terça-feira, 9 de agosto de 2011

Investidores miram 'ativo real' com repique da crise

Hoje na Folha
Esta semana, pós-rebaixamento da nota de crédito dos EUA, vai ser crucial para indicar se os chamados "ativos reais", como imóveis, terras agrícolas e barras de ouro, vão roubar a preferência dos investidores em detrimento do mercado financeiro, informa Carolina Matos em reportagem na Folha deste domingo.
A íntegra do texto está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Em momentos de ruptura, os bens palpáveis voltam a ser atrativos, como forma de proteção dos recursos. São aplicações que, se por um lado, não oferecem a possibilidade de ganhos tão rápidos e tão altos como a Bolsa, por outro, correm bem menos risco de "derreter" em valor do dia para a noite.
Foi nessa velocidade que, na sexta-feira passada, a dívida soberana dos EUA perdeu a nota AAA (a melhor da escala), que mantinha havia 70 anos na avaliação da agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's).
Os próximos dias vão revelar se a mudança será considerada, nos mercados, uma ruptura da relevância da quebra do Lehman Brothers, então um dos principais bancos de investimento norte-americanos, em setembro de 2008. Ou se será vista como coroação de um processo iniciado com as discussões sobre o limite de endividamento dos EUA -que levou os investidores a se dar conta de que a economia norte-americana não vai ter força para se expandir nem em ritmo lento.

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