segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Não dá para falar em cultura organizacional sem falar em valores organizacionais.

18 18UTC setembro 18UTC 2011 por room4d

No livro Hidden Value, Charles O’Reilly e Jeffrey Pfeffer mostram como uma série de organizações de diferentes indústrias – incluindo Southwest Airlines, Cisco Systems e The Men’s Wearhouse – tem tido êxito “não por vencer a guerra de talentos mas por plenamente utilizar o talento e destravar a motivação dos funcionários que já estão em suas organizações”.
Neste trecho que gostaria de compartilhar com vocês, eles falam sobre um fator que todas essas organizações tem em comum: um claro, bem-articulado e amplamente compartilhado conjunto de valores que proporciona uma base de êxito competitivo.
“As características mais evidentes que diferenciam as companhias que descrevemos das demais são:

1) os seus valores e

2) o fato deles virem em primeiro lugar (mesmo à frente do valor das suas ações).
Você então poderia perguntar: mas peraí, por que os valores deveriam ser uma fonte de vantagem sustentável? Veja, a maioria das organizações se propõem a ter valores, inclusive muitas vezes listados num prático cartão laminado de 8 x 13 cm para que você possa carregá-los na sua carteira, ou ainda, expressos em missões corporativas ou declarações de visão de grande circulação interna/externa. Mas, dada a prevalência destas declarações, como podem estes “valores” oferecer alguma vantagem? Isso sem contar que um cínico (tal qual o Manolito dos quadrinhos acima) poderia levantar a seguinte pergunta: o que é que agrega ao negócio os gestores enfatizarem valores (além, é claro, daquele específico que interessa ao acionista)? Estas são importantes questões que precisam ser examinadas cuidadosamente, e não descartadas como geralmente acontece. Ao menos superficialmente, a noção de valores corporativos pode parecer apenas mais uma irrelevante moda gerencial. Mas se olhar um pouco mais detalhadamente, verá o porquê dos valores nas empresas que analisamos oferecerem a elas uma vantagem competitiva efetiva.
Mas antes de prosseguirmos, sejamos claros quanto ao significado do que é um valor organizacional. Um valor é tipicamente definido como “uma crença sobre o que vale a pena ou o que é importante, ou ainda, princípios ou padrões que são vistos como chave por uma pessoa ou por um grupo”. Nesse sentido, todas as organizações definem o que é importante, ou seja, no que as pessoas devem prestar atenção (ex.: controle de custos, lucro, clientes). Toda organização tem valores, sejam eles articulados ou não. Portanto, para uma pessoa ter êxito em qualquer empresa, ela tem que compreender o que é realmente importante para essa empresa, isto é, seus valores. As pessoas fazem isso olhando cuidadosamente:

a) o que é recompensado,
b) como as pessoas crescem,
c) quem é promovido,
d) o que os gerentes seniors fazem e onde investem o tempo deles.
As políticas e as práticas da empresa claramente sinalizam o que é valorizado e o que é importante.
Infelizmente, com muita frequência vemos que o que a gerência senior diz e o que ela faz é, na melhor das hipóteses, ambíguo e, na pior, contraditório.
Qualquer um que tenha dedicado algum tempo numa organização entende isso. Os valores subjacentes da empresa invariavelmente vem à tona, mesmo se os gerentes seniors não forem explícitos sobre eles ou se negarem que tais “valores” são importantes. Geralmente esses valores implícitos assumem a forma de “siga as ordens”, “agrade o seu chefe”, “não assuma riscos”, “não fracasse”, “resultados contam, pessoas não” e “aja em prol dos seus interesses pois a organização não fará isso”. É claro que esses não são os valores que estão impressos nos cartões laminados de 8×13 cm, e sim os não ditos mas amplamente compartilhados (e por todos compreendidos). Portanto, independentemente do que a missão corporativa ou os gerentes seniors dizem, os funcionários vão captar como a empresa funciona e quais são os seus valores reais.
Para que você não ache que esta visão é demasiadamente cínica, observe os valores implícitos transmitidos pelas modernas práticas de gestão adotadas por muitas companhias. Hoje a maioria das empresas enfatizam, entre outras coisas, a responsabilidade do funcionário de ser resiliente, de estar empregado por vontade própria (e eventualmente de ser demitido sem justa causa), de ser remunerado por performance, de lidar com o “downsizing” para cortar custos e, acima de tudo, de maximizar o valor para os acionistas. E qual é a leitura que qualquer funcionário consciente faz a partir dessas práticas?

1) corra atrás do que é melhor para você (não para a companhia nem para o cliente),
2) adote uma mentalidade independente (autônomo), e
3) não invista na companhia nada além daquilo que ela está disposta a investir em você.
Os valores subjacentes estão bem claros, mesmo se nunca são expressos de maneira formal. Nesse sentido, os argumentos dos gerentes de que declarações de valores são irrelevantes ou inapropriadas não fazem sentido: todas as organizações têm valores. A única questão é o quão explícitas elas são quanto aos mesmos.
E o que acontece quando os funcionários se comportam de acordo com esses valores?

# Primeiro, um funcionário racional possivelmente não vai dedicar um esforço além daquele pelo qual ele será explicitamente recompensado. Prevalece aqui o melhor estilo do “o que é que eu ganho com isso?”.

# Segundo, um funcionário esperto vai estar constantemente atento a novas e melhores oportunidades de emprego em outras organizações (a lealdade é para os tontos).

#Terceiro, a menos que a cooperação seja explicitamente monitorada e recompensada, o espírito de equipe é visto como algo opcional. É claro que isso não significa que as pessoas não vão ajudar os integrantes do seu time. Afinal, a reciprocidade está fortemente arraigada e as pessoas não deixam de ajudar aqueles com os quais trabalham diretamente. Entretanto, trabalho em equipe entre grupos e divisões, onde a pessoa lida com outros que não vê com frequencia, não costuma ser altamente valorizado.
Neste universo, o status vem pela conquista de mais dinheiro e de mais promoções e não por ajudar clientes ou colegas de trabalho. A cultura, ou seja, as normas compartilhadas sobre o que é importante, enfatiza a conquista individual e o sucesso no curto-prazo, não o compromisso mútuo, a confiança e a lealdade. Para resolver alguns destes problemas, o trabalho dos gestores é desenhar controles e incentivos ainda mais sofisticados para assegurar que o trabalho de equipe aconteça e que a perda de capital intelectual seja minimizada. Mas isso é complicado, já que aqueles que são responsáveis por isso também estão “jogando” de acordo com as mesmas regras e podem eles mesmos acabar saindo.

Compare estes valores, e as culturas que eles sugerem, com aqueles da Southwest, Cisco, AES, The Men’s Wearhouse, NUMMI, e SAS Institute. O que não é diferente é a importância com que a performance é tratada. Cada uma dessas companhias se destaca pela forma com que compete ferozmente. Cada uma delas tem uma cultura em que há normas claras de desempenho e onde as pessoas que não acompanharem essas normas rapidamente se encontram trabalhando num outro lugar. O que é diferente nessas empresas, entretanto, é a enfase que colocam em duas dimensões frequentemente ausentes em seus concorrentes: um senso de propósito - o porquê que eles estão fazendo o que que estão fazendo é importante – e a importância e a dignidade das pessoas. Seja a importância única que a NUMMI coloca nos integrantes de equipe na linha de produção, a ênfase da AES em utilizar o talento das pessoas ao máximo, ou o desejo da The Men’s Wearhouse em investir nas pessoas e dar-lhes segundas chances, cada uma dessas empresas transmite a importância das pessoas e do propósito maior da organização por meio de práticas e ações de gestão”.
E a sua empresa? Consegue estabelecer um claro, bem-articulado e amplamente compartilhado conjunto de valores? O que falta para isso acontecer?

Preço dos imóveis vai parar de subir, diz maior imobiliária do mundo

Presidente do braço brasileiro da Century 21 acredita que valorização imobiliária está muito perto do fim - mas também não há perspectiva de queda de preços

Ernani Assis, presidente da Century 21 Brasil
Ernani Assis, da Century 21: a alta dos imóveis nos últimos 30 anos foi apenas um pouco superior à inflação
São Paulo – A recente valorização dos imóveis no Brasil impressiona pela rapidez. Em meia década, os preços passaram de patamares comuns a países em desenvolvimento a níveis bem próximos ou até superiores de economias ricas como os Estados Unidos – para desespero dos incrédulos que preferiram esperar mais para comprar. Apenas nos últimos 12 meses, a alta média nas sete principais capitais brasileiras foi de 30%, segundo o índice FipeZap.

Para a maior imobiliária do mundo, a Century 21, no entanto, é provável que os valores de venda comecem a se estabilizar daqui em diante. A empresa trabalha com o sistema de franquias, possui 8.800 pontos de venda em cerca de 70 países, emprega mais de 145.000 corretores e está no Brasil desde 2008. Leia a seguir os principais trechos da entrevista de Ernani Assis, presidente da Century 21 no Brasil:
EXAME.com – Para onde vão os preços dos imóveis?
Assis – Acredito que agora vão se estabilizar. Houve uma correção muito rápida dos valores, que, em minha opinião, está ligada ao período de estagnação verificado nos anos anteriores. Isoladamente, a alta assusta. Mas quem olha para o que aconteceu no mercado nos últimos 30 anos vai perceber que o preço dos imóveis subiu 1,2 vez a inflação do período. Não acho que tenha sido uma alta exagerada nem que haja uma bolha.
EXAME.com – Mas em algumas metrópoles, os preços já estão mais altos que em importantes cidades americanas...
Assis - Quem compara os preços no Brasil e nos EUA pode chegar à conclusão simplista que aqui está caro, quando sabemos que há uma forte influência do câmbio nesses números. Além disso, o mercado imobiliário americano está em um momento especialmente ruim. Eu trabalhei 10 anos nos EUA e vejo um mercado que continua muito deprimido. É até uma boa oportunidade para os brasileiros que desejam ter um imóvel lá.
EXAME.com – Se os preços no Brasil não estão exagerados, por que as vendas de imóveis novos têm despencado em cidades como São Paulo?
Assis – O que está ocorrendo é uma queda nos lançamentos. Estimamos que o total de imóveis novos que serão oferecidos ao mercado tenha uma queda de 12% menor neste ano. Mas não acho que haja alguma ligação com um possível exagero nos preços. O problema é que quase não há bons terrenos nas maiores cidades do país. A incorporadora que comprar um terreno no Rio ou em São Paulo hoje vai pagar caríssimo. Mesmo que com um alta moderada de cerca de 17% no custo geral da construção nos últimos dois anos, o que a incorporadora tem que repassar ao comprador é um aumento bem maior devido aos terrenos. É esse o motivo que tem levado várias incorporadoras a botar o pé no freio e lançar menos. A oferta menor dá maior segurança às empresas de que conseguirão vender o que está sendo lançado.
EXAME.com – Esse problema é apenas do Rio e de São Paulo ou também pode ser observado em outros lugares?
Assis – As incorporadoras estão lentamente direcionando os negócios para outras cidades e regiões onde os preços praticados ainda cabem no bolso dos consumidores. No Nordeste, por exemplo, há um boom de lançamentos. Nossas lojas em Salvador, Recife e João Pessoa passam por um momento excelente. Todas as grandes incorporadoras, como Cyrela, PDG e Brookfield, estão lançando mais no Nordeste. Empresas e fundos europeus também têm aumentado a presença na região. Os europeus já dominavam a hotelaria no Nordeste, e agora têm avançado sobre a incorporação residencial. A maior incorporadora de João Pessoa é uma empresa suíça.

EXAME.com – Mas se os preços dos imóveis já não cabem no bolso dos consumidores em São Paulo e Rio, isso não reforça a percepção de bolha?
Assis – Não, o problema são mesmo os terrenos. Veja, por exemplo, os dados dos imóveis usados. A demanda continua firme, as vendas continuarão em alta neste ano. Não há bolha porque há demanda, principalmente entre a classe média. O Brasil tem um enorme déficit habitacional. O imóvel ainda é um sonho a ser realizado. A única demanda que já não é tão intensa é dos investidores. Nesse grupo, vejo um movimento de quem investia diretamente em ativos e agora prefere comprar quotas de fundos imobiliários. Acho que esse é um mercado que ainda vai se desenvolver muito no Brasil. Mas há dinheiro para os dois segmentos.
EXAME.com – Sem os investidores que vivem da renda de imóveis, os preços não podem começar a cair?
Assis - Da mesma forma que não vejo fortes aumentos de preço, também não acredito em desvalorização dos imóveis. O mercado imobiliário é muito estável. Para haver queda de preço, seria necessário que houvesse muita gente incapaz de pagar as prestações ou que simplesmente decidisse devolver o imóvel ao banco, como ocorreu recentemente nos EUA e na Europa.
EXAME.com – No Brasil, isso não poderia ocorrer?
Assis – Aqui não tem bolha do crédito porque os bancos são prudentes. Se alguém quiser tomar um empréstimo de 500.000 reais para comprar uma casa, por exemplo, terá de comprovar uma renda mensal bruta de 23.000 reais. Há uma seleção rigorosa de quem terá acesso aos recursos. Não é à toa que a inadimplência do crédito imobiliário gira em torno de 2% entre os bancos privados. Isso não é nada. A Caixa Econômica Federal até tem uma inadimplência maior devido a contratos que foram assinados há muitos anos, sob regras e circunstâncias diferentes. Mas a legislação atual dá grande segurança aos bancos.
EXAME.com – Especialistas acreditam que os recursos da caderneta de poupança que hoje são obrigatoriamente destinados a financiar a compra de imóveis vão se esgotar em 2012 ou 2013. Quando isso acontecer, não é possível que os preços caiam?
Assis – A fonte de financiamento para a concessão do crédito imobiliário é uma preocupação do mercado. Mas acho que cada banco vai buscar uma fonte de recursos própria em substituição à poupança. Alguns bancos estrangeiros trarão dinheiro barato do exterior para oferecer crédito no Brasil. Outras instituições farão operações de securitização, principalmente para garantir recursos para o financiamento da construção de imóveis. Se os juros realmente caírem como se espera, deve haver uma migração de recursos para a caderneta de poupança, o que será positivo para o financiamento imobiliário. Provavelmente, a maior parte dos recursos da poupança passará a financiar imóveis de até 500.000 reais que estão dentro do Sistema Financeiro da Habitação. E talvez o governo crie algum tipo de incentivo fiscal para a captação de recursos mais baratos para o setor. Independente da fonte dos recursos, eu acredito que não vai faltar dinheiro para o crédito imobiliário.


Elogie Tanto Quanto Critica

Nenhum resultado isolado deve ser usado para definir a vida ou a carreira de alguém
O desempenho humano é inconsistente, mesmo atletas de nível internacional tem dias ruins. No entanto, a maioria dos gerentes focam nas deficiências de seus funcionários quando estão treinando ou dando feedback. Claro que todos nós temos “oportunidades de melhoria”, mas pesquisas mostram que ao identificar e promover as forças produz melhores resultados do que focar nos defeitos. Na próxima vez que você estiver avaliando alguém, lembre-se que seu objetivo é elevar o desempenho médio desta pessoa e não critica-la por um dia particularmente bom ou ruim. Não deixe de elogiar mesmo se encontrar alguns erros. É tão importante reconhecer e reforçar os pontos fortes quanto apontar onde as pessoas podem e devem melhorar. by L. Hill

NÃO VENDA PRODUTOS. VENDA SONHOS.



















Outro dia, em um evento, um homem falava sobre sua profissão: “Eu vendo o melhor produto do mundo. O sonho de qualquer pessoa, pois quem já possui um, gostaria de ter outro: Eu vendo Imóveis”. Era notável como o tal hmem falava de seu trabalho, pois ele respirava vendas. O que mais chamava a atenção, foi justamente sua colocação inicial, valorizando sua profissão e seu produto, tornando vendas e locações de imóveis, o que a princípio poderia ser algo banal e aborrecido, em um ícone do sonho de consumo da sociedade contemporânea.

Ele tem razão. Na verdade, as pessoas estudam e trabalham duro para vencer e progredir, desejando melhorar seu padrão de vida, ter conforto e principalmente adquirir bens que as satisfaçam. As pessoas lutam para realizar seus sonhos e o verbo comprar, invariavelmente, está relacionado com estas conquistas.

Para que uma compra seja um sonho, não é preciso que se trate de uma casa na praia ou de um apartamento maior. O simples ato de comprar uma margarina, pode estar, indiretamente, relacionado ao desejo de uma feliz manhã de sábado junto à família.

Ao comprar uma calça, uma mulher pode estar, indiretamente, conquistando aquela silhueta que ela não tem, mas que deseja ter. E quando compra um carro novo, uma pessoa pode estar adquirindo, também, uma idade ou um status que imagina para si.

O importante é que não estamos apenas vendendo ou comprando produtos ou serviços. É um pouco além disso. Vendemos sim, um conceito, uma miragem, um sonho que, com certeza, é muito mais forte do que o próprio produto. Quem trabalha no comércio deve acordar e trabalhar para que permita às pessoas concretizarem seus sonhos, seja lá qual forem eles. Na verdade, depois que as pessoas saem de casa, enfrentam um trânsito, normalmente complicado, encontram uma vaga no, sempre difícil, estacionamento de um shopping, caminham, olhando vitrines e finalmente, decidem entrar em uma loja, a intenção de compra já está lá, presente no íntimo delas, adormecida. Basta saber concretizar a venda. Realizar seus sonhos.

O engraçado é que a maioria das pessoas não se dá conta disto, nem os lojistas.
O ponto-de-venda, neste processo todo é fundamental e precisa estar envolto em uma nuvem de magia e sedução, para que o mais simples ou o mais sublime dos sonhos seja ali realizado. Isto pode e deve ser obtido através de um bom design aplicado na ambientação e na comunicação e de um atendimento profissional e surpreendente, não se esquecendo é claro, da qualidade dos produtos e serviços, ali oferecidos.

Por Luiz Renato Roble

Profissionais maduros em alta

Autor: Caio Lauer

Profissionais maduros em altaNunca se falou tanto do assunto Geração Y no mercado de trabalho. Engajados e com muita vontade de fazer acontecer, estes profissionais ganham cada vez mais espaço dentro das organizações. Porém, para que haja equilíbrio entre velocidade de resultados e ponderação de atitudes, existe uma grande tendência no recrutamento das empresas: a contratação de pessoas mais experientes.

A chamada Geração Baby Boomer, compreendida pelas pessoas nascidas entre 1946 e 1964 vem conquistando novamente seu espaço nas organizações por terem maior vivência, conhecimento e inteligência emocional. O uso das tecnologias para execução do trabalho é relativamente novo e muito do conhecimento de processos organizacionais está embutido na cabeça de pessoas mais velhas. Com a saída destes trabalhadores no decorrer dos anos, muitas empresas perderam em conhecimento e muitas companhias passaram a recontratar antigos colaboradores da própria empresa, como os já aposentadas, por exemplo.
Um dos principais desafios deste perfil de profissionais é conviver com uma geração mais nova. Ter este tipo de flexibilidade é uma competência vital para quem retorna ao mercado de trabalho. “Outro desafio é a adaptação ao avanço das tecnologias. Ainda há uma certa resistência dos profissionais mais velhos em utilizar algumas ferramentas, mas estar ‘antenado’ com as novidades garante uma sobrevivência maior nas organizações”, Carolina Manciola, gerente de consultoria e treinamento do Grupo Triunfo. Segundo ela, os mais experientes devem ter a humildade de saber que há muito coisa para aprender, apesar de terem grande conhecimento sobre outras questões importantes do mercado de trabalho.
A linguagem e a atitude no ambiente de trabalho praticada pelos mais novos pode causar estranheza. Para esta geração, a hierarquia ou a diferença de idade não são tão valorizadas quanto antes – o que mais importa são as competências. Então, cabe ao mais velho aprender com esta geração e ao mesmo tempo passar seu conhecimento de anos. “A geração mais antiga pensa mais de uma vez ao tomar uma decisão. Em contrapartida, vejo que uma das falhas dos mais jovens é agir por impulso. O estado emocional faz com que os mais velhos sejam mais estáveis e não repliquem tanto conflitos pessoais nas atividades do trabalho”, opina Reinaldo Passadori, administrador de Empresas com especialização em Recursos Humanos.

Liderança

Hoje, um dos principais desafios das organizações é ter líderes preparados. Elas começaram a perceber que não adianta investir em talentos com alta capacidade de trabalho, mas que não tenham competência de gerir outras pessoas e pulso para tomar importantes decisões. Nestes momentos, profissionais mais maduros são requisitados, pois a experiência dá condições de uma gestão com mais equilíbrio.
Para Passadori, “o bom profissional é valorizado em qualquer época, independente da idade e das circunstâncias do mercado”. De acordo com o administrador, a Geração Y tem vontade, conhecimento, mas não tem a experiência que certos cargos exigem. “Pelo fato da maior maturidade e vivência, as características mais contrastantes se comparado aos mais jovens é a ponderação, racionalidade e equilíbrio emocional”, completa.


Fonte: Profissionais maduros em alta | Portal Carreira & Sucesso

As falhas imperdoáveis para quem lidera

Autor: Caio Lauer

As empresas nunca dependeram tanto da capacidade de gestão e da criação de bons climas organizacionais por seus comandantes. Motivar colaboradores, ter carisma, saber ouvir e dar feedback são características fundamentais para este perfil de funcionário. Mas quais são as atitudes intoleráveis pelas corporações quando o assunto é o comportamento destes profissionais?

A ineficácia e demora na tomada de decisões é um dos principais pontos quando o assunto é falha de líderes. Quem não tem a capacidade de antever e estar à frente das informações de mercado, não consegue atender às empresas na velocidade que precisam. Quanto melhor informado e interado no universo que o cerca, mais rápida e assertiva será a decisão do líder para alcançar resultados. “Quando as empresas definem seus planejamentos estratégicos e suas metas, normalmente altas, passam estas informações a seus líderes. Os profissionais que julgam ser impossível alcançar objetivos e acham qualquer proposta mais ousada inviável acabam se excluindo do mercado, além de contaminar toda a equipe”, alerta Alexandre Prates, especialista em liderança.
Profissionais que possuem a dificuldade de construir relacionamentos perdem espaço e os líderes têm por obrigação desenvolver esta competência. Chefes que não sabem lidar de forma adequada com seus subordinados, consequentemente não criam bons ambientes de trabalho e isso impacta diretamente nos resultados da organização. “Se há um clima ruim internamente, a competição externa se torna mais difícil porque o problema real já está dentro da companhia. Quando o líder é uma pessoa saudável para se relacionar, fica fácil construir um cenário onde as pessoas convivam bem”, aponta Prates.
Em um contexto onde o ambiente colaborativo é cada vez mais difundido, o autoritarismo é uma característica que há tempos não funciona. É o líder que manda e espera a obediência sem explicar o porquê de uma tarefa ou determinado objetivo. Tido como general, prega apenas pela obediência e perde o foco no real compromisso com as metas da organização. “Cria-se também uma espécie de cultura do medo, onde todos tendem a ficar com medo de errar, e isso trava qualquer tipo de criatividade e inovação”, comenta Roberta Yono, consultora da Muttare, consultoria de gestão.
Roberta ainda conta que o gestor que tem como principal foco criar um bom ambiente de trabalho pode se perder, pois, normalmente afilia os colaboradores, os defende, “passa a mão na cabeça” e não estimula os profissionais a evoluírem, pois pensa que estes sempre têm de estar junto a ele. “Este perfil de líder evita conflitos e não se posiciona, tudo com o único propósito de evitar um clima ruim”, diz.
Para evitar erros de contratação, as organizações estão muito atentas nos processos de seleção, para garantir que seus profissionais correspondam às expectativas. Alguns comportamentos intoleráveis nos líderes são muito fáceis de identificar nos recrutamentos. Dependendo da postura, pontos negativos podem ser vistos. “Se o candidato fala que só ele resolveria os problemas da organização, provavelmente é um modelador ou autoritário. Se menciona que faz de tudo para não criar um clima ruim na equipe, é certo que ali está um líder acolhedor, que poderá perder o foco nos reais objetivos da companhia”, exemplifica Roberta.
Já para Alexandre os processos de seleção evoluíram muito no Brasil de uns anos para cá, mas, por melhor que sejam essas dinâmicas, nem sempre é possível identificar na íntegra os defeitos do líder. “O ser humano é movido por valores e por mais que tente identificar comportamentos, a construção da cultural do ambiente de convívio acontece na ação e no dia a dia”, opina.
Muitos profissionais alcançam certo patamar em suas carreiras e imaginam que não devem aprender mais nada. A arrogância é um ponto bastante negativo e o maior problema está relacionado com o conflito com a nova geração de pessoas no mercado, pois é muito participativa e não encara de uma boa maneira a falta troca de ideias. O comandante que modela o colaborador também não é bem visto no mercado de trabalho. É aquele que solicita a resolução dos problemas e atividades do dia a dia do jeito que quer, não necessariamente da melhor forma, limitando a criatividade do subordinado. Roberta Yono afirma que ele breca a motivação do funcionário e traz grandes prejuízos para as corporações.


Fonte: As falhas imperdoáveis para quem lidera | Portal Carreira & Sucesso

10 dicas para escrever melhor

Publicado originalmente no Livros e Afins

O blog Pick The Brain trouxe uma lista com 10 dicas dos mestres para escrever melhor.
Traduzi e adaptei:
  1. Corte as partes chatas: desenvolva a sensibilidade para descobrir quais partes de seu próprio texto você pularia. Provavelmente o leitor também faria o mesmo. Se é uma parte essencial, então está mal escrita: reescreva; se não for essencial, corte.
  2. Corte as palavras desnecessárias: não afirme nunca que uma coisa é interessante ao seu leitor. Se for interessante de fato, o seu leitor é inteligente o suficiente para perceber isso. O mesmo vale para adjetivos, advérbios e afins. Um substantivo bem colocado vale muito mais que tais categorias gramaticais. (Agora leia com as palavras cortadas e perceba como faz sentido).
  3. Escreva com paixão: se você não estiver interessado no que você escreve, quem estará?
  4. Desenhe com palavras: não afirme que uma coisa é interessante ou importante. Dê os dados necessários para que o leitor descubra isso sozinho. Não diga que o luar é bonito: explique como ele atravessa a vidraça, abraça a madeira dos móveis e projeta uma luz levemente azul, sem calor, na parede branca como se fosse a tela de um filme prestes a começar.
  5. Escreva simples: as artes japonesas são boas nisso. Hai-kais são curtos e conseguem desenhar cenas inteiras. Samurais resolviam lutas complexas com poucos golpes de espada. Diga o necessário, diga rápido, diga tudo.
  6. Escreva porque você gosta: se você não gosta, de nada adiantará. Se você fizer isso sem esperar nada em troca, em algum momento talvez alguém ofereça algo. Se não oferecerem, ao menos você está fazendo algo de que gosta.
  7. Saiba quando aceitar a rejeição e quando rejeitar a aceitação: quando você publica escritos seus está sujeito aos elogios e às críticas desmedidas. Saiba lidar com as duas situações.
  8. Escreva, escreva, escreva: se você escreve em seu blog uma vez por mês, as chances de que seu estilo melhore são menores do que se você escrever todos os dias. Isso nem sempre é verdade, mas quantidade conduz à qualidade.
  9. Escreva sobre o que você sabe e sobre o que você quer saber: a primeira parte dessa afirmativa diz respeito à especialização. Se você é uma autoridade em um assunto, seu texto vai fluir melhor e transmitir domínio. A segunda parte diz respeito ao desejo dessa autoridade.
  10. Seja único: ouse experimentar novos estilos. Seguindo o que já deu certo, você repetirá fórmulas.

Liderança de Paixões e Virtudes

Autor: Comunicação

Colunista: Nicolai CursinoUm líder é antes de tudo um ser humano, uma mulher, um homem. E suas qualidades e defeitos como ser humano, marcas de sua personalidade, de seus medos e de seus sonhos, é que definirão sua grandeza ou insignificância.

Quando admiramos líderes do porte de Martin Luther King, John Lennon, Abraham Lincoln, Chico Mendes, nos inspiramos pelas virtudes presentes em seus corações, por sua visão grandiosa de um mundo melhor e por suas ações corajosas para expressar sua missão. Todos eles sonharam com algo muito maior do que si mesmos. Os sonhos dos grandes líderes, que acabam se tornando seu propósito de vida, sempre envolvem a criação de um mundo mais virtuoso.
Auto-conhecimento e trabalho de crescimento pessoal tem sido a missão pela qual eu tenho dedicado minhas ações, meus sentimentos e meus sonhos. Eu realmente acredito, que ao nos tornamos seres humanos melhores, mais conhecedores de nossa natureza misteriosa de pensamentos, sentimentos e impulsos inconscientes e automáticos, podemos aos poucos nos tornar protagonistas de nossa própria vida. Capazes de escolher nossas reações, nossas atitudes, nossos pensamentos e nossos sentimentos. Melhor ainda, podemos expressar aquilo que de mais sagrado temos reprimido.
O Eneagrama, metodologia de autoconhecimento que eu tenho ensinado e aplicado dentro e fora das empresas no desenvolvimento da liderança, nos orienta entre outras coisas, sobre as nove paixões e as nove virtudes que nos tornam líderes mais nobres.
A paixão chamada ira se manifesta no líder explosivo, inflexível, controlador e com pouca tolerância de si mesmo e dos outros. Por outro lado, a virtude chamada serenidade vem de um coração aberto, sereno em sua aceitação de si mesmo e das diferenças, defeitos e qualidades das outras pessoas.
A paixão chamada orgulho se manifesta no líder que se acredita indispensável, insubstituível, incapaz de descer do seu pedestal para dizer “eu não aguento mais, eu preciso de ajuda”. A virtude chamada humildade traz por outro lado, um reconhecimento das próprias limitações e das próprias necessidades, trazendo-nos para o nosso exato tamanho, nem mais, nem menos.
A paixão chamada auto-engano (vaidade para alguns) se manifesta no líder que se acredita a capa de revista, preocupado com uma imagem fotográfica linda e pomposa, certo de que sem suas mãos, nada de importante aconteceria. Por outro lado, a virtude chamada veracidade, reflete o ser humano fiel à sua natureza espiritual e ao que realmente é por detrás dos personagens corporativos que cria.
A paixão chamada comparação se manifesta no líder arrogante, cuja maior preocupação é olhar para os outros e procurar meios para ser diferente, especial, superior. Longe das qualidades da virtude chamada equanimidade, que reflete o líder que vê a si mesmo e a todas às outras pessoas, independente de sua posição hierárquica, inteligência ou imagem, como iguais e dotados do mesmo potencial.
A paixão chamada avareza se manifesta no líder que economiza em sua interação com os outros. Não há tempo para elogios pessoais, não há espaço para as emoções, apenas para os números e para as estatísticas. A virtude chamada desapego em contrapartida traz um líder disponível, crente que não há necessidade de economizar afeto ou envolvimento, pois a abundância da vida sempre vai trazer mais daquilo que for preciso.
A paixão chamada medo reflete um líder que não acredita em nada que ainda não tenha visto ou que não tenha sido “comprovado”. Que duvida de si mesmo e precisa de garantias para seguir seus planos. A nobre virtude chamada coragem, por outro lado, move o líder que age pelo coração, que sem a menor hesitação, faz o que sua alma clama, sem precisar conhecer o caminho.
A paixão chamada gula se manifesta no líder que quer abraçar todos os caminhos ao mesmo tempo, lançar todos os novos projetos, produzir todas as novidades, guiando o barco cada hora para uma direção diferente. Por outro lado, a virtude chamada sobriedade traz o líder direcionado, focado e presente. Agindo naquele momento como se nada mais existisse, até que a tarefa tenha sido concluída.
A paixão chamada luxúria se manifesta no líder que atropela as opiniões e as pessoas pelo exagero de sua força. A massa dever ser controlada e a guerra ser vencida pela luta. Os que não estão comigo, estão contra mim. Por outro lado, a virtude chamada inocência cria um líder sem barreiras pessoais de defesa, sem guarda levantada, crente de que a natureza real do ser humano é ser bem intencionado. Sem preconceitos, sem ataques, apenas vulnerabilidade como mostra de sua força interior.
E, por final, a paixão chamada preguiça. Não a preguiça em levantar da cama no domingo de manhã, mas a preguiça do líder que se distrai, que não faz o que precisa ser feito para construir seu sonho. Aquele para o qual basta o salário e o ponto para marcar. Esperando a aposentadoria. Diferente da virtude chamada ação certa, qualidade fundamental ao líder que imediatamente arregaça as mangas, se levanta e toma a atitude necessária para construir sua visão.
Nós todos somos formados de paixões e virtudes, que certamente se apresentam em diferentes momentos e áreas de nossas vidas. A jornada do grande líder tem a ver com investir e expressar suas virtudes cada vez mais. Conhecer, aceitar e entender as conseqüências de suas paixões.
E com toda esta propriedade tornar-se um mestre de si mesmo. Escolher a qualidade dos sentimentos que habitam seu coração, e a qualidade das atitudes que constroem a sua vida.
Como seria vivermos em um mundo habitado por este tipo de liderança?
*Nicolai Cursino é consultor, treinador e palestrante em desenvolvimento humano e liderança, com foco no crescimento sustentável das pessoas e das empresas. Sua atuação abrange América Latina, Estados Unidos e Europa. É sócio-diretor da Iluminatta Brasil Desenvolvimento Humano.
Fale com ele escrevendo para:



Fonte: Liderança de Paixões e Virtudes | Portal Carreira & Sucesso

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Os 16 mandamentos do novo bilionário da internet

Publicado em Sexta, 01 Julho 2011
Publicado por Thiago Prado
Bob Parsons, fundador da Go Daddy, elege os passos necessários para vencer nos negócios – sempre amparado por belas mulheres.
O norte-americano Bob Parsons não é, como Bill Gates ou Steve Jobs, uma figura facilmente identificável por um público que não seja o dos aficionados por tecnologia. Mas Parsons em breve deverá passar a frequentar o mesmo clube de Gates e Jobs e a tilintar o mesmo scotch – no caso, claro, de nenhum dos três ser abstêmio: ele está para se tornar bilionário.
Parsons, de 60 anos, é fundador e comandante da Go Daddy, a maior empresa dos Estados Unidos no mercado de registro de domínios de internet e de hospedagem de páginas eletrônicas - e uma das três maiores do mundo. A companhia, que fatura estimados US$ 600 milhões por ano (cerca de R$ 960 milhões, em valores atuais), está na mira das compras dos fundos KKR e Silver Lake, em um negócio que pode chegar a US$ 2 bilhões (ou R$ 3,2 bilhões), segundo informou a agência Reuters. Embora a fatia exata que Parsons tem da Go Daddy seja ignorada, tem-se como certo que ela é maior que 50% - e que, portanto, ele vai entrar no time também composto pelo brasileiro Eike Batista.

Danica Patrick, piloto de Fórmula Indy e a principal garota propaganda da Go Daddy: musa das pistas e rosto da empresa de um quase neobilionário
Antes de ser um ricaço na lista da Forbes, Parsons já tem sua própria lista de ensinamentos para dizer aos sonhadores como chegar lá, seja qual for o que se almeja. Abaixo estão os 16 mandamentos do empreendedor – que não incluiu o 17º, mas bem poderia: “use mulheres bonitas e sensuais em seus comerciais de TV”. A Go Daddy tem como sua principal garota propaganda Danica Patrick, piloto de Fórmula Indy. A empresa – e Parsons – certamente têm seus méritos, mas biquínis ínfimos, é de se supor, tiveram sua parcela de contribuição.
Os 16 mandamentos de Bob Parsons
1. Saia de sua zona de conforto
"Nada muito significativo acontece quando estamos em nossa zona de conforto", diz Parsons. "Quando me dizem 'eu estou preocupado com a segurança', eis minha resposta: "A segurança é para cadáveres".
O empresário Bob Parsons, fundador da Go Daddy
2. Nunca desista
"Quase nada dá certo na primeira tentativa. Se tudo fosse fácil, todos estariam fazendo o que você está tentando - e você não teria uma oportunidade".
3. Quando você estiver pronto para desistir, estará mais perto do que pensa
Um ditado chinês citado por Parsons para ilustrar o tópico: "A tentação de parar será maior exatamente quando você estiver prestes a ter sucesso".
4. Se algo te preocupa, aceite que o pior pode acontecer, mas torne esse o ponto mais baixo
"Meu pai me dizia no início, quando eu lutava para colocar de pé a Parsons Technology (primeira empresa criada por ele): 'Robert, se não der certo, ao menos não poderão te engolir'".
5. Concentre-se no objetivo
Diz Parsons: "Lembre-se do velho ditado: :Como você pensa, assim acontecerá'".
6. Um dia de cada vez
Não importa quão difícil seja a sua situação, você pode passar por isso se você não olhar muito longe para o futuro, e se concentrar no momento presente. Você pode obter através de qualquer coisa um dia de cada vez.
7. Sempre ande em frente
"Nunca deixe de investir. Nunca deixe de melhorar. Nunca deixe de fazer algo novo", sugere o empresário. "Quando você parar de melhorar a sua empresa, ela começa a morrer".
8. Seja rápido para decidir
"Lembre-se do que disse o general George S. Patton (um dos principais generais dos Estados Unidos na II Guerra Mundial): "Um bom plano executado hoje com violência é bem melhor que um plano perfeito amanhã".
9. Avalie a importância
"Eu juro que isso é verdade: qualquer coisa que é medida e monitorada, melhora".

Go Daddy acelerando nas pistas da Fórmula Indy em 2011
10. Sem gestão, qualquer coisa se deteriora"Se você quer descobrir problemas que não conhece, tire um tempo para olhar de perto as áreas que não tem examinado. Eu garanto que problemas estarão lá".
11. Preste atenção em seus concorrentes, mas mais atenção ao que você está fazendo
"Quando você olha para seus concorrentes, lembre-se que tudo parece perfeito à distância", afirma Parsons. "Se, no espaço, você ficar longe o suficiente do planeta Terra, ele vai parecer um lugar calmo".
12. Nunca deixe alguém te intimidar
"Você tem tanto direito a fazer o que está fazendo quanto qualquer outra pessoa - contanto, é claro, que o que você está fazendo está dentro da lei".
Danica Patrick nos treinos para as 500 milhas de Indianápolis deste ano
13. Nunca espere que a vida seja justa
Simples e direto: "A vida não é justa", diz o empresário. "Você faz suas próprias paradas".
14. Resolva seus próprios problemas
Ao adotar suas próprias soluções, a pessoa desenvolve uma vantagem competitiva, acredita o neobilionário. Masura Ibuka, o cofundador da Sony, disse de um jeito melhor: "Você nunca vai ter sucesso nos negócios, na tecnologia ou em qualquer coisa seguindo os outros". Parsons cita ainda um ditado asiático: "Um homem sábio aceita seu próprio conselho".
15. Não se leve muito a sério
Iluminar-se. Muitas vezes, pelo menos, metade do que nós realizamos é devido à sorte. Nenhum de nós está no controle, tanto quanto nós gostamos de pensar que somos.
16. Há sempre um motivo para sorrir
"Encontre um jeito", sugere ele. "Afinal, você tem muita sorte apenas de estar vivo. A vida é curta. E eu cada vez mais concordo com meu irmão mais novo: "Nós não estaremos aqui por um bom tempo, mas estamos aqui por um tempo bom!"
Fonte: IG

Mercado Imobiliário - Justiça considera procedente autuação por exercício ilegal da profissão

Existe uma polêmica no segmento imobiliário por conta de um entendimento de que o respectivo Conselho de Fiscalização não tem autoridade para autuar quem não é inscrito na autarquia. No entanto, mais uma vez, o CRECISP obteve sucesso em uma sentença envolvendo essa questão. Recentemente, houve uma decisão favorável dos tribunais reafirmando que o CRECISP não só pode como tem o dever de autuar e multar pseudocorretores pelo exercício ilegal da profissão. Caso não o fizesse, estaria deixando de cumprir o seu principal papel, como órgão de fiscalização.

O assunto foi comentado pelos conselheiros durante a última Plenária de Conselho, realizada no dia 31 de agosto, na sede do CRECISP.

"Essa decisão vem ao encontro do nosso trabalho, valorizando ainda mais a atividade dos verdadeiros profissionais", opinou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

Segundo Viana, o Conselho está promovendo uma campanha no âmbito de toda a sociedade, reafirmando a importância do corretor de imóveis, de sua atuação na legalidade e da responsabilidade do intermediador nas transações.

"Estamos veiculando anúncios nas principais revistas, jornais e emissoras de rádio e tevê do Estado, conscientizando a população para que conte sempre com um corretor de imóveis em todas as etapas do negócio."

Ainda falando sobre a atividade do profissional, o presidente aproveitou a ocasião para comentar um acordo firmado pelo Ministério Público de São Paulo que proíbe as incorporadoras de exigirem que os compradores de imóveis paguem as comissões dos corretores que estiverem à frente desses negócios.

Viana parabenizou o MP pela decisão, explicando que os honorários só podem ser cobrados de quem compra uma casa ou apartamento caso isso seja acertado antecipadamente com essa pessoa. "Se o profissional for contratado por um cliente para procurar uma propriedade para sua aquisição, nada mais justo que ele receba a comissão desse cliente. Da mesma forma, o corretor que estiver com aquele imóvel para vender também terá direito a receber do proprietário pela venda. O que não se pode admitir é um cliente entrar em um plantão, comprar um imóvel e, depois do negócio realizado, receber a notícia que terá que pagar os honorários. Isso é absolutamente ilegal e se chegar ao CRECISP, vamos aplicar uma penalidade e denunciar o profissional ao Ministério Público."

O Conselho tem desenvolvido várias ações em prol da categoria e, em última instância, da sociedade, como a fiscalização do Minha Casa, Minha Vida, verificando empreendimentos irregularmente enquadrados no programa.

"Tem que haver uma moralização do mercado. Não podemos permitir que práticas ilegais sejam uma constante em nossa atividade. O corretor precisa trabalhar com tranquilidade, certo de que vai receber a justa remuneração pelo seu trabalho. A tabela de honorários, por exemplo, existe para proteger o profissional e evitar que ele se sujeite a situações humilhantes para alcançar o seu sustento. Acredito que estamos passando por um momento de forte turbulência em nosso segmento. O nosso esforço e todo o trabalho que vem sendo desenvolvido, muitas vezes, não são visíveis em um primeiro momento. Mas estou certo de que, se a categoria se mantiver unida, com todos os profissionais falando a mesma linguagem, os resultados aparecerão muito mais rapidamente."

Fonte: Creci SP

O mercado imobiliário encontra seu rumo

(Portal Fator Brasil - Rio de Janeiro/RJ-10/09/2011)
O mercado imobiliário brasileiro encontra-se em momento de grande transformação, marcada
inicialmente pelo forte crescimento das vendas, surpreendendo pela rapidez da expansão de
preço e oferta de unidades. Durante décadas, o setor conviveu com patamares tímidos,
poucas alternativas de financiamento e taxas de juros inibidoras. O cenário começou a mudar a
partir das novas políticas públicas, que inicialmente ampliaram as possibilidades de crédito para a
construção de moradias populares.
A iniciativa trouxe resultados expressivos em todo o mercado de imóveis, com lançamentos de
empreendimentos de médio e alto-padrão e novas opções de financiamento. Mas, a euforia do
primeiro momento logo deu espaço à preocupação. Os números recentes apontam redução
no ritmo desse crescimento e fizeram nascer discussão sobre a possibilidade de o setor
imobiliário brasileiro apresentar os mesmos sintomas da "bolha" norte-americana, que abalou a
economia internacional em 2008.
É bom que se diga, porém, que o que ocorreu lá não é o que ocorre aqui. O momento e o
panorama nos dois casos são muito diferentes. A oferta de crédito brasileira, por exemplo, tem
traços peculiares e rígido controle por parte das instituições financeiras. O financiamento
imobiliário nacional ainda é tímido diante de outras nações. O volume total correspondente a
6% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Central, muito abaixo daquele do
México (10% do PIB), Chile (20%) e Estados Unidos (80%).
As nossas taxas de financiamento imobiliário apresentam ainda variação entre 9,5% e 12%,
além de um indexador, muito acima do crédito barato de outros países. Nossas taxas de juros,
apesar de terem sofrido redução, ainda são as maiores do mundo, tendo o especulador
melhores condições de rentabilidade ao aplicar seu dinheiro em outras opções do mercado,
com liquidez muito maior. Portanto, fazer especulação no mercado imobiliário brasileiro está
longe de ser um bom negócio. E esse foi um dos problemas que afetaram o mercado
imobiliário norte-americano, com investidores adquirindo imóveis a juros baixíssimos com o
propósito de garantir altos dividendos.
As divulgações de balanços das empresas de capital aberto do setor imobiliário suscitaram
dúvidas diante da queda no valor das ações de algumas delas. O movimento é tranquilamente
explicável nesse setor que ganha dinamismo maior a cada dia. A redução das projeções de
lucro, que provocaram a desvalorização, é resultado de vários fatores como, por exemplo, o
aumento internacional de alguns insumos, como o ferro. A forte expansão na construção civil
intensificou ainda a demanda por mão de obra qualificada, que rapidamente se tornou escassa,
provocando acréscimo real dos vencimentos dos trabalhadores do setor, além da grande
dificuldade de encontrar profissionais para tocar novos empreendimentos. Diante dessa nova
realidade de mercado, os lucros esperados pelos investidores diminuíram, mas sua solidez está
mantida, mesmo considerando o chamado Custo Brasil, que contribuiu de maneira negativa
para as dificuldades enfrentadas pelo setor.
Não tenho dúvida de que a preocupação do momento, embalada pelos sustos recentes nas
bolsas no mercado mundial, vai ceder lugar ao otimismo no futuro. O potencial de crescimento
continua amplo, com a grande maioria dos compradores interessados em adquirir o primeiro
imóvel para moradia. A entrada de mais de 30 milhões de brasileiros na classe média vai
continuar criando possibilidades de negócio no setor. Se uma parcela vai para a classe média,
outra também deverá subir mais um degrau econômico e social, com expressivo poder de
compra. A forte expansão vai aos poucos se consolidando em crescimento sustentado e com o
mercado adequando a oferta à demanda. Acredito que alcançamos um patamar positivo, com
as regras do jogo se aperfeiçoando, fazendo do Brasil um país próspero também para os
negócios imobiliários. .Por: José Paranhos, Diretor Superintendente da Damha Urbanizadora

Jovens têm mais vantagens para financiar a casa própria

(O Diário - Londrina - Londrina/PR - ECONOMIA - 11/09/2011)
Vinícius Carvalho
O gerente administrativo Clayton Jakovski, 27 anos, acaba de fechar o negócio que procurava
desde o início do ano. "Há tempos estava de olho em uma boa oportunidade para comprar
imóvel em Maringá. Finalmente, a chance surgiu", diz. Ele comprou um apartamento de três
quartos, com 90 metros quadrados, no Parque da Gávea, onde vai morar com a futura esposa,
de 25 anos.
O gerente vai financiar 80% dos R$ 213 mil e percebeu que as condições de crédito foram
facilitadas para ele. "Foi muito rápido! Eu já tinha feito o cadastro no estande de um banco
durante a realização da Expoingá", diz Clayton.
Pessoas como ele, jovens e com emprego estável, são as mais desejadas por quem financia
imóveis. Só pela Caixa Econômica Federal, 58,5% dos financiamentos são destinados a pessoas
com até 35 anos.
De acordo com o presidente da Central de Negócios Imobiliários (CNI) de Maringá e vicepresidente
da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) para assuntos imobiliários,
Marco Tadeu Barbosa, a faixa entre 27 e 35 anos é a que mais demanda imóveis no município.
"Geralmente são pessoas que estão se estabilizando profissionalmente e buscam o primeiro
imóvel", explica Barbosa. A CNI representa 70 imobiliárias de Maringá.
Quanto mais jovem, maior é a vantagem para o pagamento das parcelas. Isso porque o seguro
de vida, taxa cobrada no financiamento, é calculado de acordo com a faixa etária do
proponente. Além disso, pode ser diluída por mais tempo.
No momento do cálculo da operação, a instituição financiadora calcula a expectativa de vida do
mutuário. Quanto mais jovem, maior é a expectativa de vida e o tempo em que o seguro de
vida pode ser parcelado. "Além disso, as pessoas mais jovens não se intimidam em fazer um
financiamento longo. Já para uma pessoa de 70 anos é mais complicado", compara Barbosa.
Os imóveis mais procurados pela faixa jovem em Maringá são casas, com dois ou três quartos.
Os apartamentos são considerados mais seguros, mas nas residências tradicionais são
valorizados aspectos como quintal, gramado, jardim e espaço para churrasqueira.
No caso de Clayton, o apartamento foi uma opção devido ao alto grau de valorização. "Comprei
na planta e o imóvel deverá ficar pronto em 2014. Até lá, minha previsão é que a valorização
seja de R$ 53 mil", projeta.
Diferença
O seguro de vida por Morte e Invalidez Permanente (MIP) é uma das taxas embutidas no
financiamento imobiliário, assim como as taxas de administração.
De acordo com a CEF, que lidera o segmento de financiamento habitacional no País, o seguro
cobre riscos de natureza pessoal e é incorporado na prestação mensal e é definido de acordo
coma faixa etária do proponente.
Conforme aumenta a idade, o valor do seguro de vida no financiamento imobiliário também
sobe. De acordo com as alíquotas fornecidas pela Caixa, o valor do seguro muda
consideravelmente no financiamento para uma pessoa de 18 e outra de 80 anos.
Para um mesmo financiamento de R$ 150.000, o valor do seguro para alguém de 18 anos é
obtida pela multiplicação do valor pelo fator 0,000115, resultando num seguro de R$ 17,25.
Para uma pessoa de 80 anos, o fator é 0,006448, totalizando R$ 967,20.

Obras caras sacrificam margem da Trisul

(Valor Econômico pág. D3 - São Paulo/SP - 12/09/2011)
A incorporadora imobiliária Trisul engrossou a lista das empresas do setor que surpreenderam
seus acionistas com queda abrupta de margem por conta de obras mais caras que o previsto.
O mesmo ocorreu nos últimos trimestres com Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário
(CCDI), Rodobens Negócios Imobiliários, Cyrela e Gafisa e MRV.
O motivo mais comum para o estouro é a alta dos custos, especialmente de mão de obra, em
ritmo maior do que o projetado pelas empresas. Com a aproximação da entrega de
empreendimentos lançados há dois ou três anos, o desvio de orçamento se torna evidente e é
reconhecido todo de uma vez, sacrificando o resultado de um trimestre.
No caso da Trisul, no entanto, há um ingrediente adicional que torna o caso mais complicado.
Por conta da revisão feita pela companhia no orçamento das obras, a auditoria externa que
analisa seus balanços, Ernst & Young Terco, ainda não concluiu a checagem dos números
referentes ao segundo trimestre.
Para dar uma satisfação ao mercado após o atraso na entrega do balanço, cujo prazo l para
envio terminou no dia 15 de agosto, a Trisul decidiu divulgar na sexta-feira números não
auditados.
A margem bruta da companhia, que é o que sobra proporcionalmente da receita após
descontados apenas os custos de construção, ficou em 3,3% no segundo trimestre deste
ano, ante um índice de 27,4% no mesmo período do ano passado. No quarto trimestre de
2010, também após reconhecimento de estouro de obras, a margem bruta havia ficado em
13,3%.
Na ausência do parecer do auditor, que atestaria que todos os registros foram feitos de forma
adequada, o diretor financeiro da incorporadora, Lincoln Castro, disse em teleconferência para
analistas: "Já reconhecemos tudo o que tínhamos que reconhecer. Não esperamos nenhuma
surpresa nos resultados futuros".
Apesar da afirmação, o executivo não soube dar uma estimativa sobre quando a E&Y concluirá
o seu trabalho. "Ainda não temos previsão porque fizemos uma revisão [orçamentária de
obras] bastante completa, deve levar algum tempo que não conseguimos precisar", disse
Castro.
As ações da Trisul acumularam baixa de 16,8% na semana passada, enquanto o Imob, índice
das empresas imobiliárias da bolsa, teve queda de 1,8%.
Ao fazer seu trabalho, o auditor vai verificar, entre outras coisas, se houve erro nos balanços
anteriores, o que exigiria republicação, ou se o caso é apenas uma mudança de estimativa.
Outro teste será feito para avaliar se todas as mudanças de orçamento foram reconhecidas.
Após a forte baixa no segundo trimestre, a Trisul espera que a margem bruta se aproxime de
29% ou 30%, próximo ao verificado até setembro de 2010. Sem projetar prazos para a
melhora da margem, Castro afirmou que a expectativa é que isso ocorra "num futuro próximo".
Com o objetivo de reduzir custos, a companhia contratou duas consultorias. A Gradus
Consultoria de Gestão revisará os processos de engenharia e relacionados ao repasse de
clientes, enquanto a Logical System vai implementar gestão da produção voltada à construção.
"Vamos ver as reduções de custos mais nitidamente a partir de 2012", prevê o executivo.
A Trisul estima entregar 18 empreendimentos no segundo semestre, ante os nove da primeira
metade do ano.
A companhia encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido de R$ 33,66 milhões, ante o
lucro de R$ 16,76 milhões apurado um ano antes. O resultado operacional medido pelo lucro
antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativo em R$ 5,06
milhões, após alcançar positivos R$ 36,22 milhões no segundo trimestre de 2010. No intervalo
de um ano, a margem Ebitda trimestral despencou de 17,3% para -2,6%.
Antes de tomar a decisão de divulgar os números não auditados, no entanto, a administração
da Trisul procurou o aval do conselho fiscal da companhia, que se recusou a assumir
responsabilidade sobre a iniciativa.