quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PERFIL | Gestor Kamikaze

Existem versões diferentes para a verdadeira história da criação do tipo Kamikaze. Durante os combates aéreos da Guerra do Pacífico, muitos pilotos, sobrevoando diretamente os navios inimigos ou instalações em terra, se viram em situações de gravemente feridos ou o avião muito avariado.

Em tais situações, muitos optaram enquanto era possível manobrar a aeronave, por um mergulho suicida contra o objetivo inimigo. Essas ocasiões não raras, ainda não eram consideradas verdadeiramente um ataque-suicida e sim uma maneira de atingir o objetivo uma vez que havia mínimas chances de sobrevivência, pois não havia equipamentos de salvamento, tais como, pára-quedas.
Desta forma cai por terra a pergunta sem resposta do por que um piloto kamikazeusava capacete(?). Bom, entendemos agora que o suicídio não era uma missão, mas uma alternativa de produzir uma baixa significativa no inimigo ou cair e morrer no mar enquanto tentava uma volta pra casa, já que não havia base próxima para abastecerem seus aviões.
Com este cenário não é difícil de imaginar como alguns gestores obrigam suas equipes a fazerem a mesma rota destes pilotos em nossas empresas. Quando mesmo sabendo que a missão é impossível e que não se pode voltar atrás mandam suas equipes para o ‘front’ a espera apenas das baixas! Uma ida sem volta!
Estimado GG - Gestor General:
A equipe não olha o adversário com ódio mortal, esqueça isso! Não é por mandar sua equipe ler a ‘Arte da Guerra’ que eles vão sair aniquilando a concorrência. Lá na rua são apenas colegas de profissão, então não imagine você que desta forma vão dar a vida por você e por sua empresa só porque você manda!
Sua equipe precisa de objetivos claros e visão de futuro, precisam saber aonde chegarão depois de cumprirem a missão. Eles precisam entender que você está pensando neles para projetos de médio e longo prazo e não para morrerem na primeira missão!
Os pilotos kamikazes não sabiam o que os esperavam, somente chegando lá percebiam que não teriam combustível para voltar e muito menos pára-quedas para pular, por esta razão cumpriam sua missão com a própria vida já que de alguma forma iriam morrer mesmo. Hoje isso não é mais prática comum nas empresas de ponta. E ainda assim vemos alguns ‘generais’ que não percebem que as equipes enviadas não regressam á casa. Eles se preocupam em saber o que houve e onde estão seus homens? Não, eles mandam mais! E todos com munição suficiente para fazer verdadeiros ‘estragos’ nos inimigos. Mal sabem eles que estão ‘detonando’ suas próprias empresas e equipes!
Pense nisso.Caso você tenha aspirado subir de posto usando estes métodos de guerra saiba que o diálogo franco e o conselho dos justos dão muito mais resultados.
Autor(a): Ozeias Rangel by Camisa de Força

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