quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Os 10 fatores que amedrontam os profissionais na hora de subir de posição

Passar de uma posição operacional para um cargo estratégico é o objetivo de muitos profissionais. No entanto, uma posição que exige mais responsabilidades, comportamento mais sério e mais competências pode gerar muita insegurança. Apesar dos salários, usualmente melhores, e do maior reconhecimento, se tornar gerente ou mesmo um diretor não é uma decisão tão simples.
Se, por um lado, muitos profissionais querem crescer e acreditam que subir de cargo é o único caminho para conquistar o desenvolvimento, outros preferem se manter na mesma posição, pois os medos são grandes limitadores. As questões que geram insegurança são diversas, e os coaches Lilia Barbosa e Bernardo Entschev nos ajudaram a listar as principais delas. Veja:
1.Medo das responsabilidade: o primeiro impacto ao se tornar um gerente acontecerá no campo das responsabilidades. O profissional passará a ser cobrado de forma muito mais intensa do que quando ocupava um cargo operacional. Este, portanto, é o primeiro motivo pelo qual nem todos querem subir de posição: o medo das responsabilidades.
2.Falta de motivação: de acordo com a sócia diretora da Cozex, Lilia Barbosa, há profissionais que simplesmente não aspiram a cargos estratégicos; ou seja, esse tipo de conquista não é considerada importante em suas vidas. Porém, não querer subir de posição não quer necessariamente dizer que esse profissional não tem vontade de crescer. Há muitas pessoas que se desenvolvem naquilo que fazem sem definir como meta um cargo de gerência, por exemplo.
3.Percepção de capacidade: um dos maiores motivos que levam o profissional a ter medo de subir de posição é “quando ele não acredita em sua capacidade”, observa Lilia. Nesse momento, surgem dúvidas em relação a conseguir alcançar as metas, entregar resultados… enfim, ser capaz de desempenhar bem a nova função. No entanto, nem sempre os profissionais têm razão; ou seja, sua capacidade é, sim, alta, mas, por falta de autoconhecimento, se sentem incapazes.
4.Frustrar expectativa: na mesma linha do item anterior, o medo de frustrar as expectativas, tanto da empresa, quando as pessoais, é uma barreira para que os profissionais subam de posição.
5.Falta de preparo: as exigências nas posições estratégicas são muito maiores do que a dos níveis operacionais. Quando o profissional sente que não desenvolveu suas habilidades e competências de forma suficiente para a posição, automaticamente se sentirá inseguro.
6.Maior nível de sofisticação: subir de posição também requer do profissional uma nova conduta social. Será preciso observar, com muito mais atenção, aspectos relacionados ao comportamento, a forma de se vestir e a forma de falar com os demais. Quando o assunto são as roupas, será preciso se vestir de uma forma mais ‘alinhada’. Em relação ao comportamento, certas brincadeirinhas, conversas e atitudes não serão mais adequadas.
Além disso, a forma como fala com os membros da equipe e com o diretor da empresa não poderá ser a mesma, o que exige que o profissional se policie e adapte seu discurso de forma adequada. “Será preciso saber abordar as pessoas de forma diferente para cada nível”, pontua o presidente da De Bernt, Bernardo Entschev, e essa postura nem sempre agrada.
7.Insegurança ao se tornar referência: os líderes são os profissionais referência dentro da equipe. Os demais colaboradores querem modelos a serem seguidos, querem pessoas com quem possam se desenvolver e que possam admirar. Quem está prestes a subir de posição pode se sentir inseguro nessa questão; ou seja, pode estar incerto sobre se conseguirá ser referência para a equipe. “O líder de sucesso hoje é a pessoa que inspira as pessoas abaixo dele. Essas pessoas seguem seus planos”, observa Bernardo.
8.Resistência aos desafios: com novas responsabilidades, os gerentes também vão ter necessariamente que enfrentar novos e frequentes desafios. O problema é que grande parte das pessoas resiste a sair da zona de conforto; então, entre se manter em uma função estável ou passar para um cargo em que, invariavelmente, novos e frequentes desafios serão colocados, os profissionais preferem a primeira opção.
9.Medo de demissão: “Ao assumir um cargo de gerência, caso não haja o atendimento das expectativas, a pessoa não poderá ser despromovida, não se baixa salário, ela será demitida”, avalia Lilia.
10. Maior impacto das suas decisões: quando se está em uma posição operacional, qualquer decisão errada pode ser facilmente corrigida, na maioria dos casos. Ao se tornar um gerente ou um diretor, um deslize pode impactar uma cadeia inteira de produção e gerar prejuízos enormes para a organização, e nem todo mundo consegue lidar com esse tipo de pressão.

(Fonte: Portal Info Money - 23/09/2011)

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