terça-feira, 23 de agosto de 2011

Laura Não Trabalha Mais Aqui – Ao menos não a sua essência.

6 06UTC junho 06UTC 2010

Recebi um email muito interessante de um colega. Faço questão de compartilhá-lo com vocês:
“Contratei Laura há um par de anos. Sua bagagem técnica, somada à sua habilidade para fazer as coisas acontecerem, fez dela a escolha ideal para assumir a posição de gerente de projetos na minha equipe.

Mudanças À Vista

As coisas mudam. Seis meses mais tarde, a empresa foi reestruturada e minha equipe foi desmantelada e dividida entre várias outras. O time de talento que construí foi incorporado em outras equipes para ajudá-las a crescerem. Laura foi alocada num grupo onde suas habilidades eram realmente demandadas. Ela se encaixou perfeitamente e imediatamente se tornou uma integrante produtiva nesta nova equipe.

E Mais Mudanças…

Mais mudanças. Essa nova equipe foi dissolvida. Seu novo chefe foi demitido. Laura foi transferida para um outro time. Desta vez, ela não se encaixou tão bem no grupo. Outros integrantes da equipe tinham as mesmas habilidades dela, portanto o que ela oferecia era mais redundante do que propriamente um talento único. Seu novo chefe a designou para uma tarefa que não estava alinhada com o seu perfil. Ela se esforçava sobre a mesma, mas não alcançava um desempenho à altura do seu padrão usual.
Semana passada, eu a vi. Laura estava do outro lado do saguão, longe demais para que pudesse falar com ela. Entretanto, sua linguagem corporal falava alto e era muito clara. Sua cabeça estava baixa. Seu sorriso a havia abandonado. Aquela vívida elasticidade sumira de seus movimentos. Mesmo para o nosso estilo casual, suas roupas pareciam pouco profissionais. A mulher talentosa, motivada e vencedora que eu havia contratado havia se transformado numa robô desmotivada.

Sem Mudanças

É realmente triste ver a Laura desta forma. Ela é uma boa mulher e estou seguro que se sente mal por não ter tido habilidade o suficiente para lidar com a tarefa a qual foi designada. Entretanto, Pablo, é pela nossa empresa que me sinto triste. Eles perderam a funcionária brilhante, comprometida, que dá duro e com competência de fazer muitas coisas bem acima da média.
Ao invés de utilizar esta funcionária fora-de-série numa posição onde pudesse se superar, a empresa a deslocou para um lugar onde ela fracassou. Ao invés de realocá-la de volta para sua posição original ou experimentá-la numa nova função, a empresa a deixou onde está e efetivamente acabou rotulando-a como fracassada. Não tenho duvida alguma que Laura estará em breve numa outra empresa, tão logo consiga encontrar um posição adequada. Ela vai se dar bem lá. É uma profissional com grande potencial. Nossa empresa não podia se dar o luxo de perder pessoas de talento, mas nós perdemos a Laura… Por enquanto, nós ainda contamos com a sua presença, mas sua essência não está mais conosco.”

Lidando Com Esta Questão

Imagino que você ou vivenciou histórias semelhantes ou ouviu narrativas parecidas… A lição que quero dividir com você é simples. Encontre e recrute as melhores pessoas que puder. Coloque-as nos lugares onde elas podem dar o seu melhor e deixe-as fazer o trabalho para o qual foram contratadas. Ajude seu time a ter êxito e sua empresa terá êxito. É simples… mas não é fácil.
Conte comigo,
Pablo
Comentários:
Cesar Merigo
  1. Quantcast
    Pablo,
    Infelizmente vemos esse tipo de acontecimento ocorrer nas organizaçoes.
    Isso é o resultado da falta de gestao de pessoas, de avaliar periodicamente cada funcionario da equipe. Tenho certeza de que se houvesse com a Laura uma avaliaçao de performance pelo menos uma vez por ano, nada disso teria acontecido, pois nessas avaliaçoes temos a oportunidade de saber se o funcionario enfrenta algum tipo de problema e ainda de propor algumas mudanças para que nao se perca o potencial desse profissional.
    Avaliaçao de performance nos possibilita a entender, por exemplo, os motivos pelos quais o profissional nao tem mais aquele brilho, aquela dedicaçao.
    Abraço
    Cesar Merigo
    • Fabiana Pimentel
      Quantcast
      Pablo,
      Parabéns pelo artigo. Ele não só é espetacular, mas também diz um pouco como me sinto neste momento. Realmente ainda trabalho no mesmo lugar, mas minha essência já se foi.
      Abs,
      Fabiana Pimentel
      • Quantcast
        Muito bom artigo, parabéns Pablo.
        Fabiana, acredito que não devemos perder a nossa essência, quando se percebe que não estamos sendo tão útil em algum lugar, seja uma empresa, casa de pessoas conhecidas, uma festa ou mesmo em um relacionamento. temos que erguer a cabeça e MUDAR. O mundo é muito grande e as oportunidades são inúmeras, não deixa a sua essência acabar pois pode ser tarde pra se acordar. Estude, cante, beba, ria, faça algo, menos esperar.
        Desejo de coração possas dar a volta por cima.
  2. MARCOS AKIMOTO
    Quantcast
    Caro Pablo
    Bom dia,
    Este texto é muito bom e espelha o que efetivamente ocorreu com Laura…acaba de ocorrer comigo. No entanto, assim como Laura, tenho certeza que em breve estarei novamente seguindo nossa vida profissional.
    Parabéns pelo texto.
    Abs
    MARCOS
  3. Quantcast
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    Group: VOCE S/A
    Subject: New comment (1) on “Laura Não Trabalha Mais Aqui (ao menos não a sua essência)”
    Casos como o da Laura são vistos com razoável frequencia nas empresas. Apesar de termos passado pela “economia da informação” e estarmos voltando nossa atenção à sustentabilidade e à preocupação por um “planeta mais inteligente” (referência à IBM), temos que devenvolver muito as capacidades pessoais. É preciso posicionar as pessoas nas equipes e nos trabalhos que estejam relacionados ao perfil de cada uma delas. Mais que isso, temos que ter a sensibilidade de ver quais os potenciais cada pessoa tem e promover ambientes e situações que permitam o desenvolvimento desses potenciais. O líder é aquele que desenvolve sua equipe… que faz de seus colaboradores pessoas melhores que ele. Vamos, a cada dia, exercendo esta arte e, assim, impedindo que as “lauras corporativas” sejam vistas.
    Posted by Ewerton Silva
  4. Quantcast
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    Group: Vagas de TI
    Subject: New comment (1) on “Laura Não Trabalha Mais Aqui (ao menos não a sua essência)”
    Excelente artigo. Com certeza alguém aqui já vivenciou algo parecido!!!
    Posted by Renan Duarte
  5. BIANCA R.DUNKER
    PABLO
    Seu artigo está excelente, assim como Laura muitos profissionais talentosos sentiram um gosto de frustração,desmotivação por seu trabalho em virtude de mudanças que alguns chamam como o belo nome de ” estratégicas” alguns de reestruturação, Laura crescerá muito como profissional, os resultados da empresa ja é uma grande incógnita.
    Assim como Laura trabalhei 9 anos em uma organização que infelizmente não utilizou de processos adequadas para reter seus melhores talentos.
    Mas não podemos esperar que nosso corpo e mente se declinem a tal ponto de sermos rotulados como incapazes, abrir mão deste tipo de organização é um presente que todos devem se dar o direito. Voe em busca de seus sonhos ,acredite em seu potencial, e liberte-se sem culpa e sem medo !
  6. Sergio Soares
    Quantcast
    Realmente é deprimente saber que estes casos nos rodeiam, passei por experiência semelhante em uma multi nacional da Suíça, onde alguns apostavam e diziam que seria o único a crescer e prosperar com a empresa, mas o caso de Laura foi idêntico ao meu, mas ao sair, me re coloquei em outro empresa multi nacional, e desta vez não tive esse problema, espero que todos aprendam e não se deixe passar por essa experiencia mais de uma vez, pois sempre aprendemos com os erros.
    Forte Abraço
    Fabio SOares
  7. Heitor
    Eu sou a Laura ou a Laura sou eu, não importa, importa que muito de nos vivenciamos esta experiência, amarga, doida que causa um enorme rombo em nossa vida profissional, pelo simples fato de os profissionais que estão chegando não terem outro foco a não ser tirar da frente todos aqueles que possam prejudicar a sua existência e automaticamente sua ascensão. E seria muito fácil de lidar com isso, simplesmente respeitando os profissionais responsáveis por gerarem aquela oportunidade para os profissionais recém chegados! Falta nos novos profissionais o respeito pela cultura operacional, o entendimento e principalmente a humildade em querer entender o funcionamento das coisas antes de descartá-lo.
  8. José Antonio
  9. Quantcast
    Dr, o artigo nos remete a refletir varias situações que vivenciamos, e passo justamente por isto agora.
    O aprendizado é que nos permite agir com equilibrio qdo somos a bola da vez, e nunca deixar de acreditar em nosso potencial.
    Abç
    JA
  10. Quantcast
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    Group: BRAZIL IN: Council of Executives, Business, Management & Professionals – Vagas e Oportunidades
    Subject: New comment (1) on “Laura Não Trabalha Mais Aqui (ao menos não a sua essência)”
    Ei Pablo; ótimo o artigo. Passei por uma situação semelhante e hoje tenho clientes sofrendo disso também rsrsrs. Que coisa, heim? As empresas precisam cuidar mais de seus profissionais. Abraço
    Posted by Tania Zambelli
  11. Viviane Mattiazzi Baumgartner
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    Olá Pablo,
    uma pena que devido a miopia das organizações em relação ao talento de seus profissionais, casos como o de Laura são muito mais frequentes do que se pode imaginar, mas lhe congratulo por estimular esse debate, pois acredito ser ele um dos caminhos para “abrir os olhos” corporativos.
    parabéns
    abraços
  12. Quantcast
    A verdade é que as avaliações anuais, citadas no início dos comentários pelo Cesar (Merigo), deveriam ser feitas mensalmente. Mas “dá trabalho” não é? A maioria das empresa que tenho contato só param para reuniões de emergência, pra resolver problemas urgentes. A maior prova dessa irrealidade é receber em dezembro um feedback de algo que ocorreu em janeiro pro exemplo: 11 meses de insistencia no erro. Por isso as avaliações são cada vez mais abrangentes, e ao mesmo tempo burocráticas. Quem tem plano de carreira vigente utiliza as avaliações anuais como critério, agora não adianta culpar as empresas. Empresas são compostas de pessoas, e a grande maioria não sabe ouvir críticas. Também não podemos culpa-las pois quem critica muitas vezes não ajuda, o faz fora de hora e com observações pessoais.
    Nunca esqueço de uma entrevista do Antonio Maciel Neto que está na SUZANO agora, ele disse a seguinte frase: “Se você não esta contente ou a empresa não está reconhecendo seu trabalho, procure uma outra empresa que reconheça. O importante é você fazer o seu melhor e tentar concluir os projetos que inicia, o mercado é assim mesmo.”
    Espero ter contribuido, um abraço a todos e boas ideias!
  13. Quantcast
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    Group: BRAZIL IN: Council of Executives, Business, Management & Professionals – Vagas e Oportunidades
    Subject: New comment (2) on “Laura Não Trabalha Mais Aqui (ao menos não a sua essência)”
    Muito bom, parabéns!
    Posted by Vanessa Asp
  14. Quantcast
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    Group: Novos Planos – Empregos e Vagas Vip
    Subject: New comment (2) on “Laura Não Trabalha Mais Aqui (ao menos não a sua essência)”
    Existem muitas Lauras espalhadas por ai. Mas o que tenho aprendido é que as Lauras (que está dentro de nós) tem que ter a força de buscar o espaço. Conquistas este espaço é difícil, mas não impossível. Quando uma empresa não enxerga, tem ir a luta e procurar onde nos possam ver. As empresas acham que não precisam enxergar, nem ver , as Lauras bacanas que tem. As deletam, e depois tem em seu quadro, pessoas comuns (as que não dão trabalho, pois na verdade, só estão ali. A essencia bacana, evaporou)
    Posted by Monica Bandeira
  15. Karina
  16. Fico muito triste por me sentir mais uma Laura. Não sei se este é um problema de RH ou de Gestores que perderam a aula de liderança e motivação de equipes ou acham que aprenderam muita coisa e estão no caminho certo. Afinal de contas, a culpa é da Laura que não soube se adequar ao DESAFIO proposto. Deveria ter se esforçado mais ou de repente, trabalhado em dobro…Mesmo assim, estou esperançosa que serei reconhecida em um outro lugar ou quem sabe, ter o MEU LUGAR e jamais pecar desta forma. Tenho certeza que não se encontram Karina´s por aí com tanta facilidade. Sorte de quem encontrar….
  17. Quantcast
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    Group: MBA FGV (1700+)
    Subject: New comment (1) on “Laura Não Trabalha Mais Aqui (ao menos não a sua essência)”
    Pessoas como a Laura as vezes podem passar por dificuldades, mas no final costumam se dar bem.
    Estas coisas transitórias ocorrem no mundo corporativo, as vezes, motivados por fusões, reestruturações, gestão inadequada etc…
    O mais importante para a Laura é continuar gostando de trabalhar e provar novamente o valor dela em outra corporação.
    Como estas coisas podem acontecer com muitos de nós, então é importante também antecipar um planejamento financeiro para suportar o período de recolocação.
    Caso semelhante ocorreu comigo, pois trabalhei por dez anos em um grande multinacional farmaceutica que foi comprada por outra, sendo que nesta última continuei por mais três anos.
    A área que trabalho (SAP) está repleta de oportunidades, a questão é manter o networking e continuar sempre atualizado.
    Parabéns pelo artigo!
    Posted by Celso Larrubia
  18. Quantcast
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    * Group: Publicidade e Propaganda
    * Subject: New comment (1) on “Laura Não Trabalha Mais Aqui (ao menos não a sua essência)”
    Gente, eu levei um susto!
    Primeiro pelo nome, segundo pela situação, terceiro porque descreveu uma situação exata que acabei de viver. Realmente, impressionante. Agora, pode mandar os números da próxima mega-sena? rs….
    Posted by Laura Lacerda Fonseca
    • Parabéns pelo artigo e sem dúvida acontece frequentemente nas empresas.
      Mas será que a empresa é a única responsável?
      O que será que a Laura fez para mudar o quadro dela na empresa ou apenas a empresa precisa se adaptar?
      Mudanças de chefe, organizacional tambem acontece frequentemente e todos se dão mal. Por que neste caso a empresa não é culpada?
      É muito fácil transferir o problema, principalmente quando não atingimos nossos objetivos.
      Na minha opinião a Laura tem a mesma responsabilidade da empresa em ter sucesso na função à ela designada.
      Vivemos em um ambiente onde não assumimos nossas incompetências, transferimos à outras pessoas, lugares, etc.
      Abraços,
      Marcelo.
  19. Glauce Rocha
    Quantcast
    Pablo,
    Parabéns pela sensibilidade !
    Vi minha história passar, nas entrelinhas da sua história.
    Fui demitida da multinacional que trabalhava há 5 anos. Me culpei mesmo vendo os meus números dizerem o contrário.
    Perdi minha essência ! Estou na “posição de Fênix”.
    Abraços,
    Glauce
  20. Quantcast
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    * Group: Oportunidades no Varejo – Brasil
    * Subject: New comment (1) on “Laura Não Trabalha Mais Aqui (ao menos não a sua essência)”
    Pablo, fantástico! acho que vão faltar carapuças no mercado.
    Posted by Sátiro Araújo
  21. Fabiana Marques
    Quantcast
    Pablo, fenomenal a matéria!
    Acredito que qualquer profissional nesta situação, começa a questionar sua própria competência, esquece seu histórico, fica inseguro, além da insatisfação consigo e acaba desistindo da “Guerra”. Como comentou, é nítida a expressão corporal e a desmotivação podendo, acredito eu, refletir na sua vida pessoal. Todo profissional, deve analisar e negociar qualquer promoção ou movimentação, é preciso saber dizer não! Mesmo que atrativa monetariamente. Qualquer passo em falso pode ser um atalho para uma “Laura” é um caminho sem volta. E para empresas que não sabem ouvir ou não existe a opção do “Não”, questionem se realmente está na empresa certa e que possui a essência e os valores em que acredita. Valorizem-se!
    Bjs,
    Att,
    Fabi
  22. Clarice Oliveira
    Quantcast
    Gostaria de deixar algumas consideracoes:
    1) Com certeza existem muitas Lauras por ai, e o meu conselho para elas é continuem apaixonadas pelo seu trabalho e continuem tentando. Seu lugar ao Sol está reservado.
    2) Se você contratou uma Laura e viu isto acontecendo com ela, nao a abandone e fique se lamentando como o autor. Converse com seus superiores, brigue por ela e tente mudar as coisas em sua empresa. As empresas sao feitas de pessoas e você faz parte dela.
    3) Se você é líder em uma empresa ou é responsável pelo RH de uma, por favor busquem aprimorar seus conhecimentos de liderenca e gestao de pessoas. Assim como precisam de bons funcionários nós precisamos de bons líderes.
    Parabéns pelo artigo!
    Clarice Oliveira
  23. Fábio Lima
    i
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    Excelente! Não existe palavra melhor que resuma este artigo.
    As exigencias do trabalho nos compromete se somos bons e se somos bons e não conseguimos desempenhar novos desafios somos muitas das vezes julgados porque não conseguimos, toda a nossa tragetória profissional esta em jogo a cada desafio. levanta-la
    Uma vez me disseram, se te dou uma oportunidade é porque sei que poderá desempenha-la, mas muitas das vezes não tive o apoio necessário para conseguir superar os objetivos é o que se espera, que não atingimos os objetivos temos que sempre supera-los.
    A Laura esta no caminho certo, pois sabe do seu potencial e com certeza voltará a ser quela Laura porque foi contratada. A Laura empreendedora esta lá a espera de alguem que a desperta.
    Ela é um talento e agora mais experiente.
  24. Quantcast
    Estou maravilhado pela maneira como descreveu um fato que é bem comum nas empresas. Parabéns!

    Lia
  25. Quantcast
    Pablo,
    Que fantástico. Há gente com visão clara num dia-a-dia de tantas distorções e nos traz uma história que até certo ponto, também faz parte da minha. Lamentavelmente, as ferramentas de RH, que não são poucas, têm sido usadas muitas vezes apenas para cumprir com as determinações de vamos “modernizar o desenvolvimento de pessoal”. Além disso, há muitas outras questões envolvidas nesse tipo de mudança, que são sequer conhecidas pelas pessoas que decidem pelas mesmas, especialmente a cultura de gestão, a qual se sobrepõe a qualquer brilhantismo individual.
    Parabenizo também ao Heitor, por seus comentários.
  26. Gilmar Molinari
    Quantcast
    Todos já reforçaram a sua excelente iniciativa do artigo e como nosso amigo Stiro comentou, existem muitas carapuças. Por isso digo sempre: Cave um poço, antes de sentir sede!”
    Gilmar Molinari
  27. Quantcast
    Realmente isso tudo é mais comum do que realmente deveria ser. Sou prova disso,as vezes reflito sobre o assunto e ao meu ver muito se deve a situação em que muitas empresas encontram-se hoje repleta de CHEFES despreparados, autoritários e carente de verdadeiros LÍDERES que sabem identificar os pontos fortes de cada colaborador e alocá-los em funções onde o mesmo consiga manter ótimo desempenho e assim mantê-lo cada vez mais motivado.
  28. Sandro Costa
    Quantcast
    “Lidando com essa questão” é simples e antigo, exemplo: Steve Jobs sempre disse isso e quando retomou o comando da enmpresa a Apple, tomou o cuidado de manter os melhores e trazer muitos também dos profissionais que conhecia…
  29. Quantcast
    É um artigo superimportante para que os profissionais mais jovens (como eu, 25) atentem para algumas armadilhas do mercado.
    Tal dia, você se vê em uma crescente maravilhosa, sentindo-se útil e colaborando com o crescimento da empresa (mesmo que seja com a menor das tarefas). Você está ocupando seu lugar e se destacando, sendo melhor que qualquer pessoa na organização naquilo que faz. O salário não é expressivo, mas mesmo assim você nota uma força interior que o empurra para o sucesso.
    Numa bela manhã, seu chefe é despedido, sua equipe muda ou a empresa se altera e DESLOCAM-TE. Em algumas empresas, o absurdo parece óbvio: já que “aquele cara é o melhor do setor, ele vai virar chefe”. A partir daí, vem o início de uma história longa e de final imprevisível. Que quase sempre acaba em muito estresse ou demissão.
    As pessoas acabam sendo deslocadas pelos seus méritos para áreas nas quais elas não gostam de trabalhar, não detêm domínio ou preparo, o que inevitavelmente gera muita dor no desenvolvimento do profissional quanto na organização.
    É preciso estarmos de olhos abertos para sabermos se estamos seguindo NOSSA carreira, ou a carreira de um personagem que a organização cria para nós.
    O artigo foi ótimo. Parabéns ao autor.
  30. KAMILA
    Quantcast
    Pablo,
    Excelente artigo.
    Como todos disseram, existem diversas Lauras espalhadas pelas organizaçoes e muitas delas estão mais perto que imaginamos. Eu por exemplo me vi nesse artigo e acredito que é importantissimo mantermos nossos valores, acreditarmos no nosso potencial e buscar algo que de fato nos deixe motivados.
    um abraço!!
    Kamila
  31. Marcio
    Vemos este fenomeno acontecendo todos os dias no mundo corporativo.Você é contratado por um chefe, que 4 meses depois é transferido ou demitido e vc fica voando.Os chamados gestores são responsáveis pelos Recursos Humanos e falham bastante. Cabe ao RH tomar a posição de comando e administração dos talentos,alocando-os no lugar correto, mas nem sempre acontece.
  32. Beti
    Quantcast
    Excelente artigo. Quem perde é a organização e nao a Laura, pois ela terá novas oportunidades , e se sairá bem porque a Laura é unica, insubstituivel ja a empresa nao podemos garantir que ela possa encontrar outra Laura, e se encontrar provavelmente cometerá o mesmo erro.
    Me surgiu uma questão e uma resposta sobre este caso, se a Laura fosse Lauro será que a situação seria a mesma? Eu digo que nao.
  33. Quantcast
    É verdade, já me senti como a Laura em alguns lugares que trabalhei…
    Quando embarquei de volta para São Paulo e resolvi trocar de empresa, para que voltasse a ter motivação, ao longo dos meses me vi podada, cortaram todo meu prazer e toda agilidade e talento, acabei por vivenciar momentos de desprazeres…
    Para enfrentar a zona de conforto, passei maus bocados, pois não era eu, e percebi que isso é sinceramente humilhante…
    Acho uma pena que muitos gestores são incapazes de olhar com uma certa esperteza o talento nato de cada pessoa com o qual trabalha…
    Busquei novo lugar e penso a cada dia o que me motiva… Meu talento continua, minhas habilidades são renovadas, mas existe um fantasma que ronda e que me alerta para que não aceite atingir aquela zona de desmotivação…
  34. Quantcast
    Parabéns para A laura, por ter saido desta empresa, com toda a certeza sempre será assim a não ser que mudem os gestores, Não tenho dúvidas que ela conquistará uma posição muito melhor no mercado de trabalho
  35. Jorge de Valois
    Quantcast
    Sensacional, muitíssimo agradecido pela envio desta mensagem.
    Sou uma Laura, mas preciso deste serviço até que um dia eu possa viver feliz profissionalmente em outra lugar. Não irei desistir continuarei na minha busca, apesar de todo preconceito existente no mercado de trabalho.
  36. Marcelo Braga
    Quantcast
    Estimado, excelente!! Saiba que situações assim não são exceções. Situações como a da Laura existem em todas as organizações.
    Eu passei por situações assim duas vezes em empresas diferentes. Na ultima empresa decidi não ficar de cabeça baixa alimentando uma baixa estima que não tenho e nunca terei. Decidi pedir demissão. Sim me demiti, pois apesar de me oferecerem uma carreira internacional como solução paliativa, não poderia aceitar isto somente quando decidi demitir a empresa. Acredito que estamos perdendo a competência de gerenciar pessoas. Estamos mais preocupados em gerenciar nossas carreiras que esquecemos que o melhor para nós e para a empresa é construir uma base sólida para nossa piramide que é nossa carreira, onde o topo estamos nós. Devemos saber gerenciar nossa equipe e saber como todos podem contribuir para o melhor da empresa.
    Muitas empresas perdem suas Lauras todos os dias e não percebem isto. Pois acreditam que podem encontrar outras(os) muito fácil. Porém encontrar pessoas que realmente vestem a camisa está cada vez mais difícil.
  37. Juliano
    Quantcast
    Esse artigo ilustra uma situação muito comum nas corporações atualmente. Ótimos profissionais que não são bem aproveitados e passam a ser rotulados como incompetentes e incapazes. Isso é muito sério pois, além do trauma e exposição do profissional, a empresa ainda arca com custos relevantes para procurar, selecionar, contratar e formar outros profissionais para assumirem esses postos de trabalho. Deveria haver até uma legislação sobre isso regulamentando essa situação.
  38. Glênio Luiz Giacomet
    O artigo reflete a realidade das empresa nos dias atuais. Como administrador digo: não há uma forma única de gerir pessoas. Mas geralmente as empresas adotam um “padrão” que realmente acaba robotizando as pessoas. O padrão é estabelecido em diversas planilhas( onde os números cabem com perfeição matemática ), mas nunca e eu afirmo com toda veemencia: nunca consegue tabular um ser humano nos seus mais variados caracteres..
    Montar uma equipe dá trabalho e também exige dispêndio financeiro para tal. Quando a equipe está formada e funcionando com sincronia, vêm uma crise qualquer e acaba desmontando-se a equipe.
    Nunca foi calculado o custo de formar a equipe; contabilizar os investimentos realizados para se chegar num resultado ótimo.O que as empresas fazem é; temos de reduzir as “despesas” então seleciona-se alguém para sair e o restante vamos juntar com o outro grupo… Dessa forma temos a redução de custos desejada.
    Perdoem-me a sinceridade mas esse tipo de administrador, temos às pencas nas mais diversas empresas. Aliás isso não é administrador ( que temos tantos sem reconhecimento legal para o ser ) é um ser provido de falta de ética, amor, e que somente ouve a si mesmo.
    Laura, Maria, e tantas outras, que passaram por isso e outras tantas que passarão por isso são vítimas de pessoas sem coração e que pior ainda; apenas contas números frios e sem nenhuma outra perspectiva além de garantir seu próprio salário, não importa a que custo isso seja feito.
    A crise mundial serviu para mostrar o quanto ainda temos de aprender sobre o valor do ser humano nas organizações. O quanto custa montar uma equipe afinada ninguém ao certo sabe. O custo de desmantelar uma equipe coesa então, ninguém jamais ousou calcular.
    O dia que isso acontecer, com certeza as pessoas trabalharão por prazer e não por obrigações de atendimento de metas….

    Katia Merino
  39. Quantcast
    Pablo,
    Creio que muitos se sentiram na pele de Laura e vale uma pergunta…
    Laura deve procurar algo imediatamente ou continuar tentando nessa nova posição??
    Como nesse caso o profissional pode perceber se o problema é da nova função e não sua capacidade de mudança??
    Laura possivelmente nunca mais seja a profissional com a essencia de outrora, por falta de visao da sua empresa!
    KM
  40. Realmente, muito bom o artigo e retrata uma realidade dentro de várias empresas e a intolerancia cada vez maior com as pessoas e a necessidade de observar somente os resultados do dia, da semana, do mês e do ano.
    Parabéns.
  41. Rogerio Lima
    Quantcast
    Pessoal, vejo vocês responsabilizarem muito os processos das organizações quanto ao desenvolvimento do “capital humano”. Concordo plenamenta na relação entre processos claramente definidos / efetivos e nível profissional que a organização possui.
    Porém, a minha experiência em multinacionais com processos bem definidos me diz hoje após 12 anos de experiência, que nenhum processo claramente definido vai resolver 100% a individualidade profissional de cada empregado, por mais competente que sejam as “Lauras” deste mercado…
    Se o profissional não tiver atitude ao levantar as suas bandeiras de interesse no momento certo, se o profissional não tiver articulações e posicionamentos políticos com as pessoas corretas, a chance de ser levado para onde o vento bater com certeza será maior.
    Não entendam “posicionamento político” de uma maneira ruim. Política existe em todos os lugares e em organizações não são diferentes, gostem ou não! Política não precisa ser necessariamente para um lado ruim. Ela tem que ser bem utilizada em todos os momentos da nossa carreira.
    A melhor estrutura de feed back que recebi foi de um grande executivo hoje do mercado. Ele me disse… “Rogerio, na nossa carreira temos que nos preocupar com 3 pilares: DRIVE, INFLUENCE e JUDGMENT
    Judgmente é como julgamos situações no dia a dia. Tem muita relação com bagagem técnica de experiências profissionais e acadêmicas que somamos na carreira.
    Drive é como usamos este conhecimento…muito relacionado com a nossa ATITUDE no dia a dia.
    Influence é como influenciamos subordinados, pares e chefias no nosso dia a dia também.
    Cada um destes pilares tem seu peso com o nosso timeline de carreira. Claro que o influence de um estagiário é completamente diferente do influence de um gerente…e assim vai!
    Achei fantástico essa estruturação de feed back e espero que tenha contribuído com a discussão do “caso Laura” e para o dia a dia de vocês.
    Esse gerenciamento de carreira está muita mais na nossa mão do que achamos, pessoal…vamos levantar as nossas bandeiras!!!
    Um abraço,
    Rogerio
  42. Jandaraci
    Quantcast
    Pablo,
    Adorei o artigo! Falamos muito que as empresas cometem estes erros.. mas também já incorremos neste erro como gestores.. Quantas vezes erramos com nossa equipe? Eu por exemplo, já cometi este erro.. e paguei caro, pois perdi um profissional realmente brilhante.
    abs
  43. Sílvia
    Quantcast
    Me surpreendi pela identificação com a personagem (?!)
    da estória, e mais ainda com o número de pessoas que respondeu com o mesmo tipo de sentimento.
    Depois de passar por várias fases, de tentar digerir e me adaptar às situações, optei por deixar uma empresa após muitos anos de dedicação. Uma pena para mim e para eles.
    Mas, enfim, em um determinado momento entendi que o meu brilho nos olhos era mais importante do que a pseudo segurança de um emprego. Estou em busca de uma nova oportunidade; é bem verdade que em alguns processos não fui selecionada e em outros desisti por algum motivo que não me tocou.
    Mesmo sabendo que não existe o local perfeito, realmente acredito que eu possa encontrar uma empresa onde eu possa, sim, exercitar minha competência e dedicação e ter de volta o meu brilho nos olhos. Espero encontrá-la logo!
  44. Quantcast
    Laura, já morreu…
  45. LinkedIn Groups
    * Group: Falando de Varejo
    * Subject: New comment (1) on “Laura Não Trabalha Mais Aqui (ao menos não a sua essência)”
    Incontáveis as quantidades de Lauras (a segunda) que encontramos. A primeira… as poucas empresas que enxergam de fato à frente dos demais, são mantidas e motivadas a produzir cada vez mais. Resultado: empresa mais eficiente e funcionário satisfeito; reconhecido e… feliz (fala baixo pq na maioria dos lugares soa como agenda livre)
    Posted by Alfredo Firmino Carvalho
  46. Quantcast
    LinkedIn Groups
    * Group: Sales & Trade Marketing
    * Subject: New comment (1) on “Laura Não Trabalha Mais Aqui (ao menos não a sua essência)”
    Pablo, ótimo texto. Infelizmente muitas companhias não estão preparadas para este tipo de desafio e não conseguem nem ao menos perceber como reter e motivar seus talentos oferecendo a estes desafios e oportunidades de acordo com o seu perfil.
    Posted by Alessandra Nogueira

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