sexta-feira, 9 de março de 2012

Avenida Paulista 120 anos

Inaugurada no dia 8 de dezembro de 1891 por iniciativa do engenheiro Joaquim Eugênio de Lima, a Avenida foi um desejo da sociedade em expandir na cidade novas áreas residenciais que não estivessem localizadas imediatamente próximo das regiões da Praça da República, Higienópolis e Campos Elísios.
Locais estes, à época, altamente valorizados e totalmente ocupados.

No final do século XIX, na região da Paulista não haviam residências de maior porte, apenas habitações populares, alguns casebres e até mesmo cocheiras.

Inauguração da Avenida Paulista em dezembro de 1891.
Aquarela sobre papel, de autoria de Jules Martim.
Acervo do Museu USP
Vista para a Consolação em 1900, com as primeiras mansões já erguidas

Já no começo do século XX, São Paulo teve uma grande expansão imobiliária em terrenos de antigas fazendas e áreas devolutas, o que daria início a um período de grande crescimento. As novas ruas surgiam rotineiramente na paisagem urbana, com projetos desenvolvidos por engenheiros renomados. Nas áreas mais próximas à avenida e a seu parque central (onde hoje existe o Masp) as glebas eram naturalmente mais caras.
Em 1909, frente ao desenvolvimento da região, Avenida Paulista foi a primeira via pública do Brasil, asfaltada com material importado da Alemanha, uma novidade até na Europa e nos Estados Unidos.

Outra vista do Paraíso, em 1927. Na época tentou-se mudar o nome
para Avenida Carlos de Campos, homenageando o ex-Governador do Estado que havia falecido,
mas a reação da sociedade fez com que a avenida voltasse a ter o nome com o qual foi criada
Vista a partir do largo do Paraiso em 1928, atual Pça Oswaldo Cruz
Os lotes de terreno seguiram padrões urbanísticos inovadores para a época, com regras de implantação que, como conjunto, caracterizaram uma ruptura com os tecidos urbanos tradicionais da cidade. As novas moradias se nortearam pela arquitetura eclética, principalmente a norte-americana, onde os imóveis ficavam isolados no meio dos lotes nos quais se implantavam, tendo jardins em seu entorno, configurando um tecido urbano diferente do restante da cidade. No restante da cidade, nos anos 20, a arquitetura neoclássica francesa era muito predominante e via de regua alinhava a fachada das edificações com a testada do terreno. Isso fez com que a Paulista possuísse uma amplidão espacial inédita na cidade, chamando a atenção para grandes empresários da época, que desejavam morar com conforto e exclusividade.

Foto aérea da região da Consolação de 1935. O prédio maior é o Colégio São Luís,
onde hoje se encontra o Edifício de mesmo nome.
Infelizmente o perfil estritamente residencial permaneceu somente até meados da década de 1950, quando o desenvolvimento econômico da cidade levava os novos empreendimentos comerciais e de serviços para regiões afastadas do seu centro histórico. Durante as décadas de 60 e 70, seguindo as diretrizes das novas legislações de uso e ocupação do solo e com a valorização dos imóveis incentivada pela especulação imobiliária, começaram a surgir edifícios de escritórios com 30 andares em média. Foi durante esse período, que a Avenida passou por uma profunda mudança paisagística.

Os leitos destinados aos veículos foram alargados e criaram-se os atuais calçadões, caracterizados por um desenho branco e preto formado por mosaico português. Assim sucumbia-se definitivamente os amplos e maravilhosos jardins, em troca de espaço para carros e pedestres. O projeto de redesenho ficou a cargo do escritório da arquiteta-paisagista Rosa Grena Kliass, enquanto o projeto do novo mobiliário urbano da avenida foi assinado pelo escritório Ludovico & Martino.
Mansão da família Nagib Salem, de 1920
Residência da família Von Bülow, uma das mais belas. Construida em 1895
Residência de Abrão Andraus, de 1896
Residência de Numa de Oliveira, 1930

Residência da família Weifszflog, de final do séc XIX

Vista da Paulista, esquina com Rua Bela Cintra

Residência de Josefa Gavião Peixoto, 1915

Residência da família Tomaselli, de 1904

Belvedere Trianon, onde hoje existe o Masp

Entrada do Belvedere Trianon, na Paulista, onde hoje existe o Masp

Residência de Amim Andraus

Residencia Horácio Sabino, de 1903

Mansão Franco de Mello, mais conhecida como casa das rosas.




Fotos dos antigos casarões. Fonte http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=284780

Jardins: quatro novos shoppings

Entorno da avenida Paulista deve concentrar expansão do comércio em São Paulo

A região da avenida Paulista deve ganhar quatro novos shoppings, segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo neste domingo. A maior preocupação de moradores e especialistas em urbanismo é com o aumento dos congestionamentos na região.

O projeto mais ousado foi batizado de Torre Matarazzo. O empreendimento será construído no mesmo local que abrigou o casarão da família do industrial mais conhecido da cidade na primeira metade do século passado. Serão cinco pavimentos de shopping, torres de escritórios e 1.600 vagas de garagem.

Outro grande empreendimento será erguido no terreno que abrigava o antigo hospital Umberto Primo, a uma quadra da avenida Paulista, e incluirá hotéis de luxo, cinemas, teatro e lojas. O terceiro empreendimento será integrado ao hotel Fasano, na rua Oscar Freire, e terá 60 lojas. Outro projeto de uso misto é planejado para a mesma rua, mas os detalhes ainda não são conhecidos.

Fonte: Exame.com

Faria Lima: mais 452 mil m² liberados para novos prédios


A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quinta-feira (15), em segunda discussão, o projeto de lei 425/2011, do prefeito Gilberto Kassab (PSD), que autoriza a Prefeitura a emitir quase 500 mil Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs)* no âmbito da Operação Urbana Faria Lima, por 40 votos a favor e 11 contra. Pelo projeto aprovado, 452 mil metros quadrados poderão ser adquiridos por incorporadoras que quiserem construir novos empreendimentos em uma das regiões mais cobiçadas pelo mercado imobiliário.

“Sobraram metros quadrados na região, mas não tínhamos mais Cepacs para vender. O que for arrecadado agora será investido em melhorias dentro do próprio perímetro da operação”, argumentou o secretário municipal de Planejamento, Rubens Chammas, que espera fazer o leilão dos novos Cepacs ainda até o fim deste ano. “Não estamos criando metros a mais, apenas estamos criando mais Cepacs para vender o que já existe”, afirmou o secretário.

No último leilão da operação, em 25 de maio de 2010, cada Cepac foi comercializado por R$ 4 mil, valor considerado até baixo nos dias de hoje, pela demanda do mercado.

Os Cepacs aprovados visam o segmento residencial, que possuem disponibilidade de m² para construção. Para imóveis comerciais o estoque é quase nenhum - exceto no setor da Hélio Pelegrino, que ainda tem 116.723 m². Os preços dos imóveis corporativos, na região da Faria Lima, Pinheiros e Olimpíadas, portanto, continuarão em alta. Já os novos residenciais que serão lançados deverão ter uma estabilidade moderada.

Veja abaixo o quadro resumo, da Secretaria Municipal de Urbanismo, com a disponibilidade da Operação Consorciada Faria Lima, em 21/10/2011.

Investimento estrangeiro no Brasil o maior em cinco anos


O investimento estrangeiro direto acumulado no Brasil se multiplicou por quatro em cinco anos, passando de US$ 162,8 bilhões em 2005 para US$ 660,5 bilhões em 2010, informou nesta quinta-feira o Banco Central, no detalhamento do Censo de Capitais Estrangeiros no país. Em termos percentuais, isso equivale a um crescimento de 306%.

Excluídos da conta os empréstimos internos entre matrizes e filiais de uma mesma empresa, o aumento dos investimentos foi de 256%. Esse cálculo foi computado pela primeira vez e chega a US$ 80,9 bilhões.

Por países, os maiores investidores no Brasil são os Estados Unidos, com acumulado de US$ 104,7 bilhões, Espanha, com US$ 85,3 bilhões, e Bélgica, com US$ 50,4 bilhões. Com relação aos setores, 16,9% do investimento estrangeiro se concentra nos bancos e serviços financeiros, com montante de US$ 98,1 bilhões.

O segundo setor foi o de bebidas, com US$ 52,2 bilhões (9%), seguido pelo petróleo, com US$ 49,4 bilhões (8,5%) e telecomunicações, com US$ 40,6 bilhões (7%). O Brasil vai registrar cerca de US$ 60 bilhões em investimentos estrangeiros diretos em 2011, apontam os cálculos mais recentes do Banco Central.

São Paulo é a quinta maior no mercado corporativo

A consultoria Colliers International divulgou em abril uma pesquisa com a classificação das cidades de todo o mundo que mais constroem imóveis corporativos. Os dados foram coletados em 61 países e 154 mercados, considerando edifícios para as classes A ou A+ do mercado imobiliário empresarial.

O levantamento teve como base o resultado de dezembro de 2009 e permite identificar São Paulo entre as cinco maiores cidades, com cerca de 1,5 milhão de metros quadrados de área construída de edifícios corporativos previstos para os próximos anos. Até o final de 2013, 50% desses empreendimentos já devem estar prontos.

Outro destaque nos resultados da pesquisa é o Rio deJaneiro, que aparece com o quinto maior preço de locação por metro quadrado. A gestora da pesquisa, Mariana Ferreira, aponta que os números foram obtidos pelo levantamento de campo e telefônico com proprietários, incorporadoras e construtoras. "Considero a pesquisa importante para entender como os imóveis no Brasil estão valorizados, o que justifica o interesse em construir novos empreendimentos", argumenta Ferreira.
No primeiro lugar do ranking aparece Moscou, com previsão de entrega de 4.046.000 m2 de área corporativa construída; em segundo, Cantão, na China, com 3.226.038 m2; em terceiro, Dubai, nos Emirados Árabes, com 2.231.190 m2; e em quarto, Xangai, na China, com 2,2 milhões de metros quadrados.

Emprego e renda manterão setor imobiliário em alta

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deverá crescer cerca de 4,8% em 2011 e 5,2% em 2012, de acordo com estimativa divulgada nesta terça-feira, 6, pelo Sinduscson-SP. O dado estimado para 2011 é uma revisão em relação ao índice de 5% que havia sido anunciado em setembro.
A entidade aponta, entre os fatores que sustentam o prognóstico, a elevação de 9,2% no nível de emprego no setor no acumulado do ano (de janeiro a setembro) ante o mesmo período do ano anterior.
Outro dado citado pela entidade é o crescimento de 7,8% no consumo de cimento no ano até o mês de novembro.
Segundo o vice-presidente de Economia do Sindicato, Eduardo Zaidan, houve um ajuste nas estimativas após a divulgação do PIB de 2009. "Trabalhávamos com a previsão de que a construção havia crescido 1% naquele ano, quando na verdade o setor cresceu
8,3%. Com isso, revimos nossa expectativa para os anos seguintes. Agora estimamos que a construção tenha crescido 15,2% em 2010, e neste ano deverá crescer 4,8% sobre essa base aumentada", explicou.
Fonte: Estadão | Economia e Negócios

Simples aproximação de interessados não garante comissão para corretor de imóveis

A comissão por corretagem não é devida nos casos em que o corretor aproxima as partes até a assinatura de um termo de compromisso, porém a promessa de compra e venda não é assinada. Isso porque a doutrina entende que o corretor tem obrigação de resultado com o contrato, e esse tipo de caso configura desistência de contrato em negociação, e não arrependimento de contrato fechado. O entendimento é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A decisão se deu no julgamento de recurso em que dois corretores alegavam que a comissão seria devida porque o contrato não foi fechado apenas em razão do arrependimento das partes, hipótese prevista no artigo 725 do Código Civil de 2002. A ação de cobrança de comissão havia sido julgada improcedente pelo juízo de primeiro grau.

Segundo os corretores, a proposta foi aceita pelos possíveis compradores, que pagaram caução no valor de R$ 5 mil. Porém, depois disso, os possíveis compradores adiaram a assinatura da promessa de compra e venda até que, finalmente, desistiram da compra, com o consentimento dos vendedores. Os compradores alegaram que encontraram problemas legais que tornaram a negociação arriscada.

O juízo de primeiro grau entendeu que os corretores assumem obrigação de resultado, e não de meio, portanto não mereceriam a remuneração. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a sentença e os corretores recorreram ao STJ.

A ministra Nancy Andrighi, relatora do processo, comentou que a jurisprudência do STJ ia no sentido de negar a comissão em casos de não efetivação do negócio. Porém, isso foi ainda na vigência do Código Civil de 1916, que não previa comissão sem concretização do negócio.

Com o novo Código Civil, esse tipo de situação passou a ser prevista em lei, conforme o artigo 725. Ainda assim, alguns julgados do STJ ainda consideram a comissão indevida em casos de desistência, como explicado pelo ministro Luis Felipe Salomão em um precedente que traça diferença entre arrependimento, quando existe o consenso das partes e a efetivação dos procedimentos de compra e venda, e mera desistência, quando ainda não houve consentimento dos contratantes.

Por outro lado, em um julgado em que a comissão foi considerada devida, o relator, Raul Araújo, destacou as muitas peculiaridades do caso. O compromisso de compra e venda, por exemplo, já estava assinado.

No caso em questão, os corretores não chegaram a tanto, portanto, de acordo com a ministra, "não se pode vislumbrar uma atuação suficiente dos corretores para lhes gerar o direito à comissão". Um dos aspectos do contrato de corretagem é que ele deve trazer resultado útil para as partes. "Aproximar meros interessados não implica obter resultado útil", destacou a ministra.

Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa - STJ

Preço dos imóveis não vai cair, diz revista


A notícia não é boa para quem pretende comprar um imóvel: não há previsão de queda nos preços, cada dia maiores. Pelo menos é o que foi levantado pela revista Exame desta quinzena, que ouviu diversos especialistas.

O que deve acontecer daqui em diante é uma redução no ritmo de aumento. Entre 2010 e o primeiro semestre de 2011, o preço médio dos imóveis cresceu 2,6% ao mês, passando depois a subirem 1,8% ao mês.

Em São Paulo e Rio de Janeiro os preços mais que dobraram em três anos, de 2008 a 2011, acumulando alta de 123,8%.

Tá achando caro? Segundo a revista, em outros países emergentes, como Rússia e Índia, o preço médio do metro quadrado chega a ser 3,5 vezes maior do que aqui.

A reportagem de capa trata do mercado imobiliário no País, e os problemas enfrentados pelas grandes construtoras — várias delas com obras atrasadas. Os atrasos, segundo levantou a Exame, é porque as construtoras foram com muita sede ao pote. Fizeram parcerias erradas e lançaram mais empreendimentos do que a mão de obra disponível.

O volume de lançamentos disparou 310% entre 2006 e 2011, por conta do aumento em sete vezes das linhas de crédito. Em compensação, a saúde financeira das incorporadoras com ações na bolsa vem piorando.

Em 2007, o lucro liquido das incorporadoras cresceu 171%, uma beleza. Até 2010, foram sucessivas altas. Já em 2011, o baque: queda de 12% no lucro. O endividamento (dívida líquida em relação ao patrimônio) subiu de 28% em 2008, para 68% no ano passado.

Um outro resultado negativo para a construção é que os custos com mão de obra e materiais dispararam, elevando o preço para o comprador. Por consequência, menos imóveis passaram a ser vendidos em 2011. Em Belo Horizonte, por exemplo, as vendas caíram 44% ano passado. Em São Paulo, 26%. Queda de vendas não significa queda de preço — as construtoras estão se adequando e lançando menos empreendimentos.

A boa notícia, segundo a revista, é que não vivemos uma bolha imobiliária. O que resulta na tal da bolha em países desenvolvidos foi a abundante oferta de crédito — com gente pegando dinheiro emprestado e comprando imóvel para especular. No Brasil, o financiamento imobiliário responde por 5% do PIB, um dos menores do mundo, de acordo com a Exame. No Reino Unido, por exemplo, a participação do crédito imobiliário é de 88% no PIB. Nos Estados Unidos, 81%.

Também de acordo com a reportagem, é “baixíssima” a chance de que se repita o caso da Encol, que quebrou em 1999 deixando 42 mil clientes na mão, com 710 empreendimentos parados em 65 cidades. O baixo risco é porque os bancos exigem hoje que cada obra seja registrada como um empreendimento independente, com caixa próprio — evitando que o problema financeiro de um empreendimento prejudique o outro.

Então, quem conta com a explosão de uma bolha para ver os preços caírem pode colocar as barbas de molho. É bem possível que isso não ocorra.

por: Fábio Linjardi

Fonte Blog do Linjardi

Corretor de imóveis – Veja como utilizar as parcerias para vencer a concorrência



O mercado imobiliário esta a cada dia mais competitivo.e o corretor de imóveis vem ganhando mais concorrentes não só de outros corretores ou imobiliárias mas também construtoras e incorporadoras. Então como se sair bem em um mercado tão competitivo.

As parcerias hoje são uma ótima estratégia para conseguir novos negócios e não ficar tão dependente de uma ou outra empresa, enfrentar a escassez de produtos e aumentar as vendas.
Veja outras vantagens de fazer parcerias com outros profissionais do mercado imobiliário.

Aumento da área de atuação

Com o avanço da tecnologia o corretor de imóveis pode oferecer imóveis para clientes em qualquer lugar do Brasil e do mundo, mas para isso dar certo é necessário ter parceiros em todo lugar, uma boa dica para conseguir parceiros são as redes sociais onde você pode fazer amizade com corretores de toda parte.

Aumento da competitividade

Se você tem vários parceiros seus imóveis irão ser divulgados por vários profissionais em diversos sites, jornais, revistas e outros meios diminuído o custo de divulgação e aumentando seu nível de competitividade.

Aumento de produtos para oferecer a seus clientes

Seu cliente também tem muito a ganhar com suas parcerias pois com vários corretores captando imóveis você terá mais opções para mostrar a seus clientes aumentando sua chance de sucesso na venda

Soma de competências

Criando um circulo de parcerias você pode trocar muitas experiências com outros corretores também estão no mercado vivenciando os mesmos problemas e com isso se manter constantemente atualizado.

Pontos negativos de fazer parcerias

As parcerias no mercado imobiliário as vistas por muitos corretores com maus olhos pois como em toda área existem muitos maus profissionais, então procure pesquisar mais sobre seus parceiros verificar se os mesmos são habilitados e se tem alguma reclamação no Creci.

Também procure fazer parcerias com outros profissionais ligados ao mercado imobiliário e aumente ainda mais suas chances de sucesso.

Autor: Rony de lima meneses,
Responsável pelo Blog Marketing e Publicidade Imobiliária
www.publicidadeimobiliaria.com
Autorizo usar este artigo desde que mantenha os links e faça referência ao autor

Corretor de imóveis e o segredo de uma venda bem sucedida


Muitas vezes você oferece um ótimo imóvel para seu cliente, exatamente dento do perfil que ele procura com uma boa localização, ótimo preço, facilidade de pagamento. Porem depois de uma longa negociação você não consegue fechar o negócio e fica com aquela duvida. Onde foi que eu errei.

O segredo de uma venda bem sucedida é baseada na comunicação. ou seja, a forma como você transmite as informações a seus clientes. O processo de negociação depende dos níveis de clareza e objetividade que o vendedor utiliza para alcançar a compreensão do comprador.

Venda benefícios e não o produto imoveis tem vários na região porem o corretor de imóveis deve estar preparado para destacar os benefícios do imóvel que ele esta mostrando ao cliente, para isso é muito importante o corretor saber se comunicar não apenas com palavras, elas são importantes mas a postura ,os gestos e o olhar são fundamentais para passar segurança ao cliente.

O primeiro passo para iniciar uma boa negociação é saber quais benefícios são importantes pra o cliente é utilizar essas informações para mostrar os ganhos que ele terá na possível compra.

Ouça atentamente seu cliente e passe a mensagem corporal de que você esta disposto a ajudá-lo a fazer um bom negócio. Olhe nos olhos, sempre buscando escolher bem os pensamentos e as palavras, porem muito cuidado para ser traído pela ansiedade, falar demais ou prometer algo que não possa cumprir, pois você é o especialista e se o cliente não tiver confiança ira procurar outro corretor.

A ferramenta mais que o corretor de imóveis dispõe é a que mais utiliza para conseguir seus objetivos é a comunicação, no entanto é necessário que você esteja sempre atento a sua correta utilização.

Procure sempre exercitar sua comunicação pois um profissional de vendas de sucesso esta sempre se exercitando e aprendendo novas técnicas

Como dizia um grande mestre da comunicação “Quem não se comunica, se trumbica”.

Autor: Rony de lima meneses,
Responsavel pelo Blog Marketing e Publicidade Imobiliária

diário de um cliente que queria comprar e o de um Corretor de Imóveis que fez de tudo para não vender

Por mais que muitos profissionais demonstrem vontade de aprender e de tornar o processo cada vez mais profissional, ainda há muitos vendedores no mercado que, na prática, fazem o caminho oposto. Na ânsia de vender a qualquer preço, eles acabam por afastar o cliente e não realizar a venda – e, muitas vezes, não sabem nem como isso aconteceu.

Pensando nisso, a Revista VendaMais ouviu alguns dos maiores consultores do Brasil para criar o dossiê Como perder um cliente em dez dias. Embarque nessa viagem, criada pela mente de Alberto Centurião, Claudio Diogo, Dalmir Sant’Anna, Eloi Zanetti, Prof. Heinz e Rudson Borges. Garanto que será divertido e muito instrutivo. No fim, veja se você, em algum momento da sua vida profissional, já cometeu – ou ainda comete – alguns desses clássicos deslizes.

O cliente

Emerson era gerente de vendas de uma concessionária de veículos, casado e pai de quatro filhos: dois adolescentes e dois rapazes já casados. Há algum tempo, vinha sem sucesso procurando apartamentos em São Paulo. Além dele, seu filho recém-casado e uma tia possuíam o sonho de adquirir um imóvel. Emerson era, portanto, não apenas um cliente em potencial, mas o influenciador de outras duas possíveis aquisições – um excelente cliente. Mas José, o vendedor, não percebeu isso. Acompanhe, dia a dia, esse catastrófico atendimento na visão da pessoa que mais importa: o cliente!

Primeiro dia

Um dia desses, recebemos o convite de um casal de amigos que estava comemorando três meses de casa nova. Minha esposa Ana e eu fomos almoçar lá para conhecer o apartamento. Ao estacionar o carro, reparei nos muitos folders de imóveis que tínhamos, afinal, também estávamos procurando nossa “casa nova”.

Logo ao chegarmos, fizemos o tradicional tour pelo apartamento novo e André, meu amigo, abriu uma champanhe para brindarmos.

— Esta champanhe, que abrimos agora, foi enviada hoje pelo corretor que nos vendeu o apartamento – disse ele.

Imediatamente, respondi:

— O quê? O corretor, depois de três meses da venda, enviou-lhe uma champanhe?

— Sim, Oscar sempre se manteve atencioso com a gente, desde o momento em que nos mostramos interessados por um imóvel até agora. Ele é um ótimo profissional!

Sentei no sofá com um sentimento misto de tristeza e desassossego. Comecei a lembrar que, naqueles últimos meses, tinha visitado uns dez plantões de vendas e em nenhum deles havia encontrado um corretor de verdade.

Gostaria que todos os vendedores se interessassem por meus problemas, fizessem perguntas sobre meus gostos, costumes e conseguissem montar um quadro de benefícios para mim e minha família.

Ao contrário, foram imediatamente me entregando folders e desabando a falar intensamente sobre as características dos empreendimentos, mesmo sem saber quais eram minhas necessidades e desejos. Descobri que o foco desses profissionais é o produto, e não o que ele pode proporcionar aos seus clientes.

Nas demonstrações nos subestimaram a ponto de nos tratarem como deficientes visuais. Um deles nos conduziu por um apartamento e, a cada peça em que entrávamos, nos dizia o nome dela. Na cozinha, ele nos informou: “Esta é a cozinha!”. Quando chegamos à sacada, ele, num tom espetacular, apontou-nos: “Esta é a sacada!”. Às vezes, penso que estão fazendo tudo para que eu não compre um imóvel.

Mas agora seria diferente. Eu já tinha o corretor certo a procurar. Ele iria me ajudar a tomar a melhor decisão para mim e minha família e, depois de três meses, ainda iria me enviar uma champanhe para comemorar. Peguei o telefone da imobiliária com meu amigo e liguei na mesma hora:

— Alô? É o Oscar?

— Não, o Oscar está em viagem para o exterior, mas meu nome é José. Posso ajudá-lo?
“Hum, colega do Oscar? Deve ser bom!” – pensei.

— Pode. Estou querendo adquirir um apartamento e gostaria muito de concluir a negociação em até dez dias. Acha que será possível?

— Claro, doutor, sem problemas!

— Ótimo, quando posso encontrá-lo?

— Pode ser amanhã, você vem até a imobiliária, o.k.? Estou com outro cliente na segunda linha. Nos falamos melhor amanhã. Um abraço, tchau.

E desligou. Estranho! Nem perguntou se eu sabia onde era a imobiliária. Pode ter sido só um deslize. Amanhã farei a visita. Mal posso esperar!

Erros

• Não dar a atenção devida ao cliente.
• Não pedir o contato do prospect.
• Não oferecer nenhum tipo de conveniência para facilitar a vida, como ir até onde o cliente está, dizer que liga mais tarde para conversar com calma, estar disponível para ajudá-lo.

Segundo dia

Hoje é sábado e, como de costume, dia de usar meu traje favorito: tênis, calça de moletom, camiseta e um boné. Já que o veículo importado estava impecável, acabei indo até a imobiliária com meu carro básico para o dia a dia. Como minha esposa e filhos estavam na casa da minha sogra, fui sozinho.

Parei o velho carro e fui em direção à porta de entrada. Passei por dois vendedores que fizeram de conta que não me viram chegar. Ao entrar, vi vários vendedores sentados às suas mesas de trabalho. Alguns me olharam rapidamente, voltando logo sua atenção para seus computadores.

Fiquei bastante deslocado diante da total indiferença e desprezo que todos me transmitiam. Por um momento, tive vontade de dar meia volta e sair do local para nunca mais voltar. Quando finalmente fui atendido, pedi para falar com José, o corretor com quem tinha conversado por telefone. E fiquei surpreso ao saber que José era justamente um dos que estavam na porta de entrada quando cheguei.

Ao ser chamado, o vendedor esboçou clara insatisfação ao ter de interromper a conversa com um colega. Senti que eu estava sendo analisado e avaliado dos pés à cabeça. José logo começou a falar das ofertas que tinha e dos prazos que deixariam a prestação “cabendo no meu bolso”. Em nenhum momento ele se interessou realmente pelo que eu queria.

Diante de tal tratamento, resolvi não levar adiante a visita naquele momento. A humilhação foi tamanha que decidi dar uma lição no insensato vendedor. Mais tarde, retornei ao plantão de vendas, agora acompanhado de minha família e com meu carro importado. Todos estávamos vestidos com roupas de grife da última viagem ao exterior.

José demorou um pouco para me reconhecer. Passadas as apresentações de praxe, o vendedor se apressou em mudar totalmente o perfil dos imóveis já apresentados. Agora, oferecia os mais caros e que lhe rendessem mais comissão, seu grande objetivo. Achou que eu não percebi, decerto. Apesar de me tratar muito melhor, o vendedor continuou sem prestar atenção no que eu realmente queria: um apartamento no mesmo prédio do meu amigo André (eu sabia que tinha outro para vender lá) ou em condições parecidas. Mas tal imóvel nem me foi oferecido, talvez estivesse em oferta e pagasse baixa comissão. Fomos todos embora e fiquei de voltar com calma no outro dia.

Quem sabe eu teria mais sorte e seria mais bem atendido? Talvez a correria fosse menor. A verdade é que eu queria muito me mudar e sabia o quanto isso era importante para a minha família. E, embora José estivesse demonstrando um pouco de despreparo, havia me prometido concluir tudo em até dez dias. E isso vai coincidir com o meu aniversário de casamento com a Ana! Ela vai ficar super feliz, tenho certeza. Consigo imaginar os olhos dela, cheios de lágrima. É, vou insistir mais um pouco.

Erros

• Julgar pela aparência.
• Observar o cliente de forma que o constranja.
• Deduzir o que o cliente deseja.
• Oferecer o produto/serviço que gere mais retorno financeiro para o vendedor.

Terceiro dia

Estou aqui pensando que qualquer ato de vender precisa envolver confiança, tanto para quem compra quanto para quem vende. E é sempre complicado, para não dizer impossível, vender aquilo que nós mesmos não compraríamos por uma razão simples: vendemos também nossas crenças. Mas não podemos nos esquecer nunca de ficar atentos às razões dos clientes.

Infelizmente, isso não aconteceu com José, quando fui novamente à imobiliária hoje. Cada vez que eu mencionava o apartamento de André, José rebatia me mostrando outras opções, geralmente mais caras.

Então, perguntei:

— José, me diga a verdade: há algum problema com o apartamento no mesmo prédio do meu amigo?

— De maneira alguma, seu Emerson. Apenas quero que o senhor conheça esses três imóveis, que eu tenho certeza de que serão a sua cara!

Ao contrário do que ele pensava, em vez de me ajudar, estava só me deixando ainda mais confuso. Cada apartamento tinha algo especial, uma coisa com a qual eu sonhava. O ideal seria que eu pudesse misturar tudo em um só.

Foi então que me lembrei de um conselho dado pelo primeiro gerente de vendas que tive na vida, seu Afonso: “Não ofereça opções demais ao cliente! Vender não é atirar em qualquer pardal, é essencialmente a arte de descobrir a real necessidade do cliente e oferecer a ele algo específico, solucionando seus problemas e dando-lhe total satisfação”.

Enquanto José insistia de lá, eu insistia daqui e, já um pouco cansado, pedi que ele me mostrasse o apartamento no prédio de André. Ele fez isso, mas com má vontade nítida. Gostei muito da descrição e das fotos que estavam na imobiliária, porém ainda tenho muito chão pela frente antes de tomar qualquer decisão.

Então, saí de lá com nada menos do que oito flyers de imóveis, cada um com um ponto forte diferente. Esse é um sonho grande da minha família, não posso arriscar ter arrependimentos.

Erros

• Não fazer perguntas ao cliente.
• Não anotar informações nem construir um briefing.
• Aceitar vender algo em que não acredita ou no que não concorda.
• Oferecer opções demais ao cliente.
• Descuidar da linguagem corporal, passando imagem de descompromisso com a venda.

Quarto dia

Hoje eu acordei decidido. Conversei com a minha esposa ontem à noite e ambos resolvemos ir até a imobiliária. Ana também havia gostado muito do apartamento de André, mas estava disposta a olhar outras opções com mais calma.

Chegamos à imobiliária e José me cumprimentou, todo animado. Disse que havia encontrado outra opção que eu não poderia recusar: um apartamento de 400 m², com sala em “L”, ideal para colocar um bar e uma mesa de pôquer, para aproveitar com os amigos! Mal reparou em minha mulher.

— E aí, vamos dar uma olhada nessa opção? – disse ele, olhando apenas para mim.

Muito curioso (para não dizer sem noção!) ver José aparecer todo animado com espaço para bares e mesas de pôquer, sabendo que eu queria um espaço para minha família. Talvez esse fosse o sonho dele, mas certamente não é o meu. Nada como alguém que realmente presta atenção no que a gente diz!

— Sabe, José, a Ana e eu estamos pensando em algo mais clássico, mais família.

— Mas você vai perder essa oportunidade? Deve haver momentos em que sua mulher vai para a casa da sogra e deixa você curtir o “apê” com os amigos, não?

Eu juro que achei que ele estivesse brincando. Não havia como alguém ser tão desatento! Achei melhor fingir que não ouvi e comecei a dar uma olhada nas outras opções.

Ana sinalizava os apartamentos que gostaria de ver e até dava dicas do que estava achando legal nos imóveis, mas o vendedor só prestava realmente atenção nela quando eu concordava com algo – uma situação para lá de constrangedora!

Ora, eu vou pagar o apartamento, mas a opinião de minha esposa é crucial para o negócio dar certo! Queria que ele a cercasse de cuidados e de informações. Será que ele ao menos se recorda de que temos dois filhos adolescentes? Lembro-me bem de que chegou a mostrar um apartamento ressaltando o imenso playground.

No fim, com muito custo, separamos três opções: duas selecionadas pela Ana e adivinhe qual era a terceira? O apartamento disponível no prédio de André!

Saímos satisfeitos, mas Ana odiou o vendedor. Disse que ficou feliz com as opções que nós selecionamos (mulheres adoram frisar as frases quando estão nervosas) e que dava graças a Deus por se livrar do corretor.

—É bom que ele escolha um excelente champanhe para nos enviar depois de concluída a venda! Será o mínimo que poderá fazer para se redimir... – reclamou Ana.

No mesmo tom desanimado, ela me informou de que não poderia visitar os apartamentos comigo no dia seguinte, mas que confiava nas três escolhas que fizemos. Desejou-me boa sorte e muita paciência com José.

Erros

• Descuidar dos influenciadores da compra (no caso a esposa).
• Esquecer informações importantes dadas anteriormente (novamente aqui caberia tê-las anotado!).

Quinto dia

Dia de visita aos apartamentos. Finalmente vou conseguir me sentir dentro do imóvel.

Primeira opção: apartamento no prédio do André!

Achei o espaço muito bacana, mas pensei em uma modificação:

— Posso mudar a posição dessa parede?
— Claro que pode! – respondeu José.
— Também gostaria de colocar piso cerâmico...
— Posso ver com a minha imobiliária para fazer isso ao senhor, sem nenhum custo, se decidir pela compra esta semana!
— Hum, a proposta é tentadora. Você faria realmente isso por mim?
— Claro!

Nesse momento, meu celular tocou. Era André, meu colega que mora no mesmo prédio. Aproveitei para contar, entusiasmado, que poderemos ser vizinhos. Entre um detalhe e outro, contei que estava pretendendo derrubar a parede da cozinha. Ele, então, me jogou um balde de água fria:

— Emerson, isso não dá. A minha esposa tinha a mesma vontade, mas conversei com a síndica e essa alteração não está permitida, pois ali está uma das colunas de sustentação do edifício.

Após um pouco mais de conversa, despedi-me de meu amigo, furioso.

— José, acabo de saber que não dá para mudar a parede. Por que você não se informa das coisas?

Vermelho, José não disse mais nada. Acho que ele é como a maioria dos vendedores, que tem como hábito prometer muito para fechar a venda.

Continuei vendo o apartamento e, depois, disse a ele que eu precisava pensar e que amanhã conversaríamos de novo.

Quinto dia e nada. Ainda bem que o apartamento parece bom! Espero que amanhã as coisas fluam melhor. Iremos visitar os outros dois.

Erros

• Fazer promessas apenas para fechar a venda.
• Dar respostas ao cliente sem verificar as informações.
• Descuidar de características do produto ou serviço que podem ser interessantes para o cliente (e que ele poderia ter verificado se tivesse feito cuidadosamente o levantamento de necessidades!).

Sexto dia

Cheguei à imobiliária no horário combinado, mas José ainda não estava na empresa. Meia hora depois, chegou esbaforido.

— Seu Emerson, aconteceu um imprevisto e não poderemos ver os dois imóveis que eu havia prometido ao senhor. Pedi à minha colega Sônia que agendasse as visitas, mas ela não fez. Sônia, que estava ao lado, entrou na conversa:

— Não fiz porque você não foi claro sobre os horários em que eu deveria marcar e, depois, no fim da tarde, quando me deu a confirmação, os apartamentos já não estavam disponíveis! – respondeu ela, de forma ríspida.

O que aconteceu depois foi uma sucessão de mancadas. Os dois começaram a discutir na minha frente e, após cinco minutos (que para mim pareceram uma eternidade!), Sônia saiu da sala, deixando José com a cara fechada.

— Seu Emerson, me desculpe por essa cena que acabou de presenciar. Essa Sônia não é nada profissional! – disse-me o corretor.

Informação extremamente útil para mim saber que havia uma profissional incompetente na empresa, não é mesmo? A minha vontade era dizer que eu estava começando a suspeitar da competência de mais de uma pessoa naquela imobiliária. Foi aí que José soltou mais uma pérola:

— Seu Emerson, o senhor me pareceu empolgado ontem com o imóvel que visitamos. Não quer estudar as propostas para ele?

O imóvel, que há poucos dias não motivava o vendedor nem um pouco para vender, de uma hora para a outra se tornou o lugar ideal! Como sabia que minha mulher havia gostado do apartamento também, mesmo contrariado, aceitei ouvir a proposta. Mas aproveitei a deixa para dar um cutucão:

— Onde está o Oscar, o corretor que na época atendeu tão bem o meu amigo?
— Ele não trabalha mais com a gente, saiu esta semana.
— Mas você me disse que ele estava em viagem!
— Disse? Não lembro.
— Você anda se confundindo com certa freqüência ultimamente. Bom, vou estudar a proposta e lhe dou um parecer amanhã, o.k.? Por favor, vá adiantando o processo no que der e fazendo uma lista das documentações de que preciso, pois, se eu decidir comprar, já resolvemos isso amanhã mesmo.

Saí contrariado. Não era assim que eu imaginava o processo de compra ideal.

Erros

• Efetuar mudanças sem avisar o cliente.
• Dar desculpas, colocando a culpa nas costas de outro vendedor ou colega.
• Não se responsabilizar pelo processo de vendas como um todo. O cliente não quer saber se você delegou a outro uma função que era sua, ele quer que cumpra o que prometeu.
• Discutir com funcionários na frente do cliente ou criticar concorrentes.
• Agir de maneira confusa, falando muito bem de um produto ou serviço que anteriormente tinha sido criticado, só por falta de opção do vendedor.

Sétimo dia

Eu já estava tranqüilo, pois achava que tudo havia se encaminhado e queria muito dar aquele presente à minha família em poucos dias. Já imaginava a expressão emocionada de Ana.

Mas aí alguns detalhes começaram a aparecer. O que era “perfeitamente possível” no início da negociação, agora já tinha virado uma indefinição. Eu precisava de alguns papéis que não possuía e que demorariam alguns dias úteis para serem liberados. Tudo bem, essa não era função do vendedor, mas por que, então, já não me avisou da necessidade de tais papéis no primeiro dia?

Considero isso uma visão tubular. Trabalho com vendedores também e sei que muitas vezes eles omitem,
indevidamente, alguns fatos por acreditarem que fecharão a venda de maneira imediata. Que injusto eu cair nessa armadilha!

Mas, o.k., respirei fundo e tentei contornar a situação. E José tentou se redimir:

— Já que não conseguirei cumprir o prazo, posso estudar um desconto a mais com o meu gerente. Algo para fazer você virar nosso cliente. Que tal?

Que corretor infeliz! “Quem disse que, para mim, preço é importante e que um desconto iria resolver quaisquer erros cometidos pela empresa? Além de acabar com a minha esperança de ter o imóvel no dia prometido, ainda diz na minha cara que o que eu vou comprar vale menos do que, até então, eu estava pagando? E esse papinho de ‘vou ver com o meu gerente’? Mas, o.k., se ele abriu uma brecha para eu pagar menos, por que não?”, pensei.

— Quero um desconto de 20% só por esse incômodo!

—Nossa, isso não posso fazer! Posso no máximo conseguir 5%. Veja bem, senhor Emerson, esse é um apartamento que já está em promoção. Há muita gente procurando esse imóvel.

—Sim, e todas essas pessoas estão com a mesma urgência que eu, querendo comprar em três dias! – respondi, com tom de ironia.

—Vamos fazer o seguinte, eu não consigo dar esse desconto, mas consigo melhorar as condições de pagamento. Que tal se, em vez de fazermos o financiamento imobiliário em 10 anos, fizermos em 12? Assim qualquer um consegue realizar, até o senhor!

Ele estava obviamente me sacaneando, só pode! Quem disse que eu quero um imóvel que “qualquer um” possa pagar o financiamento? Sequer sabe qual é a melhor opção de compra e financiamento para mim:

—Não sei, preciso pensar. Veja com seu gerente o que pode fazer e amanhã conversamo. Mas, olha, vê se não sai me prometendo coisas que não pode cumprir! Só quero que me dê as opções que realmente for cumprir, entendeu?

—Sim, pode deixar. Amanhã mesmo ligarei para o senhor!

Erros

• Omitir fatos, atrasando o processo.
• Oferecer desconto (ou qualquer outro “consolo”) para redimir uma promessa não cumprida.
• Não descobrir o que de fato tem importância para o cliente na negociação.
• Não criar empatia com o cliente, ao utilizar frases como: “Se não quer, tem quem queira!”, e achar que isso é técnica de fechamento!

Oitavo dia

Nada. O “amanhã mesmo” não chegou e José não me ligou. Já são 22 horas. Deve ter tomado uma bronca do gerente. Bem-feito! Quem sabe assim ele aprende alguma coisa?

Em nada do que ele fala dá para acreditar. Ele, obviamente, não tem a menor consideração por mim! Faz pouco caso sobre o assunto, não possui interesse, é irresponsável e péssimo profissional.

Ele podia ter usado qualquer forma para se comunicar: telefone, me chamar para ir até lá, ir até meu escritório ou me mandar um e-mail, qualquer coisa que mostrasse que ele se importou um pouquinho com o meu apartamento e com as promessas que me fez. Não custava nada!

Mas tudo bem... vendedores que se esquecem de repassar informações aos seus clientes também serão esquecidos por eles.

Pronto, decidido. Agora a coisa mudou! Quando ele precisar com urgência de algo meu, direi que não posso e vou enrolar assim como ele está fazendo comigo! Ele vai aprender como é bom ficar esperando!

Erros

• Ignorar o cliente.
• Prometer e não cumprir.
• Não informar ao cliente o andamento da venda.
• Sumir, sabendo o quão importante aquela compra é para o cliente.

Nono dia

Diário, vou pedir licença para contar a história na visão do vendedor, pois acho que isso dará uma impressão mais correta do que aconteceu nestes dois últimos dias de negociação.

José acordou cedo, depois de uma noite mal dormida. Precisava fechar uma venda com a máxima urgência, pois as contas se avolumavam assustadoramente. IPVA e seguro do carro, pensão da ex-mulher, escola dos filhos, TV a cabo... tantas dívidas que ele até perdeu a conta. Até o celular, seu companheiro inseparável, instrumento de trabalho cotidiano, agora virou “pai de santo”, só “recebe”.

Embora ainda fosse novo na profissão, sabia que vida de corretor é igual à vida de centroavante, às vezes acontecem períodos de “seca”, um ou dois meses sem gol. Mas essa fase ruim estava demorando a passar. Os clientes andavam muito exigentes, ou talvez os imóveis fossem mal localizados, ou talvez fosse apenas falta de sorte.

— Maldita crise! – dizia José, ignorando o fato de o mercado de imóveis estar muito aquecido.

Sua última esperança era o Emerson, aquele cliente enrolado que não se resolvia nunca. Com o serviço do celular suspenso, o jeito era ligar para ele antes de sair de casa. Foi o que fez, sem pensar que o cliente poderia estar dormindo.

— Quem?! – Emerson não entendeu direito, ainda meio zonzo de sono.

— José, o corretor.

— Corretor de quê?

— Do apartamento, seu Emerson. A que horas eu posso passar aí para a gente fechar o negócio?

— Aqui em casa não, é melhor marcar no escritório.

— Tudo bem. Às 9 horas, pode ser?

— Nem sei como está minha agenda para hoje. Pode ligar lá pelas 10 horas.
José percebeu certo desagrado na voz do cliente. Maldita ansiedade! A reunião acabou acontecendo no fim da tarde e, para piorar a situação de José, o cliente ainda não estava pronto para fechar o negócio. Tinha dúvidas, pediu mais alguns esclarecimentos e adiou a decisão para o dia seguinte, sentindo-se incomodado com o assédio do vendedor desesperado.

Erros

• Achar que a falta de resultados é má sorte ou problema com o mercado.
• Achar que o problema da indecisão é do cliente e que nada que ele fez – ou poderá fazer – vai influenciar.
• Demonstrar desespero ao cliente.
• Deixar os compromissos da vida pessoal (dívidas, nesse caso) influenciarem a venda.
• Colocar todas as fichas em uma venda.

Décimo dia

“Parece mentira, mas já se vão dez dias negociando com esse cliente enrolado. Hoje ele não me escapa. É comprar ou comprar”, foi assim que José começou o seu dia.

Ele nem deu ouvidos ao colega, que o aconselhou a ter muita calma na hora do fechamento. Sua paciência estava esgotada. Ia pressionar o cliente, dizendo que havia outro interessado no apartamento.

José chegou perguntando se Emerson estava pronto para assinar o contrato, pois havia outro interessado no apartamento, decidido a fechar negócio no ato, até mesmo pagando mais caro. Disse ainda que estava “segurando” o imóvel em consideração a Emerson, mas não poderia esperar mais. Era pegar ou largar.

O cliente lembrou que havia outros apartamentos disponíveis no mesmo prédio, mas José argumentou que aquela era a última unidade com face norte, que os outros eram de fundos, em andares mais baixos, com menor insolação e sem a vista privilegiada.

— Podemos assinar o contrato? – perguntou José, naquele tom incisivo que havia ensaiado diante do espelho.

— Acho que não – Emerson parecia desencantado, mas foi com certo alívio que concluiu:

— Vamos deixar para outra ocasião.

— Mas é uma excelente oportunidade. O senhor vai perder um ótimo negócio! – José parecia novamente desesperado.

— Como dizia meu avô, bom negócio e baile funk tem todo dia. E não quero te prejudicar. Você já tem outro interessado na mão, pode vender por um preço melhor. Vamos ficar assim, você pode aproveitar a oportunidade de vender esse apartamento que assim eu ganho tempo para escolher com calma.

Perplexo com o tiro que saíra pela culatra, José teve de aceitar a decisão do cliente.

— Tudo bem, se prefere assim... – disse José, mal disfarçando a contrariedade – Mas o senhor comentou que seu filho e sua tia também estão procurando apartamento. Talvez possa fazer uma indicação.

— Nisso você prestou atenção? É, realmente esse era o meu plano, trazê-los para morar perto de mim – respondeu Emerson – Mas você me convenceu de que os outros apartamentos disponíveis são bem piores do que este.

José saiu dali pensando como alguém poderia ser tão enrolado quanto aquele cliente, transferindo para ele toda a responsabilidade pelo negócio fracassado. Sem pensar que poderia ter vendido três apartamentos, e não somente um, caso soubesse conduzir acertadamente o processo de negociação.

Emerson lamentou a perda do apartamento, que lhe agradava, mas realmente ser atendido por esse vendedor sem noção não tinha dado em nada. Voltando para o escritório, pegou o cartão de outro corretor para tentar, mais uma vez, encontrar alguém que realmente lhe desse a atenção devida. Uma hora ele encontraria, afinal, esperança de cliente é a última que morre!

Erros

• Afobar-se na hora do fechamento.
• Mentir para fechar a venda.
• Pressionar o cliente.
• Transferir a culpa, perdendo a grande oportunidade de aprender com seus erros.

Esperamos que nem você nem vendedor algum da sua equipe cometam a quantidade de erros que José cometeu. Mas ficam aqui muitas lições para que essa ficção esteja cada vez mais longe da sua realidade!

Por Larissa Moutinho
Fonte: Revista VendaMais

Por que Corretores de Imóveis novatos costumam falhar?


 
Muitos amigos corretores de imóveis e seguidores do BlogMarketing e Publicidade Imobiliária tem me perguntado o que fazer para ter sucesso na carreira e vender mais, então fiz uma pesquisa no meu material de vendas da época em que eu trabalhava na Enciclopédia Barsa e achei um texto muito interessante de Brian Azar, consultor norte-americano
 
Cerca de 4 em cada 5 profissionais de vendas falham no primeiro ano, a grande maioria entre o terceiro e o quarto mês. Estas são as dez principais razões desse insucesso, segundo Brian Azar:

Para os amadores, vender parece pedir esmola
 
Eles falham ao não ver o valor do trabalho que realizam. Acham que estão “pedindo por favor” para que as pessoas comprem ou façam negócio com eles, em vez de entender que estão resolvendo problemas, ajudando-as a atingirem seus objetivos e viverem melhor.
 
Falam demais
 
Existe uma visão estereotipada do vendedor bem-falante e manipulador, em vez de alguém que faz perguntas para levantar necessidades e que ouve as respostas com muita atenção. Não entendem que, se ficarem quietos, os próprios clientes dirão como querem ser “vendidos”.
 
Vendem o que querem vender
 
O cliente tem de comprar o que deseja. De novo, o segredo está em saber escutar. As pessoas não gostam que lhes vendam algo, mas adoram comprar.
 
Respondem a perguntas que não foram feitas
 
Plantam objeções na mente dos prospects, dizendo coisas estúpidas como: “Nosso preço é mais caro do que o da concorrência, mas isso é porque...” - antes que o cliente abra a boca. Quem disse que ele achou caro? Aí começa todo um discurso tentando provar o seu ponto, quando na verdade estão dando munição para o cliente começar a ter dúvidas – e ele acaba não comprando. Então o vendedor diz para o gerente: “Não adianta. Não consigo vender porque estamos muito mais caros do que a concorrência”.
 
Não qualificam o orçamento do cliente
 
Vendedores iniciantes têm medo de fazer perguntas sobre dinheiro. Como resultado, tentam vender itens caros para quem não tem condições de pagar e acabam vendendo itens baratos para quem poderia pagar muito mais se soubesse que existe o “top de linha”. Nunca assuma nada. Pergunte algo como: “E quanto você imaginava investir neste...?”. Você não precisa aceitar a resposta como se ela fosse “imexível” (sempre existe um pouco de espaço para manobrar), mas pelo menos agora você tem uma idéia de onde começar.
 
Não sabem quando parar
 
A persistência é uma qualidade que todo vendedor deve ter, mas você tem de saber quando fazer uma retirada estratégica. Alguns iniciantes perdem tanto tempo chateando prospects sem perspectiva, que acabam perdendo oportunidades valiosas de servir a alguém que já está querendo comprar.
 
Falham ao não tentar fechar já no início da venda
 
Iniciantes tendem a fazer demonstrações de meia hora para pessoas que só fizeram uma pergunta e não têm o mínimo de interesse em comprar. Seria melhor ter feito duas ou três perguntas iniciais para qualificar o prospect e depois decidir que caminho tomar. Isso economiza tempo e energia para dar um show quando o prospect realmente estiver interessado em comprar. Iniciantes têm medo das tentativas de fechamento, por isso acabam desperdiçando tempo e dinheiro.
 
Gastam tempo demais ficando amigos dos prospects
 
Estabelecer um relacionamento é importante, mas não esqueça do que viemos fazer aqui – vender. Comece batendo papo, mas depois siga em frente. Você não está ali para aumentar o seu círculo de amizades, mas sim para vender. Embora, felizmente, as duas coisas não sejam excludentes (às vezes, dá para ter as duas coisas ao mesmo tempo), na dúvida não esqueça de que os seus “novos amigos” não vão lhe ajudar a pagar as contas no final do mês. Seu foco deve ser vender.
 
Têm medo de ouvir um “não”
 
Iniciantes preferem mil vezes ouvir um “vou pensar” do que um “não”. Parecem não conseguir entender que, no fundo, as duas frases querem dizer a mesma coisa. Se a resposta é “não”, é melhor ouvi-la agora e não gostar mais tempo e energia com um prospect que não vai comprar. Assim, você vai ficar livre para dar atenção e fazer follow-up de prospects que estejam realmente interessados. Vamos encarar os fatos: você precisa ouvir muitos “nãos” se quiser ter sucesso em vendas. Vender é uma questão de números: cada vez que você ouve um “não”, fica mais perto de um “sim”.
 
Não têm um sistema
 
Com os novatos é o método lusitano de tentativa e erro. Em vez de ter um approach sistemático (modo particular de lidar com a situação), vendedores iniciantes tendem a improvisar. No fim, não têm o mínimo controle sobre o resultado de suas vendas. Não conseguem duplicar seu sucesso de uma venda para outra e, quando ouvem um “não”, não sabem por que (nem como evitar da próxima vez). Aí acham que tiveram “sorte”, quando finalmente tiram um pedido.
 
Abraço
Rony Meneses

O corretor de imóveis e a habilidade de perguntar


Você já parou pra se perguntar qual a qualidade, a abrangência e o impacto de suas perguntas.

As perguntas são decisivas na hora de negociar um imóvel ou qualquer outro produto, por isso você deve planejar o que deseja saber do seu cliente e treinar possíveis respostas e caso não esteja seguro do que deve questionar faça perguntas a seus colegas de trabalho ou pessoas ligadas a área

Preceda o dialogo de uma conversa interessante e motive o cliente a falar sobre o que espera de seu produto ex: As obras do metro vão demorar um pouco para serem concluídas porem após a conclusão das obras seu imóvel ira se valorizar em cerca de 30% o que será um excelente retorno de investimento.o que o Sr acha?, Explore o que o cliente falou e se aprofunde nas perguntas levando o cliente a se abrir.
Preste muita atenção no perfil do cliente e antes de começar a negociar procure usar um tom de voz agradável ao cliente ex: se o cliente falar baixo e você começar a falar muito alto o cliente ira tomar uma posição defensiva o que ira dificultar a negociação.

Alem de saber o que vai perguntar você deve conhecer bem o seu produto, pois assim o cliente vai sentir confiança no que você diz, Então antes de ir atender o cliente busque estudar o produto e imaginar quais perguntas você faria se fosse o cliente, procure fazer perguntas abertas do tipo que permitem explicações evite perguntas fechadas das quais o cliente sempre respondera sim ou não.

Preste atenção não apenas no que você pergunta, mas em como pergunta.

Autor: Rony de lima Meneses,

Diante de irregularidades, CRECI reforça: RI é obrigatório em anúncios

Diante de casos recentes de irregularidades o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da 14ª Região, o CRECI/MS, volta a alertar a sociedade: anunciar empreendimentos imobiliários sem o Registro Imobiliário é contravenção penal e acarreta em risco para quem está comprando. “O RI garante ao comprador o direito de escriturar o imóvel em seu nome e dá transparência ao processo. Ressaltando que o RI é obrigatório em toda e qualquer publicidade e não somente para se efetuar a compra e venda”, explica o presidente do Conselho, Eduardo Francisco Castro.

Quem não informa o RI sofre autuação e fica sujeito à multa de duas a seis anuidades. Além disso, ao constatar lançamento de empreendimento sem o RI, é oferecida denúncia ao Ministério Público. Além da atuação dos fiscais, o CRECI conta com importantes aliados, que são os delegados. “Em Sidrolândia, a atuação do delegado Clédio Carlos Santiani foi de muita importância para nosso trabalho”, diz Eduardo.

A população também pode denunciar, pelo telefone (67) 3325-5557 ou pelo site www.crecims.com.br

Legislação – O Registro é previsto na Lei de Condomínios e Incorporações, de nº 4.591, de 1964. Fica expresso que o número do RI deve constar nos anúncios e publicações sobre o empreendimento. Também está previsto no inciso V do artigo 20 da Lei 6.530, de 1978, que regulamenta a profissão de corretor de imóveis. Esta mesma lei determina que o profissional, ao anunciar venda de imóvel, informe seu número de inscrição no CRECI, para que o cliente tenha certeza de que está contratando serviços de um profissional habilitado. Já os anúncios publicitários são regulados pela Resolução- Cofeci 458/95, no seu artigo 1º. Ela determina que só podem anunciar publicamente os corretores que tenham contrato de intermediação com cláusula de exclusividade – Opção.

Fonte: A Critica de Campo Grande

Avaliação de imóveis terá novas regras em 2012

Novo critério determina que corretores de imóveis precisam de curso formalmente aceito para serem incluídos no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários a partir do próximo ano.


Rio - A partir de 2012, só poderão se cadastrar no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI) os profissionais cujo curso de Avaliação de Imóveis tenha sido feito em uma instituição de ensino que já ministre a formação de Técnico em Transações Imobiliária com aprovação de um Conselho Estadual de Educação e reconhecido pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci).

A nova regulamentação não altera a situação dos profissionais já cadastrados. No entanto, os 72 cursos de avaliação de imóveis atualmente em funcionamento no Brasil só poderão funcionar com a autorização atual até o fim do ano. Para dar continuidade às atividades em 2012, deverão se submeter às regras definidas pelo Cofeci, que é a autarquia federal incumbida de regulamentar e fiscalizar o mercado imobiliário e a profissão de corretores de imóveis.

“Esta é uma medida que visa assegurar a qualidade dos cursos oferecidos aos profissionais do setor e, por conseqüência, o bom nível dos trabalhos de avaliação realizados por corretores de imóveis”, explica o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva.

Tradicionalmente, o corretor de imóveis tem a atribuição legal de opinar em relação à comercialização imobiliária. Recentemente, o Cofeci decidiu buscar a regulamentação do nicho de mercado para os profissionais da área. A partir da iniciativa da entidade, há cerca de cinco anos a categoria pode emitir pareceres técnicos de avaliação mercadológica.

O novo ato normativo prevê que todas as Portarias-Cofeci de reconhecimento de cursos de avaliação expedidas antes de 14 de setembro de 2011 serão revogadas em 31 de dezembro próximo. A partir de então, somente as instituições de ensino que atendam os quesitos da nova regulamentação poderão submeter ao reconhecimento do Cofeci um curso de avaliação imobiliária.

“A medida tomada pelo Cofeci não só assegurou um novo segmento para o corretor, com mais uma alternativa de renda, como definiu padrão de qualidade e um modelo de trabalho para as avaliações imobiliárias feitas pela nossa categoria. Este é um segmento promissor, que já conta com aproximadamente 8 mil corretores inscritos no CNAI, em todo o Brasil”, conta o vice-presidente de Avaliação Imobiliária do Cofeci, Luiz Barcellos.

Os pareceres emitidos por corretores trazem informações como a descrição completa do imóvel e entorno, e dados para aplicação de método comparativo para a determinação precisa do valor de mercado da unidade. As avaliações podem ser utilizadas epara o estabelecimento de garantias bancárias, atualização de plantas de valores genéricos dos municípios, processos judiciais de desapropriação, partilha de bens, inventários e heranças, revisionais de locação, penhoras e execuções de bens, entre outras circunstâncias.

Cursos à distância

A criação de cursos de avaliação de imóveis a distância também está prevista na nova regra. O reconhecimento ao curso estará condicionado à visita de uma equipe do Cofeci, e as exigências para essa modalidade, contudo, são ainda maiores: as instituições de ensino terão que comprovar capacidade pedagógica e tecnológica de ministrar aulas à distância, qualidade do material didático e utilização de todas as mídias necessárias ao ensino não presencial. O reconhecimento ao curso.

“O novo ato normativo é o resultado de um cuidadoso trabalho, envolvendo as áreas de pedagogia e tecnologia, que vem sendo desenvolvido desde dezembro de 2010”, explica Barcellos. A íntegra das exigências contidas no novo ato normativo está disponível no site do Cofeci (www.cofeci.gov.br), no link Legislação, com o ato normativo 001/2001 anexado à resolução 1066 de 2007.

Fonte: O DIA ONLINE

Projeto de Lei (PL) 1872/07. Regulamenta a profissão de corretor de imóveis

Brasília - A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou (30, novembro, 2011) o Projeto de Lei (PL) 1872/07, que cria a figura do corretor de imóveis associado. A proposta modifica a Lei 6.530/78, que regulamenta a profissão de corretor de imóveis, para permitir que esse profissional se associe a imobiliárias, sem vínculo empregatício, mediante contrato específico.

O texto do PL 1872/07, de autoria do deputado Edinho Bez (Pmdb-SC), foi aprovado com emenda do relator, deputado Laércio Oliveira (PR-SE). O texto original previa o registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis, sendo que a emenda determina registrar o contrato no Sindicato dos Corretores de Imóveis.

Onde não houver sindicato instalado, diz a emenda, o registro será na delegacia regional da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis (Fenaci). O relator afirma que o projeto atende ao crescimento do mercado de imóveis no Brasil, às exigências dos consumidores e à maior rapidez das transações.

A aprovação definitiva do projeto, que já recebeu parecer favorável também na Comissão de Desenvolvimento Econômico, depende somente de manifestação da Comissão de Constituição e Justiça.

Íntegra do PL 1872/2007

Fonte: Agência Câmara
Projeto de Lei (PL) 1872/07. Regulamenta a profissão de corretor de imóveis
Projeto de Lei (PL) 1872/07. Regulamenta a profissão de corretor de imóveis

Aprovado projeto em favor dos corretores de imóveis

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Laércio aprova projeto em favor dos corretores de imóveis

O relatório do deputado federal Laércio Oliveira (PR/SE) sobre o PL 1872/2007 foi aprovado na quarta-feira, 30, na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. O projeto acrescenta artigo à lei que regulamenta a profissão de corretor de imóveis, de modo a permitir que esse profissional se associe a imobiliária sem que se configure vínculo empregatício, mediante contrato específico registrado tanto no Conselho Regional de Corretores de Imóveis local, quanto no Sindicato dos Corretores de Imóveis de sua base territorial.

Em seu relatório, Laércio Oliveira destacou que com a publicação da Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, a profissão de corretor de imóveis em muito se valorizou, sendo estabelecidas as condições e critérios para o seu desempenho.

“É neste contexto de transformações e dinamismo econômico que se insere a modificação na lei do corretor de imóveis, proposta pelo projeto. Trata-se de prever novas formas de contratação entre o profissional e a imobiliária, em que o corretor se associa à empresa”, informou.

Fonte: Revista Infra