segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Como Dar Feedback Negativo Adequadamente?

Setembro 23, 2011

Aqui segue como:
  1. Mantenha suas emoções sob controle. Você não quer criticar as iniciativas de alguém quando está zangado ou transtornado. Provavelmente você vai acabar falando algo que não queria ou reagindo inadequadamente em relação a algo que é dito a você.
  2. Encontre um local privado. Ninguém quer receber  feedback negativo na frente dos outros. Algumas vezes isso é inevitável, mas isso deve ser a última saída. Faça uma reunião na sua sala, ou chame a pessoa numa sala de reunião disponível, ou ainda aproveite o refeitório se estiver vazio.
  3. Foque nas ações dela, não na pessoa em si. Você cria uma barreira imediata quando critica o indivíduo. Ao invés disso, concentre-se naquilo que você quer mudar. Foque no desempenho dele.
  4. Seja específico. Não é bom dizer para alguém “Você tem uma atitude inadequada”. Você precisa identificar ações específicas que a pessoa tomou ou coisas específicas que ela disse se quiser que ela entenda.
  5. Seja oportuno. Feedback negativo deve ser dado assim que possível (logo após o incidente). Se você vê um funcionário ser grosso com um cliente, não espere até sua avaliação anual para dizê-lo. Quantos outros clientes ele terá tratado mal nesse meio tempo? Chame-o na sua sala imediatamente.
  6. Fique calmo. Não fale alto e grite.  A outra pessoa vai ficar na defensiva e não vai escutar o que você está tentando lhe dizer.
  7. Reafirme sua confiança na pessoa. Isto reforça o passo 3, mas aqui você diz que ainda tem confiança nele como pessoa e em suas habilidades: é apenas o seu desempenho que você quer que ela mude. Diga algo do tipo “você é um bom representante de nossa área de atendimento ao cliente, portanto tenho certeza que você vê a necessidade de ser mais paciente com nossos clientes”.
  8. Pare de falar. Depois de ter dito à pessoa que recentes ações (específicas) foram inapropriadas, e porquê, pare de falar. Dê a outra pessoa a chance de responder ou de refutar a sua afirmação. Ouça o que ele tem para dizer.
  9. Defina positivamente os próximos passos. Acorde em que desempenho futuro é adequado para o funcionário. Se há coisas específicas que o funcionário precisa começar a fazer, ou parar de fazer, se assegure que elas foram claramente identificadas. Se há algo que você precisa fazer, talvez assignar um treinamento adicional para o funcionário, acorde isso também.
  10. Siga em frente. Depois de ter dado o feedback negativo e acordado uma solução, siga em frente. Não cultive sentimentos de hostilidade com relação ao funcionário por causa do erro que ele cometeu.  Não paire sobre eles com medo que possam cometer outro erro. Monitore seu desempenho da mesma forma que você faz com os demais funcionário (e não fique obcecado).
Dicas:
    1. Dar feedback negativo nunca é fácil, mas se feito adequadamente não é desagradável.

Imóveis já superam R$ 20.000 o metro quadrado no Itaim

Incorporadora diz que, com os atuais custos de construção de prédios no bairro, não será possível fazer lançamentos de alto padrão bem abaixo desse patamar


Roberto Carlos
Roberto Carlos: a incorporadora do cantor lançou torre no Itaim com escritórios que custam até 24.000 reais o metro quadrado
São Paulo – Os custos da construção continuam em alta na cidade de São Paulo e em breve as incorporadoras terão de testar o mercado com novos patamares de preço, segundo Vitorio Panicucci, sócio da Clavi Incorporações. Na região do Itaim, a mais valorizada da cidade, muitos lançamentos que estão sendo planejados hoje só se tornarão financeiramente viáveis com preços de 18.000 a 20.000 reais o metro quadrado, diz ele.
Chegar aos 20.000 reais já não é algo tão distante do que se pratica hoje no mercado. Lançado em agosto no Itaim, o Horizonte JK é um prédio enorme de 39 andares que reúnes escritórios comerciais e apartamentos. Segundo corretores, uma unidade residencial no local não sai por menos de 13.500 reais o metro quadrado enquanto as salas duplex de escritórios já custam até 24.000 reais o metro.
A localização é o grande atrativo. O empreendimento será construído na própria avenida Juscelino Kubitschek, próximo ao parque do Povo, e foi lançado pelas incorporadoras AAM, Toledo Ferrari e Emoções. Essa última tem o cantor Roberto Carlos entre os sócios. 
Segundo Panicucci, um forte sinal da pressão sobre os custos da construção dever ser dado no leilão de certificados de potencial construtivo (Cepacs) que o prefeito Gilberto Kassab planeja realizar até o fim deste ano. Na região da avenida Faria Lima, sempre que uma incorporadora planeja a construção de um prédio com área útil bem superior à do terreno, precisa comprar Cepacs. Em tese, o dinheiro serve para a prefeitura realizar obras que minimizem os impactos sobre o trânsito ou a população local devido ao adensamento urbanístico.
Kassab quer vender 500.000 Cepacs, que seriam suficientes para a construção de 452.000 metros quadrados além do permitido na lei de zoneamento. Vitorio Panicucci espera que cada Cepac custe às incorporadoras cerca de 6.000 reais. No leilão anterior, o preço mínimo era de 2.800 reais, mas cada Cepac saiu por 4.000 reais.
Além das autorizações de construção com preços salgados, os terrenos na região do Itaim já estão muito mais caros que a média do mercado. Terrenos costumam representar cerca de 20% do valor de um empreendimento imobiliário. Na avenida Faria Lima, entretanto, a compra da área onde será erguido o prédio já consome entre 30% e 40% do desembolso total. "Comprar um terreno hoje para fazer um lançamento com esses preços daqui a um ano me parece muito arriscado tanto para o incorporador quanto para um investidor", diz.
Para fugir dos custos altos de bairros como o Itaim, a Vila Olímpia, os Jardins e o Campo Belo, a Clavi Incorporações decidiu priorizar regiões mais afastadas do centro financeiro da cidade. A empresa acaba de lançar um empreendimento comercial em Alphaville por cerca de 7.500 reais o metro quadrado. O prédio de salas comerciais será o maior da região, com 40 pavimentos. Em Alphaville, além dos preços mais atrativos para a aquisição dos terrenos, as leis de zoneamento também são muito mais generosas. É possível construir até oito vezes a área do terreno – em São Paulo, o máximo é quatro, e, ainda assim, é necessário pagar por Cepacs ou pela outorga onerosa. “É muito mais fácil fazer um lançamento a preços atrativos em Alphaville do que nos bairros nobres de São Paulo.”
Alphaville se consolidou nos últimos anos como uma importante área de atração de empresas e escritórios. Os incentivos tributários concedidos pela Prefeitura de Barueri e os aluguéis de escritórios mais baratos têm atraído para a região muitas companhias que hoje estão instaladas em São Paulo. Outras áreas em que Vitorio Panicucci planeja realizar lançamentos em breve são Osasco, Guarulhos e no Centro de São Paulo. 

Você é a chave que abre suas próprias portas.

Muitas pessoas esperam pacientemente as oportunidades, e depois reclamam que elas não apareceram. Mas onde está a chave que abre portas nas empresas? Através da mudança de atitudes e ações focadas em resultados, perceberemos que dentro de nós está a chave que abre todas as portas.

 
Questões como estas são recorrentes no mundo coporativo moderno. Tenho conversado com muitos profissionais que esperam as oportunidades, atrás de suas mesas e postos de trabalho, e lamentam quando elas não surgem.
Ainda nesta semana, ao terminar uma palestra, fui abordado por uma colaboradora da empresa, que quase em prantos me revelou o motivo de seu desespero nos últimos meses: "Não agüento mais esperar uma oportunidade. Vejo muitas pessoas serem promovidas à minha volta, mas parece que minha vez nunca chega. Lamento profundamente esta situação, porque adoro esta empresa, mas estou pensando em mudar de emprego".
Ao ouvir o se desabafo, pedi que não tomasse nenhuma atitude desesperada e que a responderia na próxima edição da nossa e-zine, e cá estou eu, cumprindo minha promessa em alto em bom tom. Eis sua pergunta: "Eu devo mudar de emprego?". Eis minha resposta:
- Não, minha cara. Não mude de emprego. Mude de atitude!
Não espere atrás de uma mesa que alguém a note. Seja notada. Faça a diferença. Mostre que você é capaz de alçar voos mais altos, e que mantê-la onde você está pode ser um grande desperdício para a empresa.
Ao invés de "lamentar profundamente a situação", como você mesma disse, coloque em suas ações um nuance positivo que só pode ser visto nas pessoas vencedoras. Quem "lamenta profundamente", mais profundamente se insere nas suas derrotas e nos seus problemas. Não conheço ninguém que tenha saído de um buraco olhando para baixo. Levante sua cabeça, e utilize o amor que você declarou ter pela empresa em favor do seu crescimento.
Prepare-se para as oportunidades, e elas fatalmente irão surgir. Ouse investir em si mesma, pois o conhecimento é um bem adquirido que caminhará contigo durante toda sua existência. Invista em um curso, workshop ou treinamento e relacione-se profissionalmente com pessoas que não são do seu convívio diário. Através desta troca de experiências você irá enriquecer o seu conhecimento e sua visão, a somente assim poderá mostrar para sua empresa o quanto você está atualizada com as tendências que nem a própria empresa ainda conseguiu notar.
Aprimore suas habilidades de comunicação em todos os níveis. Seja compreensiva com as pessoas que estão abaixo de você, solícita com as que estão acima e exercite o respeito na tratativa com seus pares. Sendo admirada por todos, suas chances de promoção irão aumentar porque todos desenvolverão a percepção de que você realmente merece.
E quando, dentro de você, toda a lamentação tiver sido substituída pela coragem; quando suas lágrimas tiverem sido substituídas por um olhar focado no futuro; quando suas dúvidas tiverem sido substituídas pela certeza, então, e só então, sua oportunidade aparecerá.
E tudo isso por uma simples razão: as empresas não dão oportunidades para as pessoas. Elas buscam oportunidades nas pessas. Transforme-se nesta oportunidade.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Lançada rede social para o setor imobiliário

No ar há menos de dez dias, a Corretores.com.br, rede social criada exclusivamente para corretores autônomos ou imobiliários que atuam no País, já conta com mais de mil profissionais cadastrados. Segundo Lorenzo Madalosso, sócio do canal, o volume de adesões está surpreendendo todos os envolvidos. “Sabíamos que existia a demanda pela integração desses profissionais que, segundo dados do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), já somam mais de 220 mil registrados no Brasil, entretanto em apenas sete dias de funcionamento a Corretores.com.br já atraiu centenas de inscritos de Fortaleza, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e muitas outras capitais e municípios”, explica. O negócio é dirigido, ainda, por Ohmar Tacla, Luiz Carlos Ceniz Junior e Luiz Rezende Junior.

O novo canal, lançado no Dia do Corretor (27 de agosto), permite a criação de perfil próprio, envio e recebimento de mensagens, postagem dos imóveis disponíveis e a localização de outros que estejam sendo negociados por diferentes corretores. “A ferramenta é bastante similar as redes disponíveis no mercado hoje, como o Orkut, Facebook, Twitter e o Google+. Essa característica facilita sua usabilidade”, comenta Madalosso, que completa: “a partir do final deste ano será possível também usar o sistema para gerenciar os imóveis, como um CRM 2.0 voltado e desenvolvido especificamente para corretores. Assim, os usuários poderão administrar mais cuidadosamente, e de forma detalhada também, o relacionamento com os clientes finais, agregando inteligência e um diferencial estratégico no processo de negociação”.

Segundo Madalosso, em um mercado em que o relacionamento é a principal ferramenta de vendas, a aproximação dos profissionais servirá para potencializar negócios. “Há um crescimento acelerado na procura por imóveis e esse relacionamento em rede com profissionais em todo o Brasil será uma ótima forma para atender por completo aos desejos dos consumidores. Além disso, o canal permite que os corretores discutam e negociem seus imóveis de forma rápida e integrada, inclusive com outros corretores”, comenta o executivo, que atua no setor imobiliário há seis anos.

As incorporadoras e construtoras também poderão ter perfis na rede. Essa navegação permitirá que as empresas do meio tenham acesso a um número maior de profissionais, de várias cidades e municípios, ou seja, que ampliem seu alcance e, assim, vendam os imóveis de forma ágil e segura. “Elas conseguirão também anunciar os lançamentos e oportunidades do estoque. Trata-se de um canal para falar diretamente com os profissionais do setor. A rede representa, ao mesmo tempo, um canal para os corretores trabalharem com as grandes empresas do mercado”, afirma Madalosso.

A Corretores.com.br também conta com um espaço exclusivo para simulação de financiamento. “Os bancos privados buscam, cada vez mais, a aproximação com os corretores, que são os responsáveis pela comunicação com o consumidor final. Por outro lado, com o grande número de ofertas existentes hoje, o acompanhamento das taxas e melhores formas de financiar é uma tarefa quase impossível. A rede contará com uma área especial para esse serviço”, conclui.

A previsão dos sócios é que nos próximos seis meses mais de 20 mil profissionais já tenham criado perfil na rede.

Dados do mercado:

- Dados do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) confirmam que o aquecimento do mercado imobiliário ao longo dos últimos anos gerou um déficit de profissionais. Segundo a instituição, o Brasil tem hoje mais de 220 mil corretores de imóveis e há espaço para o triplo, ou seja, 660 mil.

- Cerca de 9,9 milhões de famílias brasileiras pretendem comprar um imóvel ou terreno em 2011, de acordo com estudo do Data Popular;

- Nos últimos 10 anos, conforme levantamento do Cofeci, cerca de 65 mil pessoas aderiram à profissão de corretor de imóveis;

- Até 2020 0 Brasil deverá construir 2,1 bilhões de metros quadrados de edificações, segundo a Associação da Indústria de Material de Construção. Somente essa demanda será capaz de suprir a necessidade habitacional do Brasil até 2020, afirma a entidade.

Fonte: vidaimobiliaria.com.br

A importância do trabalho em equipe

setembro 20, 2011
By Marcio Silva
Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em grupo e não em equipe

O psicólogo Abraham Maslow constatou que os indivíduos têm diversas necessidades, com diferentes forças. Sabemos que necessitamos de alimento, de abrigo, pagar nossas contas, de segurança no emprego, etc., mas também de nos relacionar com os outros e de sermos aceitos por eles. Sem isso nosso trabalho se torna enfadonho e sem graça.
Trabalhar em equipe é mais divertido do que trabalhar individualmente, o que pode contribuir para melhorar nosso desempenho.
Há… coisas na terra que são pequenas, mas extremamente sábias: as formigas, criaturas sem força, todavia no verão preparam a sua comida… os gafanhotos não tem rei, porém todos saem, e em bandos se repartem (Provérbios 30:24-27).
Quando falamos em trabalho em equipe, logo nos lembramos das formigas e dos gafanhotos, seres tão pequenos, mas que dão um grande exemplo de união, força e auto-gerenciamento.
As primeiras têm um líder, vivem numa sociedade eficazmente organizada e não precisam receber ordens para executar seu trabalho. Você já viu de perto um formigueiro? Já notou como elas andam em fileiras e sincronia perfeitas e preparam seu alimento no verão para os dias de chuva, quando não podem trabalhar? Já os gafanhotos não têm um líder, porém sabem o que devem fazer exatamente.
Mas o que é trabalho em equipe?
Suponha que você e mais duas pessoas estão trabalhando em uma plantação de feijão, onde cada um ganha o salário correspondente ao seu dia de trabalho. O trabalho funciona da seguinte maneira: em fila, você cava o buraco, o segundo joga a semente e o terceiro integrante tapa o buraco. Cada integrante deste grupo se preocupa apenas em realizar a sua tarefa, nada entendendo da importância do trabalho dos outros, “é cada um por si”.
Um certo dia o segundo membro da equipe faltou ao trabalho por motivo de saúde, porém a atividade continuou, pois cada um recebia o salário correspondente ao seu dia de trabalho e eles sabiam muito bem qual era sua responsabilidade, sem a necessidade de um líder para orientá-los. Você abriu buraco na terra, o segundo não jogou a semente (pois havia faltado), mas o terceiro tapava o buraco e assim prossegue o dia inteiro…
Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em grupo e não em equipe, como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir além daquilo que foi determinado. Se no exemplo anterior você e os demais integrantes do grupo trabalhassem como equipe, conhecendo a importância do trabalho de cada membro, tendo uma visão e objetivos comuns, certamente vocês diriam: “nosso colega faltou, vamos ter que substituí-lo ou mudar o modo como estamos plantando, se não nosso trabalho será improdutivo”.
Podemos até dizer que toda equipe é um grupo, porém, o contrário nem sempre é verdadeiro, pois, nem todo grupo representa uma equipe.
Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades. No entanto esse grupo não é uma equipe. Pois, equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas específicas.
“Grupo são todas as pessoas que vão ao cinema para assistir ao mesmo filme. Elas não se conhecem, não interagem entre si, mas o objetivo é o mesmo: assistir ao filme. Já equipe pode ser o elenco do filme: Todos trabalham juntos para atingir uma meta específica, que é fazer um bom trabalho, um bom filme”. (Suzy Fleury, psicóloga e consultora empresarial e esportiva)
Ter uma equipe altamente eficaz é mais do que ter um grupo de pessoas, visto que o trabalho em equipe precisa ser planejado, elaborado.
Palestra sobre Trabalho em Equipe com Márcio Silva

Dê Feedback Positivo

Nunca subestime o poder do feedback positivo. Somos rápidos para apontar os outros quando fazem algo de errado. Mas algumas vezes esquecemos de reconhecê-los quando fazem a coisa certa. Dar feedback positivo pode ser uma poderosa ferramenta para motivar os funcionários. Veja como utilizá-la da melhor forma possível:
  1. Dê agora: Feedback positivo é importante demais para deixá-lo “pra depois”. Diga algo imediatamente.
  2. Faça-o publicamente. Enquanto o feedback negativo deve ser dado em privado, o feedback positivo deve ser dado publicamente. Dê na fente de  grupos tão grandes quanto merecido.
  3. Seja especifico. Não diga apenas: “Bom trabalho, Selma.” Ao invés disso, diga algo do tipo: “Haroldo, esse novo procedimento que você desenvolveu para encaminhar as solicitações de serviço realmente melhorou a satisfação de nossos clientes. Obrigado pela importante contribuição.”
  4. Faça dele um grande acontecimento. Você não quer mobilizar a empresa inteira a todo momento em que você dá feedback positivo, mas não deixe de criar tanta cerimônia quanto a iniciativa merece.
  5. Considere quem recebe. É importante considerar o sentimentos da pessoa que está recebendo o reconhecimento. Para alguém que é muito tímido, pensar nele em frente a sua equipe de trabalho é provavelmente o mais adequado. Para uma outra pessoa, talvez pendurar uma faixa, balões e bandeirolas seja apropriado.
  6. Faça com frequência. Não espere pelos grandes sucessos. Celebre os pequenos também.
  7. Faça de forma diferenciada. Grandes sucessos necessitam de grandes reconhecimentos. Pequenos sucessos precisam de reconhecimentos menores. Se você fizer uma festa para cada pequeno êxito, você diminui o efeito dela num grande êxito.
  8. Seja sincero. Não reconheça alguém por aparecer na hora marcada. Não parabenize alguém por apenas ter feito o seu trabalho. As pessoas vão perceber claramente o que você faz. Fale do coração quando você der feedback positivo.
Para estas e outras habilidades, conte comigo.
Pablo

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Preços sobem em ritmo menor, mas mercado favorece venda de imóvel

Especialistas descartam bolha, mas preveem queda no ritmo de vendas e até recuo de preço
Raphael Hakime, do R7




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O mercado imobiliário brasileiro bateu recordes sucessivos nas vendas e os preços da habitação atingiram níveis exorbitantes nos últimos dois anos. No segundo semestre de 2011, os valores continuam em alta, só que em ritmo bem menor e o mercado já começa a apostar em estabilização. Diante desse cenário e do momento econômico brasileiro, compensa comprar ou vender um imóvel?

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O mercado imobiliário é cíclico - uma hora sobe, outra estabiliza e depois cai. No entanto, a tendência para os próximos meses é que os preços se mantenham nos patam
imóvel - 450 x 300Filipe Araújo/07.07.2011/Agência Estado
Tendência é preço de imóvel se estabilizar nos próximos dois anos
ares atuais, ou seja, o mercado caminha para a estabilização, explica o diretor de estudos especiais da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), Luiz Paulo Pompéia. Por isso, o momento econômico privilegia a venda de imóveis, diz o especialista.

- Está na hora de vender imóveis porque a gente vende na alta e compra na baixa. Os imóveis estão lá em cima e, por isso, está na hora de vender, não de comprar.

O pesquisador da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) Eduardo Zylberstein também analisa o comportamento do mercado imobiliário brasileiro. Ele prefere não arriscar se o momento é bom para comprar ou vender, mas afirma que os preços caminham para a estabilidade.

- Agosto foi o quarto mês seguido de desaceleração da alta nos preços, mas eles continuam subindo. Parecem estar convergindo para a estabilidade, mas ainda está em um ritmo forte. Pode ser um movimento típico dessa época do ano, o que pode ser um comportamento sazonal e, no futuro próximo, os preços podem retomar [aumentos expressivos]. Tem que aguardar mais um pouco.
Zylberstein é o coordenador do índice Fipezap, um termômetro que mede a variação de preços do metro quadrado em seis capitais brasileiras e no Distrito Federal. Em agosto, o preço médio do metro quadrado teve alta de 1,7% e atingiu a marca de R$ 5.824 no país.

Essa escalada dos preços das moradias no Brasil é natural, segundo os especialistas do mercado. Eles explicam que antes do aumento, praticamente até 2008, os preços das casas no país permaneceram estáveis. Esse movimento é consistente e, portanto, afasta qualquer possibilidade de bolha imobiliária, explica o economista da Fipe.

- Nos últimos meses, observamos que o ímpeto da alta deve continuar convergindo para um ritmo um pouco mais tranquilo. Há uma queda na quantidade dos imóveis negociados, o que é um comportamento normal porque quanto maior o preço, menor o número de negociações. Mas isso não quer dizer que há uma bolha.
Pompéia também descarta a possibilidade de bolha como observada nos mercados da Europa e dos Estados Unidos no passado recente.

- Não há risco de bolha nos moldes americano, espanhol ou português. Isso porque o crédito imobiliário no Brasil não chega a 5% do PIB [Produto Interno Bruto, que é a soma de riquezas do país], enquanto lá estava acima de 60% no caso do PIB americano. Veja que há uma diferença brutal. Nessa linha do que ocorreu no hemisfério norte, não acredito e não vejo nenhuma perspectiva para bolha.
Queda nos preços
A tendência é que os preços da habitação no Brasil fiquem como estão nos próximos dois anos, embora seja possível uma “quedinha” muito suave em alguns casos que tiveram altas expressivas de preço. Essa possível redução deve ocorrer entre imóveis maiores e de maior valor de mercado, cuja oferta deverá superar a procura, diz Pompéia.

- Há alguns segmentos em que os compradores já negociaram seu imóvel, sobretudo entre R$ 300 mil e R$ 1,5 milhão. Nessa faixa, a demanda é maior entre R$ 300 mil e R$ 800, mas começa a ficar preocupante entre R$ 800 mil e R$ 1,5 milhão porque ou vai sobrar [imóvel] ou tem muito investidor que comprou nessa faixa [na planta] e, quando ficar pronto, o imóvel vai concorrer com aquele que estiver sendo lançado. Isso pode reduzir um pouco esse valor.

Além do possível recuo dos preços, o ritmo das vendas ficará menor: a “farra” dos plantões de venda, que comercializavam um prédio inteiro em apenas um fim de semana, ficará cada vez mais difícil de encontrar nas grandes cidades, prevê o diretor da Embraesp.

- No fim das contas, vai ter uma oferta de imóveis maior que a que temos agora. Hoje é difícil de registrar, mas daqui a seis meses, vamos falar que a redução dos valores começou em setembro de 2011. Ainda é embrionário, mas aquelas vendas repentinas, em uma semana, não se observa mais. Esse espaço de tempo deve passar a ser no tempo normal, em cerca de seis meses.

Zylberstein afirma que os preços dos imóveis no país ainda estão em “um ponto aceitável”, mas “enquanto o mercado de trabalho estiver favorável e o crédito facilitado, a gente ainda tem muita demanda e, por consequência, os preços têm pressão para subir”.

Dalai Lama derruba muros invisíveis e, assim, sugere que bondade também pode ser fonte de poder


Como jornalista, já tive oportunidade de fazer contato com líderes empresariais, governamentais, cientistas e pensadores em geral (e até com algumas celebridades das artes e dos esportes, mesmo elas estando fora da minha área de especialização). Ou seja, já encontrei, profissionalmente, um bocado de gente influente, mas, até anteontem, não havia nenhum líder espiritual nessa minha lista. No último dia 15, conheci Sua Santidade, o Dalai Lama. (A imagem ao lado parece uma pintura de Caravaggio, mas é uma foto que tirei com o celular sujeita a flashes e iluminação forte no palco – ele é o da esquerda.) E querem saber? Realmente foi algo novo.
A ideia do Fórum de Líderes Empresariais era reunir o líder tibetano e empresários em um encontro que pudesse semear algum compromisso em torno de uma economia baseada na indústria da paz, como contraposição à tradicional, que é baseada, ninguém questiona, na indústria da guerra e da fome/escassez. O princípio deles, resumido e simplificado, é o de que, alterando o modo de gerenciar as empresas, podemos evitar guerras e outras catástrofes (não se luta contra um parceiro de negócio e/ou quando se tem um bom padrão de vida), o que reduz custos para as empresas, o que aumenta receitas para as empresas (até porque consome-se mais em situações de paz), o que é bom para quem busca lucro (loop positivo para todos). Essa economia da paz (pregada na Unipaz, entre outras instituições) se baseia em Ds: desenvolvimento sustentável, diálogo, desarmamento (interno, principalmente), diversidade, democracia participativa… Outro modo de “etiquetar” essa economia é dizendo que se troca a competição pela compaixão, como se vê no título do livro do Dalai Lama.
Enfim, esse acima foi o contexto do encontro. As propostas concretas às empresas feitas de viva voz pelo líder tibetano vocês conferem neste link. E haverá também um texto a respeito na edição de novembro-dezembro da HSM Management, com foco em liderança. O que eu quero dividir com vocês aqui é diferente: são as sensações mais pessoais, o tal “algo novo” a que me referi. Acho que nunca antes, na minha vida, vi uma pessoa tão desarmada quanto o Dalai Lama. Desarmada no sentido de aberta aos outros, sem muros invisíveis em torno de si. Desarmada e, por isso, desarmante. Minto: já vi, sim, mas as pessoas ficam assim quando estão fragilizadas, por exemplo, por alguma doença ou tragédia. Depois, voltam ao “normal”, que é se proteger.
O Dalai Lama se mostrava sinceramente desprotegido, algo que se percebia na linguagem corporal dele. E isso foi fascinante, encantador mesmo. Ele se oferecia aos outros e as pessoas se entregavam em retorno. Óbvio, o Dalai Lama é muito midiático, representante de um país oprimido, e provavelmente uma das maiores e mais unânimes celebridades mundiais atuais –quase como se fosse um Pelé da religião, também midiático e representante de minoria– e isso já nos predispõe a sentir uma comoção. Além do mais, há as vestimentais e rituais. Mas, ainda assim, arrisco a empurrar meu ceticismo de lado e dizer que aquele monge é sinceramente desarmado. Se ele tem coragem de se abrir tanto às pessoas, a dedução acaba sendo a de que ele é genuinamente bom. Saíram outras matérias da estada dele no Brasil, críticas em relação ao fato de ele querer “marketar” seu novo livro, mas o que posso dizer é que, no evento do dia 15, ele não falou nada em livro e não houve clima marketeiro.
Sua Santidade falou foi de altruísmo, uma palavra que apanhou bastante nos últimos tempos e que ele resgatou de repente – ao menos, para mim. Vocês se lembram do Nuno Cobra, o coach do (piloto de F1) Ayrton Senna, dizendo que o altruísmo é egoísta e o egoísta tem altruísmo? Pois é, foi mais ou menos nessa linha que o altruísmo desandou, e não só no Brasil. Aí chega um senhorzinho, num inglês ruinzinho (infantil até), chamando o Brasil de Brésl, e tem coragem de dizer que ser autocentrados como somos é o que nos faz solitários, medrosos, gananciosos e nos leva às guerras e crises econômicas. Tudo isso, sorrindo, rindo, desarmado e desarmando. E a gente fica pensando que, além de altruísmo e bondade serem possíveis, eles podem de fato ser fonte de poder (outro tipo de poder). Gandhi não existiu só no cinema, né, galera?! Desconfio –apenas desconfio– que não devíamos nos esquecer disso.

» Comentários

  • Elieuza

    18/09/2011 -
    Gostei da forma como mostrou o que sentiu com o encontro com o Dalai Lima. Sinto que é por aí que precisamos caminhar se quisermos um mundo melhor, agora e no futuro. Quando todos irão se tocar de que o rumo que tomamos na economia (que irradia pra todas as demais áreas) não é o melhor caminho?
  • Rosanna Balado

    19/09/2011 -
    Sensibilizar as pessoas para tornar o mundo e o ser humano mais sensible!
    Conscientisar as pessoas para tornar o mundo e o ser humano mais consciente!
    Comunicar as pessoas para tornar o mundo e o ser humano mais comunicativo!
    Liberar as pessoas para tornar o mundo e o ser humano mais livre!
    Agradecer as pessoas para tornar o mundo e o ser humano mais agradecido!
    Rosanna Balado

Dalai Lama propõe novos paradigmas e métodos gerenciais

Publicado em Segunda, 19 Setembro 2011
Publicado por Alexandre Pisapio
Como os princípios morais, a educação do coração e um novo olhar nas negociações podem revolucionar empresas, mercados e lideranças.
 
Em sua palestra a empresários de São Paulo no último dia 15 de setembro, no evento “Uma nova consciência nos negócios”, iniciativa do Fórum de Líderes Empresariais e da Associação Palas Athena, o que o Dalai Lama propôs foi bem mais profundo do que pode parecer aos que se deixam iludir pela espontaneidade de suas palavras. Transportando para o jargão do meio corporativo, ele sugeriu às empresas nada menos do que novas métricas de desempenho, a adição de um paradigma gerencial além do dinheiro e um novo método gerencial de resolução de problemas.

A mudança é tão ambiciosa e, ao mesmo tempo, tão sensata, que faz por merecer, no mínimo, algumas reflexões e discussões estruturadas nos ambientes de trabalho. A Revista HSM Management estava no evento e destaca, especialmente para o Portal HSM, as quatro principais propostas apresentadas pelo Dalai Lama:

1.   A adoção de métricas de desempenho mais abrangentes do que as atuais.
Segundo o líder espiritual, consequências negativas inesperadas são indicadores indiscutíveis de que as coisas vão mal no modo atual de fazer negócios e, apesar disso, continuam sendo desconsiderados nas avaliações das lideranças. Devem ser incluídos com urgência, em sua opinião.
Entre os exemplos que o Dalai Lama citou está o elevado número de gestores com problemas de saúde (um médico norte-americano lhe disse já haver pesquisas relacionando as pessoas desconfiadas que hoje povoam o ambiente corporativo com a maior incidência de doenças do coração), as mortes em massa que houve por conta de guerras e fome no século 20, o congestionamento de carros nas ruas das grandes cidades.
Para ele, tudo isso traz prejuízos aos negócios e é causado pelos negócios em última instância (ou seja, é gerado pelo modo de produção atual). Portanto, tudo isso precisa passar a ser visto como indicador de que o sistema não está funcionando bem.


2.   O uso de princípios morais, além de dinheiro, como paradigma gerencial principal.
Não é o dinheiro (ou a busca por dinheiro) que causa os problemas, assim como não é o dinheiro sozinho que os resolve. Se apenas dinheiro resolvesse, observou Sua Santidade, os Estados Unidos, com sua riqueza, não estariam vivendo as dificuldades que vivem atualmente.
De acordo com o líder espiritual, as pessoas devem começar a entender a verdadeira causa da maior parte dos problemas correntes: a falta de princípios morais. É o que faz com que as pessoas se sintam solitárias por dentro e suspeitem de todo mundo – o que as leva à ganância e, por tabela, às especulações que vêm causando as últimas crises financeiras.
A adoção de princípios morais entre as pessoas corporativas levaria as corporações a acabarem com a hipocrisia reinante e a serem verdadeiramente transparentes.
A corrupção, que existe tanto em governos como em empresas, alimenta-se dessa falta de princípios morais, raciocinou o Dalai Lama, e gera mais e mais problemas. Sua Santidade não poupou a mídia nesse diagnóstico: ”a mídia tem nariz comprido”, disse, numa alusão ao mentiroso Pinóquio, acrescentando que é preciso inserir princípios morais também nos meios de comunicação.

Ozires Silva, fundador da Embraer e organizador do Fórum de Líderes, já tinha se queixado do viés – ultrapassado – da mídia, que é o de priorizar as más notícias, o que funcionaria como um reforço negativo (e deseducativo) sobre a sociedade.
A lógica por trás do que disse Silva é: o bom, muitas vezes, é mais raro e relevante do que o ruim e, por isso, merece mais destaque jornalístico. Voltando ao raciocínio do Dalai Lama, a mídia estaria focando o ruim também por medo, ou seja, por suspeitar intrinsecamente de todas as pessoas –de novo, a ausência de princípios morais está na raiz do problema.

3.   Uma reforma educacional mundial, visando ensinar primeiro ao coração e depois ao cérebro – e que seja secular.
Frisando que não tem nada contra a ciência e a tecnologia, o Dalai Lama alertou que seus usuários podem oferecer grandes riscos à sociedade se seus corações não forem devidamente educados.
A provocação de Sua Santidade se mostrou, no mínimo, interessante: para ele, o verdadeiro embate educacional não está entre conteudismo e construtivismo, como se discute hoje,  mas na necessidade de priorizar, ativamente, o cultivo da inteligência emocional (dos princípios morais), para, só depois, cultivar o cérebro. Assim, sentimentos como compaixão devem ser ensinados e nutridos nas escolas.
Quando mencionaram na plateia a baixa qualidade da educação no Brasil, Sua Santidade observou: o Japão e outros países asiáticos têm alta qualidade de educação e uma taxa de suicídio crescente entre os estudantes; há algo errado nisso, não?

No entanto, essa educação do coração não pode ser, jamais, vinculada a alguma religião, segundo o Dalai Lama. Essa educação do coração precisa, obrigatoriamente, incluir o respeito à diversidade das opções religiosas e à não religião também.

4.   Uma mudança radical no método atual de resolução de problemas.
 Mostrando realismo, Sua Santidade afirmou que os problemas nunca acabarão por completo –problema sempre existirá. O que ele pregou foi que o método tradicional de resolver problemas (pela força, baseado em poder) seja substituído por um método mais espiritual e eficaz, que é o da negociação. Não importa quanto demore nem quanto custe, a negociação deve ser o princípio inegociável da resolução de problemas. Sua maior eficácia é indiscutível, advogou o Dalai Lama.

A cobertura do líder do budismo tibetano não costuma ser fácil para jornalistas de economia e negócios.  E não apenas por seu inglês de pronúncia quase ingênua. Nem exatamente pelas palavras simples que substituem o discurso cartesiano e rebuscado próprio do “media training” a que tantos empresários e executivos recorrem. É que, diferentemente até do que se encontra em seus livros ou no conteúdo disponibilizado pelos organizadores dos eventos de que participa, Sua Santidade tece seus conceitos e raciocínios de maneira tão leve e despretensiosa, que, somado à escolha das palavras e à pronúncia, isso pode soar como auto-ajuda para os desatentos. No entanto, a mensagem desse líder espiritual jamais pode ser confundida com a superficialidade dos livros de auto-ajuda, como se percebe em suas propostas.

Como você pensa o futuro da sua carreira?

Publicado em Segunda, 12 Setembro 2011
Publicado por Thiago Prado

Se você imagina ser gerente antes do 30 anos, diretor antes dos 40 e CEO antes dos 50, e acha que isso é um planejamento de carreira, cuidado. Segundo especialistas, mais do que vislumbrar os cargos que se pretende atingir, é importante que o profissional saiba desenvolver as competências necessárias para ter a capacidade e a responsabilidade requeridas para assumir as posições almejadas.
 Pensar no futuro é mais do que importante. Tudo na vida exige um planejamento mínimo e a carreira não é diferente, ressalta Elaine Saad
De acordo com a coach e mentora Rosa Bernholft, presidente da Alba consultoria, antes de olhar para o cargo deve-se perseguir a “excelência de si mesmo”. Segundo ela “é um equívoco o profissional pensar em uma posição que quer atingir sem ponderar se tem as competências desenvolvidas e qual é o momento de sua vida pessoal”, explica.
“Antes de pensar em ser CEO, você deve responder como vai suprir o que está precisando, hoje. A carreira tem de ter um sentido. Se não, corre-se um risco sério de que quando chegar lá, quando conseguir sentar na tão sonhada cadeira, perguntar-se: ‘e agora?’ E o pior é não ter a resposta.”
Planejamento
Elaine Saad, diretora da Right Management, afirma que pensar no futuro é mais do que importante: é fundamental. “Tudo em nossa vida exige um planejamento mínimo e a carreira não é diferente. Apesar de o mundo em que vivemos estar em constante transformação, dificultando o planejamento de longo prazo, todo e qualquer profissional deveria ter, no mínimo, uma visão de para onde está caminhando sua carreira a curto e médio prazos.”
Quando o profissional não faz esse planejamento, diz Elaine, ele automaticamente delega essa tarefa à empresa ou ao chefe. “Delegar seu destino profissional pode fazer com que ele perca a rédea e o comando do que traz felicidade, realização e plenitude. Mesmo em ambientes turvos, temos de ter na cabeça um plano mínimo de trajetória.”
 “Quando o profissional opta por gerir pessoas, tem de voltar seu desenvolvimento para aspectos técnicos e comportamentais da liderança”, diz diretora da Right Management
Por si mesmo
A executiva de compras J. K, de 36 anos, que preferiu não se identificar, afirma que se prepara constantemente para galgar postos cada vez mais altos na companhia. “Quando era gerente de uma empresa nacional, fiz um pós-MBA internacional por minha própria conta, porque já estava me preparando para assumir uma posição mais alta. Um ano depois, recebi uma proposta para ser gerente-geral de uma multinacional e senti que estava pronta para o cargo.”
A profissional diz que apesar de acreditar que a posição ocupada na empresa não é o parâmetro mais importante, e sim a competência que se tem, ela é um balizador de onde você está. “É natural, por exemplo, um diretor acreditar que tem as habilidades necessárias para a função. O cargo está, na verdade, dentro de uma reta infinita, porque ser CEO não significa o fim”, afirma.
Para a diretora da Right Management, o mais importante é buscar desenvolvimento contínuo, seja em capacitação técnica – quando pretende ser um expert em sua área – seja construindo competências como liderança – quando quer ocupar um cargo de chefia.
“Quando o profissional opta por gerir pessoas, tem de voltar seu desenvolvimento para aspectos técnicos e comportamentais da liderança, que precisam de tempo, prática e dedicação para serem desenvolvidos. Quando ele opta pela área técnica, sua missão passa ser mais voltada à liderança de si mesmo e ao crescimento pessoal nas habilidades que tem voltadas à carreira que escolheu”, explica Elaine.

Quando delegar é um erro

Publicado em Quinta, 05 Maio 2011 
Publicado por Thiago Prado
Envolver os funcionários no desenvolvimento de projetos nem sempre é produtivo. Veja cinco situações em que é melhor centralizar a execução.
Especialistas em gestão insistem em dizer o quão importante é envolver os funcionários no desenvolvimento de projetos, dando autonomia e respeitando seus métodos de trabalho. "A prática da delegação libera o líder para funções mais nobres, como questões estratégicas e tomadas de decisão", diz o consultor Miguel Vizioli, autor do livro Liderança — A Força do Temperamento (Editora Saraiva).

As cartilhas dos cursos de administração afi rmam que, quanto mais delegar, mais líder o profi ssional se torna. Passar adiante uma tarefa importante é sinal de confi ança e uma forma de desenvolver o subordinado. Porém, é preciso ter alguns cuidados antes de transferir uma atividade. "Confi ança na competência do funcionário é a base da delegação", diz José Valério Macucci, professor de liderança e gestão de pessoas do Insper, de São Paulo.

"E confiança é como um músculo, que precisa e deve ser desenvolvido", completa Marco Túlio Zanini, coordenador do mestrado executivo em gestão empresarial da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV/RJ). Para facilitar seu julgamento, listamos cinco ocasiões em que é preferível centralizar a execução da tarefa. Veja a seguir.

1. PROJETOS IMPORTANTES E EMERGENCIAIS
Este é ponto pacífico entre os especialistas em gestão. "Não há por que delegar nesse momento", diz Gilberto Guimarães, diretor de MBA da Business School São Paulo (BSP). "Há exigência emergencial? Deve-se tomar a decisão e resolver a questão com agilidade", completa o consultor Miguel Vizioli.

Ambos afirmam que o tempo que seria perdido repassando as atividades, dissecando o projeto, seus objetivos e gargalos é equivalente às horas dispensadas na solução do problema. "Projetos importantes e não emergenciais devem ser delegados. Os emergenciais e pouco importantes também. Os que não são importantes nem emergenciais devem ser eliminados", diz Gilberto.

2. SE NÃO TEM CERTEZA DO QUE QUER, PENSE UM POUCO MAIS

Ao delegar, o resultado só será o esperado se o funcionário estiver muito bem instruído sobre o que deve fazer. Antes de delegar, diz Valério, do Insper, o gestor precisa responder para si as seguintes questões:
1 Qual atividade precisa ser executada?
2 Em que condições terá de ser feita?
3 Aonde vamos chegar? "Se algum desses elementos não estiver presente, não delegue", recomenda Valério. Em equipes bem entrosadas, no entanto, os subordinados podem auxiliar na resolução dessas questões, diz o consultor Miguel Vizioli.

"Há casos em que os funcionários trabalham como peças complementares no desenvolvimento desses raciocínios." Nesses casos, a execução vai bem.

3. A AUSÊNCIA DE CONFIANÇA
Quando há desconfiança sobre a capacidade de execução do funcionário, o melhor é não delegar. Os especialistas recomendam a aproximação desse funcionário e o repasse de atividades que possam ser feitas com um prazo mais longo.

Dessa forma, é possível verificar os resultados durante o desenvolvimento da atividade e, se necessário, pedir que alguns pontos sejam refeitos. "Sempre explicando bem qual o objetivo daquele trabalho", diz Valério, do Insper. Tal fórmula pode ser aplicada para novos funcionários ou para os mais antigos e que passam por um período de desmotivação.

"Deve-se ter em mente que delegar é o melhor método de desenvolver uma equipe", diz Marco Túlio, da FGV/RJ. E, se há funcionário que não corresponda à necessidade, "é preciso repensar as contratações", emenda Gilberto, da BSP.

4. CUIDADO PARA NÃO SE TORNAR UMA ILHA
Delegar funções não é sinônimo de abandonar o projeto, mas essa confusão acontece. "O exercício da delegação dá muito trabalho", diz o consultor Miguel. No momento do repasse das atividades, é importante que sejam predeterminadas reuniões para o debate dos temas.

"E, também, o gestor deve estar disponível para responder as dúvidas que tendem a surgir no meio do processo", recomenda Valério, do Insper. Essa é a melhor maneira de delegar sem se distanciar da equipe, afirmam os especialistas. "Dessa forma, você dá segurança ao funcionário e estimula um ciclo de aprendizagem", diz Marco Túlio, da FGV/RJ.

5. SE NÃO CONHECE A EQUIPE, NÃO SAIA DISTRIBUINDO ATIVIDADES
Você é um líder recém-contratado ou a equipe está cheia de novos integrantes? Se não há tempo para reuniões para o aprofundamento dos temas que precisam ser desenvolvidos e você não conhece as aptidões da equipe, é melhor começar o repasse dos trabalhos aos poucos.

"Delegar tem a ver com a percepção de competência do funcionário para exercer tal função", comenta Marco Túlio, da FGV/RJ. "E, se o líder percebe que o liderado não está preparado, o risco de repassar uma função é grande", diz o consultor Miguel Vizioli. Trazer o funcionário para perto, mostrar como o serviço deve ser feito e, mais uma vez, detalhar as bandeiras e os objetivos da empresa são as recomendações para esse tipo de situação.

Fonte: Voce S/A

Líder: você sabe delegar atividades aos seus comandados?

Executivos devem questionar o entendimento das atividades pela equipe e dividi-las de forma adequada entre os profissionais

Ser o gestor de uma equipe envolve talento e jogo de cintura para manter os profissionais que integram um grupo motivados e engajados. A pergunta que fica, no entanto, é: será que todos os executivos em cargos de liderança estão preparados para delegar atividades aos seus comandados? A resposta, de acordo com o headhunter da Michael Page, Marcelo Cuellar, é não.
“Os comandos devem ser obrigatoriamente informados, mas isso não garante que os funcionários de uma corporação tenham compreendido a mensagem”, informa.
Hoje, por exemplo, não é raro se deparar com líderes que tenham o hábito de enviar solicitações por e-mail à sua equipe, mas que se esquecem de checar se os mesmos compreenderam o que deve ser realizado.
“Os gestores precisam lembrar que delegar é diferente de 'largar' os contratados. É preciso saber como uma mensagem chega aos ouvidos da equipe e ser profissional o suficiente para reconhecer que, às vezes, o erro na comunicação vem de cima”, diz Cuellar.
Na opinião dele, muitos problemas seriam evitados se os líderes conversassem mais com seus comandados.
Proximidade e bom-sensoE se mais importante de que falar o que cada um deve fazer consiste em verificar se a pessoa que recebeu uma ordem a entendeu corretamente, imagine só quando o assunto inclui a entrega de trabalhos dentro de um prazo pré-determinado. Aí sim, a comunicação se faz essencial.
Pense bem, qualquer falha pode comprometer todo o resultado de um projeto e a única maneira de evitar isso é mantendo uma relação de proximidade com os funcionários. Como? Ouvindo a equipe e questionando o volume de trabalho de cada um.
“Os funcionários costumam dar indícios de que estão sobrecarregados. Por isso, é importante sempre ter um feedback da equipe por meio de reuniões semanais. A chefia também deve observar a forma como realiza certos questionamentos para não desestimular o profissional”, diz Cuellar.
 Foto: Pavlen/ iStockPhoto
Líderes competentes não tratam liderados como marionetes, mas não acompanhá-los
pode significar um fracasso de qualquer estratégia

Olho vivoPara evitar resultados negativos ao fim do mês sejam apresentados, os gestores devem acompanhar passo-a-passo as tarefas executadas por sua equipe – isto certamente evitará surpresas desagradáveis e inesperadas. “Um resultado ruim é um atestado de que as coisas não vão bem e é importante não deixar o trabalho chegar a esse nível”, informa Cuellar.
Para ele, o equilíbrio pode ser alcançado se um líder conseguir atuar de forma justa e imparcial – uma tarefa para lá de difícil, diga-se de passagem. “Ser justo torna o trabalho mais fácil e deixa as pessoas mais felizes com a empresa em que atuam. Não é à toa, por exemplo, que as 150 melhores empresas para se trabalhar, sejam também as mais rentáveis”, completa.

A premissa básica do líder é desenvolver e recompensar sua equipe, afirma coach

Os gestores precisam saber o que cada um faz, o que cada um quer e, ainda, o que cada um representa junto à equipe

Os chefes que desenvolvem papel de gestor na base da justiça, ou seja, recompensando ou punido, dependendo do que a situação exigir, foram considerados menos poderosos do que aqueles mais severos.
Se por um lado a conclusão do estudo realizado pela Harvard Business Review, mostra que os chefes mais ‘linha dura’ também são vistos como mais poderosos, por outro, a coach e consultora de gestão de carreira e imagem Waleska Farias afirma que esse tipo de estratégia nem sempre é a mais sustentável.
“A premissa básica do líder é desenvolver e recompensar sua equipe”, afirma Waleska, explicando que o verdadeiro gestor é aquele que entende e reconhece os pontos fortes e fracos de cada um dos colaboradores que trabalham com ele.

Liderança customizada
Segundo Waleska os gestores precisam saber o que cada um faz, o que cada um quer e ainda o que cada um representa para a equipe. Só assim ele poderá exercer efetivamente sua liderança, já que poderá desenvolver um trabalho muito mais focado.

Na prática, o líder que conhece seus colaboradores tem muito mais facilidade na própria prática de liderança, já que sabe quais são os melhores funcionários para determinado projeto, ou seja, quais são aqueles que têm mais facilidade com um ou outro assunto.
Essa também é a chave para reter os talentos dentro da empresa. Segundo Waleska, é muito comum profissionais considerados excelentes serem mal reconhecidos ou até mesmo demitidos, porque o chefe insiste em passar uma tarefa que não é seu forte. O bom gestor consegue identificar o maior talento de cada profissional e, com isso, alocá-lo melhor na empresa.
Essa postura é positiva tanto para a empresa, que não perde o talento, quanto para o profissional, que trabalha mais motivado em uma função que realmente se encaixa e serve para aquilo.

“Reconhecimento vem da admiração”
Para Waleska, as pessoas já não estão mais dispostas a trabalhar com chefes que se colocam na base do grito e da bronca. “Tem gente que prefere ganhar menos, mas ser reconhecido e recompensado”, avalia a coach. Um líder pode até impor seu poder, por estar em uma posição superior, mas ele não será reconhecido positivamente, já que o modelo de gestão que adota não inspira admiração".

Para ser efetivamente reconhecido pelos colaboradores, é preciso que o líder seja primeiro admirado. Para isso, ele precisa saber lidar com as pessoas, e, acima de tudo, se preocupar em desenvolvê-las.

Do puxa-saco ao proativo: como a liderança deve lidar com os diferentes tipos de liderado?

Diálogo deve basear a relação, cabendo ao líder tentar estimular o melhor de cada um

Motivar, chamar a atenção, garantir resultados. Estes são só alguns dos atributos da liderança que também tem como um dos principais desafios lidar com os diferentes tipos de profissionais.
 
De acordo com a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Emmanuele Spaine, independentemente do tipo do profissional, o diálogo deve basear a relação entre líder e liderados.
 
O diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal Raffa, concorda e lembra que todos os perfis têm lados positivos e negativos, cabendo ao líder tentar estimular o melhor de cada um.
 
Perfis

Do puxa-saco ao proativo, os especialistas consultados pelo portal InfoMoney dão dicas sobre como a liderança pode trabalhar com os perfis mais comuns.
  •  Puxa-saco: clássico nas empresas, o puxa-saco concorda com tudo que é proposto pelo líder e tenta o tempo todo se promover. Dessa forma, dizem os especialistas, ele acaba sendo desvalorizado por colegas e pela liderança.
Ao líder, cabe mostrar que esse comportamento não é o ideal, deixando claro que a pessoa não irá obter benefícios com ele. É ainda necessário salientar que o profissional precisa trazer novas ideias.
  • Injustiçado: na maior parte das vezes, trata-se de um profissional que está há mais tempo na empresa e que acredita que merecia uma promoção ou um aumento salarial. Como isso não ocorre, ele tende a se sentir desvalorizado.
Com profissionais nesta situação, o líder deve conversar e apresentar perspectivas de crescimento, não deixando de apontar quais os caminhos que a pessoa deve percorrer para chegar lá. Em outras palavras, o que é esperado do profissional.
  • Apático: segundo os especialistas, o profissional apático merece atenção redobrada da liderança. Isso porque, muitas vezes, a apatia pode ser confundida com insegurança ou mesmo se tratar de um caso de introversão.
  Jacob Wackerhausen/ iStockPhoto  
    
   Diálogo deve basear a relação, cabendo ao líder tentar estimular o melhor de cada um   
 
Para tirar a dúvida, o líder deve observar cuidadosamente se a pessoa traz ou não resultados para a empresa. Em caso positivo, ele deve mudar a forma de agir com o profissional, tentando trazê-lo para mais perto. Se for avaliado realmente como apático, a saída é investir por um tempo na motivação do profissional.
  • Dependente: o profissional dependente sempre aguarda as resoluções dos parceiros, pares ou da liderança, o que demonstra uma grande dose de insegurança.
Primeiramente, o líder deve tentar investigar os motivos que deixam o profissional inseguro e tentar desenvolver nele as características de liderança. Isso porque, dizem, tais profissionais devem aprender a deixar de ser coadjuvantes para assumir as características de liderança em uma eventual necessidade.
  • Competente demais para a função: para os especialistas, essa é uma característica da geração Y. Entretanto, profissionais mais experientes que, por algum motivo, tiveram de assumir cargos com menor responsabilidade do que o que exerciam anteriormente também são acometidos por este sentimento.
Assim, para que este profissional não se desmotive e deixe de entregar resultados, o líder deve apresentar a ele um plano de carreira.
  • Quer o lugar do chefe: ao contrário do que se possa imaginar, profissionais que demonstram querer o lugar do chefe não são mal vistos pelas empresas, desde que, é claro, essa disputa não seja de forma desleal.
Se for de maneira saudável, dizem, é excelente para o líder, pois alavanca a carreira dele, servindo como um propulsor para o chefe, que pode ocupar posições mais altas.
Dessa forma, o líder deve valorizar este profissional, dando sempre feedbacks e trabalhando os pontos negativos.
  • Proativo: valorizado nas empresas, o proativo é aquele que sempre está a frente dos outros e dá ótimos resultados.
Ao líder, cabe tentar mantê-lo motivado e valorizado, não esquecendo, contudo, de colocar os limites necessários para que a pessoa não exagere e não acabe ultrapassando-os

EXTRA!! EXTRA!! O monumento à incompetência!


Em 1999 o corpo do alpinista inglês George Mallory foi encontrado a cerca de 8.200 metros de altitude no monte Everest. Mallory desapareceu em junho de 1924 quando estava próximo ao cume. Uma afirmação de um dos alpinistas que encontrou o corpo me chamou a atenção:

“Fiquei impressionado com as roupas que ele usava. Hoje em dia, no inverno, qualquer pessoa caminhando pelas ruas de Seattle está mais protegida do que Mallory no Everest em 1924.”

Lembrei-me dessa história durante uma visita que fiz a uma empresa na qual fui recebido pelo principal executivo, que fez questão de se identificar como CEO – Chief Executive Officer. Bonito né? Depois fui apresentado para o CMO, o CFO e o COO, executivos de marketing, finanças e de operações, respectivamente. Todos jovens MBAs formados no exterior.

Ao percorrer a empresa passamos por salas vazias, mesas vazias e grandes áreas vazias. E os jovens CEO, CFO, CMO e COO diziam com orgulho: “Isto aqui já esteve apinhado de gente. Fizemos uma reestruturação ao longo dos últimos dois anos e reduzimos em 45% o numero de pessoas, enquanto nossa produtividade cresceu 22%! Fazemos questão de deixar esses lugares à vista de todos. São nosso Monumento à Incompetência.”

Em minha palestra 'O Meu Everest' afirmo que um dos ensinamentos mais importantes da viagem ao Campo Base da maior montanha do mundo foi aprender que, a cada vez que olhasse para cima, eu deveria olhar cinco vezes para baixo. Quem pratica montanhismo sabe do que estou falando. Quando você está no pé da montanha e olha a trilha que vai subir, dá um frio na barriga. Você vê as pessoas lá em cima, como formiguinhas, e sabe que para chegar lá terá que fazer uma escalada de oito, nove horas. Então ataca a montanha. Um passinho aqui... outro ali... num processo penoso. Quando olha para cima, percebe que seu objetivo ainda está muito longe, mas ao olhar para baixo a mágica acontece. Você descobre que o campo base de onde saiu está láááááá embaixo. Cada olhada para baixo dá a certeza de que você progrediu, gerando energia para subir mais. Isso é automotivação: a certeza do progresso nos empurra para cima.

O que aqueles jovens COs chamaram de “Monumento à Incompetência” é na verdade a lembrança dos pioneiros que, com a carga às costas, sem computadores, celulares e internet, assumiram o risco de sair lá do “campo base” para desenvolver o negócio que eles hoje dirigem. Avaliar o passado pelas lentes do presente e chamar de “incompetência” o esforço das pessoas que passaram pelos anos de hiperinflação, incertezas, regime fechado, tecnologias rudimentares, abertura econômica e dólar alto é como observar hoje as roupas de George Mallory e achar que ele era um incompetente. Não era. Usou o que havia de melhor na época e por pouco não atingiu seus objetivos.

Parabenizei os COs pelo sucesso e deixei com eles uma recomendação:

- Rebatizem os “Monumentos à Incompetência” como “Memoriais aos Heróis do Passado”. Foram eles que trouxeram vocês até aqui em cima.

Autor: Luciano Pires
Divulgação: Camisa de Força

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As 10 Coisas que os Gerentes Fora-de-série fazem

Setembro 12, 2011
Você vai encontrar todo tipo de retórica sobre o que bons chefes devem e não devem fazer hoje em dia. Acredito que o lado bom disso é qua a discussão provoca uma série de reflexões. Talvez a maioria das listas seja excessivamente básica, um conteúdo genérico no qual todas acabam falando mais do mesmo.
Além disso, o tema gera 2 riscos: primeiro é que o conteúdo avance para o lado utópico. E o segundo, que satisfaça promovendo aquilo que os funcionários querem ouvir, ao invés de dar conselhor práticos e verdadeiramente esclarecedores sobre o que faz um gerente ser efetivo no mundo real, onde o business é tudo e tudo está na nossa reta.
Quando lancei o post Quer ser um melhor executivo? 10 coisas para aplicar hoje gostava de provocar meus clientes perguntando ao final: “E a sua lista, ela é diferente?” Uma das respostas que me enviaram me chamou a atenção e resolvi então compartilhá-la com vocês. Vejam as seguir:
Pablo, seguem as 10 coisas que tornam os gerentes profissionais fora-de-série, com base nas minhas experiências descritas a seguir:
    1. Mantêm seu senso de humor, especialmente durante as crises. Quando nosso maior cliente pensou que eu tivesse vazado uma história que acabou na primeira pagina da imprensa, eu pedi demissão para salvar o relacionamento. Meu chefe me olhou seriamente, como se estivesse pensando no assunto, e disse “Você não vai se livrar tão facilmente” e aí abriu um grande sorriso.
    2. Avisam imediatamente os subordinados quando estão atirando nos próprios pés. Algumas vezes posso ser bastante intimidador e já trabalhei com CEOs que se esquivaram de conforntar diretamente esta questão em que minhas emoções assumiam o controle. Mas não esse cara. Estavamos numa reunião calorosa e ele calmamente me puxou de lado e me reprimiu com vigor. Ele era tão genuino sobre meu comportamento que sempre conseguia abrir meus olhos e me dar uma perspectiva diferente sobre os acontecimentos.
    3. São chefes, mas agem como um par. Trabalhei para diversos CEOs que deixavam seus egos assumirem o controle. Agiam como se fossem melhores do que qualquer um, distantes, emocionalmente desconectados, exibindo seu poder e conhecimento. Esse tipo de comportamento diminui a grandeza dos líderes, faz com que pareçam pequenos e os impedem de se conectar efetivamente com as pessoas. Eles não são sempre os mais bem-sucedidos, mas os CEOS mais admirados que conheço são os genuinamente humildes.
    4. Baixam a guarda e, fora do trabalho, são realmente eles mesmos. Você sabe como é que é, espírito de equipe é muito valorizado. Tudo o que você realmente precisa fazer fora do trabalho para construir um time coeso é almoçar juntos, tomar umas cervejas, relaxar, baixar a guarda e agir como um ser humano normal. Quando você alcança um determinado nivel de auto-confiança, você pode ser desse jeito o tempo todo. Essa é a marca de um grande líder.
    5. Ficam por detrás das cortinas e fazem grandes apostas nas pessoas em que acreditam. Um CEO poderia desafiar sua opinião constantemente até o ponto de chegar a ser abusivo. Mas uma vez que confia em você, ele apostará 100% das fichas dele em você para ajudá-lo a ter êxito. Ele vai estar ao seu lado mesmo quando não tiver a mínima idéia de onde você quer chegar. E lhe dará novas responsabilidades funcionais – coisa que é fundamental para que os executivos cresçam.
    6. Complementam as fraquezas dos seus funcionários.Geralmente digo que o trabalho de todo funcionário é complementar as fraquezas de seu chefe. A única razão pela qual isso é possível é porque só temos um chefe. Mas já tive CEO que já fez isso com cada um de sua equipe. Por exemplo, eu sou mais do tipo de enxergar a floresta e não o detalhe de cada árvore e aí ele checava meu talento monitorando meu passo-a-passo. Eu me sentia microgerenciado num primeiro momento, mas depois conclui que isso me ajudava a ser mais efetivo e fortalecia todo o time executivo.
    7. Elogiam os pontos fortes dos seus funcionários. É preciso um líder forte e confiante para se mostrar vulnerável e dizer a um funcionário no que ele é bom. Por que? Não sei exatamente, mas suspeito que é duro para um macho alfa que habita os atuais escritórios corporativos. De qualquer forma, isso é fundamental porque assim sempre podemos nos ver objetivamente. Vinte anos atrás um CEO identificou como eu era efetivo separando o joio do trigo para alcançar soluções únicas para problemas difíceis. Hoje é isso o que eu faço para viver.
    8. Ensinam as mais difíceis e dolorosas lições que já aprenderam. Como gerente recém chegado, uma vez pedi ao chefe do meu chefe conselhos sobre uma promoção que não tinha conquistado. Ele me contou uma história sincera sobre a mais difícil lição que ele tinha aprendido, a razão pela qual ele estava preso na sua função. Ele se fizera indispensável e não planejara o seu sucessor. Foi difícil para ele compartilhar essa experiência, mas isso abriu meus olhos e fez uma enorme diferença na minha carreira.
    9. Fazem a coisa certa. Praticamente todos dizem isso, mas só conheci um CEO que pregava e praticava tal mantra ao ponto de fazer com que isso fosse transformado num dos pilares da cultura organizacional. Você vai andar pelos corredores e ouvir as pessoas dizerem isso o tempo todo. Ele queria expressar duas coisas através disso. Ao dizer isso, significava que confiava em você para fazer aquilo. E também significava que não importava o status quo ou as consequências. Ele tinha uma fé extraordinária nessa frase. Agora eu também tenho.
    10. Fazem o que tem que ser feito. É raro o executivo que salta do avião a qualquer momento para fechar um negócio ou que realiza uma apresentação de improviso quando um potencial investidor aparece inesperadamente. É mais raro ainda quando ele faz isso sem questionar ou hesitar sobre o assunto. Ele apenas faz o que tem que ser feito. Esse tipo de força-motriz e foco no negócio é relativamente comum entre empreendedores nas start-ups de alta-tecnologia, mas francamente não deveria. É uma caracterísitca dos grandes gestores que vão ter êxito, com certeza.”
    E você? Sua lista é diferente? Compartilhe o que ainda não foi apontado!
Para estas e outras habilidades, conte comigo.
Pablo

A exclusividade de imóveis pode ser imposta por lei ?

Postado por: Redimob | 06/09/2011
A exclusividade de imóveis é um assunto que ainda causa discussão e polêmica entre profissionais do mercado imobiliário. Não são apenas os procedimentos éticos que são questionados. Mas o que a lei diz a respeito da exclusividade? Pode ser imposta ou esta é situação deve ser discutida apenas no âmbito ético?
Segundo o Diretor Jurídico do Instituto Brasileiro de Estudos Imobiliários, Paulo Viana, a Lei nº 6.530/1978, que regulamenta a profissão do Corretor Imobiliário, estabelece em seu Art. 16, V, que compete ao Conselho Federal baixar normas de ética profissional e baixar resoluções e deliberar sobre casos omissos e (Art. 16, XVII).
O Decreto 81.871/1978, que regulamenta a Lei, estabelece no artigo 5º a obrigatoriedade do contrato ou autorização escrita, para poder anunciar publicamente a oferta de negócio. A Resolução 492/96, estabelece a multa para quem anunciar publicamente sem ter contrato com exclusividade (art. 1º). Mas Viana explica que a autorização escrita é, tecnicamente, um contrato.
“Ao deliberar sobre a exclusividade, a Resolução da Presidência do COFECI, cria uma norma de caráter ético, estabelecendo punição pecuniária para seu descumprimento, em complemento à legislação existente e em atendimento a esta mesma legislação, que autoriza e fixa a competência. Portanto, não se trata de impor a exclusividade por lei, mas impor a exclusividade por norma ética constante de Resolução, cuja legalidade é patente”, explica Viana.
A questão da exclusividade, embora seja uma norma legal, constante da Resolução, na prática é difícil de ser cumprida, haja vista que a maioria das corretoras trabalha sem exclusividade, lamenta Viana. “O que mais se deve combater é o fato de que muitos colegas anunciam sem autorização ou contrato. Se a fiscalização passar a exigir o documento de exclusividade, o que legalmente pode ser feito, ocorrerá uma mudança desejável na forma de trabalhar, porque passaremos a ter um mercado mais ético.”
Acesse o artigo completo de Paulo Viana

Comprar imóvel na planta é opção de negócio

Dom, 11 de Setembro de 2011 09:16 Mercado Imobiliário
Jornal da Cidade / SP, Janyne Godoy
Comprar um imóvel na planta também é uma excelente oportunidade de negócio, pois, no momento da entrega, o imóvel valoriza-se entre 15% e 25%
Atualmente, as construtoras investem em vendas de imóveis na planta, uma boa opção para quem busca um imóvel novo mas não tem muita pressa para a mudança ou ainda pensa na compra como um investimento.

Normalmente, as prestações são reajustadas segundo a variação do Índice Nacional de Construção Civil (INCC), e comprar um imóvel ainda em construção pode significar uma economia de 20% a 30% dos imóveis prontos.

Antes de começar a visitar as incorporadoras, lembre-se de que a compra de um imóvel na planta é uma transação de longo prazo. É um tipo de negócio que sempre requer muita análise prévia sobre suas necessidades e realidade financeira nos próximos anos.

Segundo o delegado regional do Creci-SP da Delegacia de Rio Claro, Luiz Antônio Pecini, comprar um imóvel na planta é uma excelente opção, e ainda tem condições flexíveis de pagamento e possibilidade de financiamento. "Comprar um imóvel na planta também é uma excelente oportunidade de negócio, pois no momento da entrega o imóvel se valoriza entre 15% e 25%", fala.

Porém alguns cuidados são necessários na hora de comprar um imóvel na planta. Segundo Pecini, antes de comprar o imóvel é preciso checar as informações sobre o registro da incorporação, se for condomínio ou registro do loteamento. "Isso deve ser feito no Cartório de Registro de Imóveis", diz.

Pecini conta que, se estiver registrado e incorporado, significa que foi aprovado e atendeu a todas as exigências e está regularizado para ser comercializado. "Sem isso, a venda é proibida", salienta.

Para Pecini é importante antes de comprar o imóvel na planta buscar informações das empresas envolvidas, tanto o incorporador quanto a construtora: "É importante checar a referência dessas construtoras, ver nas cidades onde têm e buscar informações, uma dica é visitar algumas obras em andamento ou já finalizadas dessas construtoras para checar o padrão de acabamento", sugere.

Outra dica é investigar com os moradores de obras já entregues pela construtora sobre possíveis atrasos na obra, problemas de infraestrutura e descumprimento de promessas.

Quando os imóveis são comprados na planta, o construtor indica o prazo para a previsão de entrega e, caso isso não ocorra dentro do esperado, é preciso ver qual o motivo. "Existem alguma prerrogativas na lei que justificam o atraso, como, por exemplo, um período prolongado de chuvas, o que é alheio à vontade do empreendedor, no ano passado, por exemplo, tivemos um período prolongado, atípico", fala.

Mas o atraso nunca deverá exceder os seis meses. "Por isso é imprescindível fazer as negociações com um corretor sempre credenciado, que poderá assessorá-lo quanto às dúvidas e falar sobre o que deve ou não estar no contrato", salienta.

O PROPÓSITO DA VITÓRIA: uma lição que veio do Chile

Paulo Cesar Bastos *

Os conceitos de liderança, de gestão e negócios são encontrados na prática diária, nos diversos eventos que são as lições da vida. O episódio na mina do Chile, em 2010, foi exemplar para o encontro de melhores e inovadoras formas de ação e atitude. A busca por processos exitosos requer a reflexão, a compreensão e o ajuste dos comportamentos em função dessas lições da vida.

A lição que veio do Chile é sobre a fundamental importância do propósito de vitória para o êxito e sucesso das nossas atitudes e ações, na sociedade competitiva em que vivemos. Foi esse propósito de vitória que contagiou desde os próprios mineiros soterrados até as autoridades políticas passando pela eficiente e eficaz equipe de resgate. Enfrentaram a verdade, dolorida, mas buscaram a cura.

Com um lúcido entendimento, uma mentalização positiva e disciplina foi suportada a ansiedade, desenvolvida a paciência e exercida a perseverança para um final feliz. O propósito de vitória fez com que a criatividade humana encontrasse a saída onde inicialmente e aparentementemente nada era vislumbrado. Enxergaram alternativas e não aceitaram barreiras. Com determinação, prudência e coragem foram construindo o caminho da volta.

Assim, na sociedade de extrema competitividade em que vivemos a qualidade de vida não é imposta ou sorteada. Ela poderá ser alcançada através da aplicação organizada, arrumada,limpa,padronizada e disciplinada do propósito de vitória, isto é bom senso, pensamento positivo, atitude e ação sempre com Fé em Deus e Fé na Vida.

Vale a pena acreditar que é sempre possível virar o jogo com atitudes e convicções que vençam os pensamentos e idéias negativas ou derrotistas. O limite da capacidade humana é imensurável. Inesperadamente, surge uma forma melhor, um atalho para contornar o obstáculo e a oportunidade de fazer diferente. Essa foi a lição transmitida ao vivo do deserto chileno para as multidões do planeta.

É isso aí, precisamos acreditar, confiar, cooperar e avançar para edificar um mundo bem melhor do que os nossos melhores sonhos. Vamos construir, vender e progredir com o firme propósito de vitória neste ano de 2011.

* Paulo Cesar Bastos é engenheiro civil