melhorar a situação utilizando a internet? Afinal, foi aqui que você veio procurar soluções… será que seus clientes não estão fazendo o mesmo?

1-Aprenda informática e entenda de internet!! Seu próximo cliente estará aqui.


2-Crie maneiras de encontrar clientes e de ser encontrado por eles: Sites, blogs, redes sociais são uma realidade…adapte-se, aproveite que seus concorrentes ainda não acordaram pra isso!

3- Organize-se! Tenha um banco de dados de prospects, interessados, clientes e ex-clientes.

Prospects: Se você prospecta empresas, é muito importante ter o nome e o e-mail de quem decide pela compra. Entre em contato com a empresa e procure obter esta informação. Não forneça só propostas, forneça informações úteis! Interaja com seus prospects!! Conheça seu mercado e se torne interessante!!! Assim você torna prospects em..

Interessados: Padronize todas as informações que forem possíveis para facilitar o atendimento caso o interessado solicite mais informações por e-mail, tenha propostas, benefícios, tudo que imaginar em pastas organizadas e de fácil acesso. Antes o cliente pedia pra hoje, hoje o cliente pede pra agora!! Embora estejamos falando de internet, para os interessados o contato deve ser mais próximo, tente conseguir um telefone ou uma visita, e-mails são mais facilmente descartados do que pessoas ( e também podem ser mais mal interpretados!!). Tente se aproximar e não desanime se após a 1ª tentativa ele ainda for um interessado e não um cliente. Com dedicação, cuidado e empenho, logo estes interessados se tornam…

Clientes: Trabalhe para a satisfação plena!! Não o esqueça ou descuide só por que você fechou a venda, senão ele poderá se tornar um..

Ex-Cliente: “Para cada porta fechada, uma chave”!! Descubra o que fez com que o cliente deixou de comprar com você, afinal você tem como contactá-lo… seja paciente e entenda que alguns clientes podem estar irritados, outros nunca mais comprarão com a sua empresa, mas se perceberem o sentimento de respeito (seu para com eles e com a situação), pelo menos não guardarão sentimentos negativos a respeito e não atacarão sua empresa.

Isso não quer dizer que você deve abandonar o que está fazendo, muito pelo contrário!!! Estas dicas são para que você amplie seu negócio e seu alcance!

Sucesso e Boas Vendas!!

André Cia

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Seis excelentes dicas para contactar os decisores

Publicado em Dezembro 4, 2011por
find-peopleFazer prospecção é a função de todos os vendedores. Não há volta a dar. O passo mais complicado quando se está a fazer prospecção é conseguir, por telefone, descobrir o decisor chave. Digo isso porque, em empresas com uma dimensão considerável, esta pessoa pode variar de acordo com o tipo de negócio que temos para fazer. Normalmente o que acontece é que você começa a deixar mensagens para uma série de pessoas que não têm o menor poder de decisão ou pior, a secretária/telefonista até sabe que é mas mostra-se relutante em passar o telefone.
Mas como em tudo na vida, para este “mal” existe um remédio. A seguir apresento algumas dicas muito interessantes para ajudá-lo a ultrapassar esta primeira barreira e chegar a quem decide.
Um dos maiores erros que um vendedor comete quando está a fazer prospecção telefónica é o de ligar para uma empresa e perguntar se, quem atende, pode passar a chamada para “quem toma as decisões de comprar”. Tomar a decisão de comprar é uma ação que pode ser assumida por qualquer pessoa dentro da empresa. O que você quer é saber quem é que dá o sim final, certo? Por isso abaixo apresento seis grandes dicas para ajudar a aumentar o seu rácio de sucesso.
1. Obter um nome para o título na função no seu potencial cliente
Sem dúvida a melhor forma de atingir o seu potencial cliente é pedir para falar com o responsável máximo do departamento que vai usar o seu produto/serviço. Imaginemos que vende software de gestão, a melhor pessoa para tomar a decisão neste caso é o diretor financeiro. Sendo assim, ao ligar, peça para falar com o diretor financeiro, ou nos casos onde a empresa não possua esta figura, peça para falar com o patrão.
Nunca se esqueça que existem várias outras formas de descobrir o nome desta pessoa. Pesquise na internet, afinal para que serve o Linked In, Google ou mesmo o website da empresa? Tire partido destas “bengalas”.
2. Pergunte à telefonista
Ligue para o número principal da empresa e pergunte diretamente a quem atender, o nome da pessoa que está na função, neste caso, de diretor financeiro. Esteja preparado para as possíveis variações que o título possa ter. Muitas vezes não existe a pessoa de diretor financeiro, mas sim a de CFO ou de Administrador Financeiro. No caso das grandes empresas, a telefonista irá responder logo “Qual o motivo e assunto em questão?”. Responda que é somente para atualizar uma base de dados de informação sobre a empresa e assim que tenha o nome da pessoa, desligue e prepare um novo telefonema mais tarde.
3. Peça para falar com o CEO
Em teoria, todo CEO possui uma ou mais assistentes que sabem tudo dentro da empresa. Ligue, peça para falar com o CEO (pesquise o nome dele antes) e assim que uma das assistentes atender, peça a sua ajuda, “por favor, será que pode dar-me uma ajuda, estou a tentar identificar o nome da pessoa que ocupa a função de diretor financeiro.”. Como assistente do CEO e querendo afastar-te dele, ela terá uma grande tendência a dizer-lhe quem é esta pessoa.
4. Ligue para um outro número na empresa
Todas as empresas têm o seu número geral e depois variações para os departamentos dentro da empresa. se ligou para o número geral que termina em 2500, porque não ligar para o número que termina em 2501, 2502 ou mesmo 2505 até que consiga que uma pessoa lhe atenda o telefone? A partir deste momento, voltamos a mesmo discurso anterior: “por favor, será que pode dar-me uma ajuda, estou a tentar identificar o nome da pessoa que ocupa a função de diretor financeiro.”. Por norma uma pessoa que não esteja preparada para refutar este tipo de telefonema, tem uma tendência muito forte para querer ajudar.
5. Peça para falar com um vendedor
Já escrevi sobre isso em artigos anteriores. Mas não custa nada relembrar. Porque não usar a solidariedade profissional? Os vendedores desta empresa sabe o quão difícil é descobrir a pessoa certa numa outra empresa, que, provavelmente, não vão deixar de lhe ajudar. Aliás, poderá ser uma excelente forma de ficar a “dever um favor“ pois quem sabe, se no futuro algum vendedor não quererá falar com o seu diretor financeiro?
6. Fale com o serviço a clientes
Afinal estas pessoas estão ali para nos ajudar, certo? Ligue e mais uma vez peça a ajuda de que lhe atende: “por favor, será que pode dar-me uma ajuda, estou a tentar identificar o nome da pessoa que ocupa a função de diretor financeiro.” Claro que a pessoa que lhe atende poderá não saber quem é, por isso, pergunte se ele possui a lista de colaboradores da empresa e se pode indicar-lhe o nome e, se possível, o telefone direto.
De certeza que estas seis dicas, irão ajudá-lo a descobrir o nome da pessoa certa.
Pense nisso e boas vendas.

As cinco melhores dicas de sempre

Publicado em Dezembro 11, 2011por
Conversa entre dois vendedoresVendedor A: Leio dezenas de artigos que encontro na web, mas nunca consegui entender porque que tanta gente diz que se for pela esquerda ganho “X”, outro diz que o correto é ir pela direito para ganhar “Y”, mas depois vem um terceiro artigo que diz que a fórmula mágica para vender mais é ir para cima.
Vendedor B: Entendo perfeitamente o que diz, então no caso das formações que já frequentei é muito pior, um diz que método do “Canguru perneta” é que vende que nem água no deserto, mas logo a seguir vou a outra que diz que não, que afinal o que ajuda a crescer as vendas tal como “chuchu na serra” é usar a metodologia do “pé cochinho”.
V5Pois é, vender não é uma ciência exata. Todos os profissionais que se dedicam a ensinar pessoas a vender, gastaram muita massa cinzenta e muitas horas a estudar e melhorar os seus métodos, técnicas e dicas. São excelentes no seu ramo e ainda bem que existe esta diversidade de formas, feitios, maneiras e hábitos de venda. Também se pensarmos bem, não existem dois vendedores que apliquem a mesma técnica da mesma forma. Cada um deles adapta o que aprendeu ao seu estilo e criar uma sub-técnica, ligeiramente diferente da técnica original, mas que funciona na plenitude.
Independentemente do que aprendeu, praticou (ou pratica), no meu entender, existe um tronco mestre onde todos nós vendedores devemos nos basear para que a nossa profissão seja próspera. Assim, depois de alguma análise de todos os artigos que já escrevi e de todos os que já recebi de outros excelentes escritores na web, eis as que considero as 5 melhores dicas de sempre que podem ser dadas:
Dica de sempre nº 1: Não importa o que diz. O que importa é o que o seu cliente acredita.
É possível que tenha a melhor apresentação comercial do mundo, a que melhor descreve toda a gama de produtos e serviços que vende, mas se o seu potencial cliente não acredita em nada do que diz ou apresenta, pode arrumar o computador ou papéis na mala e sair porque nunca irá conseguir vender nada a este potencial cliente. Já por diversos artigos referi que, somente vencerá nesta profissão, quem conseguir estabelecer um compromisso com o seu cliente (ou potencial). Faça perguntas que permita você conhecer toda a envolvência e necessidades que precisam ser resolvidas. Ainda existe uma carrada de vendedores que pensam (e atuam) que debitar todo o texto dos panfletos é a melhor forma de convencer o cliente a comprar. Saiba guiar as necessidades do seu cliente para os seus produtos ou serviços, se no final da conversa os dois lados estiverem comprometidos (a sua solução e os problemas dele) então tudo encaminhará para um final feliz.
Dica de sempre nº 2: Nunca iniciar uma chamada de vendas se não souber como irá fechar a venda
Há uma frase célebre do ex-secretário de estado americano Henry Kissinger que diz: “Se não sabe para onde quer ir, qualquer caminho servirá.” O mesmo se passa com a área comercial. É muito comum um vendedor entusiasmar-se com o início e o meio da negociação e esquecer-se, de todo, da melhor parte, que é o fecho da venda. Planeie antecipadamente todas as possíveis interações que irá usar com os seus clientes. Não é preciso que tenha na sua frente a lista de possíveis técnicas de fecho (leia ESTE artigo já publicado por mim). O que é preciso é que tenha estudado e compreendido todos os possíveis caminhos que a conversa poderá ter, e estar preparado para ajudar o seu cliente a atingir o destino que você pretende chegar, ou seja, o fecho do negócio.
Dica de sempre nº 3: Dedique diariamente (ou semanalmente) um período exclusivo do seu tempo para fazer prospecção de novos clientes
Sem clientes novos, não há organização que se mantenha de pé. Claro que se tiver o monopólio do mercado, esqueça esta dica, mas como isso já não existe (pelo menos é o que vejo todos os dias), então comece a prospectar. Agende (e cumpra) todos os dias durante “X” horas estar a ligar para novos potenciais clientes. Faça disso uma regra. Pare de procrastinar o seu desempenho profissional.
Dica de sempre nº 4: Acredite em si e no que faz para ajudar os seus clientes
Até um vendedor de gelados (picolés no BR) ajudam os seus clientes. Sim, eles ajudam os seus clientes a saciar a sede ou prazer ao comer um gelado (picolé). Quantos de nós chegamos a um restaurante e perguntamos ao empregado para nos sugerir o que podemos comer? Imagina que a resposta que recebíamos era “O que você quiser e que esteja na lista!”. Acha que continuaria sentado na mesa? Todo cliente gosta de saber que o vendedor acredita no produto ou serviço que vende. Quando criança vendi picolés nas praias, cajás, carambolas ou mangas nos bairros perto da minha casa na minha cidade natal (Vitória – ES). Ganhei dinheiro para pagar muitos lanches na escola, no fim de tarde na Praia do Suá ou mesmo quando ia à discoteca Papagaios em camburi nas matinées de domingo. Quando vinha das vendas com a caixa de isopor (caixa de esferovite) vazia ou com o carrinho de mão vazio, os meus colegas (de profissão) perguntavam como é que eu conseguia vender tudo mesmo num dia nublado? Simples, o que fazia era que quando a praia estava vazia, sabia que tinha sempre um lugar que estava apinhado de gente. Este lugar eram as obras de construção. Peão de obra adora comprar picolé, cajás, mangas, carambolas e uma infinidade de outras frutas. Associado a isso, o meu truque era gritar que eram as frutas mais doces e mais saborosas. Eu não mentia, era a mais pura verdade e isso fez-me ganhar bom dinheiro.
Dica de sempre nº 5: Apareça, seja comprometido e compareça sempre na hora marcada
Acredite que na nossa profissão, já temos muita dificuldade que os nossos potenciais clientes nos recebam, quando conseguimos isso, falharmos porque chegamos atrasados a reunião é a morte da venda. Pode dominar as mais mirabolantes e interessantes técnicas de venda, mas se não possuir uma autodisciplina para cumprir horários (não estou a dizer chegar no escritório as 09h00 e sair as 18h00) em todos os compromissos assumidos, então não vale a pena continuar a insistir em ser vendedor. Se se comprometer ligar as 17h00, ligue. Se marcou a reunião para as 09h30 comece as 09h30. Se disse que enviava a proposta no dia 20 até ao meio-dia, envie a proposta no dia 20 até ao meio-dia. Quando faz isso, está a demonstrar, não ao seu patrão, mas sim ao seu cliente, que respeita e se preocupa com o que foi estabelecido com ele.
Agora que chegou ao fim da leitura, poderá ter (e espero que tenha) uma visão simples e clara do que acredito serem as melhores dicas que um vendedor deve seguir. Não acredita? Então porque não deixa o seu comentário sobre o que acredita? Concorda comigo? Deixa o seu comentário ou então partilha este artigo com os seus amigos do facebook ou do LinkedIn.
Pense nisso e boas vendas.

Vencer a insegurança na profissão de vendedor

Publicado em Outubro 30, 2011por
136836Sou vendedor. Não nasci vendedor. Aliás, no início da minha carreira trabalhei como programador informático e detestava as vendas…até aprender como fazer vendas. Como digo em vários artigos anteriores, vender, para mim, é a profissão mais dignificante e rentável que uma pessoa pode abraçar. Mas como em todas as profissões, esta não seria uma excepção, se não tivesse problemas.
Esta semana recebi dois emails de leitores do blogue Venda Melhor a pedir algumas dicas para conseguir ultrapassar a insegurança quando estão a vender. Sem dúvida nenhuma uma das mais difíceis situações que temos de ultrapassar é o sentimento de insegurança para quem é vendedor. Sem a segurança ou a garantia de ter um encaixe financeiro constante, o vendedor está sempre “no fio da navalha”. Medo de falhar, medo de ser rejeitado, medo de ser abandonado pelos clientes, medo até de ter medo. Achar “o que as pessoas vão pensar de mim se não fizer isso?”
Este tema não é fácil de ser abordado, nem será com umas dicas que isso fica resolvido. É um problema sério que todos temos que saber vencer. Quando se é um empresário ou vendedor comissionista e não vê o dinheiro entrar se não conseguir fazer uma venda, começamos a visualizar um futuro negro, pois pensamos como é que iremos cumprir os nossos compromissos com empregados, cônjuge ou todos os que dependem de nós. Mas acredite que é impossível que isso não aconteça na sua vida. Agora o que pode fazer é trabalhar a melhor forma de encarar este problema.
Alguns gurus da motivação em vendas dirão que isso tudo é uma questão de atitude. Fácil de dizer mas que não ajuda a encontrar uma solução. Sejamos claros, uma atitude positiva é o fim do caminho e não o início do percurso.
Outras formas que existem no mercado que nos dão uma temporária sensação de alívio são os programas de repetir várias vezes afirmações e ouvir intensamente DVD’s e/ou CD’s com discursos motivacionais. Estas actividades ajudam, no entanto, eles não estão a ajudá-lo a lidar com o ponto principal do seu problema.
No final a questão é Como posso avançar com uma atitude positiva quando me sinto inseguro e duvido da minha capacidade de vencer? Este pensamento e o sentimento no coração começa a fazer você olhar para o futuro de forma apreensiva independentemente das vezes que tenta pensar positivo. Tudo o que vê é o lado negativo de todos os resultados e esforço empregue durante o dia.
Simplesmente não está convencido que se fizer as coisas certas, vezes e vezes sem conta, irá conseguir atingir o que pretende. Pode começar a repetir várias vezes na sua cabeça, “Eu vou conseguir vender”, “Eu vou conseguir esta nova conta”, e no final do dia o que conseguiu foi “NADA!”. Agora pergunta-se “Porque? Isso acontece porque, apesar de estar a repetir as palavras e a visualizar os resultados, no seu íntimo, não acredita que isso vá MESMO acontece. As pessoas não conseguem o que querem, o que desejam, o que pensar querer ter, o que visualizam ou afirmam. Só conseguem o que acreditam.
Digamos que gostava de ter um carro novo. Pode todos os dias depois de acordar, olhar para o espelho e falar em voz alta “Eu quero um carro novo!”, pode até escrever num pedaço de papel e colar (mais uma vez) no espelho e pensar positivo sobre este desejo. Agora o que acontece dia após dia? Nada. Não acontece nada.
Porque? Porque não acredita que isso seja possível. Não ACREDITA. Depois de visualizar e falar em voz alta o seu desejo, até pode sentir-se bem por um período, mas com o passar do tempo o desejo vai esmorecendo, e mais algum tempo adiante o seu desejo de ter um carro novo passa a ser um sonho ou mesmo uma mera intenção.
Tenha consciência que este conceito de afirmações positivas, estabelecer objectivos, pensar positivo e visualizar um futuro cor-de-rosa não funciona. Da próxima vez que tentar ter alguma coisa, vai ser triplamente mais difícil, não só porque terá que ultrapassar os seus medos e dúvidas actuais, mas também vai ter que lidar com as dúvidas do passado. Sim, vai ter que lidar com o pensamento “Eu já tentei isso antes – isso não funciona – mas, vamos lá ver o que vai dar.” A partir daqui, por mais duro que tente, no seu íntimo o que está a acontecer é que não tem a menor expectativa que isso possa acontecer… e não vai acontecer.
Só conseguirá o que acreditar. Nem mais – nem menos. Se quer mesmo que as suas vendas cresçam então está na hora de começar a ACREDITAR QUE ELAS VÃO ACONTECER.
Só existe uma única coisa no mundo que faz com que as coisas aconteçam: ACÇÃO!
Em cada 5 telefonemas ou reuniões que tentar marcar, 4 vão ser rejeitadas. Mas 1 vai atender e ouvir o que tem para dizer. De cada 5 negócios que apresentar uma proposta, possivelmente 4 não irão comprar os seus produtos ou serviços. Mas 1 comprou. É pouco, então triplique o número de acções que faz para conseguir mais vendas. O segredo do sucesso de todos os grandes vendedores é a acção. Por isso comece logo pelas 09h00 da segunda-feira a fazer telefonemas aos seus possíveis clientes, ligue para os clientes que já apresentou a proposta e peça a encomenda pelo preço que propôs, afinal não é o seu cliente que conhece o seu negócio.
O ingrediente secreto para o sucesso é a acção. Pense nisso e boas vendas.

Nove boas práticas para melhorar o seu discurso comercial

Publicado em Outubro 23, 2011por
Para os que acompanham de forma regular os artigos publicados no Venda Melhor, lembram-se que na semana passada falei sobre o poder dos eventos de networking. E no artigo, um dos pontos, mais especificamente o ponto 3 (Não há uma segunda oportunidade para criar uma boa primeira impressão) falava justamente da capacidade de ter um discurso coerente e convincente sobre o que e como vende.Nesta sequência, esta semana venho apresentar nove boas práticas para que possa melhorar, ainda mais, o seu discurso comercial. Isso porque quer esteja a procura de investidores ou de clientes para o seu negócio, é crítico ter um discurso claro e conciso.
Todos nós devemos ter, de forma premeditada, um completo entendimento sobre o que queremos dizer, qual a mensagem que queremos passar e qual a impressão que quero causar no meu interlocutor, que permita avançar o processo para uma segunda etapa. Assim sendo, as nove dicas abaixo podem ser um bom começo para causar uma excelente impressão.

1. Responda a pergunta certa
Tipicamente quando conhecemos uma pessoa, a primeira pergunta que recebemos é “O que é que faz?” – não responda a esta pergunta – pelo menos de imediato. Ao contrário, assuma mentalmente que o que o seu interlocutor está a lhe perguntar é “Diga-me o que faz para os seus clientes?”, pois é isso que o seu interlocutor quer saber. Afinal não existe melhor forma de explicar o que fazemos senão a descrever como é que fazemos.

2. Clarifique quais os problemas que resolve
Nunca assuma que o seu interlocutor, ou audiência, entende a natureza do seu negócio ou dos problemas que resolve. Sucintamente sumarize quais os problemas que os seus clientes padeciam. Crie uma imagem mental exemplificando qual o impacto que os seus clientes poderiam ter se não implementassem ou utilizassem o seu produto / serviço. Mas isso tem que ser um problema de forma mais geral possível. Por exemplo uma possível situação futura que possa impactar o negócio ou o resultado de uma acção que ele reconheça como inaceitável.

3. Foque nos benefícios futuros – nunca em soluções
Mantenha o foco no fim, não no meio para lá chegar. Descreva o que os seus clientes ganharam depois de implementar o seu produto/serviço, não a forma que usaram para chegar a este fim. Ninguém está interessado no tamanho e largura da broca, quando o que querem é que faça o buraco. Vá directo ao assunto. O que o seu interlocutor que saber no fundo é o quanto é que vai ganhar a mais depois de implementar o que propõe. Não se esqueça que todos estão no mercado para vender. E quando compramos algo é para ajudar a vender mais e ajudar outros a melhorar as suas empresas ou vida pessoal.

4. Mantenha o seu discurso curto e directo
É claro que todos fazemos alguma coisa para atingir o final feliz nos projectos que implementamos nos nossos clientes. Que fique claro que também é importante conhecer os meios utilizados para atingir o fim. O que digo é que deve manter este discurso curto e directo. Não se esqueça que tem muito pouco tempo para fazer o resumo. É importante deixar a sua audiência ou interlocutor curiosos os suficiente para depois quererem saber mais detalhes. Mas isso é para uma segunda reunião.

5. Todas as provas devem ser dadas de forma métrica
Sim, isso mesmo. Investiu “X” e poupou “Y”, ou seja um lucro de “Z%”. Somente com provas numéricas que a nossa audiência ou interlocutor consegue mentalmente visualizar o quanto pode ganhar. O nosso valor é avaliado pela métrica que cada um de nós constrói mentalmente.

6. Mantenha um contacto visual, sorridente e comprometido
Muita gente desenvolve um discurso “fantabulástico”, mas completamente vazio de energia. Cabeça baixa, falta de paixão no discurso, olhos a vaguear pela sala não são admissíveis. Olhe o seu interlocutor nos olhos e dispense toda a atenção que ele merece de forma inquestionável. O seu discurso deve ser capaz de transportar o seu interlocutor para dentro da sua história com palavras, gestos e muita emoção.

7. Coreografe os movimentos do seu corpo e braços
Todos já ouvimos e vimos pessoas que pela sua simples postura, sem abrir a boca, consegue transmitir segurança e/ou curiosidade para conhecer o que ele vai dizer. Por isso apesar de parecer estranho, o seu corpo e os seus movimentos de braços vão ser relevantes para transmitir a informação que se propõe. Mas para que isso funcione a seu favor, deve em casa, treinar a frente do espelho, ou se preferir, grave com uma câmara de filmar e veja depois os erros de postura e de movimentos que fez. Depois é corrigir para que na próxima intervenção corra muito bem.

8. Utilize informação visual (vídeos) ou adereços
Até aceito que alguns adereços possam parecer desapropriados, mas deixo um exemplo de uma pessoa que conheci num evento do BNI, onde o que ele vendia eram bolas de golfe. Sempre que ele falava, trazia duas bolas numa das mãos e dizia: “eu sou o tipo que trata das bolas!” Pode não ser a melhor forma, mas marcava a diferença entre todos os que estavam na sala. Outro exemplo é o que lembro-me de estar num evento e na apresentação do orador Marcelo Ortega, utilizou um vídeo a apresentar a determinação de um deficiente em vender produtos para limpeza. Não me recordo do conteúdo da sua apresentação, mas o vídeo ficou na minha memória. Por isso, suportar o seu discurso com um vídeo que pode ser apresentado no seu portátil ou no seu Ipad, pode trazer benefícios. Somos animais de memória visual.

9. Abra a porta para os próximos passos
Os próximos passos ou acções futuras, não deve, de forma nenhuma, serem tratados no momento que está a partilhar a informação ou discurso comercial. Isso é para a próxima vez. O que está a tentar fazer é conseguir obter o compromisso de futuros interessados, para isso, convide o seu interlocutor ou audiência a lhe fazer uma visita no seu stand, durante o intervalo, onde está a oferecer uns brindes e onde poderão agendar uma nova conversa, desta vez com mais detalhes.
Como leu e comprovou, são passos simples que irão ajudá-lo a melhorar o seu discurso comercial.

Colecção de boas dicas curtas e directas

Publicado em Setembro 24, 2011por
Três regras quando para aumentar a sua rede de contactos no seu trabalho.Normalmente o que pensamos como alagar a minha rede de contactos (vulgo networking), pensamos sempre em pessoas fora da empresa ou da organização. Mas uma rede de contacto bem estruturada deve começar primeiro com as pessoas que consegue ter um acesso privilegiado, tal como temos com os nossos colegas. Eis três pequenas regras que podem ajudá-lo a melhorar a sua rede de contactos:
  1. Construa com pessoas que não conhece. Não vale a pena adicionar a sua rede de contactos o colega que trabalha na mesma equipa. Procure conhecer pessoas de outras equipas ou áreas de negócio.
  2. Opte pela diversidade e não quantidade. Ao invés de ter 35.000 contactos que não conhece de lado nenhum, construa uma rede eficiente onde conheça pessoas diferentes e que permitam você alagar conhecimento e negócios.
  3. Vá mais além das caras conhecidas. Identifique quem são as “estrelas” dentro da sua empresa – pessoas que trabalharam em várias equipas e projectos – e peça que ele te introduza as pessoas que conhece.
Três formas de corrigir uma mancadaTodos erramos e isso é impossível de se evitar. Por vezes temos que pedir desculpas pelos nossos erros. Por isso eis três dicas para ajudar quando chega a sua vez:
  1. Admita o erro. Como diz o ditado: “quem fala a verdade não merece castigo.” Tentar delegar a culpa em “alguém” ou no “sistema” só vai piorar as coisas.
  2. Tente rir de si mesmo. Quando apropriado, siga em frente. Goze consigo mesmo e dê permissão para que outros possam rir e gozar. Afinal por vezes é preciso ter algum bom humor para resolver as questões.
  3. Reorganize a discussão. Todos vão querer “martelar” no problema de forma indefinida. Dê um basta na conversa e mude o foco da conversa para um tema mais importante.
Voltar a baseVocê é um excelente vendedor. Com o crescer do sucesso, torna-se difícil dar grandes saltos de performance. Mas agora existe uma imagem por preservar e para não correr riscos, você começa a entrar numa rotina que lhe permite assentar e engordar sem fazer muito alarido e esforço. Eis três dicas para evitar que possa continuar a engordar a barriga e passar a continuar a engordar a carteira.
  1. Dê uso a sua rede de contactos. Todo excelente vendedor conseguiu criar a sua própria rede de contactos. Facto: todos precisamos de ajuda. Por isso, comece a pedir ajuda as pessoas mais próximas da sua rede de contactos sobre quais as habilidades que deve ter para conseguir atingir o próximo nível.
  2. Seja vulnerável. Esteja aberto para aprender com novas experiências que o farão sentir inseguro na melhor das hipóteses e um incompetente na pior das hipóteses.
  3. Saiba reconhecer os pequenos fracassos. Reconheça que não sabe tudo e confesse os seus pequenos medos de errar as pessoas mais próximas. 

Cinco Marcos de liderança para criar e seguir

Publicado em Setembro 18, 2011por
Esta semana quando pensava sobre o que escrever, comecei a lembrar-me sobre o tema da liderança de equipa e gerir pessoas é sem dúvida a coisa mais difícil que uma pessoa pode fazer. Tenho tido a experiencia de gerir 15 pessoas na minha equipa e não tem nada de simples. Quando pensamos que temos todos a trabalhar, um deles tirou o dia de férias, outro tem o filho a iniciar as aulas e precisa acompanhar a criança no primeiro dia, outro teve um parente que caiu e tem que acompanhar ao hospital, outro está com dores nas costas, etc, etc.Mas apesar destas contradições a vida nas empresas tem que seguir em frente. E como uma pessoa que lidera pode sentir que o seu trabalho está a render? No meu entender deve criar Marcos a serem atingidos. Num projeto qualquer são criados Marcos para que todos os envolvidos saibam exatamente o que já foi feito e o que falta fazer para atingir o fim proposto. Os Marcos (No inglês é Milestones) são criados o mais cedo possível e são validados durante toda a duração do projeto para averiguar o grau de desvio (ou não). Assim sendo, quem está envolvido numa atividade comercial ou de projeto está muito familiarizado com isto.
Quando um líder de equipa está envolvido numa grande organização, normalmente num determinado período do ano, são feitas reuniões para que possam, com alguma antecedência, apresentar e discutir os objectivos e metas para o ano ou período que se iniciará em breve. Isso existe para determinar vendas, contactos a efetuar, budget e todas as ações a tomar. É a organização que lhe pede para apresentar quais os seus Marcos futuros e é sua função ter estes Marcos bem delineados e interiorizados.
Quando um líder de equipa não está envolvido numa grande organização, então a definição destes Marcos é fundamental para que possa minimizar os desvios e perdas de negócios.
Eis cinco Marcos que todos os líderes de equipas devem ter interiorizado

1 – Ter consciência que ser líder significa acção não um papel. Você só se torna um líder se os outros escolherem seguir-lhe. Por vezes isso pode não ser uma opção, porque você detém uma posição hierárquica na empresa, mas isso não é a melhor forma de conseguir que os seus seguidores vistam a mesma “camisa”.
Ter consciência deste Marco, permite fazer toda a diferença entre o liderar e mandar. Isso não significa que perca poder por estar a meter a mão na massa. Quando tenho algum colaborador de férias, ocupo o seu lugar no atendimento telefónico ou na resposta aos emails que recebemos. Isso tem na minha capacidade de liderar quatro grandes ações: 1) conheço o problema na mesma forma e intensidade que eles; 2) Tomo consciência de novos problemas; 3) Demonstro que sei exatamente o que fazer e aproveito para ensinar como a tarefa tem que ser feita e 4) quando tenho que tomar uma decisão, independente da cadeira onde me sento, tomo.
Ao tomar consciência que liderar e agir, tem uma grande influência na forma como pensa e age com a equipa.

2 – Ser supervisor. Este é sem dúvida o mais antigo e tradicional Marco num líder de pessoas. Ser colocado no papel de líder, supervisor ou gestor de pessoas é o mais importante marco na nossa vida profissional. Mesmo que tenha tido a consciência que liderar não é somente uma função, terá também que saber agir de acordo com a função. Isso significa supervisionar, tomar decisões complexas e resolver os problemas que surgem no dia-a-dia da equipa.

3 – Liderar líderes. Normalmente este tipo de liderança significa uma extrema capacidade de saber delegar decisões nas pessoas que gere. Significa ser o “porto de abrigo” para guiar, suportar e aprender.
Como disse no início, ser líder só acontece quando as pessoas aceitam seguir os seus passos. Por isso a sua função é delegar poder sobre decisões menos complexas nas pessoas que lidera. Isso faz com que elas cresçam e sintam que podem ter autonomia para decidir. Na minha equipa tenho 3 chefes de equipa. Cada um deles sabe que pode tomar decisões até um certo nível. Por isso mesmo, quando sentem que a decisão a tomar é superior a sua capacidade de decisão, recorrem a mim para decidir que caminho tomar. Por vezes erram, não contesto a pessoa, suporto a decisão tomada e tento apresentar um caminho alternativo que permita ultrapassar a decisão tomada sem que se sintam culpados.

4 – Ser mais do que um líder. Ser um Mentor. Este Marco obriga que saiba construir uma equipa coesa e que persiga com o mesmo ímpeto e paixão o seu objectivo. Quando isso acontece, atingiu o momento de validação e do reconhecimento da sua liderança. Agora isso não significa o baixar dos braços e achar que tem o rei na barriga. É nesse momento que tem que estar mais atento e refletir sobre tudo o que aprendeu – e o que falta aprender – sobre a complexidade da liderança.

5 – Perceber que liderar não é ser estrela. Sem dúvida um importante Marco quando compreende, interioriza que a nossa tarefa como líder não é ter o foco das luzes sobre nós, mas sim saber orientar o foco sobre as pessoas, sobre a organização, sobre os objectivos e missão da empresa, os seus clientes e sobre todos os que contribuem para que a sua liderança prospere.
Uma vez ouvi a expressão “Liderança Servidora”, também pode ter vários nomes, mas o ponto principal que deve reter é que o seu caminho é incomensuravelmente mais fácil quanto mais valor e importância der ao desenvolvimento da sua capacidade de liderar, definir os seus Marcos.
Como tudo na vida, os seus Marcos não vão acontecer na mesma ordem que apresentei, mas não retira a importância da sua definição, nem a necessidade deles na sua caminhada profissional.
Tenha em atenção o seguinte: O processo para se tornar um líder eficiente, competente e confiante não se atinge no final mas sim no durante da viagem. Para que a sua viagem seja suave e sem percalços, mantenha os olhos na estrada a sua frente e não “abandone” ou esqueça o caminho que já fez. Este caminho constrói os “calos” da sua aprendizagem e a recompensa no final será muito proveitosa.

Será que compreende, mesmo, os problemas do seu cliente?

Publicado em Agosto 27, 2011por
O Mercado, na sua maioria, é constituído por PME’s (Pequena ou Média Empresa) e um dos grandes desafios de qualquer gestor de uma PME enfrenta normalmente, é que os seus vendedores por diversas vezes não fazem mais a venda consultiva (aquele tipo de venda que um vendedor é também um conselheiro do seu cliente), e por isso o ciclo de fecho de novos negócios ou tornaram-se longos ou simplesmente a taxa de sucesso diminuiu drasticamente. Deixe-me exemplificar:Se é um vendedor – isso acontece, de certeza, consigo. Se é um director comercial – então vê isso todo o tempo. Um vendedor está activamente a trabalhar numa oportunidade como um novo potencial cliente, e todos os sinais apontam que o negócio está bem encaminhado para ganhar a venda. No entanto, no dia da reunião em que o vendedor vai “recolher” a adjudicação, o seu potencial cliente começa a explicar que afinal vai precisar de mais algum tempo para tomar uma decisão. O vendedor neste momento fica com um ar completamente extasiado e começa então a tentar discutir todos os pontos de vista dele (vendedor) e tentar que o potencial comprador volte atrás na sua decisão. Como tal, isso não acontece e o vendedor liga para o escritório, e ao contar o que se passa ao seu director comercial, este fica confuso a tentar entender porque que um negócio que parecia estar muito bem encaminhado, e que até contava com esta venda no período, simplesmente esfriou sem razão aparente.
Enquanto o potencial cliente apresentava uma série de razões porque que decidiu não avançar com o projecto ao vendedor, o que aconteceu, de facto, foi que o vendedor nunca conseguiu entender e captar correctamente, logo no início da negociação, quais seriam os factores que teriam um grande impacto na decisão de compra.
Ponha-se no lugar de um comprador. Lembra-se a última vez sentiu-se bem ao adquirir um produto ou serviço (pode ater ser num restaurante) e ficou satisfeito com o vendedor? Por acaso logo no primeiro contacto, ele apresentou-se e começou a desbobinar sobre o que ele achava que seria bom para você ou ele começou a fazer-lhe perguntas que permitia compreender as suas necessidades e depois de ouvir as suas respostas ajustou o seu produto/serviço ao que você desejava?
Eis uma boa forma de você conseguir testar se realmente sabe compreender o problema “real” que o seu cliente tem. Procure no seu funil de vendas uma oportunidade que esteja a trabalhar neste momento, e depois pense em duas ou três desafios que o seu potencial cliente pediu ajuda para resolver. Na maioria dos casos estas respostas são muito fáceis de ser obtida.
Agora que tem estes dois ou três desafios eia a parte mais difícil. Responda a si mesmo a seguinte pergunta: “O que de mal pode

continuar a acontecer ao meu cliente se ele não fizer este negócio comigo?”. Poderá o seu cliente, por exemplo, perder quota de mercado, deixar de ganhar dinheiro ou então não atingir um objectivo? Obviamente a resposta poderá ser estas ou qualquer outra, dependendo do mercado onde está inserido.
Mas se não conseguir responder a esta simples pergunta, provavelmente as suas hipóteses de continuar na corrida para ganhar o negócio, serão muito curtas.
O princípio básico aqui é fazer um bom diagnóstico antes da prescrição. Quando conseguir responder a questão: “O que de mal pode
continuar a acontecer ao meu cliente se ele não fizer este negócio comigo?”, estará pronto para apresentar boas recomendações de soluções aos seus potenciais clientes. Desafie-se a responder verdadeiramente esta pergunta em relação aos seus clientes e eles irão recompensar-te com mais negócios fechados.

Dez boas razões para analisar a sua performance nas vendas

Publicado em Agosto 20, 2011por
Como fazer um trabalho nota 10Nesta semana o mercado de acções na segunda, terça e quarta-feira o mercado de acções reagia positivamente na quinta-feira deu um trambolhão e na sexta afundou ainda um pouco mais. Não acha que esta descrição assemelha-se muito a uma performance de um vendedor?
O Mercado de acções é flutuante. Todos os dias sobe e desce várias vezes sem nunca podermos prever exactamente o que vai acontecer no momento seguinte. E será que sabemos explicar porque as nossas vendas as vezes estão a crescer e no momento seguinte estão a cair a pique? Eis algumas dicas chave que acredito serem as razões para acontecer esta inconsistência na actividade de vendedor:
1 – Uma gestão inconsistente – sim, é verdade. Um director comercial ou gestor de equipa de vendedores que não os souber gerir a sua equipa com rédea curta, avaliar diariamente o cumprimento das métricas e objectivos traçados pela empresa e não for o motor de um treino diário sobre como eles devem corrigir as falhas na sua forma de actuar, passará o dia inteiro a ouvir os seus vendedores dizer: “Se eu tivesse tido um pouco mais de sorte…
2 – Falta do foco – muitos vendedores consegue distrair-se facilmente ou mesmo ter dificuldade em manter-se focado no seu caminho e no trabalho que deve fazer, principalmente quando o trabalho a ser feito é mais do que simplesmente estar sentado a frente de um potencial cliente a tentar vender. Vendedores que tendem a ser orientados por eventos (entenda evento uma negociação complexa e com várias componentes) podem trabalhar vários dias numa única oportunidade e em tudo o que ela envolve, enquanto os vendedores estão orientados para tarefas podem falhar porque estão focados em cumprir uma tarefa específica e não no global da oportunidade.
3 – Falta de motivação – Muitos vendedores simplesmente não estão suficientemente preparados para enfrentar as vendas de segunda a sexta. Já é suficiente mau ter que estar preparado para receber um “Não” de um potencial cliente, e ainda por cima a economia está numa crise danada e provavelmente este potencial cliente não quer comprar nada ou mesmo a nossa concorrência já lá esteve e não conseguiu vender, por isso não vou conseguir também, etc, etc. É muito importante que um vendedor saiba lutar contra os seus “demónios” – aqueles que fazem ele ficar desanimado, sem esperança e não acredita em si mesmo – e acreditar que pode vencer se tomar a iniciativa de levantar o “Real Pandeiro” da cadeira e for para a rua vender e atingir o sucesso nas vendas.
4 – Falta de competência – simplesmente a pessoa não é toldada para as vendas. Há um facto marcante na profissão de vendedor, (a lenda) normalmente diz que só vai para esta profissão quem não sabe fazer absolutamente nada ou que na actual função é medíocre ou incompetente. Para vendedor qualquer “tipo com dois dedos de conversa” consegue safar-se. Normalmente estes vendedores que não deram certo noutra função simplesmente tiveram uma pontinha de sorte, tal como quem investe pela primeira vez no mercado de acções e consegue ter lucro.
5 – Falta de comprometimento – muitos vendedores não tem a capacidade de fazer “todas” as perguntas necessárias para atingir o sucesso. É um facto que normalmente um vendedor medíocre cria o seu discurso a volta de 17 perguntas e acredita que empregando umas quantas destas 17, poderá atingir o sucesso. Na verdade o que acontece é que este vendedor está de caras com uma excelente oportunidade mas prefere tomar um caminho que “acredita” ser o mais seguro para quebrar a resistência do potencial cliente e faze-lo comprar o seu produto ou serviço. Normalmente um vendedor comprometido não se baseia com estratégias feitas e cria junto do potencial cliente a envolvência necessária para os dois lados da negociação estarem comprometidos com o objectivo final.
6 – Acreditar no fim da rejeição – sim, os vendedores medíocres acham que a tecnologia existe como uma excelente forma de evitar a rejeição nas vendas. Muitos acham que recorrer ao email e/ou ao Linked In vai fazer com que se consiga atingir aquela pessoa que por telefone não consegue. Engane-se. A tecnologia chegou para ajudar ainda mais, a quem compra, conhecer quem quer falar com ele e assim aceitar ou rejeitar.
7 – Funil de vendas – o funil de vendas deve ser a forma mais simples e eficaz de um vendedor conseguir prever de forma rápida todas as suas futuras vendas. Infelizmente, apesar de toda a tecnologia existente para ajudar, quer os vendedores como os directores comerciais descuram que um bom funil de vendas é aquele que está preenchido (controlado e assertivo) com oportunidades devidamente qualificadas e não cheia de “pardais” que passaram a frente do vendedor.
8 – Precedentes – quando um vendedor foi devidamente autorizado pela empresa para actuar de forma inconsistente no passado, isso abre um precedente que faz o vendedor acreditar que ser inconsistente é que está correcto, agora e no futuro.
9 ­ – Ambivalência – quem realmente se preocupa quando um vendedor não atinge os seus objectivos? Uma coisa lhe digo com toda a frontalidade: se o vendedor não se preocupar e o seu director não se preocupar então não vai haver nenhuma urgência para corrigir esta situação porque ninguém na empresa acredita que isso era para cumprir. Qual a cura? Veja o ponto 10.
10 – Estabelecer Quotas – Porque que as malditas empresas estabelecem essa coisa chata chamada quotas?
Claro que além destas dez razões, existirão muitas outras, algumas óbvias, outras nem por isso. Agora a pergunta para queijinho amarelo é saber qual a sua teoria porque que as vendas é uma actividade tão inconsistente?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

3 Coisas que Sua Empresa Deve Fazer no Twitter

Não resta dúvida de que o twitter exerce uma influência avassaladora, seus usuários somam mais de 200 milhões de contas abertas já em 2011.
A pergunta é: Como a sua empresa irá colher os benefícios deste serviço popular? Você pode tentar de tudo, mas sem nunca esquecer estes três pontos cruciais:
Ouvir. Você precisa saber o que as pessoas estão dizendo sobre você para o mundo inteiro. Use a busca do Twitter ou um serviço como o Radian6 para ajudá-lo a rastrear o que os clientes estão dizendo sobre sua empresa ou marca. As redes sociais podem ser uma força ou uma fraqueza tanto para as empresas que estão presentes quanto para aquelas que não estão presentes nem ativas nessas redes.
Converse. Para ter vez no twitter a sua voz precisa se fazer presente e estar inserida no contexto de seus seguidores. Mas, não basta apenas fazer propaganda de seus produtos e dizer o quanto a sua empresa é maravilhosa. Dê aos seus clientes algo útil, como ofertas ou informações especiais. Responda: Quais vantagens ou diferenciais meus clientes terão ao me seguir?
Atendimento. Twitter é um excelente lugar para encontrar clientes que precisam de ajuda. Solucione os problemas dos clientes, e eles irão frequentemente transformar suas reclamações em elogios. Uma das maiores fontes de lucratividade é o elogio ou a recomendação de clientes satisfeitos.
by Josh Bernoff.

O ”Ninho de Cobras” nas relações de trabalho.

Já faz algum tempo que ouço comentários a respeito do tema anunciado e, recentemente, comecei a fazer uma reflexão sobre o mesmo, partindo do comportamento e características deste réptil que desde o Gênesis carrega a fama de traiçoeiro.

É bem verdade que a aparência das serpentes - que é o termo mais apropriado - geralmente causa-nos uma impressão negativa, em virtude do seu aspecto que assusta por causa de seus dentes afiados que destilam veneno, mas é bom lembrar que nem todas elas são peçonhentas.

No ambiente de trabalho, o termo “Ninho de Cobras” geralmente é usado para definir pessoas que maquinam o mal contra as outras, mas penso que muitas vezes esse apelo serve apenas como uma desculpa para se esquivar da responsabilidade de algo que não foi bem sucedido, como por exemplo, afirmar que alguém não foi promovido por causa de uma suposta conspiração interna.

Segundo a herpetologia, ciência que estuda os répteis e anfíbios, as serpentes não costumam atacar seres humanos, mas isso ocorre pelo instinto de preservação da espécie que se sente de algum modo ameaçada e, talvez, nesse momento eu tenha chegado ao ponto da reflexão que possa encontrar alguma semelhança com não raras situações vividas nos mais variados ambientes de trabalho.

Muitos profissionais que com o tempo se acomodam numa zona de conforto - que podemos entender como um buraco ou esconderijo - acabam espreitando pelas frestas das oportunidades perdidas aqueles que se aproximam em alto conceito, seja pelas suas credenciais adquiridas através de uma formação em instituições de primeira linha, por uma reputação conquistada ao longo dos anos em multinacionais de classe mundial, da experiência vivenciada internacionalmente ou até mesmo pelo simples fato de serem admirados e respeitados pela maneira como lideram.

Mas não importa se esse tipo de comportamento humano encontra de algum modo semelhança com o mundo animal, do qual, aliás, fazemos parte, pois quando o foco de um profissional está voltado para o alvo certo que é ter sucesso no plano de sua carreira, até mesmo as situações aparentemente negativas contribuirão para o desenvolvimento de habilidades, que são buscadas no mercado de trabalho por empresas de alto desempenho.

Portanto, assim como as serpentes não devem ser eliminadas para que não haja um desiquilíbrio no ecossistema, a convivência com pessoas que são limitadas pela insegurança precisa ser entendida como uma oportunidade para crescimento mútuo, pois afinal de contas, o aprendizado que a vida proporciona através dos relacionamentos, certamente contribuirá não apenas para o autoconhecimento, mas também para que disso tudo aflore um ser humano melhor.

Vender pra burro

Embora o título deste texto pareça inocente e despretensioso, espero que ao terminá-lo você consiga entender seu irônico duplo sentido. Se não conseguir, não tente novamente. Vá às compras e boa sorte!
A imagem ao lado foi tirada de um site que, honestamente, não me recordo. Mas o veículo que publica tal coisa tem sua credibilidade imediatamente comprometida.
Ele pode até argumentar que a escolha dos anunciantes é aleatória e fica a cargo da rede que os administra. Em última instância, contudo, o site é co-responsável por aquilo que publica.
Mas este não é o tema do texto, até porque evito atirar no mensageiro sempre que possível. Minha crítica também não é sobre o que se anuncia, tampouco. O problema está no tipo de pessoa que vai atrás de algo assim.
Apesar de esta mensagem específica vir de algum site obscuro, ela ilustra um comportamento difundido em todas as classes sociais, níveis educacionais, inclinações religiosas e preferências terapêuticas. Uma sinistra doutrina, em que a falta de credibilidade é o que confere credibilidade.
A crescente tendência da sociedade é deixar de lado a Ciência para confiar em crendices populares. Troca-se o cientificamente comprovado pelo duvidoso e improvável. Confia-se no fundo de quintal em vez de o laboratório multinacional. Segue-se a dica do balconista em vez de a prescrição do médico. O chazinho milagroso da manicure substitui a dieta da nutricionista.
No lugar da antiga lenda popular de que beber leite e chupar manga pode matar, hoje temos exemplos não tão benignos, senão malignos. Adotar uma dieta macrobiótica para tratar um tumor pode custar um tempo que o paciente não tem. Ou tomar extrato de cogumelos desconhecidos pode piorar uma condição pré-existente.
O longo caminho da superstição à razão, traçado por pensadores como Newton e Galileu desde o Iluminismo, trezentos anos atrás, parece ter tomado sentido inverso neste movimento New Age. Uma onda que nega o conhecimento, despreza a ciência, deturpa evidências. E deixa vítimas pelo caminho.
Se um tratamento alternativo passa por testes rigorosos e prova sua eficácia, ele deixa de ser alternativo e assume seu lugar na medicina tradicional. Mas se continua sendo chamado de alternativo, é porque não passou por testes, ou simplesmente falhou em mostrar resultados. Grosso modo, essa é a medicina alternativa que você usa.
Isso não quer dizer que você deva se sentir como uma cobaia. Afinal, uma cobaia é assim chamada quando participa (voluntariamente ou não) de um teste controlado, que haverá de produzir um resultado (favorável ou não), que indicará o caminho das pesquisas futuras. Logo, quem usa a medicina alternativa, não se qualifica nem como cobaia.
Deve-se questionar que bizarro mundo é este em que uma "dica velha e estranha" ganha ares de solução milagrosa e infalível, travestida de mensagem publicitária.
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Se você acha que eu peguei pesado nos argumentos, então precisa assistir o documentário Inimigos da Razão, de Richard Dawkins, cujo objetivo é "(...) contestar a epidemia do pensamento supersticioso irracional". Perto dele, pareço um querubim...
"Como cientista, não penso que nossa tolerância às superstições irracionais seja inofensiva. Acredito que isso sabota profundamente nossa civilização."
"Vivemos uma época perigosa em que a superstição ganha terreno e a ciência está sob ataque."