sexta-feira, 9 de março de 2012

Profissional que avalia imóveis ganha espaço no mercado


Segundo dirigente do Cofeci, ganho médio mensal seria de R$ 5 mil

Nos últimos três anos, o mercado imobiliário brasileiro sentiu a necessidade de contratar mais avaliadores de imóveis - um profissional que, aliás, já não era muito fácil de encontrar. Agora, com o boom produzido por Copa do Mundo e Olimpíadas, a situação ficou mais complicada: a atividade é cada vez mais requisitada e deve continuar ganhando espaço. E, segundo analistas, deve se manter em crescimento mesmo após os eventos esportivos.

- A necessidade de avaliação sempre vai existir e deve continuar crescendo - afirma Luiz Fernando Barcellos, vice-presidente de Avaliações Imobiliárias do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci).

Ganhos podem chegar a até R$ 20 mil por mês


Qual é a diferença entre o corretor e o avaliador de imóveis? O avaliador é aquele que determina o valor de imóveis não apenas para comprar e venda, mas também para questões judiciais, como partilha de bens, ou para prefeituras e governos que precisam, por exemplo, efetuar desapropriações.


Além disso, para ser incluído no Cadastro Nacional de Avaliadores de Imóveis (Cnai), é necessário fazer um curso técnico de avaliação imobiliária em instituição reconhecida pelo Cofeci - os cursos estão passando por processo de recredenciamento, mas estarão disponíveis em breve no site do órgão.


- O Conselho criou o Cadastro Nacional com o objetivo de melhorar a qualidade dessas avaliações e incentivar a qualificação dos profissionais que atuam na função - explica Barcellos, acrescentando que o avaliador de imóveis pode atuar de forma autônoma ou atrelado a uma imobiliária, com ganhos mensais médios que giram em torno de R$ 5 mil.


E, segundo Edison Parente, diretor da administradora Renascença, esse salário pode chegar a R$ 20 mil:


- Depende da quantidade de avaliações feitas e do tamanho dos imóveis.


Parente explica que as análises de valor são feitas com base em comparações com os preços do mercado.


- Avaliar um apartamento de três quartos em Copacabana é mais fácil, pois há uma grande base de comparação. Já avaliar um edifício comercial de 24 andares no Centro do Rio é outra história. Essa avaliação exige métodos que só um avaliador cadastrado sabe aplicar - garante o diretor da Renascença.

Justiça usa base de dados do Cofeci


Ter o nome incluído no Cadastro Nacional também permite que o avaliador atue como perito judicial, o que amplia seu campo de trabalho.


- O banco de dados do Cofeci é consultado tanto pelas pessoas físicas ou jurídicas que desejam encontrar avaliadores de mercado, quanto por juizes que também podem nomear profissionais para avaliar imóveis envolvidos em processos de partilha ou de separação judicial - ressalta Barcellos.


Fonte: O Globo

Cinco mitos sobre o setor de vendas

O consumidor não está sempre certo e você deve aceitar “não” como resposta em muitos casos, diz especialista

Por Época NEGÓCIOS Online
Propaganda veiculada nas décadas de 50 e 60. Geoffrey James defende que é dever do vendedor entender o que o cliente procura
Esqueça o que o senso comum diz. O consumidor não está sempre certo e você deve aceitar “não” como resposta em muitos casos. Em sua coluna no site da revista Inc, o jornalista especializado em negócios e comércio, Geoffrey James, desmistifica algumas “verdades” seculares entre os vendedores. Veja a lista abaixo.

Mito 1: O cliente tem sempre razão
Esse mito foi repetido tantas vezes que já se tornou praticamente uma lei da natureza. James destaca, no entanto, que em muitos casos o consumidor pode ser irracional e extremamente exigente e uma das tarefas de quem trabalha como vendedor é mostrar que ele está errado, quando realmente estiver. Segundo James, é preciso mostrar ao cliente que aquilo que ele procura não existe, ou não está disponível naquele local, ou não faz parte dos serviços oferecidos pelo estabelecimento.

Mito 2: Os clientes sabem o que querem
Na verdade, explica James, os clientes frequentemente têm ideias erradas sobre o que querem e precisam comprar. Ele aconselha que os vendedores não atendam a esses pedidos. “Cabe a você, como um vendedor responsável, interpretar o pedido do consumidor e explicar os meios possíveis de satisfazer a necessidade dele”. A recomendação aqui é que o profissional dê a sua opinião sobre o que poderia resolver o problema do cliente e tente vender um produto para isso.

Mito 3: Todos são clientes em potencial
Se você realmente acredita no ditado acima, tome cuidado para não perseguir possibilidades que não existem, aconselha James. Você pode estar perdendo o seu tempo tentando vender um produto a uma pessoa que não procurou por aquilo. Além disso, você precisa avaliar se ela tem dinheiro suficiente para pagar ou se ela tem motivos o suficiente para justificar aquela compra. Segundo o colunista, essa atitude ajudará você a se manter focado nos verdadeiros possíveis consumidores.

Mito 4: Nunca aceite um “não” como resposta
Quando um cliente apresenta todos os motivos possíveis para não comprar alguma coisa, é sinal de que você está perdendo o seu tempo. “Oportunidades de venda aparecem a cada 15 minutos. Não fique obcecado por fechar uma venda de qualquer maneira. Um “não” repetido mais de uma vez é um “não” definitivo”, explica.

Mito 5: Os melhores vendedores são pessoas extrovertidas
Segundo o colunista, pessoas introvertidas – que ouvem mais do que falam – tem o perfil mais adequado para o comércio hoje em dia. James destaca que alguns dos programas de treinamento de vendedores mais eficientes atualmente são baseados em técnicas para formar psicólogos e conselheiros – profissionais que não são conhecidos por sua extroversão.

A hora e a vez dos ativos imobiliários

O mercado sinaliza para uma provável queda dos juros abaixo do 9,5% ainda neste ano. Se isso se comprovar, a taxa líquida da renda fixa deverá ficar em torno de 7,5% (já deduzidos IR sobre os ganhos e taxas de administração).

Para os investidores que desejam obter uma rentabilidade superior a alternativa será investir em FII (Fundo de Investimento Imobiliário) ou administrar carteira própria de imóveis para renda. No ano passado a rentabilidade líquida média dos FII foi de 9,16% do valor das quotas, segundo um estudo da consultoria Uqbar. Além da rentabilidade, já considerada excelente, outro fator importante é que os contratos de locação são reajustados em geral pelo IPCA ou IGP-M e anualmente isso reflete na valorização das quotas ou do imóvel, engordando ainda mais os ganhos do investidor. Então se comprar bem, além da rentabilidade, o investidor poderá ter um ganho real no valor do ativo, acima da inflação.

Então se você pretende mudar de posição em seus investimentos, fique atendo as nossas recomendações:

Evite monousuários, exceto se for uma empresa de primeira linha e com contrato atípico de locação, superior a 10 anos. Não sendo possível realizar investimentos dessa ordem, escolha fundos ou imóveis locados para diversos inquilinos. Para pequenos investidores uma alternativa é aplicar em fundo imobiliário de um Shopping por exemplo, que recebe um percentual do aluguel de centenas de lojas. Se uma delas deixar de pagar, portanto, é provável que o quotista do fundo nem perceba porque não haverá impacto no pagamento mensal de dividendos.

Prédios de escritórios de alto padrão também são a bola da vez, pois as taxas de vacância estão próximas a zero. Isso significa que nesses edifícios há uma fila de espera de inquilinos. Se uma empresa sair hoje, entra outra no lugar quase que imediatamente. Para se ter uma ideia do potencial do mercado Triple A, alguns edifícios nunca tiveram inadimplência nem vacância desde sua constituição. Além disso a maioria dos contratos de locação comercial de grandes lajes, permitem uma revisão dos aluguéis a cada três anos para refletir melhor a oferta e a demanda. No ano passado, algumas dessas lajes tiveram reajustes de mais de 20%. Assim se um inquilino deixar o imóvel não se preocupe, porque é possível colocar outro cobrando inclusive mais.

Outro segmento que merece atenção é dos condomínios logísticos nas proximidades de São Paulo, que apresentam forte demanda.

Em qualquer das suas opções ao pensar em investir em ativos imobiliários faça sua escolha baseado na localização do empreendimento versus a vocação da região. Por exemplo: em tratando-se de imóveis corporativos procure investir onde as empresas de primeira linha querem estar e onde não há, nem vai haver grande oferta, como a região da Faria Lima e da Avenida Paulista em São Paulo. Já a Barra Funda ou Alphaville, que tem alta taxa de vacância e potenciais áreas de novas construções fique atendo: os riscos podem ser maiores.

E por fim lembre-se que com o crescimento do PIB brasileiro nos próximos anos e a diminuição das taxas de juros compões o cenário ideal para uma falta de imóveis e um excesso de inquilinos.

Preços levam São Paulo à quarta posição entre as cidades mais atraentes para investimento do mundo

Nos últimos cinco anos, alugar um escritório de alto padrão na cidade de São Paulo ficou duas vezes mais caro. Segundo estudo da Colliers International, os valores médios praticados na cidade passaram de R$ 52,5 em 2006 para R$ 118,5 m²/mês no quarto trimestre de 2011. A região da Faria Lima segue tendo o valor mais alto para instalação, com preço máximo pedido de R$ 200,00 m²/mês.

A falta de oferta de modo geral é uma das justificativas para o aumento. No final do ano passado, em relação ao 3º trimestre, os preços médios de locação tiveram alta de 7,2%. Esse índice aumenta para 17,9% quando comparados ao quarto trimestre de 2010. As regiões da Faria Lima e do Itaim apresentaram a maior elevação dos preços médios durante o ano, 28% e 26%, estando hoje com média de R$ 185,00 e R$ 178,00 m2/mês, respectivamente.

De acordo com a Colliers, regiões como Alphaville, Barra Funda, Berrini, Chácara Santo Antônio, Marginal Pinheiros e Roque Petroni possuem valores abaixo da média. A oferta é um dos motivos para a redução de preços em Alphaville, que teve a entrada do empreendimento Castelo Branco Office Park Torre II. Tais números comprovam que o setor imobiliário segue extremamente atrativo para investimento.

Levantamento da Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário (Afire) mostra que São Paulo passou de 26ª para quarta cidade mais atraente para aplicação em imóveis comerciais, ficando atrás de Nova York, Londres e Washington.
 
Fonte: Exame.com

SP 458 anos: construções que representam toda a diversidade da arquitetura paulistana ao longo de sua história


A arquitetura de São Paulo é um reflexo da diversidade que caracteriza a cidade. Suas curvas são a mistura de tendências arquitetônicas que marcaram períodos importantes da história do Brasil. Das casas em estilo colonial e igrejas erguidas até o século XIX à influência francesa no início do século XX, em estilo art decó e art nouveau.

Dos arranha-céus dos anos 1920 ao estilo modernista a partir da década de 1930 e o pós-moderno. Hoje predominam os edifícios espelhados e com característica futurista. Entre os símbolos destas tendências estão o Museu de Arte Sacra, de estilo colonial clássico, a Estação Júlio Prestes e o Viaduto do Chá, de declarada influência francesa, os modernistas MASP e Oca do Ibirapuera, além dos edifícios high-tech da região da Berrini e Vila Olímpia. Sem contar edifícios famosos, como o Copan, de Niemeyer e o prédio do Banespa.

Em meio a esse contexto, listar os ícones da arquitetura da cidade não é tarefa simples, nem tão pouco unânime, mas, sem dúvida, vale a pena conferir:

Museu de Arte Sacra
Localiza-se na ala esquerda do Mosteiro da Luz, fundado em 1774 por iniciativa de Frei Galvão. É a única edificação colonial do século XVIII em São Paulo a preservar seus elementos, materiais e estrutura originais. Encontra-se inserido em meio à última chácara conventual urbana do país. Foi tombado como monumento arquitetônico de interesse nacional em 1943, pelo então SPHAN (atual IPHAN) e, posteriormente, pelo Condephaat.

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Estação Júlio Prestes
A histórica estação ferroviária foi projetada por Cristiano Stockler das Neves em 1925 no estilo francês Luís XVI e concluída em 1938. Na década de 1990, foi restaurada e o seu interior onde existia um jardim clássico francês de 960 metros quadrados foi convertido em uma sala de concertos, a Sala São Paulo. Atualmente serve aos trens da Linha 8 da CPTM.

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Viaduto do Chá
A atual construção, de concreto armado, data de 1938 e foi feita para substituir o projeto original de 1892, idealizado pelo francês Jules Martin, cuja estrutura de metal alemão com assoalho de madeira já não suportava mais o grande número de pessoas que por lá passavam diariamente. O projeto original foi o primeiro viaduto construído na cidade.

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MASP
O Museu de Arte Moderna de São Paulo Assis Chateaubriand localiza-se em um edifício projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, famoso pelo vão-livre de mais de 70 metros que se estende sob quatro enormes pilares. O edifício é considerado um importante exemplar da arquitetura brutalista brasileira e um dos mais populares ícones da capital paulista, sendo tombado pelas três esferas do poder executivo - Iphan (federal), Condephaat (estadual) e Conpresp (municipal).

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Oca
O Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, popularmente conhecido como Oca, é um pavilhão de exposições localizado no Parque do Ibirapuera. Foi projetado por Oscar Niemeyer em 1951, para compor o conjunto arquitetônico original do parque, construído para comemorar o IV Centenário da Cidade de São Paulo, que se deu em 1954.

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Copan
O edifício de linhas sinuosas e elegantes, projetado por Oscar Niemeyer, é um dos mais emblemáticos da cidade. É bastante conhecido por sua geometria sinuosa, que lembra uma onda, e pelos números superlativos de suas estatísticas: tem 115 metros de altura, 35 andares (incluindo três comerciais), além de dois subsolos, e cerca de dois mil residentes. É considerada a maior estrutura de concreto armado do Brasil. Possui 1.160 apartamentos distribuídos em seis blocos, sendo considerado o maior edifício residencial da América Latina. A área comercial no térreo possui 72 lojas e um cinema, o antigo Cine Copan, que funcionou até 1986. A ideia era inspirada no Rockefeller Center, de Nova York, condomínio que unia um grande centro comercial e de lazer a residências. Assim como a Oca, também foi encomendado para o IV Centenário da cidade, que viria a ser comemorado em 1954.

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Edifício do Banespa
O Edifício Altino Arantes, também conhecido como Edifício do Banespa ou Banespão,foi construído a partir de 1939 para sediar o Banco do Estado de São Paulo (Banespa). Após sua inaguguração, em 1947, chegou a ser considerado a maior estrutura em concreto armado do mundo e o prédio mais alto da cidade, até ser superado pelo Mirante do Vale, em 1960. Seu projeto inicial foi alterado para fazê-lo à semelhança do Empire State Building, em Nova Iorque.
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Edifício Casa das Arcadas
O edifício Casa das Arcadas foi construído na segunda metade da década de 1920 por Siciliano & Silva. Seu nome faz referência aos arcos que ornamentam a fachada externa nos dois primeiros pavimentos e também aos advogados que mantinham escritórios no local, formados pela faculdade de Direito do Largo São Francisco, cujo apelido é ‘Arcadas’. O edifício, propriedade da FAAP, passou por uma grande obra de restauro em 2009 e hoje continua a ser ocupado pela famosa loja de calçados Fidalga, inaugurada em 1928 e por prestadores de serviços e estabelecimentos comerciais de diversas áreas, como advogados, médicos, óticas, livreiros, ourives e escritórios imobiliários.

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Biblioteca Mário de Andrade
A principal biblioteca pública da cidade localiza-se em uma recém-reformada construção projetada pelo francês Jacques Pilon em 1943. Seu edifício-sede, no centro histórico da capital paulista, é um dos marcos arquitetônicos do estilo art déco na cidade. A recente intervenção abrangeu a modernização dos serviços e aparatos tecnológicos de pesquisa e a restauração de parte de seu mobiliário.

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Casa de Vidro
Projetada em 1950 por Lina Bo Bardi para ser a residência da arquiteta italiana e seu marido Pietro Maria Bardi, a ousada construção abriga hoje parte da coleção de arte particular adquirida ao longo dos anos pelo casal. Em 1987, a famosa Casa de Vidro foi tombada pelo Condephaat.

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Prédio da FAU-USP
O edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo no campus da Universidade de São Paulo teve seu projeto encomendado a Vilanova Artigas. Sua construção, iniciada em 1966 e concluída em 1969, mostra-se externamente como um grande paralelepípedo em concreto, sustentado por pilares em forma de trapézios duplos, apoiados levemente sobre o solo. Ao contraste entre os leves pontos de apoio e o peso do volume que eles sustentam combina-se o jogo entre planos fechados (no alto) e superfícies envidraçadas ou abertas (na parte de baixo). O movimento que a frente propõe permite entrever os espaços internos do edifício, eles também pensados a partir da alternância de planos altos e baixos, cheios e vazios, linhas retas e curvas (empregadas no caracol destinado à direção do museu). A proposta central do projeto reside na idéia de continuidade espacial, que o grande vazio central explicita. Os seis pavimentos, ligados por rampas largas de inclinações suaves e variáveis, dão a sensação de um só plano.
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Sesc Pompéia

Sediado em um conhecido edifício projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi em 1977, a partir de uma fábrica de tambores. Ao visitar a fábrica, onde seria implantado o Sesc, a arquiteta encontrou uma bela construção, feita com estrutura de concreto armado com vedações em alvenaria, pioneira no Brasil. A arquiteta, então, reinventou a construção, mantendo o espaço livre dos galpões, mas reprojetando as funções da antiga estrutura, de forma a transformar o projeto de tecnologia fabril em um projeto moderno.

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Residência James King
Construída em 1972 para abrigar uma família com cinco filhos, a casa assinada pelo premiado arquiteto Paulo Mendes da Rocha possui linhas retas e concreto aparente, integrando-se com o entorno natural da região.

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Edifício Itália
O Edifício Itália (cujo nome oficial é Circolo Italiano) é o segundo maior da cidade de São Paulo e do Brasil em altura, com 165 metros distribuídos em 46 andares. Inaugurado em 1965, é atualmente um dos marcos da cidade, protegido pelo Patrimônio Histórico por ser um dos maiores exemplos da arquitetura verticalizada brasileira. Um dos maiores destaques do edifício é o restaurante localizado no seu topo, conhecido como Terraço Itália, que permite uma vista em 360 graus da cidade, sendo um dos maiores pontos turísticos da capital paulista. No andar térreo do edifício há também um teatro e uma galeria. Os demais andares são ocupados por escritórios.

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Mirante do Vale
Maior edifício já construído no país, com 170 metros de altura e 51 andares. Projetado pelo arquiteto Waldomiro Zarzur, sua construção começou em 1960 e foi inaugurado 1966. Desde sua conclusão, nenhum edifício conseguiu superar sua altura, mantendo o título de maior arranha-céu do Brasil desde então.

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Café, açúcar, minérios e agora, apartamentos

O boom imobiliário brasileiro vira atração internacional e mobiliza bancos estrangeiros e fundos de pensão para investir em ações do setor no País. Da Suíça ao Canadá, passando pelos Estados Unidos e Reino Unido, investidores estão sendo atraídos pelos lucros da construção civil no Brasil.

Na semana que vem, o banco privado suíço Vontobel lançará um produto para investidores que queiram aplicar no Brasil. Não se trata de ações da Embraer ou de empresas de mineração e açúcar e álcool. O chamariz é o setor imobiliário. O banco selecionou ações de 12 empresas que já atuam no setor de construção no Brasil e criou uma cesta para oferecer a investidores.

"Já temos recebido telefonemas de interessados", disse o chefe de produtos financeiros do banco, Lionel Pilloud. Segundo ele, se essa primeira experiência funcionar, o banco não descarta ampliar a oferta nos próximos meses.

A conta é simples: há ainda um déficit habitacional enorme no Brasil, a economia e os salários aumentam e as obras para a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos estão apenas começando.

Para atrair investidores, o banco aponta que, entre 2008 e 2010, o preço de lançamentos em São Paulo dobrou. Além disso, enquanto o investimento em imóveis por habitante chega a US$ 2,6 mil nos Estados Unidos, ainda é de apenas US$ 250 no Brasil, uma indicação de que há muito espaço para crescer.

Em seu site, o banco resume a situação brasileira. "Há uma década, o Brasil era ainda um mercado emergente arriscado para investimentos. Hoje, o País tem um sistema político e financeiro saudável. Com um endividamento relativamente baixo, renda em alta, melhores condições de acesso ao crédito e um aumento da demanda por hipotecas. Ao mesmo tempo, o Brasil enfrenta um déficit de habitações", explica o banco.

Na cesta de ações oferecidas pela instituição estão as empresas de shopping centers BR Malls, Iguatemi e Multiplan, as incorporadoras Eztec e Cyrela, além da Duratex e da Gerdau, ligadas ao setor de construção.

O investidor jamais verá o apartamento ou imóvel construído. Comprará em dólares, euros ou francos suíços a ação na Bovespa, na expectativa de que o valor dessas empresas cresça nos próximos anos. Para o banco, que se aliou a outros para montar a operação, trata-se de uma aposta de médio prazo.

"Cobiçado". Os bancos suíços não estão inventando a roda. Um recente levantamento feito pela Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário (Afire, na sigla em inglês) mostrou que o Brasil é o segundo lugar mais cobiçado do mundo para investidores do setor de construção, abaixo apenas dos EUA, mas àcima da China. No Reino Unido, operadores da City de Londres confirmam que têm apontado a expansão do setor imobiliário brasileiro como fator para convencer investidores a aplicar dinheiro no Brasil.

Ainda nesta semana, os dois maiores fundos de pensão do Canadá anunciaram a compra de 49% das ações do Shopping Botafogo Praia, por US$ 80 milhões. Os fundos Ivanhoe Cambridge, de Quebec, e CPP Investment Board, de Toronto, têm ampliado os investimentos em imóveis pelo mundo. Para a CPP, porém, o mercado brasileiro tem se transformado em algo "particularmente atraente" diante do crescimento da economia e da expansão da classe média.

Para o fundo de pensão, o principal motivo do crescimento do setor no Brasil é a expansão da classe média, que deve ser ampliada em 30 milhões de pessoas nos próximos anos. Para Peter Ballon, chefe do fundo para as Americas, a ampliação seria equivalente à inclusão da população inteira do Canadá no mercado.

O Citibank é outro que sugere a seus investidores aplicações no mercado imobiliário brasileiro. O banco, em nota recente a investidores, alerta que aqueles com um perfil mais conservador deveriam manter as aplicações em "propriedades de alta qualidade nos distritos de negócios de cidades como Pequim. Londres, Munique, Nova York, Paris e Sydney". Mas, para aqueles que aceitam um risco maior, mercados com alta taxa de crescimento deveriam ser considerados. Entre eles, estaria o Brasil, com um retorno bem acima de mercados como Europa e EUA.

Fonte: O Estado de SP

Especialistas descartam a possibilidade de 'bolha' no mercado imobiliário nacional

Tema de constante debate, a possibilidade de formação de uma bolha no setor imobiliário nacional é descartada por especialistas, de acordo com matéria publicada nesta quinta-feira (15) pelo jornal "Brasil Econômico". O texto cita um a conclusão de um estudo realizado pela MB Associados para a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), segundo o qual o Brasil ainda estaria numa fase em que a demanda parece ser a razão da evolução dos preços no mercado imobiliário.


De acordo com os dados apresentados no estudo, a estabilidade econômica do país foi essencial para a evolução observada nos últimos seis anos na construção civil brasileira como um todo, especialmente o segmento da habitação, após cerca de 20 anos de estagnação que depreciou os preços no setor imobiliário. No ano de 2003, por exemplo, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil chegou a registrar retração de 5,5%. Em 2010, o foi de crescimento de 11,5%, e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) estima que o PIB do setor deve crescer 4,8% neste ano e em 2012.


"Hoje os preços do mercado imobiliário estão onde deveriam estar, não se trata de bolha. E como tendência vemos continuidade na alta, mas agora o ritmo de crescimento é outro, mais vegetativo", avalia o vice-presidente da Cbic, José Carlos Martins, ao afirmar que o aquecimento econômico e a melhora no crédito e na renda trouxeram oportunidades de recuperação de preços.


O presidente do sindicato da habitação do estado de São Paulo (Secovi-SP), João Crestana, tem opinião semelhante. "São Paulo recuperou preços em relação aos anos 90 e hoje está no mesmo patamar de cidades como Toronto, Barcelona e Lisboa. Claro que temos exceções de preços fora da curva, como um apartamento na Vieira Souto, no Rio, mas na média o que houve foi recomposição de preços", diz Crestana.


Fonte: O dia

Brasil é o segundo melhor lugar do mundo para os investidores do mercado imobiliário


Subindo uma posição, o país ultrapassou a China em levantamento mundial. Antes em 26º lugar entre as cidades mais promissoras, São Paulo atingiu a 4ª (quarta) posição No ranking dos melhores países para se investir em imóveis, o Brasil ocupa a segunda posição neste ano (2012) – em 2011 o país estava em quarto lugar. Mas a maior surpresa para nós, brasileiros, ficou por conta da cidade de São Paulo, que subiu da 26ª colocação na mesma lista, para o cobiçado 4º lugar. A avaliação é da Associação de Investidores

Estrangeiros em Imóveis (Association of Foreign Investors in Real Estate, Afire), que lançou recentemente seu levantamento anual, com os principais lugares em que seus membros estão mais interessados em comprar imóveis. Os EUA ainda são o lugar favorito entre os investidores. A China, segunda na lista em 2011, cedeu seu lugar para o Brasil em 2012.

De acordo com a pesquisa, conduzida pela Wisconsin School of Business (EUA), os imóveis mais cobiçados neste ano estão nos seguintes países:

1. EUA (1º lugar há várias edições)
2. Brasil (4º lugar no ano passado)
3. China (2º lugar no ano passado)

As principais cidades no mundo para o investimento em 2012 são:

1. Nova York (1º lugar ano passado)
2. Londres (3º lugar no ano passado)
3. Washington, DC (2º lugar no ano passado)
4. São Paulo (26º lugar no ano passado)
5. São Francisco (10º lugar no ano passado) Brasil

O destaque dado ao Brasil e à São Paulo é compreensível: o mercado interno brasileiro está crescendo incrivelmente. Empresas como a Caterpillar e a Deere estão investindo em operações de manufatura no país para crescer rapidamente no mercado de equipamentos de construção. A indiana Tata Motors, proprietária das marcas Jaguar e Land Rover, também estaria construindo uma fábrica por aqui com o objetivo de atender à demanda de automóveis e, provavelmente, para evitar mais impostos sobre os carros importados, já que o governo aumentou recentemente a tributação sobre este segmento. Ditto, Nissan Motors e possivelmente a Volkswagen também planejam fazer o mesmo.

Para reportagem da Forbes, a história maior por trás desses números é que os EUA estão levando uma surra por conta das dificuldades internas do Congresso (a dificuldade em aprovar o aumento do teto da dívida americana é um bom exemplo) e da lenta recuperação econômica. A Afire ressalta em sua pesquisa que os EUA continuam a ocupar a primeira posição em termos de potencial de valorização de imóveis, mas sua vantagem está diminuindo. A diferença que separa os países do primeiro e segundo lugar no ranking deste este ano é de 23,8 pontos percentuais, a menor desde 2008.

Fonte: Época Negócios

Brasil é o 2º melhor país para investimento em imóveis comerciais

Os Estados Unidos continuarão sendo a primeira escolha da maioria dos investidores do setor de imóveis comerciais em 2012, mas o país perdeu espaço para o Brasil, que se tornou o número dois, segundo uma pesquisa divulgada neste domingo. Os imóveis comerciais no Brasil, com sua economia efervescente e seu ambiente mais seguro de investimentos se tornaram um ponto chamativo para investidores globais, segundo a vigésima pesquisa anual dos membros da Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire, na sigla em inglês).

São Paulo saltou da vigésima sexta melhor cidade para investir em imóveis no ano passado para a quarta em 2012. Os EUA perderam espaço para o Brasil, com 18,6% dos entrevistados afirmando que o mercado imobiliário brasileiro oferece a melhor oportunidade de valorização para seus investimentos em dólares. Isso representa uma alta de 14,2 pontos percentuais, levando o Brasil da quarta para a segunda posição e fazendo a China cair para o terceiro lugar, mostrou a pesquisa. Embora os EUA sejam a opção mais estável e segura em imóveis comerciais, investidores afirmaram que um aumento dos aluguéis e o crescimento da taxa de ocupação, assim como o fato de um imposto de 1980 sobre investimentos estrangeiros ter sido evitado, terão impacto mais significativo sobre suas decisões, diz a pesquisa.

A pesquisa destaca que os Estados Unidos ainda são muito almejados e foram o segundo país, depois da Grã-Bretanha, a atrair mais investimentos estrangeiros em 2011, segundo dados preliminares da Real Capital Analytics. “O ponto baixo é que o país não promete muita valorização de capital, pois os maiores mercados já estão com preços altos”, disse o presidente-executivo da Afire, James Fetgatter.
“Mas de nenhuma forma o Brasil substituirá os EUA, pelo menos não em um futuro previsível. O Brasil é considerado agora um lugar mais seguro para investir, onde você pode ter capital valorizado a um bom rendimento”.

Os participantes da pesquisa da Afire detém mais de 874 bilhões de dólares em imóveis no mundo, incluindo 338 bilhões de dólares nos EUA. Cerca de 42,2% dos entrevistados pela pesquisa afirmaram que os EUA oferecerão a melhor oportunidade de investimento em 2012, uma queda em relação aos 64,7% registrados na pesquisa do ano passado.

Fonte: Reuters

Avenida Paulista 120 anos

Inaugurada no dia 8 de dezembro de 1891 por iniciativa do engenheiro Joaquim Eugênio de Lima, a Avenida foi um desejo da sociedade em expandir na cidade novas áreas residenciais que não estivessem localizadas imediatamente próximo das regiões da Praça da República, Higienópolis e Campos Elísios.
Locais estes, à época, altamente valorizados e totalmente ocupados.

No final do século XIX, na região da Paulista não haviam residências de maior porte, apenas habitações populares, alguns casebres e até mesmo cocheiras.

Inauguração da Avenida Paulista em dezembro de 1891.
Aquarela sobre papel, de autoria de Jules Martim.
Acervo do Museu USP
Vista para a Consolação em 1900, com as primeiras mansões já erguidas

Já no começo do século XX, São Paulo teve uma grande expansão imobiliária em terrenos de antigas fazendas e áreas devolutas, o que daria início a um período de grande crescimento. As novas ruas surgiam rotineiramente na paisagem urbana, com projetos desenvolvidos por engenheiros renomados. Nas áreas mais próximas à avenida e a seu parque central (onde hoje existe o Masp) as glebas eram naturalmente mais caras.
Em 1909, frente ao desenvolvimento da região, Avenida Paulista foi a primeira via pública do Brasil, asfaltada com material importado da Alemanha, uma novidade até na Europa e nos Estados Unidos.

Outra vista do Paraíso, em 1927. Na época tentou-se mudar o nome
para Avenida Carlos de Campos, homenageando o ex-Governador do Estado que havia falecido,
mas a reação da sociedade fez com que a avenida voltasse a ter o nome com o qual foi criada
Vista a partir do largo do Paraiso em 1928, atual Pça Oswaldo Cruz
Os lotes de terreno seguiram padrões urbanísticos inovadores para a época, com regras de implantação que, como conjunto, caracterizaram uma ruptura com os tecidos urbanos tradicionais da cidade. As novas moradias se nortearam pela arquitetura eclética, principalmente a norte-americana, onde os imóveis ficavam isolados no meio dos lotes nos quais se implantavam, tendo jardins em seu entorno, configurando um tecido urbano diferente do restante da cidade. No restante da cidade, nos anos 20, a arquitetura neoclássica francesa era muito predominante e via de regua alinhava a fachada das edificações com a testada do terreno. Isso fez com que a Paulista possuísse uma amplidão espacial inédita na cidade, chamando a atenção para grandes empresários da época, que desejavam morar com conforto e exclusividade.

Foto aérea da região da Consolação de 1935. O prédio maior é o Colégio São Luís,
onde hoje se encontra o Edifício de mesmo nome.
Infelizmente o perfil estritamente residencial permaneceu somente até meados da década de 1950, quando o desenvolvimento econômico da cidade levava os novos empreendimentos comerciais e de serviços para regiões afastadas do seu centro histórico. Durante as décadas de 60 e 70, seguindo as diretrizes das novas legislações de uso e ocupação do solo e com a valorização dos imóveis incentivada pela especulação imobiliária, começaram a surgir edifícios de escritórios com 30 andares em média. Foi durante esse período, que a Avenida passou por uma profunda mudança paisagística.

Os leitos destinados aos veículos foram alargados e criaram-se os atuais calçadões, caracterizados por um desenho branco e preto formado por mosaico português. Assim sucumbia-se definitivamente os amplos e maravilhosos jardins, em troca de espaço para carros e pedestres. O projeto de redesenho ficou a cargo do escritório da arquiteta-paisagista Rosa Grena Kliass, enquanto o projeto do novo mobiliário urbano da avenida foi assinado pelo escritório Ludovico & Martino.
Mansão da família Nagib Salem, de 1920
Residência da família Von Bülow, uma das mais belas. Construida em 1895
Residência de Abrão Andraus, de 1896
Residência de Numa de Oliveira, 1930

Residência da família Weifszflog, de final do séc XIX

Vista da Paulista, esquina com Rua Bela Cintra

Residência de Josefa Gavião Peixoto, 1915

Residência da família Tomaselli, de 1904

Belvedere Trianon, onde hoje existe o Masp

Entrada do Belvedere Trianon, na Paulista, onde hoje existe o Masp

Residência de Amim Andraus

Residencia Horácio Sabino, de 1903

Mansão Franco de Mello, mais conhecida como casa das rosas.




Fotos dos antigos casarões. Fonte http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=284780

Jardins: quatro novos shoppings

Entorno da avenida Paulista deve concentrar expansão do comércio em São Paulo

A região da avenida Paulista deve ganhar quatro novos shoppings, segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo neste domingo. A maior preocupação de moradores e especialistas em urbanismo é com o aumento dos congestionamentos na região.

O projeto mais ousado foi batizado de Torre Matarazzo. O empreendimento será construído no mesmo local que abrigou o casarão da família do industrial mais conhecido da cidade na primeira metade do século passado. Serão cinco pavimentos de shopping, torres de escritórios e 1.600 vagas de garagem.

Outro grande empreendimento será erguido no terreno que abrigava o antigo hospital Umberto Primo, a uma quadra da avenida Paulista, e incluirá hotéis de luxo, cinemas, teatro e lojas. O terceiro empreendimento será integrado ao hotel Fasano, na rua Oscar Freire, e terá 60 lojas. Outro projeto de uso misto é planejado para a mesma rua, mas os detalhes ainda não são conhecidos.

Fonte: Exame.com

Faria Lima: mais 452 mil m² liberados para novos prédios


A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quinta-feira (15), em segunda discussão, o projeto de lei 425/2011, do prefeito Gilberto Kassab (PSD), que autoriza a Prefeitura a emitir quase 500 mil Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs)* no âmbito da Operação Urbana Faria Lima, por 40 votos a favor e 11 contra. Pelo projeto aprovado, 452 mil metros quadrados poderão ser adquiridos por incorporadoras que quiserem construir novos empreendimentos em uma das regiões mais cobiçadas pelo mercado imobiliário.

“Sobraram metros quadrados na região, mas não tínhamos mais Cepacs para vender. O que for arrecadado agora será investido em melhorias dentro do próprio perímetro da operação”, argumentou o secretário municipal de Planejamento, Rubens Chammas, que espera fazer o leilão dos novos Cepacs ainda até o fim deste ano. “Não estamos criando metros a mais, apenas estamos criando mais Cepacs para vender o que já existe”, afirmou o secretário.

No último leilão da operação, em 25 de maio de 2010, cada Cepac foi comercializado por R$ 4 mil, valor considerado até baixo nos dias de hoje, pela demanda do mercado.

Os Cepacs aprovados visam o segmento residencial, que possuem disponibilidade de m² para construção. Para imóveis comerciais o estoque é quase nenhum - exceto no setor da Hélio Pelegrino, que ainda tem 116.723 m². Os preços dos imóveis corporativos, na região da Faria Lima, Pinheiros e Olimpíadas, portanto, continuarão em alta. Já os novos residenciais que serão lançados deverão ter uma estabilidade moderada.

Veja abaixo o quadro resumo, da Secretaria Municipal de Urbanismo, com a disponibilidade da Operação Consorciada Faria Lima, em 21/10/2011.

Investimento estrangeiro no Brasil o maior em cinco anos


O investimento estrangeiro direto acumulado no Brasil se multiplicou por quatro em cinco anos, passando de US$ 162,8 bilhões em 2005 para US$ 660,5 bilhões em 2010, informou nesta quinta-feira o Banco Central, no detalhamento do Censo de Capitais Estrangeiros no país. Em termos percentuais, isso equivale a um crescimento de 306%.

Excluídos da conta os empréstimos internos entre matrizes e filiais de uma mesma empresa, o aumento dos investimentos foi de 256%. Esse cálculo foi computado pela primeira vez e chega a US$ 80,9 bilhões.

Por países, os maiores investidores no Brasil são os Estados Unidos, com acumulado de US$ 104,7 bilhões, Espanha, com US$ 85,3 bilhões, e Bélgica, com US$ 50,4 bilhões. Com relação aos setores, 16,9% do investimento estrangeiro se concentra nos bancos e serviços financeiros, com montante de US$ 98,1 bilhões.

O segundo setor foi o de bebidas, com US$ 52,2 bilhões (9%), seguido pelo petróleo, com US$ 49,4 bilhões (8,5%) e telecomunicações, com US$ 40,6 bilhões (7%). O Brasil vai registrar cerca de US$ 60 bilhões em investimentos estrangeiros diretos em 2011, apontam os cálculos mais recentes do Banco Central.

São Paulo é a quinta maior no mercado corporativo

A consultoria Colliers International divulgou em abril uma pesquisa com a classificação das cidades de todo o mundo que mais constroem imóveis corporativos. Os dados foram coletados em 61 países e 154 mercados, considerando edifícios para as classes A ou A+ do mercado imobiliário empresarial.

O levantamento teve como base o resultado de dezembro de 2009 e permite identificar São Paulo entre as cinco maiores cidades, com cerca de 1,5 milhão de metros quadrados de área construída de edifícios corporativos previstos para os próximos anos. Até o final de 2013, 50% desses empreendimentos já devem estar prontos.

Outro destaque nos resultados da pesquisa é o Rio deJaneiro, que aparece com o quinto maior preço de locação por metro quadrado. A gestora da pesquisa, Mariana Ferreira, aponta que os números foram obtidos pelo levantamento de campo e telefônico com proprietários, incorporadoras e construtoras. "Considero a pesquisa importante para entender como os imóveis no Brasil estão valorizados, o que justifica o interesse em construir novos empreendimentos", argumenta Ferreira.
No primeiro lugar do ranking aparece Moscou, com previsão de entrega de 4.046.000 m2 de área corporativa construída; em segundo, Cantão, na China, com 3.226.038 m2; em terceiro, Dubai, nos Emirados Árabes, com 2.231.190 m2; e em quarto, Xangai, na China, com 2,2 milhões de metros quadrados.

Emprego e renda manterão setor imobiliário em alta

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deverá crescer cerca de 4,8% em 2011 e 5,2% em 2012, de acordo com estimativa divulgada nesta terça-feira, 6, pelo Sinduscson-SP. O dado estimado para 2011 é uma revisão em relação ao índice de 5% que havia sido anunciado em setembro.
A entidade aponta, entre os fatores que sustentam o prognóstico, a elevação de 9,2% no nível de emprego no setor no acumulado do ano (de janeiro a setembro) ante o mesmo período do ano anterior.
Outro dado citado pela entidade é o crescimento de 7,8% no consumo de cimento no ano até o mês de novembro.
Segundo o vice-presidente de Economia do Sindicato, Eduardo Zaidan, houve um ajuste nas estimativas após a divulgação do PIB de 2009. "Trabalhávamos com a previsão de que a construção havia crescido 1% naquele ano, quando na verdade o setor cresceu
8,3%. Com isso, revimos nossa expectativa para os anos seguintes. Agora estimamos que a construção tenha crescido 15,2% em 2010, e neste ano deverá crescer 4,8% sobre essa base aumentada", explicou.
Fonte: Estadão | Economia e Negócios

Simples aproximação de interessados não garante comissão para corretor de imóveis

A comissão por corretagem não é devida nos casos em que o corretor aproxima as partes até a assinatura de um termo de compromisso, porém a promessa de compra e venda não é assinada. Isso porque a doutrina entende que o corretor tem obrigação de resultado com o contrato, e esse tipo de caso configura desistência de contrato em negociação, e não arrependimento de contrato fechado. O entendimento é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A decisão se deu no julgamento de recurso em que dois corretores alegavam que a comissão seria devida porque o contrato não foi fechado apenas em razão do arrependimento das partes, hipótese prevista no artigo 725 do Código Civil de 2002. A ação de cobrança de comissão havia sido julgada improcedente pelo juízo de primeiro grau.

Segundo os corretores, a proposta foi aceita pelos possíveis compradores, que pagaram caução no valor de R$ 5 mil. Porém, depois disso, os possíveis compradores adiaram a assinatura da promessa de compra e venda até que, finalmente, desistiram da compra, com o consentimento dos vendedores. Os compradores alegaram que encontraram problemas legais que tornaram a negociação arriscada.

O juízo de primeiro grau entendeu que os corretores assumem obrigação de resultado, e não de meio, portanto não mereceriam a remuneração. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a sentença e os corretores recorreram ao STJ.

A ministra Nancy Andrighi, relatora do processo, comentou que a jurisprudência do STJ ia no sentido de negar a comissão em casos de não efetivação do negócio. Porém, isso foi ainda na vigência do Código Civil de 1916, que não previa comissão sem concretização do negócio.

Com o novo Código Civil, esse tipo de situação passou a ser prevista em lei, conforme o artigo 725. Ainda assim, alguns julgados do STJ ainda consideram a comissão indevida em casos de desistência, como explicado pelo ministro Luis Felipe Salomão em um precedente que traça diferença entre arrependimento, quando existe o consenso das partes e a efetivação dos procedimentos de compra e venda, e mera desistência, quando ainda não houve consentimento dos contratantes.

Por outro lado, em um julgado em que a comissão foi considerada devida, o relator, Raul Araújo, destacou as muitas peculiaridades do caso. O compromisso de compra e venda, por exemplo, já estava assinado.

No caso em questão, os corretores não chegaram a tanto, portanto, de acordo com a ministra, "não se pode vislumbrar uma atuação suficiente dos corretores para lhes gerar o direito à comissão". Um dos aspectos do contrato de corretagem é que ele deve trazer resultado útil para as partes. "Aproximar meros interessados não implica obter resultado útil", destacou a ministra.

Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa - STJ

Preço dos imóveis não vai cair, diz revista


A notícia não é boa para quem pretende comprar um imóvel: não há previsão de queda nos preços, cada dia maiores. Pelo menos é o que foi levantado pela revista Exame desta quinzena, que ouviu diversos especialistas.

O que deve acontecer daqui em diante é uma redução no ritmo de aumento. Entre 2010 e o primeiro semestre de 2011, o preço médio dos imóveis cresceu 2,6% ao mês, passando depois a subirem 1,8% ao mês.

Em São Paulo e Rio de Janeiro os preços mais que dobraram em três anos, de 2008 a 2011, acumulando alta de 123,8%.

Tá achando caro? Segundo a revista, em outros países emergentes, como Rússia e Índia, o preço médio do metro quadrado chega a ser 3,5 vezes maior do que aqui.

A reportagem de capa trata do mercado imobiliário no País, e os problemas enfrentados pelas grandes construtoras — várias delas com obras atrasadas. Os atrasos, segundo levantou a Exame, é porque as construtoras foram com muita sede ao pote. Fizeram parcerias erradas e lançaram mais empreendimentos do que a mão de obra disponível.

O volume de lançamentos disparou 310% entre 2006 e 2011, por conta do aumento em sete vezes das linhas de crédito. Em compensação, a saúde financeira das incorporadoras com ações na bolsa vem piorando.

Em 2007, o lucro liquido das incorporadoras cresceu 171%, uma beleza. Até 2010, foram sucessivas altas. Já em 2011, o baque: queda de 12% no lucro. O endividamento (dívida líquida em relação ao patrimônio) subiu de 28% em 2008, para 68% no ano passado.

Um outro resultado negativo para a construção é que os custos com mão de obra e materiais dispararam, elevando o preço para o comprador. Por consequência, menos imóveis passaram a ser vendidos em 2011. Em Belo Horizonte, por exemplo, as vendas caíram 44% ano passado. Em São Paulo, 26%. Queda de vendas não significa queda de preço — as construtoras estão se adequando e lançando menos empreendimentos.

A boa notícia, segundo a revista, é que não vivemos uma bolha imobiliária. O que resulta na tal da bolha em países desenvolvidos foi a abundante oferta de crédito — com gente pegando dinheiro emprestado e comprando imóvel para especular. No Brasil, o financiamento imobiliário responde por 5% do PIB, um dos menores do mundo, de acordo com a Exame. No Reino Unido, por exemplo, a participação do crédito imobiliário é de 88% no PIB. Nos Estados Unidos, 81%.

Também de acordo com a reportagem, é “baixíssima” a chance de que se repita o caso da Encol, que quebrou em 1999 deixando 42 mil clientes na mão, com 710 empreendimentos parados em 65 cidades. O baixo risco é porque os bancos exigem hoje que cada obra seja registrada como um empreendimento independente, com caixa próprio — evitando que o problema financeiro de um empreendimento prejudique o outro.

Então, quem conta com a explosão de uma bolha para ver os preços caírem pode colocar as barbas de molho. É bem possível que isso não ocorra.

por: Fábio Linjardi

Fonte Blog do Linjardi

Corretor de imóveis – Veja como utilizar as parcerias para vencer a concorrência



O mercado imobiliário esta a cada dia mais competitivo.e o corretor de imóveis vem ganhando mais concorrentes não só de outros corretores ou imobiliárias mas também construtoras e incorporadoras. Então como se sair bem em um mercado tão competitivo.

As parcerias hoje são uma ótima estratégia para conseguir novos negócios e não ficar tão dependente de uma ou outra empresa, enfrentar a escassez de produtos e aumentar as vendas.
Veja outras vantagens de fazer parcerias com outros profissionais do mercado imobiliário.

Aumento da área de atuação

Com o avanço da tecnologia o corretor de imóveis pode oferecer imóveis para clientes em qualquer lugar do Brasil e do mundo, mas para isso dar certo é necessário ter parceiros em todo lugar, uma boa dica para conseguir parceiros são as redes sociais onde você pode fazer amizade com corretores de toda parte.

Aumento da competitividade

Se você tem vários parceiros seus imóveis irão ser divulgados por vários profissionais em diversos sites, jornais, revistas e outros meios diminuído o custo de divulgação e aumentando seu nível de competitividade.

Aumento de produtos para oferecer a seus clientes

Seu cliente também tem muito a ganhar com suas parcerias pois com vários corretores captando imóveis você terá mais opções para mostrar a seus clientes aumentando sua chance de sucesso na venda

Soma de competências

Criando um circulo de parcerias você pode trocar muitas experiências com outros corretores também estão no mercado vivenciando os mesmos problemas e com isso se manter constantemente atualizado.

Pontos negativos de fazer parcerias

As parcerias no mercado imobiliário as vistas por muitos corretores com maus olhos pois como em toda área existem muitos maus profissionais, então procure pesquisar mais sobre seus parceiros verificar se os mesmos são habilitados e se tem alguma reclamação no Creci.

Também procure fazer parcerias com outros profissionais ligados ao mercado imobiliário e aumente ainda mais suas chances de sucesso.

Autor: Rony de lima meneses,
Responsável pelo Blog Marketing e Publicidade Imobiliária
www.publicidadeimobiliaria.com
Autorizo usar este artigo desde que mantenha os links e faça referência ao autor

Corretor de imóveis e o segredo de uma venda bem sucedida


Muitas vezes você oferece um ótimo imóvel para seu cliente, exatamente dento do perfil que ele procura com uma boa localização, ótimo preço, facilidade de pagamento. Porem depois de uma longa negociação você não consegue fechar o negócio e fica com aquela duvida. Onde foi que eu errei.

O segredo de uma venda bem sucedida é baseada na comunicação. ou seja, a forma como você transmite as informações a seus clientes. O processo de negociação depende dos níveis de clareza e objetividade que o vendedor utiliza para alcançar a compreensão do comprador.

Venda benefícios e não o produto imoveis tem vários na região porem o corretor de imóveis deve estar preparado para destacar os benefícios do imóvel que ele esta mostrando ao cliente, para isso é muito importante o corretor saber se comunicar não apenas com palavras, elas são importantes mas a postura ,os gestos e o olhar são fundamentais para passar segurança ao cliente.

O primeiro passo para iniciar uma boa negociação é saber quais benefícios são importantes pra o cliente é utilizar essas informações para mostrar os ganhos que ele terá na possível compra.

Ouça atentamente seu cliente e passe a mensagem corporal de que você esta disposto a ajudá-lo a fazer um bom negócio. Olhe nos olhos, sempre buscando escolher bem os pensamentos e as palavras, porem muito cuidado para ser traído pela ansiedade, falar demais ou prometer algo que não possa cumprir, pois você é o especialista e se o cliente não tiver confiança ira procurar outro corretor.

A ferramenta mais que o corretor de imóveis dispõe é a que mais utiliza para conseguir seus objetivos é a comunicação, no entanto é necessário que você esteja sempre atento a sua correta utilização.

Procure sempre exercitar sua comunicação pois um profissional de vendas de sucesso esta sempre se exercitando e aprendendo novas técnicas

Como dizia um grande mestre da comunicação “Quem não se comunica, se trumbica”.

Autor: Rony de lima meneses,
Responsavel pelo Blog Marketing e Publicidade Imobiliária