quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Felicidade no Trabalho

Quase metade dos profissionais é infeliz no trabalho
“Sentir-se bem, motivado, realizado e com boas perspectivas de crescimento profissional em pelo menos 70% do tempo é uma realidade para 51% dos 5.685 profissionais ouvidos por uma pesquisa que tentou detectar quem é feliz no trabalho.
Conduzido pela Right Management na América Latina, o estudo mostra que 49% das pessoas não estão contentes profissionalmente. Na divisão por sexo, os homens são mais felizes que as mulheres, 54% contra 48%.
Por faixa etária, os mais jovens são os mais descontentes. Até os 35 anos de idade, a maioria diz não estar feliz no trabalho.
A partir dessa idade ocorre o contrário, com a maioria afirmando estar realizada profissionalmente. Os mais velhos, profissionais com mais de 65 anos, são os mais felizes entre todos os pesquisados (88%).”
Felicidade.O Pão de Açúcar quer saber o que faz você feliz.
A Coca quer que você a abra.
Inúmeros livros tentam te ajudar a alcançá-la.
Pesquisas apontam que você é mais produtivo com ela.
E mesmo assim a verdade é que pouquíssimos convivem com ela no trabalho…
Por quê?
É porque os líderes não criam ambientes de trabalho felizes?
É porque o trabalho é inerentemente triste?
Ou talvez é por causa de nossas atitudes em relação ao trabalho?
Aqui realmente não há uma resposta definitiva.
Um chefe negativo, condições de trabalho ruins ou uma cultura tóxica podem certamente deixar as pessoas infelizes.
Também tenho observado como os líderes podem criar funcionários mais felizes e mais produtivos construindo a cultura e o ambiente certo.
Entretanto, acredito que o maior determinante de nossa felicidade no trabalho somos nós.
Nossa felicidade tem menos a ver com forças externas e mais a ver com o que está dentro de nós.
Felicidade é uma questão interna.
Nossa felicidade não vem do trabalho que fazemos mas de como nos sentimos em relação ao trabalho que realizamos.
Tenho encontrado motoristas de onibus, porteiros e funcionários de lanchonetes que são mais apaixonados pelos seus trabalhos e mais felizes que alguns jogadores de futebol que ganham milhões de reais.
A maneira como pensamos, sentimos e abordamos o trabalho influencia nossa felicidade nele.
Podemos ser mais felizes focando no que PODEMOS fazer ao invés do que TEMOS que fazer. Podemos nos dar conta que a habilidade de realizar um trabalho é uma dádiva e não uma obrigação.
Podemos curtir mais nosso trabalho criando uma nova forma de mensurá-lo. Ao invés de nos compararmos com os demais, podemos medir-nos contra o nosso próprio crescimento e potencial. A cada dia podemos ir trabalhar tendo em mente que hoje seremos melhores do que fomos ontem e que amanhã seremos melhores do que somos hoje.
Também podemos aprimorar nossa felicidade ignorando a negatividade ao nosso redor. Gandhi disse, “Não vou permitir que ninguém circule em minha mente com os pés sujos“.
Nem nós devemos permitir isso também.
Ao invés de ficar ouvindo as vozes negativas, vamos nos concentrar nas nossas escolhas positivas. Não podemos dirigir a carreira de outra pesssoa. Não podemos controlar a atitude do outro, mas podemos sim controlar nossa mente. Nosso trabalho é dirigir nossa carreira e fazê-lo de forma espetacular. Se nos concentrarmos no positivo e ignorarmos o negativo, nossa felicidade vai decolar.
Podemos ainda energizar nossas funções trabalhando em prol de um propósito maior. Pesquisas apontam que alavancamos o nosso melhor quando estamos investindo nossa capacidade e talento num propósito que vai além de nós. Todo trabalho vai acabar ficando velho e mundano (se permitirmos). Mas um propósito vai mantê-lo novo em folha. Sempre. Um propósito nos alimenta. Quando trabalhamos por um propósito maior, encontramos uma fonte inesgotável de felicidade no trabalho.
Felicidade no trabalho? Perfeitamente alcançável!
O melhor de tudo é que podemos decidir o quão felizes queremos ser. Seja respondendo na ponta da língua o que nos faz feliz, abrindo a felicidade, compartilhando felicidade ou criando-a, lembre-se que felicidade é uma questão interna que você pode solucioná-la no trabalho ainda hoje!
Para finalizar, quero compartilhar esta singela mensagem de uma amiga minha da qual não recebia notícias há muito tempo e que sumariza muito do que acabei de escrever:
“Oi Pablo, tudo bem, como você anda?
Não sei se se lembra de mim, estudamos juntos na Unip.
Escrevo depois de muito tempo, para te contar uma coisa curiosa, como muitas são na vida rs.
Na verdade, pela vida profissional passamos por muitas coisas, e muitas pessoas, e algumas delas nos marcam especialmente.
Bom, te escrevo para te contar que um dos meus maiores crescimentos profissionais veio de uma “bronca sua”, muito bem dada, na Unip.
Eu estava naquela fase inicial da vida profissional, e numa aula com vocês, reclamando de algo da empresa em que eu trabalhava na época. E você me disse: poxa, se você não gosta tanto assim, por que você não sai?
Lembro que depois pensei muito sobre isso e fiquei com vergonha das minhas reclamações, e a partir daí eu entendi que devia fazer algo a respeito de tudo, e não reclamar. Não entrar nas conversas das rodinhas, dos corredores, mas fazer.
E isso foi o começo de um grande amadurecimento e mudança. Enfim, depois de um tempão, quando estava gerenciando os meus próprios analistas, e percebia que eles estavam fazendo o mesmo, eu sempre lembrava daquela conversa, e dizia para eles que uma das principais coisas que divide quem cresce e quem demora para crescer, é essa atitude de ouvir a conversa dos corredores, ao invés de entender a posição da empresa, pensar como os líderes, e fazer o seu melhor trabalho.
Sempre penso em te contar isso, e depois esqueço. Até que hoje eu lembrei e escrevi ;-)
Beijos, Patrícia”

E você?
Como lida com a possibilidade de ser feliz no trabalho?
Compartilhe sua opinião e sua estratégia com os demais nos “comentários” abaixo…
E para estes e outros dilemas profissionais, conte comigo.
Pablo
Discussão: Felicidade no Trabalho
“Quem sabe o que o mundo esta pensando?” A pergunta é simples mas ninguém sabia a resposta. Por isto foi criado um projeto monstruoso se chama “World Poll”. Neste “World Poll” milhões e milhões de pessoas em mais do que 100 países foram entrevistados justamente para descobrir o que o mundo esta pensando e o que o mundo esta querendo. E a melhor descoberta desse projeto é o conhecimento que o mundo inteiro quer um bom trabalho. Isto já pode dar uma indicação que trabalho pode trazer felicidade.
Mas felicidade é um termo muito subjetivo. O que é felicidade para você pode ser uma outra coisa para uma outra pessoa. Talvez podemos substituir a palavra “felicidade” com a palavra “bem-estar”? Ciência moderna usa cinco grupos de “bem-estar” para investigar se pessoas estão indo bem na vida ou não. Esses cinco grupos são:
• Bem-estar na sua carreira ou seja como você gosta o que você esta fazendo todos os dias

• Bem-estar nos seus relacionamentos

• Bem-estar nas suas finanças

• Bem-estar na sua saúde

• Bem estar na sua comunidade

A empresa onde você trabalha tem muitas possibilidades para influenciar todos esses cinco grupos. Você realmente gosta o que você faz no trabalho? Você tem boas relacionamentos no trabalho? Você sente segurança para seu lugar no trabalho e não se precisa preocupar com seu salário? Você recebe comida saudável no trabalho e talvez a sua empresa incentiva você para prática esportes? A empresa (com suas funcionários) dar benefícios de volta para a comunidade? Todo isto são exemplos como uma empresa pode ajudar o “bem-estar”dos seus funcionários. Se uma empresa ajude o “bem-estar” dos seus funcionários ela vai transformar funcionários comuns em funcionários comprometidos. E a ciência moderna descobriu se a única coisa uma empresa faz diferente é tornar seus funcionários em funcionários comprometidos tem uma grande chance que os resultados financeiros da empresa crescem até 70%.

Por isto é obvio para mim que seu trabalho pode trazer “felicidade” e este “felicidade” vai se tornar em melhores resultados financeiro para a empresa.
Publicado por: Florian Pass
Francisco Carlos LuquiariPablo,concordo com voce a geração de hoje dificilmente está contente com o trabalho,acho que o maior culpado de tudo isto pode ser a forma como estão sendo supervalorizados os profissionais de hoje que não são diferentes dos profissionais das gerações anteriores cada qual em eseu tempo.Acho isto um risco muito grande,pois cada vez mais o mercado está sendo colocado na mão de profissionais que tem valores altíssimos para sua pouca idade,porém faltam-lhes bagagem para segurar o fardo pesado,a responsabilidade.Vejo pessoas taletosas,com bons salários e com carreira promissora e nas primeiras vezes em que é barrado em um projeto já começa a se tornar"infeliz",pergunto com todas as necessidades da piramide atendidas por que "infeliz"?E aí o profissional pega sua malinha e as empresas tem que começar tudo de novo,sou de uma outra geração,acho que até posso estar errado mas prefiro as pessoas em que posso acreditar que brigarão junto comigo até o fim.Não tive intenção de criticar nenhuma geração,muito ao contrário gosto de trabalhar com jovens,desenvolvem muito rápido e tem o direito de procurar o melhor para si, mas acho que o mercado precisa fazê-los valorizar um pouco mais as oportunidades oferecidas

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