quinta-feira, 10 de novembro de 2011

'QUEBRA-PAU' - Como um líder deve agir na crise.

Onde há duas ou mais pessoas certamente haverá conflito. No ambiente corporativo, em que as diferenças pessoais são acentuadas pela competitividade e pela obrigação de mostrar resultados, as desavenças são ainda mais comuns. É papel do líder gerenciar esses problemas a fim de não prejudicar o desempenho do grupo.
O primeiro passo é tentar evitar os conflitos. Quando uma pessoa depende do trabalho da outra para fazer o seu, atrasos ou tarefas mal realizadas serão estopins para briga. O chefe da equipe deve, portanto, estabelecer datas e metas claras. Outro ponto que causa discórdia é a diferença cultural e de comportamento entre as várias pessoas. Para evitar, é bom instituir regras de convivência que sejam boas para todos. Piadas preconceituosas, por exemplo, não podem ser toleradas no ambiente de trabalho, e quem violar a regra deve estar ciente de que sofrerá punição .

Porém, se o conflito já estiver estabelecido, o líder tem que fazer o seu melhor para tentar resolver a situação. O mais importante é manter a calma, falar em tom de voz normal e tomar cuidado com os comentários que podem ofender uma das partes envolvidas. Se o chefe adota uma postura agressiva, ele também acaba entrando na briga, quando na verdade deveria ser a pessoa que se mantém neutra.

É preciso ouvir ambas as partes e tentar entender os motivos de cada um. Com base nisso, o líder deve procurar uma resolução que seja boa para todos e, principalmente, para a empresa. Também é importante fazer com que as pessoas envolvidas no conflito entendam o ponto de vista do outro e, assim, entrem em um consenso.

Em casos muito extremos, em que a convivência dentro da equipe se torna insustentável, o chefe pode tentar remanejar as pessoas de modo que elas não tenham que trabalhar juntas todo dia. Mas nunca tomar partido de uma das partes, a não ser em situações-limite, como por exemplo, quando um funcionário ofende pessoalmente o outro.

Quanto mais cedo o conflito for percebido, melhor. Procrastinar a resolução de um problema só fará com que esse problema aumente e acabe envolvendo outras pessoas. Por isso, o líder deve estar sempre em contato direto com a equipe e aberto a ouvir reclamações. Só estando a par de tudo o que acontece ele poderá intervir a tempo.

Por fim, é necessário aproveitar essas situações para o crescimento. Conflitos são desgastantes, mas também são momentos de aprendizado. As divergências de opinião muitas vezes levam a uma solução que ninguém havia pensado antes. E mesmo quando há brigas por motivos pessoais, o conflito pode ser usado como exemplo para evitar discussões futuras.
Autor(a): http://www.rotaexecutiva.com.br/pagepersonnel
Divulgação: Camisa de Força by http://www.twitter.com/ozeiasrangel

1 comentários:


José Antoniodisse...
Realmente o grande desafio de um líder é sem duvidas a administração de conflitos. As divergências de pensamentos e comportamentos pessoais, independentemente se positivas ou negativas, serão sempre pertinentes aos ambientes corporativos. Portanto, é necessária uma preparação constante na busca de soluções praticas e efetivas.

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