quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ARTIGO | A outra face da liderança!

Não chame de líder o homem que nunca esteve sob fogo pesado”.


É interessante como as pessoas gostam de tratar liderança como algo natural e positivo.
E ainda falam de um processo educativo, como se para isso existisse um manual.

O enfoque da liderança, como processo, poderia nos levar a dizer:
Liderança é o processo de condução de um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe, de forma que contribuam voluntariamente para alcançar os objetivos propostos.

Se o enfoque fosse habilidade natural, diríamos:
Liderança é a habilidade de exercer influência sobre um grupo de pessoas, de forma que contribuam voluntariamente para alcançar os objetivos propostos.
O assunto fica restrito a esses dois pontos? Logicamente que não, afinal há pessoas que não conhecem processos de condução de grupos, não tem habilidade e lideram. Não querem, mas lideram!

Se você ainda não se deu conta como, veja : lideram por motivação.
Como definiríamos essa situação?
Liderança é o poder de dar motivos à um grupo de pessoas, de forma que contribuam voluntariamente para alcançar um objetivo.
Objetivo formado por aquela idéia, cuja bandeira pode ter sido levantada apenas pela reflexão!
As diferenças nas frases são sutis, mas não os fatos que as geraram.
Interessante, também, é que uma palavra costuma integrar as definições de liderança: ética.
Ora, não faltam na história exemplos ruins de condução de grupos, quer por processo, habilidade ou poder de motivação. Onde entra a ética nessa questão?

Não seriam essas situações consideradas lideranças e os personagens líderes, ainda que nefastas?
Poderiamos pensar em dois tipos de escolas, a Escola de líderes e a Escola para líderes?
Uma que busca encontrar líderes: Escola de líderes – aquela que visa ensinar as pessoas a se tornarem líderes, despertando qualidades que as façam liderar, e, quando não as têm, ensinando processos de condução de pessoas, métodos de motivação e ética.

E outra que visa o aprimoramento de líderes: Escola para líderes- aquela cujos alunos foram identificados com talentos para liderença, mas precisam aprender técnicas de motivação, processos de condução de pessoas e ética.

E porque as pessoas, sem aptidão, deveriam tentar descobrir dentro delas algo que as permitissem liderar, se comandar é um tema menos complexo?
Para comandar você só precisa de objetivos, regras e estar investido de autoridade.
Seria porque imaginamos que sob liderança o clima poderia ser mais brando? Nem sempre!

Desenhemos uma situação:
A direção da empresa é composta por quatro pessoas, o presidente e três diretores. Você é um dos diretores.
Algumas medidas precisam ser tomadas com urgência, a pressão da matriz está terrível. Depois de horas de debates, três deles, inclusive o presidente, concordam com um caminho, exatamente aquele com o qual você discorda radicalmente. No plebiscito você é voto vencido e não se conforma com as medidas que serão tomadas.
Você tem enorme influência sobre as equipes, mas sabe que se “bater de frente” com os dirigentes irá para o olho da rua. Disso não tem a menor dúvida.

O que você faria?

Vai em frente, levanta a bandeira, liga para a matriz e entra em choque com os demais, pagando o preço pela liderança ou aceita a situação, integrando-se como mais um soldado?
Isso vai lhe custar alguma coisa também, afinal muitos liderados deixarão de vê-lo com tal!

Há um ditado antigo, no qual vou pegar carona. Diz o seguinte:
“Não chame de honesto um homem que nunca teve a oportunidade de roubar.”
Diria o mesmo sobre a liderança: “Não chame de líder o homem que nunca esteve sob fogo pesado”.
Sempre me provocou dois aspectos nas avaliações de desempenho:
  • O primeiro, é que sempre há um item para avaliar o nosso perfil como líder;
  • O segundo, quando há alguma discordância, que se solicite ao avaliador para que deixe claro como seremos avaliados no futuro, para agirmos como tal.
Sabendo, sempre, que a discordância pode impedir promoções, aumentos, transferências, ou gerar medidas disciplinares.

Sim, mas e a liderança? Inibida?
A verdadeira face da liderança é exercê-la, também, quando riscos existem e preços precisam ser pagos.
Nelson Mandela, por sua liderança, esteve preso por quase três décadas.

Qual o maior preço que você pagaria por sua liderança?
Antes de responder reflita e veja se realmente já esteve sob fogo pesado!

Autor: Ivan Portigo by Postigo Consultoria Comunicação e Gestão.
Divulgação: Camisa de Força by @ozeiasrangel

PERFIL | Gestor Kamikaze

Existem versões diferentes para a verdadeira história da criação do tipo Kamikaze. Durante os combates aéreos da Guerra do Pacífico, muitos pilotos, sobrevoando diretamente os navios inimigos ou instalações em terra, se viram em situações de gravemente feridos ou o avião muito avariado.

Em tais situações, muitos optaram enquanto era possível manobrar a aeronave, por um mergulho suicida contra o objetivo inimigo. Essas ocasiões não raras, ainda não eram consideradas verdadeiramente um ataque-suicida e sim uma maneira de atingir o objetivo uma vez que havia mínimas chances de sobrevivência, pois não havia equipamentos de salvamento, tais como, pára-quedas.
Desta forma cai por terra a pergunta sem resposta do por que um piloto kamikazeusava capacete(?). Bom, entendemos agora que o suicídio não era uma missão, mas uma alternativa de produzir uma baixa significativa no inimigo ou cair e morrer no mar enquanto tentava uma volta pra casa, já que não havia base próxima para abastecerem seus aviões.
Com este cenário não é difícil de imaginar como alguns gestores obrigam suas equipes a fazerem a mesma rota destes pilotos em nossas empresas. Quando mesmo sabendo que a missão é impossível e que não se pode voltar atrás mandam suas equipes para o ‘front’ a espera apenas das baixas! Uma ida sem volta!
Estimado GG - Gestor General:
A equipe não olha o adversário com ódio mortal, esqueça isso! Não é por mandar sua equipe ler a ‘Arte da Guerra’ que eles vão sair aniquilando a concorrência. Lá na rua são apenas colegas de profissão, então não imagine você que desta forma vão dar a vida por você e por sua empresa só porque você manda!
Sua equipe precisa de objetivos claros e visão de futuro, precisam saber aonde chegarão depois de cumprirem a missão. Eles precisam entender que você está pensando neles para projetos de médio e longo prazo e não para morrerem na primeira missão!
Os pilotos kamikazes não sabiam o que os esperavam, somente chegando lá percebiam que não teriam combustível para voltar e muito menos pára-quedas para pular, por esta razão cumpriam sua missão com a própria vida já que de alguma forma iriam morrer mesmo. Hoje isso não é mais prática comum nas empresas de ponta. E ainda assim vemos alguns ‘generais’ que não percebem que as equipes enviadas não regressam á casa. Eles se preocupam em saber o que houve e onde estão seus homens? Não, eles mandam mais! E todos com munição suficiente para fazer verdadeiros ‘estragos’ nos inimigos. Mal sabem eles que estão ‘detonando’ suas próprias empresas e equipes!
Pense nisso.Caso você tenha aspirado subir de posto usando estes métodos de guerra saiba que o diálogo franco e o conselho dos justos dão muito mais resultados.
Autor(a): Ozeias Rangel by Camisa de Força

RECOLOCAÇÃO | Não seja ridículo!

É comum encontrar ex-colegas e amigos distantes buscando recolocação nos sites de relacionamentos como Facebook®, Twitter® e até em sites de recolocação e discussão sobre carreiras como o LinkedIn® e outros...
O que mais me intriga é o fato de que estes ‘conhecidos’ quando estavam empregados e muitos deles ‘bem empregados’ nunca se importaram em manter certo ‘network’ nestes meios e muito menos com seus ex-colegas e amigos distantes.
Percebo que este comportamento acaba sendo involuntário muitas vezes por razões da alta demanda de trabalho que costumamos encarar, e alguns desafios realmente nos distanciam deste mundo que na qual deveríamos valorizar durante todo o tempo e não só quando estamos da berlinda e vulneráveis.
Este comportamento que assisto me deixa por hora constrangido, pois por falta de informação estes executivos e diretivos chegam a lançar-se ao ridículo de forma que eu acabo ficando envergonhado por eles, pois conheço suas aptidões e capacidade de resiliência, as vezes, mais do que eles próprios. Sim acaba sendo constrangedor saber mesmo que ‘entrelinhas’ que tal desespero muitas vezes é resultado de uma falta de gestão pessoal de quando este indivíduo estava empregado e achando que nunca seria desligado acabou aventurando-se por despesas que agora não imagina como pagar cada uma delas sem emprego!
ATENÇÃO!
Busque recolocação com elegância! Com objetividade! Busque informações com o pessoal de RH, pois com eles é fácil de encontrar dicas de como buscar um novo emprego de forma discreta, sem alarde e com um melhor nível de assertividade!
Não jogue fora as conquistas e sua reputação de sucesso andando de joelhos na internet implorando por um emprego que tenha carro da empresa porque você nunca se organizou!
Por mais que você nunca tenha passado por isso, acho importante que mantenha sua rede de amigos mais próxima de você, pode que ninguém te empregue ou indique você nestes momentos, mas seguramente serão solidários com você sendo o que muitas vezes você não é; AMIGO!
Como dizem por aí: #FICA A DICA.
Autor(a): Ozeias Rangel by www.twitter.com/ozeiasrangel
Divulgação: Camisa de Força by @ozeiasrangel

terça-feira, 23 de agosto de 2011

As Empresas no Divã

Renato Ricci
A psicologia parece ter mesmo entrado no mundo corporativo. Não se trata de instalar um divã no meia da área de Recursos Humanos, mas sim refletirmos sobre as dificuldades e desafios atuais.
O Dr. Stephen Paul Adler, norte americano, que atua há 42 anos em Nova York é um dos maiores experts do mundo em Comunicação Ericksoniana. Tem lecionado em instituições como a Universidade de Nova York e é o fundador da ACT Institute nos Estados Unidos e no Brasil. Recentemente tive a oportunidade de estar com o Dr. Stephen em um treinamento em São Paulo e durante um dos intervalos pudemos conversar um pouco sobre a aproximação da psicologia e o mundo corporativo.
As demandas atuais no mercado caminham sempre para situações estressantes. Quando estamos em uma fase positiva a pressão por resultados aumenta, entretanto quando estamos em crise, a pressão por sustentabilidade aparece. A comunicação entre líderes e liderados é um dos pontos chave para, em ambas situações, possamos atingir nossos objetivos.
Infelizmente muitas empresas ainda apresentam um foco no negativo.
O Dr. Stephen lembra que nossos gestores foram crianças um dia, e que por certo, cada um de nós pode trazer algo negativo transmitido por nossos país, ou mesmo pelo ambiente vivenciado no passado. Milton Erickson foi o responsável por levar a hipnose e o uso da linguagem positiva ao meio médico. A linguagem ericksoniana é hoje utilizada por diversos trainers ao redor do mundo com objetivo de tornar empresas mais competitivas.
Segundo o Dr. Stephen ela é pode ser utilizada para melhorar o processo de comunicação organizacional. Mas como utilizar esse processo em empresas que tem uma cultura negativa fortemente enraizada? A primeira questão importante a pensarmos é que quando nos comunicamos de forma mais profunda e positiva isto reflete diretamente nos resultados e até nos processos de inovação. Se a organização não for flexível o suficiente para mudar sua forma de comunicação, jamais poderá ser inovadora, afirma o especialista.
Ele vê um grande desafio na comunicação entre gestores seniores e a geração Y. O ponto é que os velhos e bons gestores, apesar de uma vivência enorme, ainda não sabem como se comunicar efetivamente com seus pares e liderados mais jovens. Na prática eles precisam reinventar sua forma de linguagem e comunicação e este é um um grande desafio.
Quando o assunto é sociabilização nas organizações o Dr. Stephen é mais incisivo.
“O engajamento social parece cada vez mais distante, ter uma rede social com milhares de supostos contatos pode não significar muita coisa. Criamos sociabilização por contato face a face, assim estabelecemos empatia. Nós confundimos o network eletrônico com o relacionamento social. Um não substitui o outro. Quanto mais as empresas deixam de lado o contato pessoal, maiores são os seus problemas. O uso do e-mail é exemplo disto. O ponto é que quanto menos temos relações face a face, maior são os problemas de interpretação errônea e decisões incorretas. Por exemplo, existem algumas empresas hoje nos EUA que estão mudando a forma de lidar com este tipo de comunicação. Algumas delas não permitem o envio de mais de cinco e-mails por dia e estimulam um contato pessoal sempre que possível.”
Parece que a Comunicação Ericksoniana pode ser mais um recurso interessante para promover mudanças positivas nas corporações.

About Renato Ricci

Coach, Palestrante e autor. Diretor do Positive Change Institute Brasil.

5 estratégias para fidelizar os clientes

Atendimento personalizado e contato frequente pelas redes sociais ajudam o consumidor virar seu freguês

Camila Almeida, de
Duas mulheres veem vitrine de cosméticos
São Paulo - Cliente na porta da loja costuma ser bom sinal, mais ainda se ele concretizar a compra. Mas o mais importante para o seu negócio é que ele volte a comprar o seu produto ou serviço no futuro. Para garantir que isso aconteça, trabalhar a fidelização é fundamental. Confira a seguir algumas estratégias apresentadas pela coordenadora do Núcleo de Empreendedorismo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Rose Mary Lopes, para fisgar o consumidor e transformá-lo em "freguês":
1. Conheça a clientela
Esta é a regra de ouro para quem quer fidelizar. Além dos dados de praxe, como nome, endereço e telefone, registre os contatos feitos pelo cliente e armazene o seu histórico de compras. Procure também explorar mais informações sobre o seu perfil através de formulários mais completos - Rose Mary recomenda que se ofereça algum brinde ou que se promova um sorteio para premiar o cliente pelo esforço extra. Com estas informações em mãos, você pode estabelecer um canal de comunicação com seu público-alvo, oferecendo produtos, serviços e promoções de maneira personalizada. Para não soar intrusivo, não exagere na relação de perguntas.
2. Estabeleça vínculos
Seja no mundo físico ou virtual, permita sempre que o cliente possa registrar sugestões ou reclamações. Oriente os operadores dos caixas a perguntarem se faltou algum produto e se ele foi bem atendido na loja, por exemplo. Pela internet, agradeça a vinda dele à sua loja, restaurante, pousada ou qualquer outro estabelecimento e também peça uma avaliação.

“O cliente aprecia muito ser reconhecido e quer que a sua presença seja notada e valorizada”, comenta a coordenadora. Rose Mary aconselha ainda que o empreendedor premie de alguma maneira as comprar mais significativas. Tenha sempre um registro da média de compras mensais e, se ele ultrapassa esse valor, agradeça com um brinde ou algum tipo de bonificação.
3. Faça das novidades um novo contato
Pelo Twitter, Facebook ou e-mail, divulgue novidades que possam interessar aos seus consumidores. Procure identificar os clientes que são formadores de opinião e têm redes de contatos significativas - se bem trabalhados, eles poderão se tornar seus melhores aliados. “Clientes muito especiais, que adquirem com frequência, podem até ser contatados por telefone”, diz Rose Mary. Utilize o histórico de compras e faça contato quando tiver um produto ou serviço que se adeque ao perfil dele, baseando-se em aquisições
anteriores
4. Mime o cliente
Conquistar o cliente pelo preço é uma estratégia perigosa, porque ele dificilmente aceitará pagar mais. A melhor alternativa é mostrar que você oferece mais que a concorrência pelo mesmo, agregando valor ao produto ou serviço. Se você vende roupas, por exemplo, é possível aumentar o valor da sua oferta oferecendo ajuste grátis, exemplifica a professora. Se você trabalha no ramo da hotelaria, estenda o check-out ou ofereça uma cesta de frutas ou bebida de boas-vindas.

Outra maneira de fortalecer o relacionamento com o cliente é conquistá-los com mimos exclusivos. Se tiver um restaurante, organize uma degustação de vinho no dia de menor movimento para dar mais atenção aos convidados especiais. O vinho que mais agrader o cliente poderá ser registrado para que seja oferecido nas suas próximas refeições.

5. Renda-se às redes sociais
O mundo virtual tornou-se um importante aliado das empresas, portanto estabeleça a sua presença por lá. Crie sua conta no Twitter e uma página no Facebook. São canais importantes para você enviar notícias sobre seu negócio e acompanhar os comentários que os clientes farão espontaneamente. “Cada vez mais as pessoas comentam em suas redes as experiências boas e más. Se forem más, elas vão repercutir com mais força”, alerta Rose Mary.

Por outro lado, os consumidores também poderão fazer comentários positivos, elogiando e recomendando seus produtos e serviços. Tenha cuidado apenas para não abusar na quantidade de informações publicadas, cansando o seu cliente. Ele também deve ter a opção de ser retirado do mailing ou das mensagens do Twitter e Facebook sempre.

erros que as empresas cometem nas redes sociais

Saiba como usar as redes sociais a favor do seu negócio, evitando as gafes cometidas por muitas empresas

Facebook
São Paulo – As redes sociais são importantes aliadas de empresas interessadas em se aproximar de seus consumidores e construir um relacionamento duradouro com eles. Mas, para garantir o sucesso da estratégia, é necessário entender como funciona este universo e evitar deslizes comuns que podem transformar estes canais em temíveis algozes da sua reputação.
A WebMint, empresa especializada em comunicação digital do Grupo Mint, mapeou com exclusividade para EXAME.com os erros mais frequentes que as empresas cometem em suas estratégias de mídias sociais. Saiba quais são eles e confira as dicas de Victor Macedo, diretor do Grupo Mint, para evita-los:
1. Não ouvir os clientes
Ao mostrar sua cara nas redes sociais, uma empresa deve estar preparada tanto para ouvir elogios quanto reclamações e responder de maneira satisfatória ao cliente. Os comentários devem funcionar como indicadores de qualidade dos produtos e serviços que a empresa está oferecendo. “É nas críticas que estão as melhores oportunidades de mudança”, diz o especialista.
2. Não interagir com os clientes
Criar um perfil nas redes sociais e deixa-lo às moscas é o maior erro que uma empresa pode cometer. Crie uma estratégia para manter seu perfil sempre atualizado com novidades e dialogue com os seus fãs e seguidores – dessa forma eles se sentirão estimulados a continuar interagindo com a sua marca.
3. Não monitorar os resultados
Deixar de observar como sua marca está repercutindo nas redes sociais é um risco que nenhuma empresa pode se dar ao luxo de correr. Mesmo que você não tenha um perfil, conversas espontâneas envolvendo seus produtos e serviços podem estar acontecendo sem que você se de conta. Na melhor das hipóteses, você pode estar perdendo uma oportunidade de entender como os seus clientes pensam e se comportam em relação à sua marca. Na pior, pode estar alheio enquanto uma campanha negativa de graves proporções atinge sua credibilidade. “Tenha uma equipe preparada para monitorar os perfis e antecipar possíveis crises”, alerta Macedo.
4. Perder a concorrência de vista
Deixar de monitorar seus concorrentes fará com que sua empresa esteja sempre um passo atrás. Acompanhe o que outras empresas estão fazendo para poder identificar tendências e avaliar os principais erros e acertos. “O objetivo não é copiar, mas se manter atualizado sobre o que está sendo feito e de que maneira você pode adaptar para a realidade da sua empresa”, recomenda o especialista.
5. Agir de maneira precipitada
As redes sociais abrem espaço para um relacionamento menos duro e formal com o cliente, mas é preciso ter muito cuidado para não reagir de maneira precipitada diante de reclamações e denúncias. Apure as informações antes de tomar qualquer providência. “Não saia dando RT ou respondendo questionamentos antes de entender a atmosfera na qual aquela mensagem se encontra. É preciso ter o cuidado de buscar fontes e outros usuários para confirmar informações e histórias”, opina o diretor.
6. Pecar na revisão
As informações se propagam muito rapidamente nas redes sociais, portanto faça uma boa checagem antes de publicar algo. Revise o português, verifique os links e o próprio conteúdo da mensagem. “Frações de segundos podem causar um grande barulho negativo (ou positivo) na sua divulgação”, lembra Macedo.
7. Embarcar na fofoca digital
Usar as redes para difamar a concorrência é uma falha grave na estratégia de mídias sociais. “Falar mal de concorrentes pode causar não só a morte da reputação digital da empresa como também da marca off-line”, destaca o especialista. “Se a sua empresa contratou uma agência para realizar esse tipo de trabalho, tenha atenção redobrada”, acrescenta.
8. Menosprezar a relevância do conteúdo
Bombardear os clientes apenas com informações institucionais e se autopromover o tempo todo vai afastá-los do seu perfil. Alimente sua conta com informações úteis, interessantes e relevantes para o seu público. “A mesma rapidez com a qual um usuário escolhe seguir uma empresa no Twitter é a que o faz desistir quando seu canal não tem mais nada de interessante para transmitir”, alerta Macedo.

É obrigatório ter um corretor de imóveis em uma negociação de compra e venda?

  • Um bom corretor é muito bem informado sobre o mercado (valores e tendências), assim como sobre as cláusulas costumeiras dos contratos, exigências dos bancos para o financiamento; taxas de juros e riscos envolvidos. É importante que o profissional seja inscrito em no CreciUm bom corretor é muito bem informado sobre o mercado (valores e tendências), assim como sobre as cláusulas costumeiras dos contratos, exigências dos bancos para o financiamento; taxas de juros e riscos envolvidos. É importante que o profissional seja inscrito em no Creci
De início, é preciso esclarecer que nada na lei impede que alguém resolva vender o seu imóvel sem a assistência de um corretor. Porém, é fácil perceber que, assim como muitos se consideram médicos e se automedicam, e outros pensam que são arquitetos e projetam suas próprias reformas, há aqueles que se acreditam eficazes intermediários de negócios imobiliários.
Essas pessoas só vão recobrar a lucidez quando sua doença não passar -ou, pior, se agravar- e descobrirem que nada sabem de medicina; ou ao se verem obrigadas a viver em ambientes feios e desconfortáveis para entenderem a importância dos estudos de arquitetura. Da mesma forma, só vão compreender o que faz um corretor de imóveis quando tiverem de arcar com os prejuízos ocasionados por seus erros.

Negociadores

Um pouquinho de história: vem da época da Renascença o prestígio crescente dos intermediários, profissionais imprescindíveis para a viabilização dos negócios, seja por conhecerem as partes interessadas, seja por permitirem a realização de mais negócios em menor período de tempo. Imagine home em dia, quando o tempo é, provavelmente, o bem mais escasso que existe!
Vamos constatar: numa negociação direta, o vendedor acha que está entregando um tesouro a preço baixo e, o comprador, que está pagando demais por um imóvel que não é grande coisa. No confronto direto, é comum haver desentendimento que, não raro, pode deteriorar em xingamentos.
Exatamente aí reside a importância do corretor, que mostrará as propostas e contrapropostas, tornando-as mais palatáveis, o que poderá impulsionar a negociação e fazer com que os interessados alcancem seus objetivos de vender e comprar.

Mas não se esgota nisso a atividade do corretor, que hoje em dia é profissional muito bem informado sobre o mercado (valores e tendências, por exemplo -quem mais conhece esses dados com exatidão?) e sobre tudo o que cerca, obrigatoriamente, o negócio imobiliário: cláusulas costumeiras dos contratos, momento em que é necessário consultar advogados, engenheiros ou outros especialistas; exigências dos bancos para o financiamento; taxas de juros, riscos envolvidos e etc.

Conhecimento de causa

O corretor de imóveis é sindicalizado e, obrigatoriamente, deve estar inscrito em conselho federal (o Cofeci -Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, e o Creci -Conselho Regional dos Corretores de Imóveis). Para isso, ele precisa estudar e ser aprovado em exames, o que já o coloca em um degrau superior se comparado aos “curiosos”.
Profissional liberal por excelência, o corretor pode trabalhar sozinho ou associado a outros colegas (com quem dividirá a comissão), aumentando as chances de realização de negócios. Em alguns países, pode estar inscrito em redes imobiliárias, o que lhe oferece possibilidades de negócios exponenciais.
E o corretor somente ganhará -e deverá ser pago, é lógico e é legal- se conseguir finalizar o negócio (é o que se denomina "resultado útil"), quando então receberá a sua comissão. Logo, será mais um forte interessado em que tudo dê certo.
Pois bem, a pergunta é: vale a pena, ao negociar um imóvel, abandonar toda essa experiência e a certeza de responsabilidade do corretor? A resposta parece negativa e, na prática, o que se nota por aí é que, sem esse profissional, boa parte das tentativas de negócio simplesmente desanda

Quais cuidados jurídicos devem ser tomados na compra de um imóvel?

  • A pesquisa da documentação do vendedor<br> e o registro do imóvel são indispensáveis para garantir a posse definitiva do bem A pesquisa da documentação do vendedor
    e o registro do imóvel são indispensáveis para garantir a posse definitiva do bem
A aquisição de imóvel é sempre um momento especial, seja pelo significado de conquista que está implícito no ato, seja pela complexidade quanto à definição de qual imóvel comprar e a segurança jurídica do negócio entabulado.
Tratarei aqui, ainda que em linhas gerais, sobre as cautelas jurídicas que devemos ter ao adquirir um imóvel. Partiremos do princípio de que a escolha do imóvel já está definida – resta, assim, a análise jurídica da aquisição.
Tratando-se de imóvel pronto, novo ou usado, cabe analisar a sua situação perante o Registro Imobiliário e perante o cadastro municipal de contribuintes (IPTU). Vale destacar: não basta ter um contrato particular, um termo de quitação ou escritura definitiva. É fundamental que o registro do respectivo título esteja constando no Registro de Imóveis competente.
O registro do título aquisitivo (ou seja, do contrato particular, do instrumento público de escritura definitiva; do formal de partilha, da carta de adjudicação ou de outro título que implique na transferência do domínio para outrem) é essencial para que essa aquisição faça força perante terceiros, e não apenas entre as partes contratantes.
Ao analisar o título aquisitivo e a certidão de matrícula expedida pelo Registro de Imóveis competente, podemos confirmar os dados do imóvel (descrição, dimensões, dados cadastrais), quem são os atuais titulares e a existência ou não de ônus ou encargos sobre o imóvel. Com as informações cadastrais obtidas junto à municipalidade, é possível saber se há alguma pendência de caráter tributário-fiscal sobre o bem.
Com tais documentos é possível avaliar a situação formal do imóvel e também a sua situação fiscal perante a prefeitura, inclusive quanto à regularidade das obras erigidas no local.
Por vezes, a situação documental do imóvel não corresponde à sua situação real, merecendo, assim, providências como a retificação de área, a instauração de uma ação de usucapião para acrescer ao imóvel determinada área que estava sob a posse do vendedor por determinado tempo; ou ainda a anotação de eventual servidão que recaia sobre o imóvel.
Aliás, cabe observar que as servidões, isto é, passagens públicas abertas em uma propriedade particular, devem ser devidamente descritas e anotadas na matrícula do imóvel. No entanto, o exercício desse direito há de ocorrer de forma menos onerosa para quem concede a servidão. Por exemplo, uma servidão de passagem a um imóvel encravado (cercado por outras propriedades, sem acesso à vias públicas) não dá ao beneficiário o direito de cercar a área correspondente a essa passagem pois, assim, estaria tomando para si parte do imóvel do concedente.
Enfim, encontrando-se em perfeita ordem a documentação relativa ao imóvel, cabe a partir de então analisar o vendedor, especialmente a sua situação econômica- financeira, de modo a constatar o grau de segurança jurídica dessa aquisição.
Para tanto, várias são as certidões que devem ser obtidas em relação aos proprietários-vendedores do imóvel, bem como daqueles que figuraram, nos últimos dez anos, como seus antecessores.
Essas certidões devem demonstrar a inexistência de demandas que possam caracterizar que a venda do imóvel esteja sendo feita em fraude a credores. A análise deve ser criteriosa e, para cada caso, há cautelas específicas a serem tomadas.
Nesse sentido, além das certidões forenses de distribuidores cíveis (estaduais e federais), criminais, executivos fiscais; de feitos trabalhistas, de protesto de títulos e certidões negativas de contribuições previdenciárias e tributos administrados pela Receita Federal (INSS e Receita Federal/Procuradoria da República), deve também o comprador atentar para a situação do imóvel em relação ao rateio das despesas condominiais, de modo a que não venha a assumir dívida do antecessor.
Destacamos a conveniência de analisarmos, também, as sociedades nas quais o vendedor eventualmente participe (ou tenha participado, pelo menos nos últimos dois anos) como sócio ou diretor, tendo em vista que, em determinadas situações, pode haver a desconsideração da personalidade jurídica dessa sociedade e então, o eventual litígio provocar consequências no patrimônio pessoal dos sócios e/ou diretores.
Com relação a imóveis em construção, somam-se outras cautelas que serão devidamente abordadas em uma próxima oportunidade.
O presente artigo aborda a questão de fundo suscitada pela leitora Leila Lyra, a quem agradecemos a mensagem.
(As informações aqui prestadas não possuem a capacidade de responder a consultas jurídicas específicas que, por sua vez, deverão ser respondidas por profissional de confiança do interessado.)


08/04/2010 - 07h00

A imobiliária pode cobrar pela assessoria jurídica na aquisição de um imóvel?

  • Tornou-se comum a cobrança da quantia equivalente a 0,8% do valor do imóvel, a<BR> título de assessoria técnica imobiliária Tornou-se comum a cobrança da quantia equivalente a 0,8% do valor do imóvel, a
    título de assessoria técnica imobiliária
Tornou-se comum, e em especial quando se trata de venda de imóvel em fase de construção (imóvel na planta), a cobrança da quantia equivalente a 0,8% do valor do imóvel, a título de assessoria técnica imobiliária para esclarecimentos sobre o contrato que está sendo firmado entre a vendedora (incorporadora) e o comprador do imóvel. A princípio, o pagamento seria feito ao profissional habilitado a prestar tais esclarecimentos (ou seja, a um advogado). Pelas razões que resumidamente exponho adiante, a meu ver, essa cobrança mostra-se totalmente descabida. Vejamos:

A imobiliária a serviço da incorporadora-vendedora

A imobiliária que atua na venda de imóveis tem, por objetivo, efetivar dentro do menor espaço de tempo possível, a venda de maior número de unidades imobiliárias, seja para poder ser remunerada com a sua corretagem, seja para manter-se no mercado com uma imagem de empresa eficiente, sobrepondo-se assim, em relação às suas concorrentes.
Ainda que respeitados os limites éticos que usualmente caracterizam a atuação dessa empresas e que são exigidos e fiscalizados pelos respectivos órgãos de classe (destaca-se nesse sentido, o trabalho realizado pelo CRECI que visa aprimorar a qualificação dos corretores de imóveis e transmitir, constantemente, os conceitos de ética e probidade no desempenho da intermediação imobiliária), não podemos considerar que a empresa responsável pela comercialização esteja, nessas condições, atuando de forma absolutamente imparcial.
Na verdade, age a empresa intermediadora (imobiliária) como uma extensão da incorporadora, razão pela qual, não se pode aceitar, sem reservas, que as orientações dadas por seus prepostos objetivem assegurar os interesses do comprador.

Aquisição exige atenção, cautela e responsabilidade

O ato de assinar um contrato de compra e venda de imóvel exige do comprador pleno entendimento de suas cláusulas, em especial, das estipulações relativas a inadimplência, prazo para entrega do imóvel, possibilidade de denúncia da incorporação imobiliária, condições de reajuste de preço, forma de financiamento e várias outras disposições de igual importância.
Portanto, o advogado que prestar os serviços de consultoria jurídica ao comprador, além do conhecimento técnico, deve ser um profissional de confiança do comprador, de modo a que possa alertar sobre as obrigações contraídas e também, pleitear, sem qualquer vínculo com a incorporadora-vendedora, eventuais alterações no contrato de modo a dar maior segurança jurídica ao seu cliente.

Assistência Técnica Imobiliária e a Tabela de Vendas

Há também de se considerar que as imobiliárias, via de regra, acrescem no preço do imóvel constante da tabela de vendas, esse valor relativo à suposta assessoria técnica dada ao comprador.
Ou seja, o consumidor não tem plena e clara informação sobre o preço total aquisição do imóvel, ferindo assim, dispositivo do Código de Defesa do Consumidor.

Assessoria para obtenção de financiamento

Diferente é a situação em que o comprador pretende pagar parte do preço mediante obtenção de financiamento junto a entidades de crédito imobiliário. Nessa hipótese, realmente existem profissionais que prestam serviços daquilo que o mercado chama de “montagem das pastas”, ou seja, a elaboração do dossiê completo do pretendente ao crédito que será analisado pela instituição financeira para aprovação e concessão do pretendido financiamento.

Conclusão

O comprador deve assinar o contrato de compra e venda de seu imóvel somente após ter recebido todos os esclarecimentos do advogado de sua confiança, de modo a que possa assumir as obrigações que lhe cabem com total conhecimento de suas extensões, bem como, saiba os direitos que lhe assiste sobre a negociação feita.
Pelo acima exposto, o comprador não está obrigado a pagar qualquer valor além do preço estabelecido na tabela de vendas e na proposta ajustada entre as partes, especialmente, no que se refere à mencionada verba de assessoria técnica jurídica.
(As informações aqui prestadas não possuem o capacidade de responder a consultas jurídicas específicas que, por sua vez, deverão ser respondidas por profissional de confiança do interessado.)

Líderes constroem pontes, e não paredes

César Souza
Você, provavelmente, é um líder 90 graus. Não se assuste. Não se trata de nenhum rótulo pejorativo. Como eu, você também foi educado para liderar as pessoas que fazem parte da sua equipe, aquelas que se subordinam a você dentro da empresa onde trabalha. Aprendemos a focar para “dentro” e para “baixo”, como se a empresa tivesse paredes e como se seu capital intelectual fosse sinônimo do quadro de funcionários.
A nova realidade empresarial também está deixando claro que os resultados residem mais no “lado de fora” que no “lado de dentro” das empresas. A competitividade de uma empresa não é construída mais apenas dentro das suas paredes. Encontra-se também na sua conectividade com seus clientes, distribuidores, fornecedores, parceiros, formadores de opinião, investidores, legisladores, comunidade onde opera, enfim com todos aqueles agentes da rede de criação de valor da empresa.
Não dá mais para o líder ficar confinado às “paredes” do seu território formal, comandando apenas sua equipe de subordinados dentro da empresa. Seria continuar sendo apenas um líder 90 graus!
O líder 360 graus atua onde faz diferença. Exerce a liderança também fora da empresa, para cima e para os lados. Não influencia somente quem está do lado “de dentro” numa família, empresa, escola, hospital. Sabe que precisa exercer a liderança perante clientes, parceiros e comunidades. Cuida de perto dos canais de distribuição de seus produtos e serviços.
Precisa, às vezes, intervir em operações de seus fornecedores para que esses garantam o padrão de qualidade e custo requerido para aumentar a competitividade de seu negócio. Precisa influenciar as associações no setor em que atua. Algumas vezes tem que articular com líderes comunitários para que a empresa exerça uma eficaz cidadania corporativa. Em poucas palavras, o líder 360 graus é um construtor de pontes entre a empresa e todos os atores da ecologia do seu negócio, em vez de, como no passado, ser um construtor de paredes que separou a empresa dos seus clientes e isolou-a da sociedade.
O líder 360 graus consegue liderar também para “cima”. Numa empresa, significa influenciar seu chefe, os diretores, o presidente, os acionistas, enfim, todos aqueles que, na escala de poder, ocupam posição hierárquica superior. Isso requer coragem, ousadia, iniciativa, criatividade. No dia a dia, implica levar propostas de decisões para esses escalões, em vez de ficar esperando que venham ordens prontas para serem implantadas.
Está sempre ligado em oportunidades. A filha líder influencia o pai. O jogador influencia o treinador da equipe. O verdadeiro líder também consegue articular e obter sinergia de seus pares, isto é, lidera também para os “lados”. Exibe empatia, tem capacidade de levar em consideração os sentimentos dos outros na hora de tomar decisões. Comanda pessoas de outras áreas.
O líder 360 graus é um integrador, constrói coalizões. Aglutina as pessoas quer seja na família, no clube, na vizinhança, no trabalho. Estimula e premia a colaboração entre pessoas de áreas diferentes. Obtém sinergia no todo de uma organização e também fora dela, somando forças. Administra relacionamentos e cria redes. Sai mais do escritório. Convive bastante com os pontos de vendas que lidam com os consumidores de seus produtos e serviços, estimulando-os as serem mais coerentes com os valores de sua empresa.
Em conversas que tive com dezenas de líderes em 5 continentes — ao longo dos 20 anos em que exerci posições de liderança no mercado internacional ajudando uma empresa brasileira a se multinacionalizar – a esmagadora maioria revelou-me que um dos principais motivos do seu sucesso como líder foi ter atuado onde era necessário, construindo pontes eficazes e superando a visão míope que os tinha condicionado a pensar a liderança como sinônimo de comandar equipes de subordinados.
Não fique aí parado! Tire suas idéias da cabeça e coloque-as no papel. Liste 5 oportunidades onde você pode começar a agir ainda hoje, iniciando a transição para ser um líder 360 graus, tornando-se um construtor de pontes na sua empresa, em casa e no seu dia-a-dia!

“As pessoas reagem ao medo e não ao amor.” Richard Nixon‏


Muitos gestores utilizam estas duas máximas para fazer a gestão de suas equipes. Certo ou errado, temos exemplos de empresas de sucesso cujo principal executivo utiliza estas duas máximas.
Steve Jobs é um exemplo. Dentro da Apple ele é temido por seus funcionários, desde o alto escalão até os postos mais baixos. Isso gera um “stress” que faz as pessoas sempre darem o melhor de si. É o medo de perder o emprego por não o agradar.
Se olharmos para a teoria do Continuum do Comportamento de Liderança, modelo desenhado por Robert Tannenbaum e Warren H. Schmidt, quanto mais autoridade exerce um gestor menor será a liberdade dos subordinados.
Quanto maior a sua orientação para a tarefa, menor é a orientação para o relacionamento.

Pois bem, o que leva então a Apple e até em uma empresa onde trabalhei serem inovadoras e líderes em determinado segmento?
Se o principal executivo é autoritário e centrado em tarefas como parece ser Steve Jobs, que se preocupa até com o design da embalagem de seus produtos, o que dizer das idéias inovadoras que ocorrem nesta empresa?

Isso pode nos induzir a pensar que, nestas empresas cujo principal executivo tem estas características e mesmo assim serve de referência para outras empresas ou é um líder de mercado, a inovação emana ou é provocada exclusivamente pela mente brilhante deste executivo.
Existe uma relação diferente aqui entre Liderança e uma Gestão eficaz. Steve faz uma gestão eficaz da Apple apesar de não demonstrar nenhum traço do que chamo de Liderança Real. Isso fica bem claro no livro A cabeça de Steve Jobs escrito por Leander Kahmey. Em outra empresa onde trabalhei, nenhum colega reconhecia no executivo principal a figura de um Líder, mas como Jobs, era reconhecido como um excelente gestor e um aficionado por inovação.
Parece sim existir, sobe este tipo de gestão opressora, uma necessidade dos subordinados apresentarem trabalhos que agradem o gestor. Isso faz com que elas tentem sempre se superar, pois sabem que as expectativas do gestor sempre estão subindo.
Dentro de organizações, prego a necessidade do exercício da Liderança Real, mas sem sombra de dúvidas, existem momentos em que se faz necessário uma, digamos assim, cutucada mais forte em determinadas pessoas para que elas possam produzir o que é esperado delas. Às vezes a “palmadinha no bumbum” dada pelo pai faz um efeito mais rápido do que vários dias de colo da mãe.
As Lideranças dentro das organizações não estão ali para suprir exclusivamente as necessidades dos seus seguidores e sim para fazer com que as equipes atinjam as metas estipuladas.
Grande Abraço,
Eduardo Slepetys

Liderança, um mix de Arte, Ciência e Prática‏



Atuar como Líder em organizações depende muito de uma mistura de Arte, Ciência e Habilidade Prática.
Ciência é fácil de explicar, pois é o que o Líder deve conhecer tecnicamente para ter autoridade sob o que decide. Temos exemplos catastróficos na história de supostos Líderes que assumiram posições para as quais não tinham absolutamente nenhum conhecimento científico ou técnico. Robert Strange McNamara, um ilustre MBA de Harvard, com seus conhecimentos de análise e estratégias de banco de escola, a frente do ministério da defesa dos Estados Unidos, simplesmente transformou oficiais em burocratas em plena guerra do Vietnã, se preocupando mais com dados estatísticos do que com a própria guerra. Não precisamos ir a outros países para vermos exemplos de pessoas incapacitadas respondendo por pastas altamente técnicas como Minas e Energia ou da Ciência.

A habilidade prática também é um vértice importante, pois se você não sabe fazer, como em posição de Líder ou mesmo um gestor pode saber se o que está sendo feito está correto, dentro do planejado, dentro do custo, etc. Pessoas neste vértice se baseiam na experiência. Confiam em experiências práticas, tomam decisões baseados na utilidade, criam estratégias arriscando e sua contribuição é a habilidade prática como aprendizagem dinâmica, na forma de ações e experimentos.
Pessoas no vértice da Ciência se baseiam na lógica, confiam em fatos científicos, preocupam-se com “replicabilidade”, criam estratégias planejando e sua contribuição é a ciência como análise sistemática, na forma de insumos e avaliações. Pessoal de contabilidade, finanças, engenheiros, físicos e matemáticos e um tanto de outras profissões muitas vezes se enquadram perfeitamente aqui.
E por último a Arte, que caracteriza a centelha criativa que o Líder ou gestor deve ter. Nesta posição do vértice encontramos pessoas que se baseiam na imaginação visual, confiam em intuições criativas, preocupam-se com a criatividade, tomam decisões indutivamente, criam estratégias tendo visões ou imaginando e sua contribuição é a arte como síntese abrangente, na forma de intuições e visões.
Dentro desta pirâmide formada pelos três vértices, encontramos diversos tipos de gestores e Líderes. Os que se encontram mais a direita e com mais afinidade para a arte, mas também enraizados na prática são as pessoas com Estilo Visionário. Este ponto é preenchido muitas vezes por empresários bem sucedidos e me arriscaria a colocar Bill Gates e Steve Jobs como exemplos.
Um segundo estilo é o Solucionador de Problemas, o que resolve. Este combina a habilidade prática com a ciência. Gerentes de fábrica, operacionais e gerentes de projetos geralmente se encaixam aqui.
E o último estilo é orientado a pessoas, o Engajado. É o estilo preferido por gerentes que praticam o “coaching” e facilitação.
Então um Líder perfeito estaria no centro da pirâmide?
Creio que não, pois para cada momento e para cada organização o Líder deve se posicionar mais para um vértice do que para o outro. O que se deve tomar cuidado é que na posição de Líder, nunca ficar muito próximo ao vértice ou a borda, pois você baseando-se em Arte e Prática exercerá uma gerência desorganizada, em Ciência e Arte uma gerência desligada e em Prática e Ciência uma gerência desanimada.
Grande Abraço,
Eduardo Slepetys

Você é um gerente fast-food ou um Chef Gourmet?


Existem gerentes e Gerentes nas organizações. Gerentes que fazem explorações e gerentes que apenas fazem explotações. Vamos falar um pouco sobre as diferenças.

Gerentes que explotam são como cozinheiros fast-food. Estes gerentes não criam nada, apenas propagam a técnica que outros um dia no passado inventaram. Temos milhares de gerentes que apenas explotam o dia inteiro, seja através de confecções de chatos relatórios diários, participação em reuniões improdutivas para decidir que nada decidirão ou tomando decisões importantíssimas como qual será a cor do estofado da cadeira que sentam. Nada de novo ou de especial é criado por este tipo de gerente. São como os cozinheiros fast-food que apenas fazem comida como em uma cadeia produtiva, nunca agregando nada ao sabor ou a técnica de fazer o prato.

Já os Gerentes que exploram são como Chefs Gourmet, estão prontos para arriscar novidades que ninguém teria coragem. Tem idéias inusitadas, as põem para testes e o mais importante, não tem medo de errar e começar tudo do zero.

Na verdade organizações não podem viver com gerentes nos dois extremos. Gerentes “fast-food” são importantes para darem continuidade ao processo, mas os Gerentes “Chef Gourmet” são tão importantes quanto os outros.

O grande problema que vivemos hoje é que muitas organizações só se interessam pelos gerentes “fast-food”, aquele que vai levar o dia a dia e nada mais. Estas organizações não percebem que a explotação em demasia é o prenúncio de uma possível falência, pois ninguém consegue sobreviver só explotando produtos ou serviços por todo o sempre. Tomemos como exemplo dois casos de explotação. O primeiro a Coca Cola que desde 1893 (quando foi patenteada) até hoje é explotada, ou seja, o produto é sempre o mesmo, tecnicamente não tendo evoluções no produto, mas a empresa Coca Cola seguiu para a exploração abrindo caminho com outros produtos como Sprite, Fanta, Kuat, sucos, água e no meu entender na exploração de seu produto mais forte, a própria marca.

Já empresas como Brasilit e Eternit, famosas por fabricarem telhas e caixas d’água com fibrocimento, hoje são obrigadas a explorarem outros produtos para não morrerem no mercado. A grande maioria das pessoas não admite mais a utilização deste tipo de material, dando preferência a estruturas de polietileno para as caixas e telhas de barro, metálicas ou mesmo de cimento para cobrirem seus telhados. Se continuassem na explotação de fibrocimento, com certeza teriam que baixar as portas em futuro próximo.

Para ser um Gerente “Chef Gourmet” é preciso que sua organização acredite em você. É preciso que ela não tenha medo do desconhecido e principalmente não te culpe por algum tipo de perda, que com certeza irá ocorrer. Me lembro do primeiro Strogonoff que fiz, ficou horrível e tive que jogar fora… é o preço da exploração, mas hoje em dia, chegado a perfeição, exploto este prato e exploro outros.

Pergunte para sua organização se lhe é permitido explorar novos rumos ao invés de ficar explotando o dia inteiro. No mundo corporativo mais vale ser lembrado por ter arriscado do que ser conhecido por nunca ter feito nada de novo.
Grande Abraço,
Eduardo Slepetys

Cuidado com a Crença Irracional‏


Amaldiçoados só se for nos filmes!
Ninguém é amaldiçoado, por mais que sejam suas ações. Deveríamos aceitar a nós próprios por aquilo que somos, ao invés do que por aquilo que conseguimos atingir.
Geralmente somos críticos com nós mesmos e isso de certa maneira pode até contribuir com o nosso crescimento. Este processo de crítica faz parte da auto-análise, tão importante para a Liderança. A auto-análise serve para que possamos conhecer não só nossas fraquezas, mas também em especial, nossas qualidades. O problema desta auto-análise é quando isso vira uma Crença Irracional como descrita por Albert Ellis (1913-2007).
Segundo a Crença Irracional:
  1. Temos a idéia de que ser amado ou aprovado por todos por qualquer coisa que faça, seja uma triste necessidade para o adulto – ao invés de se concentrar no seu auto-respeito, em obter aprovação para fins necessários (como ser promovido no emprego, por exemplo), e em amar mais do que ser amado.
  2. Temos a idéia de que certos atos são errados, maus, ou infames e que as pessoas que cometem tais atos deveriam ser severamente castigadas – ao invés da idéia de que certos atos não são apropriados ou são anti-sociais, e que pessoas que cometem tais atos são invariavelmente estúpidas, ignorantes ou emocionalmente perturbadas.
  3. Temos a idéia de que é terrível, horrível e catastrófico quando as coisas não são o que desejaríamos que elas fossem – ao invés da idéia de que é uma pena que as coisas não sejam do modo que nós gostaríamos que fossem e que se deveria certamente tentar mudar ou controlar as condições para que elas sejam mais satisfatórias, mas que se mudar ou controlar situações inconfortáveis é impossível, será melhor nos resignarmos com a sua existência e parar de dizer a si mesmo quão horríveis são.
  4. Temos a idéia de que a infelicidade humana é causada externamente e somos forçados a aceitá-la por pessoas de fora e por eventos – ao invés da idéia de que virtualmente toda infelicidade humana é causada ou sustentada pela visão que temos das coisas no lugar das próprias coisas.
  5. Temos a idéia de que se alguma coisa é ou pode ser perigosa e atemorizante deveríamos nos preocupar terrivelmente com ela – ao invés da idéia de que se alguma coisa é ou pode ser aterrorizante deveríamos enfrentá-la francamente e tentar torná-la não perigosa, e, quando isto é impossível, pensar em outras coisas e parar de dizer a si mesmo em que terrível situação nos encontramos ou poderemos nos encontrar.
  6. Temos a idéia de que é mais fácil evitar do que enfrentar as dificuldades da vida e as próprias responsabilidades – ao invés da idéia de que o assim chamado caminho fácil é invariavelmente mais duro no final de contas e que, a única maneira de resolver problemas difíceis é enfrentá-los com firmeza.
  7. Temos a idéia de que necessitamos de algo diferente, mais forte ou maior que nós mesmos para nos apoiarmos – ao invés da idéia de que geralmente é muito melhor apoiar-se sobre os próprios pés e ter fé em si mesmo e na capacidade que temos de enfrentar as difíceis circunstâncias da vida.
  8. Temos a idéia de que deveríamos ser absolutamente competentes, adequados, inteligentes e auto-realizadores em todos os aspectos possíveis – ao invés da idéia de que deveríamos fazer preferivelmente a sempre tentar fazer bem e que deveríamos nos aceitar como uma criatura bastante imperfeita, que possui limitações humanas gerais e falibilidades específicas.
  9. Temos a idéia de que algo deveria afetar indefinidamente a nossa vida porque uma vez afetou-a intensamente – ao invés da idéia de que deveríamos aprender pela nossa experiência passada, mas não nos deveríamos ligar demasiado a ela ou ser prejudicados pela mesma.
  10. Temos a idéia de que é vitalmente importante para a nossa existência aquilo que as outras pessoas fazem, e que deveríamos despender grandes esforços para modificá-las na direção em que gostaríamos que fossem – ao invés da idéia de que as deficiências das outras pessoas são, em grande parte, seu problema e que pressioná-las para que mudem geralmente não as ajudará em nada.
  11. Temos a idéia de que a felicidade humana pode ser alcançada pela inércia e inatividade – ao invés da idéia de que os homens tendem a ser mais felizes quando estão ativa e vitalmente absorvidos em ocupações criativas, ou quando estão se devotando a pessoas ou projetos fora de si mesmo.
  12. Temos a idéia de não possuímos virtualmente nenhum controle sobre nossas emoções e que não podemos deixar de sentir certos sentimentos – ao invés da idéia de que temos um enorme controle sobre nossas emoções se optarmos por trabalhar para controlá-las e praticar dizendo os tipos de sentenças certas para si mesmo.
Espero que isso contribua com seu autoconhecimento. Questione-se e veja se você tem alguma Crença Irracional. Se você se viu em alguma ou algumas destas doze crenças, é bom começar a trabalhar e mudar esta visão. Isso pode estar estragando sua carreira, seu relacionamento e seu futuro.
Grande Abraço,
Eduardo Slepetys

Risco invisível: o assédio moral nas relações de trabalho

Dados da Organização Internacional do Trabalho apontam que 42% dos brasileiros já sofreram assédio moral

Vivemos em uma sociedade que se transforma a cada dia. Com os avanços tecnológicos, as pessoas passaram a se comunicar por meios eletrônicos, minimizando a comunicação pessoal. Para entender todo esse processo de mudança, um olhar mais atento para as relações interpessoais é urgente e necessário.
O problema da deterioração da qualidade das relações humanas muitas vezes aparece no trabalho. Um ambiente por vezes opressor, sem respeito, com diálogos ásperos e brincadeiras humilhantes, ferindo a dignidade e o respeito pelo outro. Está instaurado nesse ambiente um grave problema do século XXI: assédio moral. Ele provoca danos muitas vezes irreversíveis à saúde física e mental dos trabalhadores.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o assédio moral já é considerado um grave problema para a saúde pública. O levantamento revela, ainda, que 42% dos brasileiros disseram ter sofrido algum tipo de assédio moral.
Um estudo de caso publicado no site da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que, na Bulgária, o assédio moral e sexual é muito comum no local de trabalho. O principal aspecto para esse fato baseia-se no papel do homem e da mulher na sociedade, sendo que, tradicionalmente, a mulher sempre foi vista como objeto sexual.
No Brasil, na última década foram registrados avanços a respeito desse tema. O debate sobre os princípios éticos no trabalho ganhou destaque nas discussões parlamentares, empresariais e em diversos sindicatos.
É importante ressaltar que devem ser tomados cuidados para não se criar um clima de histerismo a respeito do tema e evitar que situações pontuais no ambiente de trabalho sejam tabuladas como assédio moral. Esclarecendo: um ato isolado não é assédio moral. Para que uma conduta equivocada no ambiente de trabalho seja entendida como assédio, alguns aspectos são importantes, como repetição sistemática, intencionalidade, direcionalidade, temporalidade e degradação deliberada das condições de trabalho.
No entanto, práticas constantes de violação ao respeito, dignidade humana, cidadania, imagem, honradez e autoestima devem ser tratadas como coação moral, pois ferem o direito à igualdade previsto na Constituição federal. O trabalho não se restringe à mera dependência econômica subordinada, mas prevê o respeito ao outro, a cooperação e reconhecimento, autonomia do saber-fazer, justiça e afetividade ética.
Em um período de constantes avanços científicos e tecnológicos, temos de voltar a atenção aos princípios básicos de convivência humana. As relações de trabalho devem priorizar a dignidade humana e a ética profissional.
É preciso rever as práticas e os valores sobre as relações humanas e tentar impedir que esse risco invisível no mundo do trabalho prejudique o dia a dia e o desenvolvimento profissional dos de trabalhadores e trabalhadoras do nosso País.


O Raul – Crônica sobre Liderança – Max Gehringer

Enviado por em 17 de agosto de 2011

O Raul(Texto de Max Gehringer – CBN)
Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.

Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.
Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio.
Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho.
Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho – com tinta nanquim.
Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena.
Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.
Deu no que deu.
O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena – que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.
No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de ‘paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino’.
E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.
Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.
Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.
E quem era o chefe do Pena? O Raul.
E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito.
O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação.
Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.
Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.
Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.
Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.
E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.
O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.
Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul.
E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:…
ELE ENTENDIA DE GENTE!
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.
E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: “Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo”.
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas.
Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert e todo pintor comum, um gênio.
Essa era a principal competência dele.
‘Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes”.
O Raul reflete o que o líder deve ser: um facilitador. Conhecidamente sabemos que os problemas profissionais surgem quando nos tornamos líderes, onde o nosso desempenho técnico já não é mais suficiente para garantirmos resultados. Precisamos extrair desempenho de nossos colaboradores em benefício do grupo e neste ponto, o “Raul” chegou primeiro.

Já chega! A geração Y nunca existiu‏

Os funcionários em sua empresa não são x, y, z ou qualquer outra classificação, mas pessoas mais ou menos resilientes; mais ou menos agressivas; mais ou menos ambiciosas

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Por Eduardo Ferraz
A GfK, empresa especializada em pesquisas de mercado, desenvolveu um estudo envolvendo 29 países para analisar a satisfação dos jovens no mercado de trabalho. Entre os dados obtidos, um item chama a atenção: 39% dos entrevistados estão infelizes com o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. No Brasil, o descontentamento com a qualidade de vida é ainda mais impressionante: 59% dos jovens brasileiros têm "frequentemente" ou "quase sempre" esse sentimento.

Outro ponto surpreendente do estudo global é que 37% dos pesquisados alegaram que foram "forçados" a aceitar o trabalho no qual estão por causa da economia do seu país. Já entre os brasileiros, esse índice é mais baixo, 27%, por conta do aquecimento econômico. Só que aí, a tristeza fica para as corporações. Apesar das boas perspectivas de mercado, 69% das empresas, participantes de um estudo realizado pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias), em abril deste ano, afirmaram que têm muita dificuldade em contratar mão-de-obra qualificada. Para agravar, até 2015, o país precisará de 8 milhões de novos empregos formais - 1,9 milhão ainda em 2011.

A solução encontrada pelas empresas nacionais para atenuar esse "apagão" de mão-de-obra tem sido contratar pessoas cada vez mais jovens. A tal geração Y – segundo os teóricos, pessoas intolerantes, impacientes e ambiciosas, que não param nos empregos e ficam desmotivados com muita facilidade. Neste contexto, acredito que essa história de geração X e Y (e agora Z) é uma simplificação que tem sido utilizada como um álibi para explicar as dificuldades em se reter pessoas. Na Espanha, por exemplo, como o desemprego entre os 18 e 24 anos é de quase 50% (no Brasil não chega a 15%) a rotatividade é baixíssima e os jovens que conseguem um emprego fazem o máximo para mantê-lo. Será que não há geração Y lá e em outros países com alto desemprego?

A resposta é que o contexto muda, e as pessoas simplesmente se adaptam conforme o novo ambiente. Ou seja, sempre houve - há 30 ou 50 anos atrás, indivíduos impacientes e ambiciosos, como também os tranquilos e estáveis. Só que as regras eram outras, pois se cobrava resultados em longo prazo e, mesmo os agitados, se conformavam em ter um ou dois empregos durante a vida. Hoje a realidade é outra. Se uma empresa no Brasil contrata alguém que além de um bom currículo seja impaciente, ambicioso e competente e não dá oportunidades claras de crescimento, o que ocorre? Esse profissional arrumará outro emprego em pouco tempo! Seria um milagre se ele ficasse alguns anos (como ocorria há 30 anos) esperando ser notado, num mercado com desemprego baixíssimo e com enorme falta de mão-de-obra qualificada. Não cuidou bem, eles se mandam e aí aparece a clássica explicação: 'é que ele é da geração Y'. Aqui prevalece uma regra simples: tigre precisa de carne, não de alpiste.

Os funcionários em sua empresa não são x, y, z ou qualquer outra classificação, mas pessoas mais ou menos resilientes; mais ou menos agressivas; mais ou menos ambiciosas; e isso está ligado tanto com a personalidade (que mudará pouco) quanto com a atividade econômica (que continuará mudando muito). Se houver uma crise grave e o desemprego crescer, a geração "Y" desaparece e o jovem, antes exigente, aceitará o emprego que aparecer, ficando por lá até a situação melhorar. Sempre foi assim e sempre será.

O problema apontado pela pesquisa reflete o despreparo que sofrem muitas empresas, que não têm sabido escolher profissionais com perfis comportamentais adequados para cada função. A empresa contrata errado, o contratado fica infeliz (ele também não sabe o porquê), vai para outra empresa e ciclo vicioso se repete. A solução está no desenvolvimento de uma nova visão na área de Recursos Humanos, capaz de interpretar as necessidades, a personalidade e as atitudes das pessoas, independente da idade.

Para tanto, autoconhecimento e feedback 360 graus com frequência resolvem a maioria dos problemas. Infelizmente o processo de autoconhecimento e feedback interno ainda são vistos como uma atividade chata e até como desperdício de tempo. Para quebrar este paradigma, a participação e o comprometimento do CEO com o processo é indispensável, pois o exemplo vem de cima. Ele tem que demonstrar - a começar por si, que as pessoas certas nos lugares certos é o que fazem uma empresa ter alta performance, o resto é discurso.
Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultorias

Cansei de formulas mágicas para vendas! - Leiam vale a pena.

Outro dia pensando sobre onde realmente mora o sucesso me deparei com essa pergunta: Qual é a melhor
estratégia para alcançar os objetivos? Quais são as regras? Os sete passos? A gestão da excelência?
Sabe o que descobri? Não existe!!! Para cada caso de sucesso de um estilo de venda ou gestão, te mostro mais
dez que provam exatamente o contrário!…rs…
Ou ainda a “síndrome do regador de jardim”: As pessoas sempre acham que o ramo do outro é a melhor opção
para o sucesso! O regador de jardim rega a metros de distância, mas não molha a grama em sua volta!
Exemplos? Vários!
Corretor de imóveis: _Ah o bom é vender imóveis de alto padrão! De valor comercial caro! Isso dá dinheiro! Você
vê a Valentina Caram? Ah como queria trabalhar lá!!
Corretor de imóveis que trabalha em uma corretora de alto padrão: _Ah hoje o que vende são imóveis baratinhos!
Coisa de “giro”, isso sim dá dinheiro. Pinga uma comissãozinha… mas pinga! Você vê o pessoal da Tenda? Só
lançamentos para o povão! Apartamentos de 45 m² sem elevador… vende que nem pipoca! E você sabe, né? Pobre
paga sempre direitinho!
Gestão: O que funciona é o dono olhando o boi engordar! Tem que centralizar! Tem que ter pulso firme! Sempre
fiz assim e deu certo! Quer um exemplo? Casas Bahia.
_ Que nada o que funciona é a união… Delegar funções ter uma gestão participativa, onde não haja nem paredes
dividindo as salas… Onde você tenha acesso fácil aos líderes… Onde de manhã cantemos o Hino da empresa… Quer
exemplo? Magazine Luiza.
Qual deu certo?…rs…. OS DOIS! DERAM!
Cansei de tecnocrata que tem as respostas para o seu sucesso!
Por isso acredito em pessoas! E não em métodos! O que tem que funcionar é a pessoa! Não o método!
Sabe a única coisa que encontro em cada caso de sucesso? Pro - atividade!!! E ponto!
Tava difícil… Mas fui lá e fiz
Tava triste… Mas nem enxuguei as lágrimas e continuei!
Tava tudo contra mim… Mas não desisti!
O mercado tava ao avesso… Mas não dei bola e continuei indo vender!
Tava com problemas na família… Mas não queria ter mais um no trabalho!
Me senti sozinho… Mas eu sou a pessoa que mais me ama!
Me senti cheio de elogios e aplausos… Os que mais me tocaram foram os ditos por mim!
Quebrei… Mas quis fazer de novo!
Pro – atividade! Seja lá onde estiver…
A diferença entre aceitar o mundo como ele é… Ou fazê-lo ser como EU QUERO QUE SEJA!

Ricardo Ventura

Crise externa não afetará mercado de imóveis

DA REDAÇÃO 19/08/2011 00h02
foto
Foto: Arquivo
Crise externa não deve afetar mercado imobiliário no País
Mesmo com a possibilidade de o panorama de crise influenciar a economia brasileira, é cedo para prever o quanto esse cenário pode afetar o mercado imobiliário do Brasil.
“Apesar da possibilidade de passarmos por um momento de turbulência, possivelmente não entraremos em recessão, ou seja, a decisão de comprar imóveis não será afetada”, explica o o presidente do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), Sérgio Watanabe.
Embora não existam rumores de uma recessão no mercado imobiliário imediatamente, Watanabe explica que ainda não é possível saber como a economia americana vai se comportar. “Esse problema pode levar a um efeito cascata, criando uma recessão maior na Europa e Estados Unidos”, comenta, acrescentando que “isso pode vir a provocar uma recessão em cadeia, incluindo o Brasil”.
Segundo o presidente do Sinduscon, esse cenário pode criar uma série de desconfianças, fazendo com que o investidor e o comprador da casa própria tenham receio de comprar. “Para que o Brasil não sofra, o brasileiro precisa estar confiante de que não vai perder o emprego”, afirma.
Cenário
Para Watanabe, o Brasil precisa, com responsabilidade, “criar medidas para evitar uma possível recessão, evitando que o comprador perca a confiança”.

O Brasil, de acordo com ele, tem o crédito imobiliário ligado à poupança e ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). “Como esses dois fundos são ligados diretamente à economia e ao emprego, em curto prazo, eles não serão influenciados por uma crise externa”, completa.
Segundo o presidente do Sinduscon, o Brasil está em uma posição melhor que na crise de 2008. “Macroeconomicamente, o Brasil está mais preparado para uma possível crise”, completa.
Impacto nas classes sociais
De acordo com Watanabe, os reflexos de uma possível recessão também devem causar impactos diferentes conforme as classes sociais, o que vai evitar que o mercado imobiliário sofra de forma mais intensa.

Segundo ele, as classes A e B são as que mais sentirão os efeitos, pois são normalmente pessoas com uma renda maior, com bens adquiridos e que podem sair de um imóvel para outro maior. “Eles podem ser mais receosos, pois têm uma visão maior do cenário. São pessoas que geralmente possuem aplicações que podem ser afetadas por uma crise externa”, explica.
Já em relação às classes Ce D, Watanabe explica que, “se eles tiverem confiança de que não vão perder o emprego, eles compram. São pessoas movidas pela necessidade, se tiver crédito, esse tipo de consumidor efetiva a aquisição”.

MOTIVAÇÃO | Porque foi abandonada pelas empresas?

Ontem postei um vídeo motivacional em meu perfil no Facebook, algo que já fazia muito que não postava e, hoje no meu café da manhã peguei-me pensando sobre este vídeo e lembrando dos tempos em que as empresas usavam muito deste recurso para ‘vitaminar’ suas equipes...
Na verdade muitos de nós estamos de ‘saco-cheio’ destes negócios motivacionais de tanto que vimos, re-vimos e desistimos destas ferramentas de alegria reflexiva. Só de lembrar dos vídeos de baixa qualidade que já chegou na empresa ‘pirateado’ por um amigo do filho da empregada de uma vizinha de um colega de faculdade do nosso Gestor de RH já é motivo de refugar a idéia, por mais que nestas lembranças aparecem um grupo de dança muito afinadinho e bem ensaiado, partes de filmes épicos e famosos, palestras de Shinyashiki, Godri e outros monstros sagrados da motivação brasileira.
Sim, nós já vivemos isso! Na verdade foram bons tempos. Lembre que muitas destas reuniões de motivação nunca se chamavam de ‘Reuniões Motivacionais’ porque na sua maioria elas eram acopladas a uma reunião de vendas onde primeiramente eram apresentadas as metas e os resultados, tinha ‘putiada’, ‘mijada coletiva’, ‘sermão do gerente’, etc..; e depois para deixar aquele sentimento de que a empresa amava sua equipe e que esperava muito dela aparecia nosso colega do RH com um material de superação e engajamento (geralmente vídeo para mudar o ar da reunião) que tinha um forte poder de persuasão sobre os mais sensíveis, fazendo o coitado querer vender a mãe na esquina pra atingir a meta!
Saiba que isso foi perdido!
Estas ferramentas por mais ‘simples’ que são (pois ainda existem) no seu objetivo, por mais emocional que possam ser já não existem mais dentro de muitas empresas. O foco é ‘sugar’ toda a capacidade energética de seus colaboradores sem preocupar-se com ele depois da tarefa, as empresas querem apenas o Super Homem quando ele está bem longe das kriptonitas, agora, quando ele está fragilizado é mais fácil chamar outro herói do que ajudá-lo. Não sabem que todo o herói tem seu ponto fraco ou inimigo forte!
Muito bem, as famosas reuniões motivacionais estão desaparecendo e o que estão apresentando no lugar? Na verdade muitas empresas olham para o(a) gestor(a) de Recursos Humanos e dizem que seus colaboradores que se auto-motivem, que eles devem de ser ‘maduros’ para separar sua vida pessoal da pressão do trabalho, simples não? Só não percebem que estão perdendo bons profissionais por depressão, exaustão e fadiga! Poucas empresas separam parte de seu orçamento para ajudar seus colaboradores, não gastam quinhentos reais numa reunião destas mas dão 4 milhões de bonificação a um cliente chantagista e manipulador!!
Na verdade a gente está de ‘saco-cheio’ destes encontros motivacionais, mas a gente gosta pra caramba deles! Primeiro porque nos lembram dos bons tempos, segundo porque ainda surtem efeito em nossa mente, nos deixando mais seguros de nós mesmos e felizes!

Viva o Motivacional!!!
Autor(a): Ozeias Rangel by www.twitter.com/ozeiasrangel
Divulgação: Camisa de Força by @ozeiasrangel

Corretores de Imóveis não são treinados para gestão de vendas

Qua, 06 de Abril de 2011
"Se você está desempregado ou deseja mudar de profissão, uma ótima dica é se tornar um corretor de imóveis. Qualquer pessoa pode ser um corretor de imóveis podendo trabalhar por conta própria ou junto a uma construtora, imobiliária, etc. Para virar um corretor de imóveis é muito simples e você pode fazer pela Internet. (...) Você pode fazer o curso sem sair de casa e receber o diploma e ainda se registrar junto ao CRECI." (Trecho retirado do portal hostpobre.com)

Para Cláudio Tomanini, Professor de MBA da FGV em Gestão de Vendas; Palestrante e autor do Livro "Na Trilha do Sucesso", este trecho encontrado na web chega a parecer uma piada. "É um absurdo a profissão de vendas ser tratada como algo simples e fácil, para se fazer só porque um indivíduo está desempregado", diz Tomanini. "Vender não é nada simples, muito menos imóveis, que dizem respeito aos sonhos dos clientes, seus desejos de aumentar a família, de casamento, de ter uma casa própria.", completa.

Segundo o especialista o mercado de imóveis vende bem hoje, unicamente por demanda. Ainda existe um aquecimento forte nesse setor, e enquanto isso, mesmo mal atendidos, alguns clientes permanecem comprando. "Se perguntarmos a alguém que procurou ou esteja procurando apartamento atualmente: quantas vezes foi bem atendido em plantão de vendas? Ou ouantas vezes o profissional tinha conhecimento profundo do produto vendido? Ou ainda quantos profissionais tinham um perfil de consultores, levando em conta seus reais desejos? A maioria das respostas será negativa".

Isso acontece porque enquanto as construtoras e posteriormente as intermediadoras de vendas de imóveis investem pesadamente em materiais impressos e visuais de excelente qualidade, quase não há investimento em treinamento da força de vendas.

"O corretor ganha porcentagem em cima do imóvel vendido e nada mais. Só ganha se conseguir vender. Isso gera um desinteresse absurdo no processo todo de atendimento. Só se foca na assinatura da venda, e nada mais. É preciso gerar experiência positiva", explica Tomanini. "O cliente que compra hoje, pode querer vender e comprar outro amanhã. E com certeza vai buscar aquele profissional que deixou uma marca positiva com atendimento de qualidade".

No mercado de imóveis usados o desinteresse e despreparo são ainda maiores. "O cliente quer um imóvel de 300 metros quadrados e o corretor liga oferecendo um de 55, dizendo que é um negócio e tanto, que não se pode perder. Isso é total descaso com os verdadeiros interesses do cliente. Isso é simplesmente atender de maneira pífia, e não entender e gerar relacionamento".

Outra característica negativa levantada por Tomanini é a falta de conhecimento dos imóveis mostrados. "O cliente entra com o corretor em um imóvel, ele aponta e vai descrevendo: 'pia dupla no banheiro; piso de madeira; paredes pintadas; coifa embutida; balcão de mármore', como se o comprador fosse cego! E a informação que não se vê e que só um corretor bem informado e preparado pode transmitir?";

A questão é: quando acabar a demanda reprimida e o mercado desacelerar, aí sim, restarão os corretores mais qualificados e preparados. "A Associação deveria ser mais rígida em relação aos profissionais que recebem o direito de exercer a corretagem". Para Tomanini, deveria haver investimento nesse setor para mais treinamento. "São comissões altíssimas para pouquíssima qualificação. O mercado consumidor não será mais tolerante com mau atendimento a preços altos".

O próprio profissional pode buscar seu diferencial e oferecer um atendimento excelente, e uma experiência de compra positiva aos seus clientes. "No momento de indicar um corretor a um amigo que procura imóvel, ou ao trocar de imóvel, os clientes vão atrás de quem confiaram, daquele que lhes proporcionou uma experiência memorável", garante Cláudio.
Para isso, é preciso conhecer, pesquisar, aprender a respeitar os limites impostos pelos compradores e prestar um serviço 100% de qualidade. "É possível se diferenciar, ainda mais em um momento quando todos atuam de maneira igual e despreparada. No futuro do mercado, os corretores que correrem atrás da competência, serão sempre lembrados", garante o especialista.